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ALEXANDRE DALL’AGNOL
PASSO FUNDO - RS
2019
ALEXANDRE DALL’AGNOL
PASSO FUNDO - RS
2019
CIP – Catalogação na Publicação
CDU: 691
Ao meu orientador Prof. Dr. Rodrigo de Almeida Silva e ao Prof. Dr. Richard
Thomas Lermen, os quais não pouparam esforços em me proporcionar um ambiente
de conhecimento em inúmeros experimentos com e sem sucessos, mas acima de
tudo sempre me encorajando a encontrar uma resposta.
Em especial ao professor e amigo. Dr. Carlos Costa, pela atenção e esforço
em me ajudar ao longo do mestrado.
Aos colegas e funcionários do laboratório pela atenção e ajuda na preparação
dos materiais para o ensaio.
À IMED por acreditar em mim, mesmo não sendo da área de Engenharia
Civil.
À minha esposa e filhos que me apoiaram a esse desafio.
“O começo de todas as ciências é o espanto de as coisas serem o que são”.
(ARISTÓTOLES, 384BC)
RESUMO
a Absortância (-)
µT Microtesla
0C Centígrado
0F Fahrenheit
Btu British Thermal Unit (unidade térmica britânica)
cm Centímetro
dB Decibéis
ft Pés
ft2 Pés quadrados
g Aceleração da gravidade (m/s2)
GHz Giga-hertz
Hz Hertz
in polegadas (unidade de medida)
kg/m3 Quilogramas por metro cúbico
kHz Quilohertz
kN/m2 Quilo Nilton por metro quadrado
kN/m3 Quilo Nilton por metro cúbico
kPa Quilo Pascal
kW Quilowatts
lbf/in2 Libra força por polegada quadrada
LBM/ft3 Libra avoirdupois por pés cúbicos
MB Megabytes
Mbps megabytes por segundo
MHz Mega-hertz
mK Milikelvin
mm/m milímetro por metro
MPa Megapascal
MW Megawatt
mW Miliwatt
nm Nanómetro
pH representação da escala na qual uma solução neutra é
igual a sete
S/m Siemens por metro
V/m Volts por metro
W/mK Watts por metro kelvin
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 17
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................... 19
1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 19
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 19
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 20
2.1 BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO - BCCA ...................... 20
2.2 ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ..................................................................... 33
3. FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA......................................................... 58
3.1.1 Definição, especificações técnicas e caracterização do material e corpos
de prova ................................................................................................................... 59
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................... 74
4.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO QUÍMICAS DO MATERIAL ESTUDADO (BCCA)
........................................................................................................................ 74
4.2 AVALIAÇÃO DA EMISSÃO DE WI-FI NO DISPOSITIVO DE BLOQUEIO
ELETROMAGNÉTICO .............................................................................................. 80
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 93
6. SUGESTÃO PARA TRABALHOS FUTUROS................................................ 95
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 96
17
1. INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
se em sistemas de isolamento em pisos (K.H. YANG, K.H. LEE, J.K. SONG, 2014).
Por sua vez, no Oriente Médio, o CCA é utilizado para isolamento térmico e devido a
sua natureza leve, torna-se adequado para reduzir os efeitos dos terremotos e
minimizar os efeitos da temperatura. Já na Holanda, o CCA foi usado como sub-
base de estradas para carga máxima de 14MPa, conforme estabelecido pelo Comitê
de Autoridades e Serviços Públicos Holandês (H. WEIGLER, 1980 apud S.
MINDESS, 2014).
A origem do CCA é dada pelo autor Ash et al. (1998) em meados de 1914.
Contudo, Miherlis, um professor alemão, em 1800, inventou a cura a vapor em alta
pressão para fazer tijolos de areia e cal, técnica semelhantemente aplicada para
produção em larga escala nos CCAs (SHEN, 1990). Assim sendo, as características
dos CCAs permitiram que fossem desenvolvidos materiais reforçados para serem
utilizados em telhados e pisos, principalmente na Europa (ASH et al., 1998).
Portanto, o CCA torna-se uma opção econômica como material de
construção, pois é leve e formado normalmente pela mistura de cimento, areia, cal,
gesso e alumínio em pó (LIU et al., 2017). Após a mistura dos materiais, adiciona-se
o pó de alumínio, responsável pela produção das bolhas de gás hidrogênio, que irá
produzir a estrutura denominada concreto celular. Esse fator se dá quando
misturados, pois, o pó de alumínio reage com o componente alcalino da mistura
produzindo gás hidrogênio e formando uma estrutura porosa e homogênea.
