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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

ANA CATARINA KOKA DE SOUZA SILVA

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA REALIZADO NO


ENSINO TÉCNICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

São Paulo
2018

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ANA CATARINA KOKA DE SOUZA SILVA RGM:1910921-1

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA REALIZADO NO


ENSINO TÉCNICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Relatório apresentado à equipe do Programa


Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência e à
CAPES referente às atividades realizadas no
segundo semestre de 2018.

São Paulo
2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................... 4
2. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA............ 5

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1. INTRODUÇÃO

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência iniciou-se


em 2018, no segundo semestre, com a proposta de que os alunos de
cursos licenciatura entrasse em contato com a situação real de sala de
aula, para posteriormente desenvolver um projeto de intervenção.
Contudo, em um primeiro momento, após o processo de cadastro e
reconhecimento da unidade de ensino, estes foram orientados à
acompanhar e observar o comportamento dos presentes nesse
ambiente escolar, no dia a dia. Portanto aqui serão registrados as
observações e constatações feitas nesse período.

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2. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA
Após os processos de cadastro e reconhecimento da unidade de ensino, o
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), no 2°
semestre de 2018, se deu por visitas a instituição de ensino, onde acompanhei
turmas do ensino técnico, exclusivamente (até então) no campo de exatas, com
o intuito de observar as relações e comportamento dos educandos perante
suas atividades acadêmicas, em pontos como: a receptividade ao conteúdo e
aos educadores, a forma que procuram esclarecer dúvidas, como desenvolvem
as situações-problemas propostas em aula, entre outros, com o objetivo de
pensar em uma futura proposta de intervenção neste ambiente escolar.
Entre as aulas presenciadas, constaram-se de dois momentos: sala de aula e
laboratório. Em sala de aula é mais trabalhada a teoria, onde são expostas pelo
professor os fundamentos da matéria, que normalmente são desenvolvidos em
listas de exercício; todo processo é acompanhado pelo educador que dá
ênfase nos pontos mais importantes, enquanto a turma atenta-se a sua
explicação, posteriormente tirando dúvidas, o que muitas vezes geram debates
interessantes, que complementam a explicação do professor. É nesse
momento que pude detectar o nível de participação dos alunos ao decorrer da
aula, na qual constatei os “destaques”, que são aqueles que tiram dúvidas
muito específicas (que geram os bons debates) além de auxiliarem os colegas
em determinados pontos. Creio que os alunos desse tipo (aplicados e
participativos) podem ser um “norte” para o educador ter uma ideia do quão
receptivos estão frente ao conteúdo. Em contrapartida, existem aqueles mais
reservados, que são os que me despertam certa curiosidade: como será que
eles lidam com todas essas atividades? Seria uma descoberta interessante
para o começo de um projeto? Ainda, tive a oportunidade de estar presente em
dias de avaliações, podendo assistir ao comportamento da sala em situações
desse tipo. Pude perceber uma certa “insegurança” por parte deles, o que me
levou aos questionamentos anteriores.
Em outro momento, as aulas de laboratório são muito positivas, já que os
educandos podem constatar a validade da teoria, através dos experimentos.
Além disso, o contato com os instrumentos e a descoberta de onde vem cada
valor e relação permite que eles expandam sua visão em relação ao conteúdo.
Isso foi observado principalmente quando começaram a comparar as situações
colocadas em sala de aula, estabelecendo também relações de lógica com o
que acontecia nos experimentos.
O maior aproveitamento está na forma como teoria e prática são trabalhados.
Portanto, um trabalho de intervenção, ao meu ver, deve levar isso em conta, de
tal forma que o educando, por si só, encontre a resposta e compreenda o
famoso “para quê usarei isso?”. Dessa forma, a observação, mesmo não sendo
o foco pré colocado nas próximas fases, continuará sendo de extrema
importância no nosso andamento.

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