PROFESSORA: Aline Costa Ferreira

DISCIPLINA: Recuperação de Áreas Degradadas

ALUNA: Maressa Isma Liberalino da Silva

Exercício - Aula 7

1. Qual a técnica mais simples para recuperação de áreas degradadas? Quais as

principais vantagens e desvantagens dessa técnica?

A técnica mais simples para a recuperação de áreas degradadas é a regeneração

natural, possui baixo custo, não necessita de mão-de-obra. Em contra partida é o
tempo de regeneração geralmente é longo.

2. Disserte de forma resumida sobre as três principais etapas da sucessão

ecológica.

A primeira etapa da sucessão corresponde ao surgimento de organismos vivos

que colonizem a região. Em seguida vem a etapa intermediária ou secundária, até
que a sucessão atinja seu estádio final; O estádio final da sucessão é chamado
clímax. De acordo com a região do planeta este estádio final pode ser: floresta,
cerrado, savana, etc.

3. Quando é importante a intervenção antrópica no processo natural de sucessão

ecológica dentro do contexto da recuperação de áreas degradadas?

Primeiramente é importante o uso consciente e sustentável da área para que não

seja necessário fazer uso de práticas de recuperação. A intervenção antrópica se
faz importante no manejo dessa área, auxiliando com práticas de preservação,
conservação, dispersão de sementes, dentre outros.
4. Quais as principais características que os organismos pioneiros devem
apresentar na primeira etapa do processo de sucessão ecológica? Qual a função
principal desses organismos?

Esses organismos geralmente são autótrofos, como, por exemplo, algas

cianofíceas que têm alta capacidade de assimilação de nitrogênio. Sendo sua
principal função produzir um substrato adequado para a implantação de espécies.

5. Defina a técnica “rotação de culturas”, proposta para recuperação de áreas

degradadas.

O consórcio de culturas é um grande aliado na recuperação de áreas degradadas

porque cada espécie utilizada possui diferentes características que promovem
benefícios distintos ao ecossistema.

6. Cite cinco objetivos da rotação de culturas.

 Escalonar as diferentes culturas;

 Controlar plantas daninhas;
 Variar a absorção de nutrientes;
 Manter a cobertura do solo;
 Promover a variação radicular;

7. Cite três benefícios da rotação de culturas para a recuperação de áreas

degradadas.

 Conservação de nutrientes no solo, para próxima cultura;

 Melhoria das condições físicas do solo;
 Proteção contra a erosão.

8. Cite três benefícios da utilização de minhocas como contribuição na recuperação

de áreas degradadas.

 Aumento na capacidade de retenção de água e aeração no solo;

 Melhora da fertilidade natural do solo, devido a presença de húmus,
 principalmente cálcio, fósforo e potássio trocável;
 Proporciona o surgimento de outros microorganismos benéficos.

9. Defina “sistemas agroflorestais” (SAFs). Com estes se classificam?

São sistemas que associam espécies florestais com a atividade agrícola ou

pastoril. Podem ser agrossilvipastoril, silvipastoril e agrossilvicultura.

10. Cite cinco vantagens da utilização dos SAFs.

 Mantem a fertilidade do solo fornecendo biomassa e fitomassa;

 Controla os processos erosivos;
 Reciclagem de nutrientes;
 Melhora as características químicas, físicas e biológicas do solo;
 Tem maior facilidade de se adaptar ao manejo agroecológico.

11. Qual a importância da agricultura orgânica na prevenção e recuperação de

áreas degradadas?

A agricultura orgânica é um processo produtivo totalmente comprometido com

culturas naturais e produção de alimentos orgânicos, desta forma se faz
importante por não agredir o meio de cultivo, não fazendo uso de insumos
químicos agressivos ao meio ambiente.

12. Qual a importância da educação ambiental no contexto da recuperação de

áreas degradadas?

A melhor forma de cuidar do meio ambiente é não degradá-lo, desta forma a

educação e o conhecimento de faz necessário para que saibam utilizar os
recursos com limites e responsabilidades para que não seja necessário utilizar de
práticas de recuperação.

13. Descreva, de forma resumida, a metodologia básica para recuperação de uma

área degradada para fins de equilíbrio ecológico e ambiental.
Primeiramente, deve-se observar as características ecológicas da região e fazer
um levantamento da vegetação regional e de suas espécies características:
 Espécies pioneiras;
 Espécies secundárias iniciais;
 Espécies secundárias tardias.
Em seguida, deve- se obter a relação fauna/flora no ambiente natural, como, por
exemplo, as formas de dispersão das sementes, da polinização e das
características do banco de sementes. O entendimento dessas características
possibilitará o processo de sucessão sem que haja competição entre as espécies.
Após estes passos deve-se adotar práticas de plantio que visem melhorar a
estruturação, a correção e a fertilização do solo na área.
Ao implantar os métodos de regeneração, o primeiro passo para o preparo da
área, antes do plantio de espécies nativas, é a semeadura de gramíneas e adubos
verdes. Quando estas espécies pioneiras já estiverem colonizado a área, faz-se a
implantação das espécies secundárias e tardias (nativas). Deve-se realizar o
manejo da regeneração e os tratos culturais com o objetivo de facilitar o
crescimento das espécies e reduzir a concorrência das ervas daninhas. E para
implementar um novo povoamento é necessário identificar as espécies florestais
que existem na região, especificamente em locais com as mesmas
caracterísisticas da área a ser recuperada. Uma vez implantadas as espécies
nativas, o processo de recuperação da área deve ser continuado a partir de um
plano de monitoramento de área em recuperação ou já totalmente recuperada.

