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Pedagogia Noturno
O que vem a ser educar? E instruir? Educar ou instruir? Escolher um ou outro não é simples,
não basta ler e compreender o que o dicionário diz sobre cada uma delas. Na hora da atuação
profissional, de decidir por uma ou outra posição ou alternativa, nem sempre recorremos ao
que foi aprendido na faculdade ou nas teorias pedagógicas, mas sim às representações
construídas na trajetória da profissionalidade que se inicia muito antes do ingresso na
faculdade. No texto Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério, de Tardif em
coautoria com Danielle Raymond, os autores afirmam que a trajetória docente não se inicia
com o ingresso no curso superior ou mesmo na carreira, mas sim muito antes num período em
que ele mesmo foi aluno e conheceu o que significa ser professor a partir de outro ponto de
vista. A carreira teria, para esses autores, dois períodos: pré-profissional e profissional. É assim
que eles nos apresentam essa informação:
Educar é uma tarefa complexa que pressupõe a ação de sujeitos. Não se instrui, muito menos
se educa sem sujeitos em interação. E sobre isso, ninguém mais inspirador que Paulo Freire.
Veja o que ele diz:
Referências do texto:
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Tendo como referência a reflexão apresentada, assim como a sua percepção sobre a
docência, responda as questões que aparecem logo a seguir:
1) Por que poderíamos afirmar que a trajetória pré-profissional do professor seria talvez
o momento mais importante na construção de sua identidade docente?
Quando o autor faz essa afirmação ele pretende afirmar que o docente não deve apenas saber
ensinar, mas deve também saber lidar com novas situações; saber se modificar e ampliar
conhecimentos; ter estratégias para resolver problemas; conviver em grupo e saber se
relacionar; apontar sugestões; saber seguir regras e respeitar a todos. Se torna de suma
importância pensar em tudo isso, não somente dentro da sala de aula, mas em todo âmbito
escolar, quando se quer ser um bom educador e pensar no seu papel dentro da sociedade.
A busca da coerência no ato de educar se torna indispensável que não tenhamos verdades
absolutas ou certezas inquestionáveis. A abertura à transformação é necessária e o movimento
deve ser constante. Para educar deve haver uma coerência não somente na fala, mas também
nas ações dentro e fora da sala de aula, pois nos tornamos exemplos para os alunos e cabe
somente a nós a construção de maneira positiva, do futuro de crianças, jovens e adultos que
estiverem em nossas mãos.