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REAPROVEITAMENTO DO LODO DE EFLUENTES COM UTILIZAÇÃO

NO CULTIVO DE SOJA

Caio Renan

Gustavo Amorim

Pedro Valverde

Rutemberg Miranda

RESUMO: O Brasil é um dos maiores produtores de soja do mundo, a


produção brasileira alcança números muito bons e benéficos para a economia
do país. Entretanto, como todo grande produtor, é necessário avaliar as
condições e a forma de como esse plantio ocorre, com isso, se faz necessário
pensar em novas formas de como produzir mais podendo gastar menos. Diante
da grande quantidade de efluentes gerados pela população brasileira, e
também o fato de que após o tratamento, esses efluentes não recebem uma
destinação adequada para o seu potencial, é necessário pensar em maneiras
mais sustentáveis de destinar esses efluentes tratados, que já possuem
algumas destinações tais como, aterros sanitários, incinerações e alguns usos
no cultivo agrícola. O presente trabalho busca analisar de qual maneira o
efluente tratado (lodo) pode ser utilizado como um fertilizante no cultivo de soja
no Brasil.

Palavras-chave: Lodo, tratamento de efluente, Cultivo de soja, fertilizante.

INTRODUÇÃO

Após vários anos em que a sociedade lutou contra varias epidemias,


perceberam que uma das possíveis causas era a contaminação da água,
descobriram que a geração dos resíduos em contato com os mananciais de
água, tornava-a imprópria para o consumo. A partir disso surgiram meios de
realizar tratamento dessa água, esse tratamento foi à criação das estações de
tratamentos de água e de efluentes. Devido as melhores oportunidades sociais
no ambiente urbano, este meio tornou-se atrativo para indivíduos do meio rural
e de outras regiões em busca de oportunidades de emprego, proporcionando
uma melhoria da qualidade de vida, esses fenômenos migratórios são
responsáveis pelo crescimento populacional, o que gera problemas de cunho
público.

Segundo o Ministério do desenvolvimento Regional no qual o Plano


Nacional de Saneamento Básico (Plansab) foi incorporado com a extinção do
Ministério das Cidades, o agrupamento de atividades, infraestruturas, coletas
de resíduos sólidos urbanos, abastecimento de água, são relacionadas ao
sistema de saneamento básico, assegurado na Constituição Federal e pela Lei
nº 11445/07. A coleta dos efluentes tem por objetivo transportar para longe das
áreas mais povoadas e assim iniciar o processo de tratamento, tal processo
que tem objetivo de diminuição de cargas poluidoras e o seu retorno para o
meio ambiente sem causar danos à natureza. As várias etapas do tratamento
tem como a finalidade a separação dos efluentes. A parte liquida que é tratada
pode se transformar em água de reuso, podendo voltar para o manancial, já a
parte sólida, ou seja, o lodo de efluentes geralmente é desidratada e pode
possuir destinos variados, onde não ocorre o seu reaproveitamento. Porém,
assim como a água pode ser reaproveitada e voltar para o meio ambiente, se
faz necessário pensar em formas sustentáveis de também poder inserir esse
lodo tratado na natureza, sendo o setor agrícola um local que possui
características adequadas para esse tipo de resíduo.

Pensando por essa vertente, estudos comprovaram que a utilização do


lodo de efluentes na agricultura tiveram ótimos resultados, pois há uma grande
quantidade de nutrientes (fósforo, potássio e nitrogênio) presentes no lodo que
são de grande importância para o desenvolvimento das lavouras, além da
matéria orgânica. A utilização desse fertilizante orgânico do sentido econômico
e ambiental é a melhor das opções, pois diminui os custos e proporciona o
reaproveitamento da matéria orgânica. (BESSE et al., 2010).

A destinação final do lodo das ETEs para o cultivo agrícola tem sido uma
alternativa que está em crescente. Tal fenômeno é mais corriqueiro em países
que concentram uma grande carga de indústrias, visto que, dessa forma se
torna difícil à construção de aterros (local em que a destinação do lodo é mais
frequente), e paralelo a isso, ocorre à redução de problemas atmosféricos
provenientes de possíveis falhas dos aterros, já que os incineradores não
estarão sendo utilizados. (COSTA et al., 2015).

