Guião de Biologia

Diapositivo 1: Bom dia/Boa tarde, hoje vou apresentar o trabalho proposto pela
professora Lígia. Optei por escolher o tema que achei mais interessante, sendo esse, a
“Reprodução Assexuada”. Nesta apresentação irei falar sobre as várias estratégias
reprodutoras, como também, as vantagens e desvantagens da reprodução assexuada.
Espero que gostem.
Diapositivo 2: A reprodução assexuada é uma função características dos seres vivos,
que permite o aparecimento de novos indivíduos, através da divisão celular, ou seja,
mitose que consiste na multiplicação de uma célula-mãe em duas filhas. Esta função
tem a particularidade de ser necessária para a perpetuação da espécie, mas não para a
sobrevivência do indivíduo. (Está no Power point) A reprodução assexuada ocorre
quando um indivíduo dá origem a outros sem ocorrer fecundação, isto é, sem a união
de gâmetas. Os seres resultantes são geneticamente idênticos ao progenitor e
denominam-se clones. Por esta razão, assegura o rápido crescimento e a colonização
de ambientes, porém não contribui para a variabilidade genética das populações.
Diapositivo 3: (Power point) Existem vários processos de reprodução assexuada,
sendo os mais comuns: bipartição, divisão múltipla, fragmentação, gemulação,
partenogénese, esporulação e multiplicação vegetativa.
Diapositivo 4: A cissiparidade, também conhecida como bipartição ou até divisão
binaria é o processo mais simples onde a célula se divide em duas células semelhantes
que depois vão crescer até atingirem o tamanho da progenitora. Isto acontece, por
exemplo nas paramécias, bactérias e protozoários (fig.1,2 e 3). Este processo é o mais
comum entre os seres unicelulares procariontes e eucariontes.
Diapositivo 5: A divisão múltipla ou esquizogonia, é o processo onde o núcleo da
célula-mãe divide-se em vários núcleos, acontecendo repetidas mitoses. Cada núcleo
rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-
filhas, que são libertadas após o rompimento da célula-mãe o que faz com que deixe
de existir. Este processo ocorre em protistas, tais como tripanossoma, amiba e
plasmódios (fig.4, 5 e 6).
Diapositivo 6: A fragmentação é um processo no qual obtém vários indivíduos a partir
da regeneração de fragmentos de um indivíduo progenitor. Ao contrário da
esquizogonia, o progenitor não morre neste processo. Este fenómeno ocorre em vários
animais, tais como as planárias (fig. 7 e 8) e algumas espécies de estrelas-do-mar (fig. 9
e 10). No entanto, a regeneração de partes corporais não é um processo reprodutivo.
Diapositivo 7: A gemulação, também conhecida por gemiparidade ocorre quando se
forma uma dilatação chamada de gomo ou gema, na superfície do indivíduo. Ao
separar-se o gomo dá origem a um novo indivíduo, menor que o progenitor (fig.11).
Este processo acontece, por exemplo, na hidra (fig.11, 12 e 13), como também em
leveduras, tais como, o fermento (fig.14 e 15).
Diapositivo 8: A partenogénese é o processo onde o desenvolvimento de um ser vivo
acontece a partir de um oócito não fecundado, ou seja, estes seres vivos encontraram
uma forma de preencher os genes que normalmente são fornecidos pelo esperma. Isto
acontece tanto em plantas como em animais, tais como, a abelha (fig. 16 e 17), o
dragão de komodo (fig. 18) e o tubarão-zebra (fig.19).
Diapositivo 9: A esporulação consiste na formação de esporos que originam novos
seres vivos, por germinação. Estes esporos são formados nos esporângios, e possuem
uma camada protetora muito espessa, pelo que são muito resistentes, mesmo em
ambientes desfavoráveis. Também se formam os mitósporos, que resultam de esporos
formados por mitose, que originam novos seres vivos. Este processo é comum em
fungos, tal como o bolor do pão (fig. 20), mas também em plantas (fig. 21).
Diapositivo 10: A multiplicação vegetativa só ocorre nas plantas, devido à existência de
meristemas. Este processo consiste na fragmentação e separação da planta-mãe para
dar origem a uma nova planta. Existem vários tipos de multiplicação e irem começar
por falar dos tipos naturais. Nas folhas tais como as da kalanchoe (fig. 23) cai uma
plântula em miniatura no chão que vai originar depois uma planta adulta. Nos estolhos
dos morangueiros (fig.25), o estolho parte do caule principal para dar origem a novos
morangueiros, no entanto o seu caule morre depois de as novas plântulas
desenvolverem novas raízes e folhas. Os rizomas, tais como o lírio (fig.24), permitem a
planta viver em condições desfavoráveis, tendo a capacidade de alongar-se,
diferenciando-se em novas plantas. Os tubérculos possuem gomos com capacidade
germinativa, dando origem a novas plantas, isto acontece, por exemplo nas batatas
(fig. 26). Nos bolbos, plantas como a cebola (fig. 27), formam gomos laterias que se
rodeiam de novas folhas carnudas, originando novas plantas.
Diapositivo 11: Existe também a multiplicação vegetativa artificial que consiste na
interação no Homem em processos de multiplicação vegetativa, com o mesmo
objetivo. Um dos processos é a estacaria (fig. 28), que consiste na introdução de
fragmentos da planta no solo, a partir dos quais surgem raízes e gomos que dão
origem a uma nova planta. Também existe a mergulharia (fig. 29), onde se dobra um
ramo da planta e enterramo-lo no solo para que crie raízes, originando assim uma
planta independente. A alporquia (fig. 30) é considerada uma variante da mergulhia e
consiste em cortar a casca de um ramo, cobre-se essa parte do ramo com um saco de
plástico com terra, com o objetivo de crescer raízes.
Diapositivo 12: Também existe a enxertia que consiste na junção de duas plantas
diferentes. Este fenómeno pode acontecer de três formas: por garfo, por o encosto e
por borbulha. Na enxertia por garfo (fig. 31) é necessário cortar o ramo
transversalmente (cavalo) para poder introduzir o garfo, depois é preciso envolver em
terra para ajudar a cicatrização da união das plantas. A enxertia por encosto (fig. 33)
consiste na junção de dois ramos descascados na zona de contacto, dando origem a
uma nova planta. Por fim, na enxertia por borbulha (fig. 31) é feito um corte profundo
no caule para poder ser possível introduzir um gomo da planta dadora.
Diapositivo 13: Algumas das vantagens das estratégias assexuadas são: (Power point)
-Ajuda na produção vegetal; -Capacidade de colonização; -Reprodução em grande
quantidade e de um modo bastante rápido, em condições favoráveis; -Apresenta
vantagens económicas; -Mais rápida que a reprodução sexuada. Pelo contrário,
algumas das desvantagens são: (Power point) -Ausência de variabilidade pode tornar-
se perigosa para a sobrevivência da espécie; -Aparecimento de condições
desfavoráveis pode levar ao desaparecimento, ou até à extinção; -Dificuldade na
adaptação.
Diapositivo 14: Com este trabalho, fiquem a perceber muito mais da importância da
reprodução assexuada na nossa vida quotidiana, seja pelas suas vantagens na
produção de alimentos, como também no desenvolvimento dos animais, plantas e
células. Caso alguém tenha ficado com alguma dúvida, podem fazer perguntas.
(esperar até alguém dizer que tem ou não dúvida…) Dou assim como terminada a
minha apresentação.