Salienta-se que o CCA é curado durante 10 a 12 horas em autoclave em cerca de
10 atm (1.010 kPa) de pressão. Esse material possui baixa condutividade térmica
(0,66 W/mK) e baixa massa específica (inferior a 1.600 kg/m³) (KOVLER; ROUSSEL,
2011), e seu uso como material construtivo ocorre há mais de 60 anos (ASH et al.,
1998).
Conforme a normatização vigente, o Bloco de Concreto Celular Autoclavado
(BCCA) tem uma formulação semelhante, é descrito como um concreto leve, obtido
por um processo industrial, constituído de materiais calcários (cimento, cal ou
ambos) e materiais ricos em sílica finamente granulados (ABNT, 2013). Essa mistura
é expandida através da utilização de produtos formadores de gases, água e aditivos,
sendo submetidos à pressão e temperatura de vapor saturado.
O elemento essencial na produção dos alvéolos nos BCCAs é o alumínio em
pó, esse metal é também utilizado em várias aplicações, tais como: fundição,
indústria automotiva, indústria alimentícia, próteses e condutores elétricos. Sua
22
Figura 1 - Microestrutura do pó de Alumínio (a) partículas do tipo RA20 e (b)partículas do tipo RA60
Tabela 1 – Composição química de amostras de Blocos de Concreto Celular Autoclavado, obtidas por
fluorescência de raio X, por diferentes autores
Óxidos Renman e Schoon et
Kreft (NGUYEN TRONG; ASAMOTO; MATSUI, 2018)
Majoritários Renman al (2013)
(2016)
(%) (2012) Vietnan 1 Vietnan 2 Japão
Segundo Barreto (2012), que avaliou uma amostra de BBCA (Figura 3), na
área 1 ocorre a predominância de sílica (SiO2) na proporção de quase 54% e óxido
de cálcio (CaO) na proporção de quase 40%. Além disso, percebem-se traços de
alumina (Al2O3) e óxido férrico (Fe2O3). Já na área 2, sugere uma predominância de
28
Para silva Junior, (2011) com o uso de EDS, presente no MEV, foram
encontrados os componentes químicos em sua amostra e demonstrou que o
percentual de alumínio é o mais relevante com relação às variações de densidade,
resistência à compressão e coeficiente de condutividade térmica do CCA. Através
dos resultados obtidos foi possível afirmar que o pó de alumínio (Al %) é
responsável por 79% da variação gerada na variável resposta densidade, 67% da
variação gerada na variável resposta resistência à compressão mecânica e por 72%
da variação gerada na variável resposta condutividade térmica.
Ainda, por aplicação do MEV, o autor BOHNER; ÖDEEN, 1999 verificou o
estado de carbonatação de BCCA com idades entre 5 e 33 anos, testados em
campo e em laboratório em condições aceleradas. Com isso foi possível verificar o
arranjo geométrico dos poros no qual constatou-se a diminuição do volume dos
poros durante a carbonatação causada pela deposição de carbonato de cálcio.
Para mais, como o BCCA é um concreto leve significa que ele possui uma
composição esponjosa com vazios em seu interior. Para realizar a medição desses
poros um software de cálculo numérico que analisa imagens do CCA foi utilizado
para determinação dos poros macros que estão entre 0,5 e 2,0 mm. Segundo Wan
29
et al. (2018), esse método é adequado devido ao uso de câmeras e software que
são capazes de calcular a distribuição do tamanho dos poros na amostra que, nesse
caso, utilizou um modelo de 100 x 100 mm (WAN et al., 2018).
Segundo os autores kadashevich; schneider; stoyan, 2005, o BCCA possui
uma microestrutura que compreende entre 60% e 90% do seu volume composto por
poros classificados como micro e macro capilares e vazios de ar com diâmetro entre
100 nm e 4 nm. A distribuição resultante não é uma distribuição padrão clássica,
mas requer uma mistura de três componentes, um deles é gaussiano, e consiste em
esferas que são parcialmente penetráveis com núcleos duros formando uma
embalagem aleatória de esferas duras.
Para determinação das dimensões dos poros do BCCA é utilizado um
contraste suficiente para captar as medidas necessárias dos poros, sendo um
branco para o interior dos poros e um preto para a matriz (Figura 4). Os autores
mostram que os poros possuem parâmetros suficientes para serem adaptados a um
amplo espectro de tipos de Concreto Celular Autoclavado (CCA), possibilitando
estudos em propriedades a granel de alta precisão (resistência, tenacidade,
transferência de calor e outros).
Figura 4 - Imagem ilustrativa (sem escala) dos poros Concreto Celular Autoclavado (CCA), obtida
com o software ImageC
• Frequência: f [Hz];
• Densidade de potência: S [W/m2];
• Comprimento de onda: λ [m]
• Intensidade do campo elétrico E: [V/m]
• Intensidade do campo magnético H: [A/m]
• Polarização elétrica (direção do campo elétrico).