14. Qual a importância do levantamento florístico para RAD?

Se faz importante e necessário o levantamento florístico para a recuperação de

áreas degradadas porque é a partir dela que teremos entendimento e
conhecimento da vegetação nativa daquele local, para traçar um melhor
planejamento de recuperação.

15. Após a recuperação total de uma área degradada, a execução do PRAD está
concluída? Explique.

Não, após todo processo ainda se faz necessário um acompanhamento da área

para melhor aceitação e conscientização de novos usos do local.
16. Quais as principais causas das alterações ambientais nas florestas? Como
ocorre a sucessão ecológica as alterações são naturais e quando são antrópicas?
17. Cite cinco entre as principais características das espécies vegetais que devem
ser consideradas na revegetação de áreas degradadas.
 Precisam sem bem tolerantes a fatores ambientais;
 De preferências espécies nativas;
 Rápido desenvolvimento

18. Qual a importância de se fazer o levantamento da vegetação regional antes da

revegetação de uma área degradada em certo local?

É de extrema importância que se faça o levantamento da vegetação regional, pois é

a partir dele que é definido a estratégia de recuperação da área degradada, a partir
das características da vegetação que estava presente na área antes da
degradação.

18.Cite as principais vantagens das plantas leguminosas na recuperação de áreas

degradadas.

Dentre as principais vantagens do uso de plantas leguminosas estão: o rápido

crescimento; fixação de nitrogênio da atmosfera; recobrimento rápido do solo;
favorecem o aporte de carbono e nitrogênio ao solo.

19. Defina “Sistemas agroflorestais silviagrícolas” e diga como eles se classificam

quanto à associação e distribuição dos componentes florestais.

São sistemas de manejo do solo voltado ao cultivo simultâneo de culturas

agrícolas e espécies florestais, com a finalidade de produzir bens e serviços.
Quanto à assicoação podem ser permanentes (o cultivo agrícola permanece ao
longo de uma ou mais rotações do componente florestal) e temporários (o cultivo
agrícola dura menor tempo que a rotação do componente florestal). Quanto a
distribuição podem ser regulares (as espécies florestais estão distribuídas na área
seguindo um espaçamento pré-definido) e irregulares (as espécies florestais são
distribuidas de forma aleatória em relação as culturas agrícolas).
20. Defina “sistemas agroflorestais silvipastoris”. Como estes se classificam?

Consiste na associação de pastagens, animais e árvores. São classificados em:

 Eventuais: ocorre em determinado momento de uma exploração arbórea ou
de pastagem convencional;
 Verdadeiros: o componente arbóreo, o pasto e os animais fazem parte do
sistema desde o planejamento, coexistindo na associação com determinado
nível de participação.

21. Defina “sistemas agroflorestais agrossilvipastoril”.

Consistem na associação de espécies arbóreas ou arbustos e cultivos agrícolas e

animais.

22. Cite dez contribuições dos sistemas agroflorestais para a recuperação de áreas
degradadas.

 Indicados para áreas de pequenos produtores: redução no gasto com

insumos; diversidade da produção; a não dependência de um único
produto.
 Possibilidade de manter a conservação e o fluxo de espécies da flora e
fauna da região;
 Manutenção do solo durante todo o ano, e não apenas no período de
cultivo agrícola;
 Reduz o impacto da chuva e as variações de temperatura na camada
superficial do solo;
 Conserva a umidade e aumenta a estabilidade da estrutura do solo;
 Inserção de leguminosas (herbáceas, arbustos agregam N2 ao solo;
 Reduzem o gasto com fertilizantes e os impactos ambientais do uso
destes;
 Aumentam a infiltração de água no perfil do solo e reduzem o escoamento
superficial e a erosão;
 A viabilidade econômica e ambiental dos SAFs deve ser avaliada.
23. Quais as diretrizes gerais para se implantar um sistema agroflorestal?

 Avaliar o contexto social, econômico e ambiental recuperada;

 Conhecer as características ecológicas e ambientais dos SAFs a ser
implantados;
 Além do clima da região, devem-se considerar também os aspectos
microclimáticos de cada área;
 A escolha das espécies em um SAF está associada manejo do sistema;
 Quanto maior o número de espécies, maior a dificuldade em combiná-las;
 As espécies escolhidas agrupam plantas com diversos ciclos de vida,
variando desde culturas anuais a frutíferas ou madeireiras.

24. Disserte sobre o potencial dos SAFs como alternativa para o Semiárido
Brasileiro.

Atualmente, as pesquisas agroflorestais estão direcionadas para solucionar os

inúmeros problemas da produção agrícola, como a conservação de solos, a baixa
produtividade dos cultivos e a degradação de áreas de pastagens, além de
desenvolver alternativas para os proprietários rurais envolvidos em programas de
fomento florestal e àqueles beneficiados por programas de desenvolvimento rural
das ONGs.
O semiárido possui um clima com altas temperaturas, fortes chuvas dispersas,
ventos fortes em algumas épocas do ano, essas são características que
desgastam e aceleram processos nocivos como a erosão do solo. O sistema
agroflorestal é uma alternativa com grande potencial para evitar danos como
esses causados por consequências ambientais.