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INTRODUÇÃO
Evolução fisiológica e deve ser realizada pela própria parturiente (grande protagonista do parto, devemos apenas orientar e
realizar a segurança da mãe e do bebê, intervir apenas quando houver necessidade).
• Manual da SOGIMIG de GO (2017): contrações eficientes que levam a dilatação de 2 a 4 cm e ao esvaecimento do colo
de 30 a 50% = 2 A 3 CONTRAÇÕES DE 20 A 30 SEGUNDOS A CADA 10 MIN.
• Rezende (13ª edição, 2016): CONTRAÇÕES RÍTMICAS E DOLOROSAS (no mínimo 2 a cada 10 min, com duração de 50 a
60 segundos), DILATAÇÃO DE 4 CM COM APAGAMENTO OU 5 CM SEM APAGAMENTO, FORMAÇÃO DA BOLSA DAS
ÁGUAS E PERDA DO TAMPÃO MUCOSO.
3º período: Secundamento
PARTOGRAMA:
O que registrar?
• Tempo
• Dilatação cervical
• Descida da apresentação
• Padrão de contratilidade, BCF, integridade ou não das membranas, uso de ocitócitos, analgesia.
1ª linha traçada (linha de alerta): é construída na 1ª hora (com 1h no trabalho de parto).
Após a linha de alerta é traçada a linha de ação (4h depois da linha de alerta).
As linhas dividem o partograma em 3 zonas: zona 1, 2 e 3 → essas zonas representam anormalidades de evolução.
Primíparas: mais demorado, duração de aproximadamente 10 a 12h. O apagamento ocorre antes do início do trabalho.
Multíparas: mais rápido, duração de 6 a 8h. O colo dilata e apaga durante o trabalho de parto (ocorre tudo de maneira
concomitante).
Bolsa das águas: projeção das membranas ovulares através do colo e a rotura espontânea ocorrem no final do período de
dilatação ou no período expulsivo (não necessariamente tem que romper antes do trabalho de parto).
TRICOTOMIA
• Não deve ser recomendada como parte da rotina de admissão do trabalho de parto.
• Pêlos devem ser aparados com tesoura apenas no trajeto da incisão da episiotomia.
DIETA (não deve ficar de ingesta zero durante o TP)
• Alimentos sólidos devem ser evitados (dor intensa da contração pode causar náusea).
• Permitida ingesta de líquidos claros (água, suco sem polpa, chá).
TOQUES VAGINAIS
USO E MEDICAÇÕES
• Objetivo (1969): reduzir as taxas de cesariana primária por redução do risco de distocia.
• Diagnóstico preciso de TP;
• Suporte contínuo por enfermeira;
• Amniotomia de rotina;
• Monitorização do progresso do parto com partograma;
• Uso liberal de ocitocina intravenosa;
• Benefício: conduta individualizada, não ao conjunto de intervenções.
o Não necessariamente tem que usar todas, usa-se de acordo com a necessidade/evolução do TP.
• Objetivo: prevenir a hipóxia fetal grave que culmine em danos neurológicos ao RN.
• Ausculta fetal intermitente x Cardiotocografia intraparto (o que estiver disponível)
• Cardiotocografia: redução da ocorrência de convulsões neonatais, sem diferença na incidência de paralisia cerebral e
morte perinatal. Aumento de cesarianas (falsos +) (quando acha que tem alteração, mas não tem).
o Saber interpretar bem.
• Outros: oximetria de pulso fetal e análise de pH do sangue capilar fetal.
CARDIOTOCOGRAFIA
• Dilatação dos BCF associado ao monitoramento das contrações uterinas com um tocodinamômetro.
• Padrões de interpretação:
o Basais
▪ Frequência cardíaca fetal (FCF): 110 a 160 bpm
▪ Acelerações transitórias – aumento da FCF > 15 bpm por 15 segundos
▪ Desacelerações ausentes
o Periódicos: associados com as contrações
▪ As desacelerações precoces (DIP 1) – DIP precoce ou cefálico
• Quedas da FCF associadas às contrações uterinas, que se iniciam e terminam com as mesmas
• Compressão do polo cefálico, levando ao aparecimento de um refluxo vagal secundário
(fisiológico).
• Não há associação com hipóxia fetal, e não há necessidade de medidas de correção.
▪ As desacelerações tardias (DIP 2):
• Quedas graduais da FCF, as quais se iniciam cerca de 30s após o termino da contração uterina.
• Hipóxia fetal transitória associada à redução da perfusão uteroplacentária durante a contração
• Medidas corretivas e a complementação de propedêutica com a oximetria e a análise do pH
fetal.
o Nesse caso devemos realizar algumas intervenções
o Episódicos: sem associação com as contrações
▪ Mais comumente encontradas no TP
▪ Podem estar associadas a esforço materno no período expulsivo, sem necessariamente significar
sofrimento fetal agudo
▪ Quando acompanhadas da lenta recuperação da FCF, recuperações incompletas e alterações da linha
de base são altamente sugestivas de hipóxia fetal.
Início: no final do período de dilatação (dilatação total de 10cm) e termina com a expulsão total do feto.
As contrações uterinas atingem seu máximo, com uma frequência de 5 a 10 min, durando de 60 a 70s;
• Toques vaginais serão importantes para indicar a altura da apresentação e sua rotação interna.
• MANOBRA DE RITGEN
o Auxiliar e orientar a deflexão do polo cefálico por meio de
compressão do períneo posterior e controle da deflexão com a mão
oposta.
• EVITAR A MANOBRA DE KRISTELLER
o Prejudicial ao feto e desconfortável para a mãe.
o Abertura do períneo invés de proteger
o Pressionar o fundo uterino para expulsar o feto
o Pode causar traumatismo aos fetos
• MANOBRA DE MCROBERTS
o Conseguir por meio da adoção de posição de pernas e coxas sobre o abdome promover
a rotação da sínfise púbica no sentido anterior e superior, aumentando a inclinação do
estreito superior da pelve em 10 graus aproximadamente.
o Previne distocia do bebê
EPISIOTOMIA
• Hemorragia
• Não dequitação placentária após 1h de parto
Manobra de Jacobs-Dublin
• Temperatura, pulso e PA
• Lóquios (sangramentos após o término do período expulsivo), contração e involução uterina
o Se fizer hipotonia uterina pode causar hemorragia
• Avaliação precoce das condições emocionais da mulher em resposta ao TP e parto
• Micção bem sucedida
Obs:
As variedades de posição posteriores caracterizam-se por descida mais lenta e período expulsivo mais longo.
Apesar de ser possível levantar a hipótese de DCP (desproporção céfalo-pélvica) em gestantes, o diagnóstico de certeza deve ser
feito, quase majoritariamente, durante o trabalho de parto.
A analgesia peridural está relacionada com períodos expulsivos mais prolongados, mas não com o aumento de cesariana.
A macrossomia fetal não é contraindicação de trabalho de parto, mas o parto vaginal está contraindicado se peso fetal estimado
no USG for maior que 5kg em gestantes normoglicêmicas ou 4,5kg em gestantes diabéticas.