35
Equação 02
𝐶𝐶
λ = 𝑓𝑓
(DCF). O protocolo DCF determina que o tempo em cada estação seja dividido em
slots de comprimento fixo com duração de microssegundos chamado janela de
contenção, ou seja, é uma função de coordenação usada para decidir quando uma
estação tem permissão para transmitir (KRITZINGER et al., 2010).
Esse tipo de transmissão de dados é utilizado em corporações, já que estes
espaços geralmente são fisicamente mais complexos, isto é, os sinais Wi-Fi
enfrentam barreiras físicas devido à distribuição de vários objetos (móveis,
equipamentos, vasos, quadros, etc.) que podem espalhar, difratar, refletir e absorver
radiação. O ambiente interno também depende de vários fatores, pois nele pessoas
estão em movimento e objetos podem alterar o comportamento linear, em outras
palavras, podem modificar propriedades de refração, transmissão e absorção das
ondas EM.
Portanto, um fato que deve ser levado em conta é como ocorre à propagação,
ou seja, quando OEM é emitida pelo emissor ela pode encontrar objetos que irão
mudar sua direção por obstrução física, absorção ou reflexão, resultando na
ampliação, redução ou até mesmo impedindo completamente a recepção do sinal
(ALI et al., 2010).
Destaca-se que a propagação de sinal é um termo usado para explicar como
as ondas se comportam quando são propagadas de um ponto para outro. Quando a
propagação do sinal ocorre precisa-se considerar o mecanismo de propagação, que
é o caminho adicional além do caminho da linha de visada (linha imaginária que une
dois objetos sem interceptar obstáculos de modo que uma pessoa na posição de um
dos objetos possa ver o outro) entre ponto de acesso (PA) e antena móvel (AM).
Esse tipo de propagação é chamado de propagação do sinal multipath (HIDAYAB;
ALI; AZMI, 2009).
Visto isso, ressalta-se que a reflexão, o espalhamento e a difração são os
tipos de mecanismos de propagação encontrados nos sinais de transmissão.
Conforme observa-se na Figura 8 (ALI et al., 2010).
40
Figura 10- Experimento de dispersão da luz por um prisma: a luz branca incide inicialmente formando
um ângulo reto com a interface ar/prisma.
A rede Wi-Fi também é conhecida pelo seu nome formal de rede IEEE
802.11, desenvolvido pelo Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE).
Ela permite conectar dispositivos móveis portáteis uns aos outros através do ar
utilizando protocolos de internet como se estivessem conectados a um cabo físico.
A tecnologia Wi-Fi se tornou a mais importante transmissão sem fio devido à
capacidade de transmitir dados e voz. O termo Wi-Fi é originário de uma marca
comercial sem fins lucrativos, a Wi-Fi Aliance, ressalta-se que essa marca é
composta por quase todos os fornecedores dos equipamentos IEEE 802.11.
Além disso, a origem do Wi-Fi se deu quando a internet deixou de estar
presente somente em redes corporativas e o usuário doméstico começou a utilizá-la
em sua casa, isto é, exigiu-se uma solução mais simples do que a de se arrastar
cabos para todo lado.
Atualmente, devido à popularização da internet, dificilmente alguma sala de
estar não esteja equipada com uma TV ligada ao Wi-Fi. Isso estendeu-se aos
estádios, hotéis e restaurantes, visto que todos possuem acessos gratuitos para
deixar seus clientes on-line. Nas organizações, os setores de TI criaram inúmeros
pontos de acesso em todos escritórios tornando a infraestrutura mais viável e
econômica.
Contudo, inicialmente o Wi-Fi era considerado apenas uma rede de dados
devido à má imagem que as redes de telefonia passavam (sinal de estática e
interferência). Todavia, com a popularização dos dispositivos móveis as pessoas
começaram a navegar na internet, verificar e-mail e assim a rede Wi-Fi decolou.
43
Figura 12- Modelo eletrônico tridimensional mostrando a potência do sinal Wi-Fi utilizando software
WinProp
Figura 13 - Mapeamento de sinal Wi-Fi (Impressão Digital) em seus respectivos pontos de referência
pré-definidos
exterior da sala, verificou-se, assim, que não existia carga no interior das paredes da
sala. Nos tempos atuais essas salas são conhecidas como gaiolas de Faraday,
exemplos disso são os carros e os aviões que são capazes de proteger os
ocupantes em seu interior em casos de descarga elétrica. Na prática seu
funcionamento é demonstrado com mecanismos simples como embrulhar um rádio
com filme de alumínio, revelando que perderão sinal. Na Figura 14 são
representadas as etapas do processo de arranjo das cargas para que o interior não
seja afetado (KRAUS; KEITH R., 1973).
