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PLANO DE AULA

AULA 7/15
CURSO – Corpo (En) Cena ÁREA DO CONHECIMENTO – Linguagens

CARGA HORÁRIA (PERÍODO) – 30 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL – 4 horas

>> AUTOR
Joseilton Ribeiro do Bonfim

>> TEMA
- Ver tudo que se olha

>> OBJETIVOS DA AULA

- Desenvolver a Linguagem visual, Buscando enxergar tudo que se olha;

- Aguçar a capacidade de percepção visual, através das etapas da sequência do espelho;

- Vivenciar o silêncio, exercitando a comunicação através de pantomima.

>> ETAPAS

1º Momento – Contextualização: As atividades propostas nesta aula partem da reflexão


sugerida pelo tema da aula: “Ver tudo que se olha”. É um convite a enxergar além das
aparências, aguçar a visão e perceber que muitas vezes temos um olhar superficial sobre o
mundo, as pessoas, as coisas. O silêncio é primordial na prática de tais atividades. Inicialmente
pode causar estranheza, incômodo e até mesmo cansaço, mas aos poucos vamos trabalhando a
concentração dos alunos e trazendo eles para o universo da oficina que inspira um desligamento
do mundo exterior.

2º Momento - Tensão e Relaxamento: Ainda deitados no chão, bem relaxados, respirando


profundamente ao sinal de "Tensão", todo o corpo se contrai fazendo uma figura rígida a partir do
chão, por uns segundos, e mantendo o equilíbrio dessa figura. Ao sinal de "Relaxa" a pessoa
solta todo o corpo, caindo relaxada. O importante desse exercício é sentir através do "choque", a
tensão e o relaxamento em forma extrema.

3º Momento – O carro cego: Uma pessoa atrás da outra. A da frente é o carro cego. Por trás, o
motorista guiará os movimentos do carro cego, pressionando os dedos no meio das costas (o
carro segue sempre reto), no ombro esquerdo (vira à esquerda - quanto mais perto do ombro,
mais fechada será a curva), o ombro direito (similar), ou com uma mão no pescoço (marcha à
ré). Como muitos carros cegos circularão ao mesmo tempo, é preciso evitar colisões. O carro
deve parar quando o motorista parar de tocá-lo. A velocidade será controlada pela maior ou
menos pressão dos dedos nas costas.

4º Momento – Quem começou: Os atores ficam em círculo, exceto um, que é nomeado
“detetive” e que deve deixar a sala. Uma vez que esteja fora de vista e não possa mais escutar,
indique silenciosamente um membro do círculo para ser “líder”. Esse líder inicia um movimento,
tal como bater levemente o pé, sacudir as mãos ou balançar os braços e os outros no círculo e
imitam exatamente. O detetive retorna e fica no centro do círculo. Assim, que o detetive estiver
no centro, o líder deve mudar o movimento e os outros devem segui-lo imediatamente. O detetive
adivinha então ”quem começou”. Se errar, o líder muda novamente o movimento. O detetive tem
três chances para adivinhar. (NOVELLY, 1994 p. 60)

5º Momento – Pantomimas solo improviso (Ações Simples): Tendo somente alguns minutos
para planejar, o ator faz a pantomima de uma atividade simples e a plateia adivinha do que se
trata. Antes de adivinhar, a plateia aguarda até que a encenação seja completada. O público
narra então minuciosamente os detalhes da encenação. As atividades sugeridas foram retiradas
do livro: Jogos teatrais de Maria Novelly (p. 46 e 47)

6º Momento – Massagem em Círculo: Os alunos sentam-se em círculo, um atrás do outro,


cada um põe a mão sobre o ombro daquele que está à sua frente, guardando certa distância.
Deve buscar pontos de tensão no corpo do colega à sua frente: Pescoço, orelhas, ombros coluna
vertebral. Durante alguns minutos. Todos darão meia volta e se retoma a massagem.

>> MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS

MATERIAIS QUANTIDADE

Fichas com as ações 30

>> AVALIAÇÃO

A avaliação será a partir da observação de como os alunos interagem entre si, por meio dos
exercícios propostos.

>> REFERÊNCIAS

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 16 ed. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira,
2014.

NOVELLY, Maria C. Jogos teatrais: Exercícios para grupos e sala de aula. 8ª Ed. Campinas:
Papirus, 1994.

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