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O corpo seco do Bradador, que mais se parece com uma múmia, vaga pelos
campos sempre depois da meia-noite, no meio da escuridão, na hora do silêncio,
quando não tem nada por perto. Segundo a lenda, ele pode aparecer e costuma
assombrar quem está à toa andando no meio do nada, entre o mato.
Como o Bradador grita muito, nenhuma moça de nome Maria tem coragem de
enfrentar a solidão das noites no campo com os brados estridentes para
encontrar esta espécie de múmia perdida.
A Pisadeira
A Pisadeira é uma lenda que está presente em abundância nas regiões de Minas
Gerais e São Paulo, no Brasil.
Trata-se de uma criatura descrita como sendo alta, magra, com unhas enormes,
dedos bastante compridos e secos, olhos vermelhos e arregalados, nariz
comprido, queixo grande, dentes verdes, cabelos brancos, está sempre usando
chinelos, e é também conhecida por suas gargalhadas assustadoras.
O caso chocou a cidade. Não se falava de outra coisa. Em uma antiga cidade do interior, uma
mãe foi presa sob suspeita de ter assassinado seu filho de 4 anos de idade. A história era
macabra: dois meses atrás, a vizinhança acordou no meio da madrugada com os gritos
desesperados de uma criança. Os sons vinham da mais antiga mansão do bairro, a secular
Mansão Demson, construída nos anos de fundação da cidade, dois séculos atrás, de uma das
famílias mais antigas da cidade. Através das janelas, só se via sangue e luzes piscando dentro
da casa. Os vizinhos chamaram a polícia, que chegou cerca de meia hora depois do registro da
ocorrência. Às batidas na porta ninguém respondeu. Foi necessário arrombar.
Do lado de dentro, a cena bizarra foi presenciada pelos policiais: muito sangue pelo chão,
paredes, todo lugar. A mãe da criança era a única na casa. Parada, sentada no chão. Coberta de
sangue. Não dizia nada. O olhar, perdido, não se sustentava em ponto nenhum. Catatônica. Não
havia qualquer sinal do corpo da criança no local.
A mãe foi levada para a delegacia, mas durante o resto da noite, nada se pôde extrair da mulher.
A perícia vasculhou a casa, e percebeu que o sangue derramado pelo chão pertencia à criança
desaparecida.
Confrontada no dia seguinte, a mãe, já em melhores condições, contou uma história
absolutamente inacreditável: um espírito de seu ex marido havia levado seu filho. Não ela. A
mídia, claro, deu repercussão espetacular ao caso. O judiciário decretou a prisão preventiva da
mãe, e ela foi denunciada por homicídio e ocultação de cadáver.
As condições do mistério eram abismais: todas as portas e janelas estavam trancadas, além de
que seu marido havia morrido há algumas semanas atrás. Ninguém entrou ou saiu da casa
desde a hora do crime, e não tem como um homem voltar a vida.
vocês efetuaram a prisão e você Mário foi contratado para investigar o caso. Então cabe a você
e sua equipe descobrir o que realmente aconteceu.
A BRUXA DO LAGO
Certo lago afastado da cidade é misterioso e cheio de lendas próprias. Pelo
menos uma ou duas vezes no mês, uma névoa densa se forma por sobre toda a
extensão do lago, deixando-o ainda mais sinistro. As lendas que foram criadas a
seu respeito se devem a desaparecimentos e afogamentos súbitos de pessoas
em especial nos dias em que a névoa cobre o lago.
Os populares são quase unânimes quanto à crença de que existe uma bruxa
amaldiçoada que aterroriza as águas paradas do lago mórbido. Por isso, há
décadas ninguém frequenta o lago em dias de névoa - nem mesmo os
pescadores.
O lago, que possui quase dois quilômetros de diâmetro, possui uma ilhota no
centro, escondida a maior parte dos dias pela própria extensão das águas. E na
pequena ilha há uma torre abandonada, misteriosa, que existe lá há pelo menos
um século.
Todos conhecem as lendas do lago. Todos falam sobre a bruxa. E embora
alguns genuinamente duvidem da existência da criatura, absolutamente ninguém
frequenta as margens do corpo d'água em dias e noites de névoa. Todos vivem
bem assim.
O problema é que uma pequena criança de apenas 4 anos que brincava nas
margens do lago simplesmente desapareceu há três dias - um dia que não havia
névoa. Os pais estão desesperados, e a pequena cidade, comovida. Toda a
pequena população prometeu ajudar, e oferece uma modesta recompensa a
quem tiver coragem de procurar a criança.