Figura 14 - Etapas do processo de arranjo das cargas para que o interior da Gaiola de Faraday não
seja afetado
Tabela 4 - Frequência e comprimento de ondas usadas pelas redes de telefonia móvel do Reino
Unido
Rede de Frequência Comprimento
Telefonia (MHz) de onda (cm)
Celular
Orange 1800 17
O2 900 33
Vodafone 900 33
T-Mobile 1800 17
Fonte: FRENCH et al. (2011, p. 292).
Figura 17 - Esquema de duas composições para absorção de ondas eletromagnéticas: (a) inclusão
esférica com grafite e (b) inclusões cilíndricas de alta proporção em compostos de nanotubos de
carbono
Por sua vez, polímeros condutores também fazem parte de estudos que
caracterizam a blindagem eletromagnética. Tal como o que o autor FAEZ et al., 2000
mostra em seu estudo no qual a relação entre a efetividade de blindagem (EB) e a
resistividade de um material condutor pode ser obtida quando uma onda plana
atinge o material. Visto que uma parte da radiação é refletida, outra é absorvida e
uma parte desprezível é perdida por multi-reflexão interna. Os resultados são
apontados na Tabela 7.
50
Atenuação da % de Energia
Refletividade dB Absorvida
0 0,00
-3 50,00
-10 90,00
-15 96,90
-20 99,00
-30 99,90
-40 99,99
Fonte: FAEZ et al. (2013, p. 133).
Polímeros Aplicações
Polianilina (PAni) EMI*, ESD**
Polipirrol (filmes) EMI
Polipirrol em matriz poliéster EMI, MAR***
Polipirrol em matrizes elastoméricas MAR
Poli(3-octil-tiofeno) nas matrizes PS,PVC e EMI
EVA
Poli (p-fenileno benzo-bis-tiazol) EMI, MAR
O autor YADAVA, 2011 também mostra que para garantir a melhor absorção
eletromagnética em câmaras projetadas para conter reflexões (câmaras anecoicas)
utilizam-se materiais piramidais absorvedores, normalmente compostos por
polímeros poliuretano flexíveis, espumas carregadas com negro de fumo ou
partículas de tamanho nano micro.
Salienta-se que esses absorvedores mostram bom desempenho de absorção
para frequências entre 80 MHz e 40 GHz dependendo da forma da pirâmide e da
concentração do negro de fumo (SIEPEL, 2015). Portanto, essa configuração cria
um coeficiente de reflexão baixo devido à sua forma piramidal que permite uma
redução gradual da intensidade entre o ar e o absorvedor (P. SAVILLE, 2016).
Os estudos realizados pelos autores MÉJEAN et al., 2017 mostram uma
caracterização da câmara anecoica (Figura 18 e Figura 19) com absorvedores
piramidais instalados sobre uma placa metálica. Dessa forma, as ondas
eletromagnéticas não são transmitidas para além da câmara de medição.
De mais a mais, o parâmetro de reflexão medido é o resultado da onda EM
refletido na interface ar/material e também da onda EM transmitida através do
material refletido no verso da placa metálica. O autor ressalta que para otimizar o
material absorvente tanto a reflexão quanto a absorção devem ser otimizadas.
O sistema preparado foi caracterizado por duas técnicas de medição
denominadas de seção reta de radar e arco NRL. Rezende et al. (2003) mostram em
seu estudo os resultados de refletividade de materiais absorvedores de radiação
eletromagnética. Esse método foi baseado em mantas de borracha e tintas
incorporadas com ferrita de NiZn e negro de fumo condutivo utilizando dois tipos de
suportes (alvos), uma placa plana e um cilindro, ambos de alumínio. As
composições das camadas estão descritas de acordo com a Tabela 8.
52
Figura 18- Câmara anecoica com superfície piramidal instalados sobre placas metálicas
Figura 19- Configuração do modo de reflexão para a câmara anecoica caracterizando as reações da
onda eletromagnética
Figura 20- Esquema do arco NRL (Naval Research Laboratory) e instrumentado utilizado em medidas
no Centro Técncnio Aeroespacial de São José dos Campos-SP
Para o teste foi utilizada uma placa de alumínio 2025 lisa refletindo 100% da
radiação incidente, ou seja, 0 dB de atenuação. Os resultados mostraram que as
tintas 1 e 2 obtiveram uma melhor performance na atenuação da radiação a partir de
10 GHz. Baixando para 8 GHz a tinta 1 caiu para -3 dB e a tinta 2 caiu -6 dB. A partir
de 12 GHz a refletividade se manteve constante. A manta 2 apresenta valores de
atenuação de até –16 dB em torno de 8,3 GHz, com comportamento ressonante,
obteve diminuição da eficiência na atenuação da radiação aumentando assim a
frequência. No caso da manta 3, o maior valor de atenuação se deu em 8 GHz, (–8
dB), aumentando a refletividade em função do aumento da frequência.
