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O Amor “É-terno”.
gostaria de dizer.
Entrementes, como não poderia dizer tudo, e por esta causa, estou
reduzido a esta vereda estreita que faz com que, a cada instante, eu
precise me guardar de deslizar de novo para o que está feito daquilo que
relação estrutural, eles são o meio pelo qual tento manter o nível
formulação, no que diz respeito a sua ética, no tocante ao ser humano em suas
humano.
gozo fálico.
uma defesa íntima diante desse "furo" na relação entre os dois sexos, tal como
aponta Lacan com seu aforismo "a relação sexual não existe".
que não leva em conta o outro. O falo constitui, então, uma barreira que cria
nível do gozo.
Dessa maneira, ele conceitua esse impasse pelo neologismo "amuro" que
caracteres sexuais que vêm do além, desse local que temos acreditado
1972-1973[1985 p.13] ).
sentido de “trio”. Um resto que sustenta o mito dessa imagem do "Um". Esse
"em-corpo", que é o "objeto a" arraigado nas relações primitivas, narcísicas, das
os seres de uma "ponte", de um “serviço” que é prestado a esse outro e que tem,
seminários, e me atrevo a dizer que até mesmo anima a sua obra em toda a sua
um pouco. Essa é a dimensão do “mais além” que por exemplo nomeia o seu
p.12-13]).
próprio ser.
Parece que é entre os analistas, entre eles especialmente que, em nome de
Ali é que se edifica tudo o que concerne a verdade. Que haja amor à
fraqueza, está aí sem dúvida a essência do amor. Como já disse, o amor é dar o
que não se tem, ou seja, aquilo que poderia reparar essa fraqueza
instinto. O instinto cessa, é finito. Essa diferença é marcada pelo fato de que o
amor só sabe demandar mais amor, é uma pura falta que demanda o
defesa contra o infinito seja perturbada pelo que, justamente, o divide, ou seja,
2017 p 124)
Bibliografia
LACAN,J.(1972-1973 [1985]). O seminário, Livro 20 : Mais, ainda. Rio