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ADULTOS NO BRASIL.
RESUMO
adults who were unable to study at the appropriate age. In Brazil, this type of education, remote to the
colonial period, with the arrival of the Jesuits of the Companhia de Jesus, founded by Inácio de Loyola
and led at the time, by Father Manuel de Nóbrega, in 1549, on Brazilian soil. The model implanted by
the Jesuits, combined catechesis and teaching how to "read and write", literacy, with catechesis
targeting indigenous people and literacy, which was a privilege for the elite children of the time.
(ALMEIDA, 2014, p.5) But in the 1930s, the education of young people and adults began to stand out
on the national scene, as it began a time of social and economic transformations, arising from the
process of industrialization and modernization, facing this, it becomes necessary, the increase of
qualified labor to meet the demand of the industries that installed themselves in the country. Thus, the
government created at the time, the National Education Plan, with a view to a full, free primary education,
with mandatory and extensive attendance for adults as a constitutional right, established by the
Constitution of 1934. (BRASIL, 1934) (FRIEDRICH et.al, 2010 apud MIRANDA; SOUZA; PEREIRA,
2016, p.1-2) However, only after the Federal Constitution of 1988, a document that served as a basis
for other documents, among them, the Law of Guidelines and Bases National Education No. 9394 of
December 20, 1996, which reaffirmed the right of young and adult workers to basic and free education.
Thus, the present study aims to point out the historical trajectory of Youth and Adult Education (EJA) in
Brazil. The research methodology used was bibliographic, supported by authors with relevant research
on youth and adult education. Authors such as: Gomes (1995), Hilsdorf (2011), Soares (2006), and
others with important contributions. Therefore, the trajectory of youth and adult education in Brazil is
recent, but it receives legal support from several documents, which affirm that the education of youth
and adults is right and guaranteed by law, so it is the duty of the public power to provide schooling to
those who did not have access to education at the right age ”(BRASIL, 1996).
1.INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.11 Objetivo geral
• Apontar a trajetória histórica da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil.
meio dela, implantado um novo sistema de ensino, bem como uma grade curricular
diferente da proposta pelos jesuítas, por outro lado, a reforma não privilegiava jovens
e adultos pobres. (HILSDORF, 2011, p. 17, grifo apud MOREIRA,2010, p.18)
O projeto MOBRAL permite compreender bem esta fase ditatorial por que
passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses
políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom
comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição
estendeu seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de
seus diversos Programas. (BELLO,1993 apud SILVA; ARAUJO 2016 p.3)
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escola, quer ter uma melhora na qualidade de vida, conforme afirma Lemos (1999
apud):
E ainda,
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio
na idade própria.
§ 1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º. O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do
trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre
si.
§ 3o A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente,
com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei N.
11.741, de 2008)
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular. (BRASIL,1996)
A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), promulgada em 1996, por sua vez,
diluiu as funções do ensino supletivo nos objetivos e formas de atendimento
do ensino regular para crianças, adolescentes e jovens. Enquanto isso,
manteve a ênfase nos exames e, ao rebaixar a idade mínima para o acesso
a essa forma de certificação de 18 para 15 anos no ensino fundamental e de
21 para 18 no ensino médio, sinalizou para as instâncias normativas
estaduais a identificação cada vez maior entre o ensino supletivo e os
mecanismos de aceleração do ensino regular, medida cada vez mais aplicada
nos estados e municípios, visando à correção do fluxo no sistema (DI
PIERRO; JOIA; RIBEIRO, 2001, p. 10-11 apud SOUZA; GONÇALVES;
JUNIOR, 2012, p.6).
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“(...) Reparadora, significa não só a entrada no circuito dos direitos civis pela
restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade, mas
também o reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer
ser humano.
Equalizadora, vai dar cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos
sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e encarcerados. A
reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada
seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de
permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como
reparação corretiva, ainda que tardia, de estruturas arcaicas, possibilitando
aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos
espaços da estética e na abertura dos canais de participação.
Qualificadora, mais do que uma função permanente da EJA que pode se
chamar de qualificadora. Mais do que uma função, ela é o próprio sentido da
EJA. Ela tem como base o caráter incompleto do der humano cujo potencial
de desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares
ou não escolares...(..)”. (BRASIL, 2000, p. 4)
4. Considerações Finais
Diante do exposto, vários documentos foram criados no decorrer dos anos para
consolidar a educação de jovens e adultos. É importante observar, que dentre os
vários documentos publicados, somente a partir da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional-nº 9.394/96, que a EJA passou funcionar de maneira efetiva,
propondo metodologias e estratégias para as necessidades desse público específico.
É possível concluir, que a função social da escolar é disponibilizar metodologia
de ensino adequada as necessidades e limitações específicas desse público,
tornando a educação algo acessível e possível de acontecer independente da idade.
Quanto as características do público EJA, são pessoas que não tiveram infância, ou
tiveram uma infância frustrada, têm vergonha de si mesmos, possuem complexo de
inferioridade diante da sociedade que os oprime e os discrimina. (FREIRE, 1987).
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Referências
SANTANA, Daniella Cordeiro dos Santos. EJA: breve análise da trajetória histórica e
tendências de formação do educador de jovens e adultos. Disponível em:<
file:///C:/Users/User/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8b
bwe/TempState/Downloads/28e93eb53881513e51959a43ae232800_1862%20(1).pd
f> Acesso em: 07 out.2020.