Em casos que não há a absorção das OEM a característica das reflexões
tange para a de uma Gaiola de Faraday, gerando inúmeras reflexões que podem
dificultar a conectividade de dispositivos sem fio ou aumentar as exposições de
54
Figura 21- Configuração para composição do layout para o experimento com medição da penetração
e reflexão de micro-ondas em materiais de construção
Contudo, sabe-se que o modo de vida atual está cada vez mais dependente
de sistemas portáteis que possibilitam livre acesso à informação e à comunicação
tanto na atividade laboral quanto na vida social. Cada vez mais há a necessidade de
desenvolver sistemas mais independentes e com menos limitações. Estudos
mostram que componentes construtivos com densidade, espessura e composições
variadas produzem grande variação na propagação das ondas dentro destes
materiais utilizados na construção civil (CHO; KIM; HONG, 2017).
Vale ressaltar que os componentes encontrados por Barreto (2012) para o
BCCA sugerem a presença de alumínio metálico e, além da predominância de sílica
(SiO2) e óxido de cálcio (CaO), também foram encontrados traços de alumina
(Al2O3) e óxido férrico (Fe2O3) em algumas áreas.
O poder da blindagem pode ser explicado em três termos que representam os
fenômenos de perda por reflexão, perda por absorção e multi-reflexões. A eficácia
da redução do sinal ou blindagem é definida em decibéis (dB) (KAYNAK, 1996). De
forma específica, a avaliação da blindagem eletromagnética foi estudada em
materiais cimentícios com adição dos metais de cobre (Cu), prata (Ag), níquel (Ni) e
chumbo (Pb) na forma de pó. Apesar de a prata possuir alta condutividade elétrica
(62,5 S.m/mm2) e por ser um material nobre e caro, torna-se inviável o seu uso; já o
cobre, também de alta condutividade elétrica (61,7 S.m/mm2), oxida facilmente; por
sua vez, o níquel apresenta baixa condutividade elétrica (10,41 S.m/mm2), o que
diminui a eficiência na composição do escudo. Para fins de comparação com esse
estudo, a condutividade elétrica do alumínio representa 34,2 S.m/mm2 e representa
uma condutividade relativamente alta, talvez mais para mediana, contudo, não foram
encontrados relatos sobre o alumínio metálico
Também foi avaliada a argamassa em conjunto com chumbo para blindagem
de radiação gama. O coeficiente de atenuação aumentou na mesma medida que a
percentagem de peso do chumbo na amostra também aumentou, com tempo de
cura de 15 dias (GUAN et al., 2006).
58
3. FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
Quadro 4: Especificações técnicas dos Blocos de Concreto Celular Autoclavado para ensaio
Característica Técnica Valor
Resistência ≥ 2,5 MPa
Densidade ≤ 550 kg/m³
Peso específico seco 5,0 kN/m3
Peso específico de cálculo 5,8 kN/m3
Resistência à compressão 2,5 kN/m2
Resistência à tração por flexão 0,8 kN/m2
Coeficiente de condutibilidade térmica 0,16 W/moC
Coeficiente de dilatação 0,008 mm/moC
Módulo de elasticidade 2300 N/mm2
Ponto de fusão 500 oC
Coeficiente de retração 0,3 mm/m
Coeficiente de Poisson 0,15 – 0,25
Altura 30 cm
Largura 60 cm
Espessura 12,5 cm
Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
A análise química elementar foi realizada por FRX, com o modelo RIX 2000
da marca Rigaku, no laboratório de Geoquímica da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS), Brasil.
Para a execução desse ensaio a amostra de BCCA foi cominuída para granulometria
inferior a 200 mesh. Essa técnica baseia-se na medição das intensidades dos raios
X característicos emitidos pelos elementos que constituem a amostra, com número
atômico maior que 10 u.m.a, cujo comprimento de onda é característico para cada
elemento. A interação entre a luz e a matéria permite que a amostra irradiada com
raios X emita uma certa quantidade de energia característica do elemento,
permitindo, assim, a construção de um espectro de raios X. O resultado é mostrado
em percentual de óxidos de cada elemento em análise.
