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CONVIVENDO COM A DIFERENÇA

Ninguém é igual a ninguém Moro em uma rua que não é grande nem
pequena e tem gente de todo jeito. Paulinho, meu vizinho da esquerda, é
gorducho. Alguns meninos vivem gritando pra ele: “Paulinho, baleia, saco de
areia”.

Ele chora e chora. Joana, a vizinha da direita, é negra e sempre diz que
queria ser branca. Davi, que mora em frente, é ruivo e fica furioso quando o
chamam de cabeça de fogo. É fogo mesmo. É que, em toda casa, tem sempre
alguém que quer ser diferente do que é. Eu sou magrelo porque é assim que sou.
Antes não gostava que ninguém mexesse comigo. Já tive apelido de palito, vareta,
linguiça. Agora nem dou bola mais pros apelidos, pois não sou linguiça, nem
palito, nem vareta. Sou um menino chamado Danilo que não é gordo, nem médio,
sou magro e bom das pernas. Não perco uma corrida. (…) Já pensou se todos
fossem iguais? Acho que as pessoas teriam que andar com o nome escrito na
testa para não serem confundidas com as outras.

Regina Otero e Regina Rennó. Ninguém é igual a ninguém. São Paulo: Ed.
do Brasil, 1994

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Trabalhando o texto

Qual é o nome do texto e quem são as autoras?

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Quem é o narrador da história? Como ele é?
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Sobre o que é o texto?

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Aprendendo um pouco mais

Veja como as autoras se apresentam Autobiografia das autoras Regina Rennó Quando
criança, em Minas Gerais, além de brincar e fazer tudo que todas as crianças faziam, me
ocupava em prestar atenção na maneira como as pessoas se comportavam e se
relacionavam. Isso mais tarde me levou a buscar a profissão que me daria oportunidade de
trabalhar a expressão e os sentimentos do ser humano. Foi assim que me tornei psicóloga. A
ideia de participar de uma coleção que desse à criança a oportunidade de expressar os seus
sentimentos veio ao encontro do meu desejo de criar um instrumento que pudesse ser
utilizado além dos limites do consultório.
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Regina Otero Sou mineira de muitos lugares. Hoje vivo em Ribeirão Preto, estado de
São Paulo. Sou autora de: Que planeta é esse; Gato de papel; História de amor; Pê, o pato
diferente; O sabor da maçã e quero fazer ainda muitos livros. Essa coleção nasceu de muitas
conversas, trocas de ideias, afinidades e principalmente porque acredito que a melhor coisa
que existe é poder identificar os sentimentos da gente e perceber os sentimentos dos outros.

Regina Otero e Regina Rennó. Ninguém é igual a ninguém. São Paulo: Ed. do Brasil,
1994.

Responda:
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Há apelidos que deixam as pessoas chateadas. Qual sua opinião sobre isso?
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Qual o apelido mais criativo e engraçado que você já ouviu?
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Você tem algum apelido entre seus familiares? E você gosta dele?
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Estudando gramática

Sílaba tônica

Na palavra existe sempre uma sílaba que é pronunciada com mais força. Observe.
Leia a palavra chocolate.

cho co la te

A sílaba tônica é aquela que se pronuncia com maior intensidade. A sílaba fraca de
uma palavra chama-se sílaba átona (sílaba pronunciada com pouca intensidade). Quanto à
sílaba tônica, as palavras classificam-se em:

Oxítonas – palavras que têm como tônica a última sílaba. Exemplos: anzol- cipó. São
acentuadas as oxítonas terminadas em: a(s), e(s), o(s), em(ens).

Exemplos: lilás café filó também

Paroxítonas – a penúltima sílaba da palavra é a tônica.

Exemplos: sapato pipoca

São acentuadas as paroxítonas terminadas em: r, n, x, l, i(s), u(s), um(uns), ão(s), ã(s).

Exemplos: açúcar- pólen- látex –fáci-l táxi- vírus- álbum –órfão- ímã

Proparoxítonas – são as palavras que têm como tônica a antepenúltima sílaba.

Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.

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Exemplos: lâmpada –mágico- fósforo –médico- matemático.
Praticando
Classifique as palavras quanto ao número de sílabas e à tonicidade.
a) metálico:
Número de sílabas: _____________
Tonicidade: ____________________

b) conselho:
Número de sílabas: _________________

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Tonicidade: _______________________

c) lágrima:
Número de sílabas: _________________
Tonicidade: _______________________
Produção de texto
Autorretrato
O texto fala sobre as diferenças entre as pessoas. Agora você vai escrever sobre si
mesmo. Este roteiro irá ajudá-lo em sua descrição.
Título: Eu sou assim
Do que você gosta em seu jeito de ser?
Do que você não gosta em você?
O que deixa você alegre?
O que deixa você com raiva?
O que deixa você triste?
Do que você tem medo?
O que você faz para se sentir bem com todo mundo?
O que você acha que as pessoas podem fazer para deixar você mais feliz?
Depois de escrever, mostre seu texto aos colegas da sala de aula. Assim eles
conhecerão mais sobre você, e você sobre eles. Ah! E não se esqueça…
Procure gostar de você como você é.
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