Benéfico às atividades agrícolas, o lodo possui algumas particularidades


que são necessárias de serem avaliadas. Segundo estudo da Empresa
Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (EMBRAPA), o lodo de efluentes tem
origem na biomassa microbiana e só é destinada a agricultura após passar por
processo de correção de nutrientes, pois a quantidade de metais presentes é
prejudicial às plantas e água, a utilização desse fertilizante com substrato das
mudas teve um aumento de 10% a 20% em comparação dos substratos
convencionais, os que foram referencias para o estudo.

O presente artigo justifica-se por métodos de utilização de lodo de esgoto


tratado no setor agrícola com ênfase no cultivo de soja, visto que o Brasil é um
dos maiores países cultivadores de soja no mundo. Dessa forma, atrelar os
benefícios propiciados pela utilização do lodo no setor agrícola com grandes
quantidades da produção de soja se torna favorável à indústria agrícola
brasileira, já que será possível manter o cultivo, podendo reduzir o custo com
produtos industrializados, manter os resultados dos plantios e ajudar na
diminuição da poluição ambiental.

Destarte, esse artigo tem por objetivo, identificar de qual maneira o lodo
proveniente dos efluentes pode ser utilizado no cultivo da soja. Além de,
identificar a composição do lodo, busca comparar a eficiência do fertilizante
orgânico com o fertilizante sintético. Objetiva ainda enumerar os destinos que
as ETE podem dar aos lodos dos efluentes, apresentando um estudo sobre o
uso do fertilizante em relação à produção de soja.

REFERENCIAL TEÓRICO

 O LODO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO


É sabido que o Brasil é um país extremamente populoso. De acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a estimativa da
população em 2019 era de mais de 210 milhões de pessoas. Apesar de não
possuir a universalização do serviço de tratamento de efluente, é
extremamente importante tratar esse esgoto que é gerado pela população, a
fim de evitar doenças que podem ser causadas para a saúde humana, além de
que a falta de tratamento adequado aos esgotos pode acabar gerando
problemas de poluição para o meio ambiente, principalmente no que diz
respeito à contaminação dos recursos hídricos existentes.

O tratamento de esgoto é um processo realizado nas Estações de


Tratamento de Efluentes, ou simplesmente ETEs. É um processo que se divide
em etapas, fase líquida e fase sólida, na fase liquida o tratamento é feito de
maneira que a água tratada pode se tornar uma água apropriada para novas
atividades, ou seja, é devolvida para o meio ambiente. Já no tratamento da
parte sólida, é gerado um resíduo sólido que causa alguns problemas em
relação ao seu “descarte”. O tratamento dos efluentes gera o resíduo chamado
de lodo, se esse subproduto não receber uma destinação correta, acarretará
grandes problemas ambientais. (RIGO et al., 2014).

Para Lee (2011) a problemática envolvendo a administração do lodo se


dá devido à quantidade diária que é gerada, o que representa números
elevados. Logo, lidar com toda essa quantidade de lodo passa a ser
complicado, já que por vezes esse resíduo acaba não recebendo a destinação
adequada para evitar problemas ao meio ambiente. Ainda que essa quantidade
de lodo gerado seja relativamente grande, de acordo com dados do Sistema
Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS, 2018), aproximadamente
47% da população brasileira não tem acesso à coleta de esgoto, o que
representa pouco mais de 100 milhões de pessoas. Com isso, se esses 53%
de esgotos coletados já geram muitos resíduos, que por sua vez já se tornam
difíceis de gerenciar, à medida que mais pessoas têm acesso a coleta de
esgoto, o volume de lodo gerado tende a aumentar, deixando claro que é
necessário encontrar uma destinação segura e eficaz desse lodo, para que
assim, problemas ao meio ambiente e a saúde humana sejam evitados.
Figura 1- Processo de coleta e tratamento de efluentes.

Fonte: SABESP (s/t)

A destinação do lodo gerado é de fato um dos maiores empecilhos em


relação ao assunto. Comumente o destino final do lodo são os aterros
sanitários, porém alguns fatores fazem com que o destino a esse local nem
sempre possa acontecer, a dificuldade de implantação de aterros sanitários em
algumas localidades é uma delas, principalmente pelo fato de que para se
construir e manter um aterro sanitário são necessárias algumas
recomendações. Com isso, outras formas de destino para o lodo são cogitadas,
e uma delas é para o uso agrícola. Segundo Junior et al. (2019), o manejo
responsável do lodo de efluente tem grande importância na sustentabilidade,
pois diminui os impactos ambientais.