Figura 24: Layout da caixa em fios de nylon para fixação das etiquetas orientativas do local onde são
realizadas as medições de sinal Wi-Fi
440
Vista
440
40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40
Tabela 10: Definição das siglas para as etiquetas contendo os pontos de medição do Wi-Fi
Legenda Posicionamento
FEI Frontal Esquerda Inferior
FEC Frontal Esquerda Centro
FES Frontal Esquerda Superior
FCI Frontal Centro Inferior
FCC Frontal Centro Centro
FCS Frontal Centro Superior
FDI Frontal Direita Inferior
FDC Frontal Direita Centro
FDS Frontal Direita Superior
DCI Direita Centro Inferior
DCC Direita Centro Centro
DCS Direita Centro Superior
PDI Posterior Direita Inferior
PDC Posterior Direita Centro
PDS Posterior Direita Superior
PCI Posterior Centro Inferior
PCC Posterior Centro Centro
PCS Posterior Centro Superior
PEI Posterior Esquerda Inferior
PEC Posterior Esquerda Centro
PES Posterior Esquerda Superior
ECI Esquerda Centro Inferior
ECC Esquerda Centro Centro
ECS Esquerda Centro Superior
CS Superior Centro
Observação: as posições marcadas em negrito correspondem à face superior.
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
Para cada aresta das caixas montadas com fio de nylon são fixadas etiquetas
identificando a locação das medições. São três etiquetas para cada aresta, uma em
cada extremidade e uma no centro de cada aresta. No ponto central de cada face
das caixas também são fixadas essas etiquetas. Sua locação detalhada é melhor
verificada na Figura 25.
SUPERIOR SUPERIOR
CS CS
DCS ECS
FES FCS FDS PDS FCS PES
ESQUERDA
ESQUERDA
DIREITA
DIREITA
DCC ECC
FEC FEC FDC PDC FEC PEC
DCI ECI
FEI FCI FDI PDI FCI PEI
FRONTAL POSTERIOR
Figura 26 – Espaço utilizado para a instalação do aparato experimental para medição do sinal Wi-Fi
Figura 27 – Etiqueta fixada junto à estrutura em nylon definindo o local de medição do sinal Wi-Fi
3.2 MEDIÇÕES
Equipamentos utilizados
Fonte: www.intelbras.com.br
67
Quadro 5 - Relação dos fatores considerados para a execução do experimento de medição do sinal
Wi-Fi
Fator Níveis
Espessura do corpo de prova Aberto, 7,5 cm, 10 cm, 12,5 cm, 15 cm e Fechado
Distância do emissor de Wi-Fi (cm) 0, 40, 80, 120, 160 e 200
Local das medições (para cada face: CS, FEI, FEC, FES, FCI, FCC, FCS, FDI, FDC, FDS,
ponto central, os 4 cantos e o ponto DCI, DCC, DCS, PDI, PDC, PDS, PCI, PCC, PCS,
mediano de cada arresta) PEI, PEC, PES, ECI, ECC e ECS
Observação: CS= centro superior, FEI= frontal esquerda inferior, FEC= frontal esquerda central,
FES= frontal esquerda superior, FCI= frontal central inferior , FCC= frontal central central, FCS =
frontal superior, FDI= frontal direita inferior, FDC= frontal direita central, FDS= frontal direita superior,
DCI= direita central inferior, DCC= direita central central, DCS= direita central superior, PDI= posterior
direita inferior , PDC= posterior direita central, PDS= posterior direita superior, PCI= posterior central
inferior, PCC= posterior central central, PCS= posterior central superior, PEI= posterior esquerda
inferior, PEC= posterior esquerda central, PES= posterior esquerda superior, ECI= esquerda central
inferior, ECC= esquerda central central e ECS= esquerda central superior.
Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
As medições são iniciadas pelo afastamento zero, ou seja, nos pontos junto a
caixa metálica e, em seguida, nos afastamentos subsequentes na ordem crescente
com a finalidade de controle e padronização das medidas coletadas.
No que tange a posição do dispositivo (smartphone), este sempre esteve
perpendicular à face medida, salvo quando as medições foram executadas nas
arestas nas quais o dispositivo foi posicionado na diagonal do cubo conforme
mostrado na Figura 33.
Figura 33 - Posicionamento do dispositivo para leitura do sinal Wi-Fi junto ao layout montado no
espaço de medição
RECEPTOR WIFI
3.3 DADOS
A preparação
73
Análises estatísticas
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 37 - Análise mineralógica em pó total da amostra coletada no Bloco de Concreto Celular Auto
Clavado.
(C) - MEV BCCA ampliação de 1500X (D) - MEV BCCA ampliação de 4000X
Fonte: Ensaios realizados na UFRGS pelo autor (2018).
Figura 39 - Elementos detectados pela microscopia eletrônica por varredura utilizando a sonda de
Espectometria por energia dispersiva (EDS)
Figura 40 - Determinação de alumínio e silício para Bloco de Concreto Celular Auto Clavado.
Sobra
(10%)
Teor de
Sílica
(23%)
Fonte: Ensaios (Óxidos compostos R2O3 = Fe2O3 + Al2O3) realizados pelo autor (2018).
79
Quando executado o ensaio dos corpos de prova (2x2x1 cm), com a utilização
do exame de raios X, foram obtidas as imagens das 3 amostras utilizadas no
teste(Figura 41). Nelas pode-se perceber alguns pontos cinza, onde a radiação
passa sem abatimento, e outros brancos, os quais refletem mais radiação. De
acordo com a escala Hounsfield (OSBORNE et al., 2016) essa característica é
observada em elementos metálicos ou de maior densidade.
Tabela 12 – Resultados da análise da Variância (ANOVA) para os valores das leituras do sinal da
potência absoluta (dbm) da face superior
Soma dos
Fatores G.L Quadrado médio F p
Quadrados
Espessura 7056.9 5 1411.38 5.303 .001
Afastamento (cm) 8190.3 5 1638.07 87.397 .001
Local 7718.2 8 964.77 51.474 .001
Espessura ✻ Afastamento
821.5 25 32.86 1.753 .013
(cm)
Espessura ✻ Local 1131.1 40 28.28 1.509 .025
Afastamento (cm) ✻ Local 2784.4 40 69.61 3.714 .001
Espessura ✻ Afastamento
2420.5 200 12.10 0.646 .000
(cm) ✻ Local
Residual 12145.3 648 18.74
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
81
Figura 43 – Leituras de sinal Wi-Fi em função de espessura dos Bloco de Concreto Celular Auto
Clavado e afastamento do leitor de sinal Wi-Fi até o transmissor.
O objetivo deste estudo não é entrar nos campos que a física proporciona,
através de equações aplicadas à solução que o BCCA de espessura 12,5 cm obtém
um comportamento diferenciado. Foi elaborado um método comparativo, porém
como forma avaliativa, foi aplicado o cálculo presente no referencial teórico, para
definição do comprimento da onda utilizada neste estudo.
𝑐𝑐
λ=
𝑓𝑓
Em que:
λ = comprimento da onda em m.
c = velocidade de propagação (velocidade da luz).
f = Frequência usada no roteador (2,4 GHz).
Ao aplicar os valores de referência encontrou-se um comprimento de 12,5 cm,
ou seja, a mesma dimensão da espessura do BCCA.
Porém, alguns fenômenos podem interferir na propagação do sinal
eletromagnético devido a características particulares do objeto incidido, tais como a
reflexão, espalhamento e rugosidade do objeto (EL; MELLO, 2006).
Quando estes fenômenos são combinados, acabam por fazer com que o sinal
percorra diversos caminhos da origem até seu destino. Ao chegar ao destino, essa
modificação no sinal pode sofrer variações tanto positivas quanto negativas, ou seja,
melhora ou degradação do sinal recebido.
Com o fenômeno da reflexão, esta pode sofrer distorções devido à rugosidade
e ângulo de incidência das ondas eletromagnéticas. Logo, neste conceito, atenta-se
ao fato de que o BCCA possui uma superfície porosa.
Em relação ao espalhamento descrito pelo autor, há interferência quando a
onda incide sobre um objeto e este possui as mesmas dimensões do comprimento
da onda. Isso ocasiona atenuação no sinal e o reflete em diversas direções. Como
exemplo a ser observado, tem-se o gráfico destacado anteriormente na Figura 43,
com BCCA de espessura 12,5 cm e a onda com comprimento 12,5 cm.
No momento em que as variáveis de espessura do bloco interagem com o
local de medição, são criados padrões de gráficos praticamente idênticos, porém um
ponto de medição se destaca no gráfico: CS (central superior) localizado no centro
da face superior, onde são fixados os corpos de prova junto à única abertura da
caixa metálica. O ponto com menor abatimento (CS) se comporta de acordo com o
83
referencial teórico, pois sua superfície (BCCA) não metálica e de menor densidade
gera um nível de reflexão e espalhamento das ondas menor que a superfície da
caixa (alumínio).
Esses dados podem ser visualizados no gráfico da Figura 44. Novamente
observa-se que houve um pequeno abatimento na leitura quando utilizada a
espessura de 12,5 cm. Nesse gráfico são fixados cada um dos locais, bem como e
percorrendo as espessuras dos BCCA.