Apesar de que o descarte do lodo em aterros sanitários seja uma prática


factível pelo fato de ser algo seguro em relação ao meio ambiente, tal ação
acaba comprometendo o aproveitamento de nutrientes provenientes do lodo,
que poderiam receber destinação melhor, podendo ajudar no cultivo agrícola.
(ABREU, 2017). O processo de transformação desse resíduo em fertilizante
ocorre em função, da necessidade do uso, das condições do solo e também do
estado em que o material se encontra. O lodo oriundo dos esgotos tratados é
um resíduo constituído com diversos compostos, tanto orgânicos como os
inorgânicos e também microrganismos. (BOURIOUG et al., 2015). Sendo
assim, tais substâncias são primordiais para os mais variados cultivos
agrícolas.

Em geral, os compostos orgânicos possuem grandes quantidades de


nitrogênio e carbono, ao passo que o fósforo vem a ser um nutriente que é
encontrado com mais abundância nos compostos inorgânicos. ( CARVALHO et
al., 2015). Dessa forma, toda essa matéria orgânica e todos os nutrientes
propiciam o uso do lodo como fertilizante no cultivo agrícola. Entretanto, para o
uso desse material, é necessário que ele esteja atendendo critérios
estabelecidos pela resolução do CONAMA nº 375 / 2006 (BRASIL, 2006).

Essas exigências estabelecidas para o uso do lodo nos cultivos


agrícolas se dão em função da presença de metais pesados e também de
bactérias, vírus, protozoários e etc. na composição do lodo. Para Pires et al,.
(2006) os metais pesados estão presentes na natureza, porém a quantidade de
suas concentrações pode ser aumentada em função do lodo, devido às origens
diversas dos efluentes. Logo, todas essas substancias e esses organismos
patogênicos são prejudiciais às plantas, as águas e principalmente ao solo, o
que dificulta qualquer tipo de cultivo e se faz necessário à correção dos
nutrientes, para por fim destiná-lo a agricultura. O desenvolvimento de
possibilidades para destinação desse material é importante, pois a destinação
poderá haver uma grande possibilidade de oferecer riscos à saúde pública,
sendo necessário que ocorra de forma segura.

 CULTIVO DE SOJA

Segundo a Agência EMBRAPA de Informação Tecnológica (AGEITEC), a


soja teve origem na Ásia, pertence à família das leguminosas, é da mesma
família da ervilha, lentilha e também do feijão, seu nome cientifico é Glicine
Max L. É consumida pelo homem em diversas formas, leite de soja, óleo de
soja, tofu, doces, carne de soja são algumas das formas que o homem
consome esse alimento rico em proteína, os animais por sua vez, consomem
esse alimento na forma de rações.

No Brasil o cultivo da soja é de suma importância, pois ela gera empregos


e renda pra milhares de famílias, em alguns municípios ela é a maior geradora
de renda para o município. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento
(CONAB), os estados que mais produzem soja no Brasil em ordem
decrescente são: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, juntos na
safra de 2018/2019 produziram 79,332 milhões de toneladas o que
correspondem a 69,07% da produção nacional.

O excedente da produção nacional de soja é exportado para vários países


em especial a China, que é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção
estimada desse grão no Brasil na safra 2019/2020 será de 120,3 milhões de
toneladas, se essa expectativa se confirmar essa safra será 4,6% maior do que
a safra 2018/2019.

Segundo a Instrução Normativa do Secretário de Defesa Agropecuária


(SDA) nº 23 de 31/08/2005 e publicado no Diário Oficial da União 08/09/2005,
essa norma define que o lodo de esgoto se enquadra em fertilizantes orgânicos
compostos e que é utilizado na agricultura de forma que é atestado a sua
seguridade a utilização e que atenda os requisitos acordado para
contaminantes. Segundo essa mesma Instrução Normativa o fertilizante gerado
a partir do tratamento do lodo de esgoto é classificado na categoria “D” onde
afirma que a matéria-prima tem origem em despejos sanitários e que possa ser
utilizado com segurança na agricultura, para que esses fertilizantes atestem a
sua segurança ao uso é preciso que atenda a requisitos, é necessário ter o
registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) os
requisitos a se obedecer estão presentes no Decreto nº 4.954, de 2004.
Figura 2-Utlização do lodo de efluentes na lavoura de soja

Fonte: Portal de Tratamento de Água (2018)

A utilização de lodo de efluente no cultivo da soja deverá ser realizada


com técnicas que permitam um melhor aproveitamento desse material, para
que ocorra redução nos impactos ambientais. Com isso, se faz necessário
explorar esse lodo para elaborar um produto com aptidão ao uso nas lavouras
de soja. O melhoramento físico, químico e biológico do solo cultivável com a
introdução do lodo de efluentes há um grande ganho, pois pode substituir os
fertilizantes sintéticos, acarretando a diminuição dos custos da produção,
(BARBOSA, 2008).
Figura 3- Aplicação do lodo dos efluentes na lavoura