Figura 44 - Leituras de sinal Wi-Fi em função de Espessura do Bloco de Concreto Celular Auto
Clavado e Local da medição conforme etiqueta orientativa
Figura 45 - Leituras de sinal Wi-Fi em potência absoluta (dbm) da face superior do dispositivo de
transmissão de sinal Wi-Fi, com corpo de prova totalmente aberto
(Figura 45). Mesmo a caixa estando totalmente fechada, a leitura não está
homogênea e ao contrário de todos os outros gráficos onde há um corpo de prova
(BCCA) ou totalmente aberto, o pico não é no centro, pois este está sendo blindado
da mesma forma que as laterais da caixa.
Figura 46- Leitura de sinal Wi-Fi em potência absoluta (dbm) da face superior do dispositivo de
transmissão de sinal Wi-Fi, com corpo de prova totalmente fechado
Figura 47 - Leitura de sinal Wi-Fi em potência absoluta (dbm) da face superior do dispositivo de
transmissão de sinal Wi-Fi, com corpo de prova de espessura 7,5 cm
Figura 48 - Leitura de sinal Wi-Fi em potência absoluta (dbm) da face superior do dispositivo de
transmissão de sinal Wi-Fi, com corpo de prova de espessura 10 cm
Figura 49 - Leitura de sinal Wi-Fi em potência absoluta (dbm) da face superior do dispositivo de
transmissão de sinal Wi-Fi, com corpo de prova de espessura 12,5 cm
Figura 50 - Leitura de sinal Wi-Fi em potência absoluta (dbm) da face superior do dispositivo de
transmissão de sinal Wi-Fi, com corpo de prova de espessura 15 cm
Figura 51 - Interação entre os fatores de afastamento (distância entre o leitor e transmissor de sinal
Wi-Fi) e a Espessura dos Blocos de Concreto Celular Autoclavado na medição do sinal Wi-Fi
Figura 52 - Interação entre os fatores de Afastamento (distância entre o leitor e transmissor de sinal
Wi-Fi) e Local na medição (conforme disposição das etiquetas fixadas no layout) do sinal Wi-Fi
Tabela 13 - Interação entre fatores de Local medição (conforme disposição das etiquetas fixadas no
layout) e Espessura do Bloco de Concreto Celular Auto Clavado na medição do sinal Wi-Fi
LOCAL DAS ESPESSURA CORPO DE PROVA
MEDIÇÕES
DO SINAL ABERTO 7,5 cm 10 cm 12,5 cm 15 cm FECHADO
WI-FI
DCS -39,65 -39,84 -39,20 -40,59 -39,31 -47,59
ECS -38,74 -38,95 -40,27 -40,22 -41,19 -47,00
FCS -41,61 -41,63 -42,14 -40,42 -40,08 -44,90
FDS -40,90 -40,54 -39,84 -40,94 -42,02 -47,20
FES -41,02 -40,96 -41,05 -43,45 -41,35 -48,29
PCS -37,59 -37,99 -38,71 -39,60 -38,97 -45,71
PDS -41,97 -39,64 -40,55 -40,28 -41,41 -47,83
PES -40,87 -42,05 -41,40 -42,53 -40,91 -47,87
CS -28,28 -30,87 -30,57 -33,99 -31,5 -43,07
Observação: CS= centro superior, FES= frontal esquerda superior, FCS = frontal superior, FDS=
frontal direita superior, DCS= direita central superior, PDS= posterior direita superior, PCS= posterior
central superior, PES= posterior esquerda superior e ECS= esquerda central superior.
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
Tabela 14 - Interação entre os fatores de Local medição (conforme disposição das etiquetas fixadas
no layout) e Afastamento (distância entre o leitor e transmissor de sinal Wi-Fi) na medição do sinal
Wi-Fi
LOCAL DAS AFASTAMENTO (cm)
MEDIÇÕES
DO SINAL 0 40 80 120 160 200
WI-FI
DCS -36,93 -37,04 -38,16 -40,76 -41,81 -43,20
ECS -33,08 -33,75 -41,09 -40,90 -41,45 -42,19
FCS -39,81 -39,46 -40,98 -42,54 -42,67 -44,22
FDS -36,23 -38,46 -41,99 -41,46 -42,67 -44,62
FES -32,46 -40,73 -42,91 -42,03 -43,83 -44,13
PCS -30,87 -38,20 -36,66 -39,36 -40,02 -40,40
PDS -34,55 -42,06 -43,59 -42,77 -43,96 -44,92
PES -31,16 -38,14 -43,03 -44,08 -44,05 -44,73
SC -12,33 -22,00 -30,89 -32,81 -35,86 -35,79
92
Observação: CS= centro superior, FES= frontal esquerda superior, FCS = frontal superior, FDS=
frontal direita superior, DCS= direita central superior, PDS= posterior direita superior, PCS= posterior
central superior, PES= posterior esquerda superior e ECS= esquerda central superior.
Fonte: Elaborada pelo autor (2018).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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