Fonte: SANEPAR (2018)

 FERTILIZANTES

Usualmente utilizados na agricultura, os fertilizantes possuem


composições químicas que ajudam a cultivar algumas plantações e assim,
ajudar no processo de aumento da produtividade nas lavouras, o principal
intuito do uso de fertilizantes é elevar o número de nutrientes presentes no
solo, ajudando assim no plantio.

Os fertilizantes são divididos principalmente em sintéticos e orgânicos.


Para Rodrigues (2019) as fontes de matéria orgânica para dar origem aos
fertilizantes organominerais são geradas por alguns fatores, entre eles
estão, excrementos de alguns animais (suínos e aves), os resíduos gerados
por abatedouros e os lodos resultantes do tratamento de água e esgoto.

Esses fertilizantes orgânicos, se utilizados de maneira correta,


contribuem para um bom manejo do solo, ajudando nas plantações, além
de que o uso desse tipo de substancia contribui também para redução de
gastos com os cultivos, em virtude de o fertilizante orgânico possuir menor
custo. O uso de fertilizantes organominerais se dá exclusivamente pela
quantidade de matéria orgânica presente em sua composição, que está
ligada diretamente com os aspectos, químicos, físicos e biológicos do solo,
trazendo melhorias como formação de agregados, funcionando como
depósito de nutrientes , proporcionando que seja possível a troca de
cátions e etc. (RODRIGUES, 2019).

Dessa forma, em virtude da composição do lodo proveniente das ETEs,


seu uso como fertilizante tem ganhado mais destaque, pois proporciona
benefícios ao solo, os nutrientes e matéria orgânica ajudam no cultivo de
muitas plantações, reduzindo custos de operação e garantindo a eficiência
necessária para os agricultores.

METODOLOGIA:

O artigo em questão foi elaborado após um estudo prévio acerca do


tema. Todo o embasamento teórico exposto no presente artigo surgiu a partir
de pesquisas e busca cientifica, em fontes confiáveis e em artigos e trabalhos
relacionados ao tema proposto, reunindo todas as informações relevantes para
responder de qual maneira o lodo oriundo das estações de tratamento de
efluentes pode ajudar no cultivo da soja.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com o desfecho dos dados apanhados, foi constatado que a


utilização do lodo de efluentes é de grande valia na sua utilização nas lavouras
de soja, pois é um produto que tem grande quantidade de matéria orgânica e
nutrientes essências para o desenvolvimento da soja. Nas lavouras de soja foi
constatado que a eficiência dos fertilizantes sintéticos em comparação com o
lodo de efluentes úmido chegou até 18% a eficiência com doses de 30 t por
hectare, (LEMAINSKI & SILVA, 2006).

A utilização de lodo de efluentes como fertilizante orgânico é de suma


importância, pois é uma das formas eficientes de tratar esse resíduo que era
descartado de forma ineficiente e até mesmo poluidor de rios e mananciais. O
uso de lodo de efluentes traz a uma grande quantidade de benefícios com
agregação dos nutrientes, sendo os principais: nitrogênio, fósforo, zinco, cobre,
ferro e manganês, (BETTIOL & CAMARGO, 2006).

Mesmo seguindo as normas de controle pode haver quantidades de


agentes patogênicos consideráveis no lodo de efluentes, esse excesso é
prejudicial às lavouras da soja e consequentemente para quem consome.
Segundo Bettiol & Camargo (2006), os efluentes que podem ter excesso desse
material são originados em zonas industriais e que os elementos cobre, zinco e
níquel em excesso prejudicam as lavouras, e que para aplicar na agricultura é
necessário atender os requisitos das normas vigentes de cada nação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Destarte, a utilização desse resíduo (lodo) após o tratamento dos


efluentes no cultivo da soja tem grande importância para a sociedade. Sua
utilização permite um ganho de um produto que por muitas vezes era
descartado ou possuía destinação ineficiente. Apesar disso, são necessários
estudos mais aprofundados para se obter uma maior segurança em sua
utilização, e com isso também propiciar um tratamento de efluentes mais
eficiente, visto que a utilização desse subproduto gerado, o lodo, será de suma
importância para a sociedade e principalmente para o meio ambiente.
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