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O censo brasileiro de religiões de 2010 do IBGE evidenciou um crescente no nível

de cristãos protestantes, sobretudo, pentecostais e neopentecostais. Já no censo da turma


7TQ mostrou-se que a maioria dos alunos não possuem uma institucionalização nas suas
crenças ou não crenças. Os indivíduos que creem em um ser transcendental, mas não
possuem uma religião, são predominantes nesta classe. Observa-se que não houveram
votos de adeptos do protestantismo, popularmente denominados de evangélicos. O que é
inesperado, pois, como dito anteriormente, a igreja protestante foi a que teve maior
destaque em relação ao nível de crescimento dos seus adeptos. Vale ressaltar que as
religiões afro-brasileiras também não obtiveram votos, evidenciando assim, uma
concentração no censo da 7TQ.
A pluralidade religiosa notável no Brasil não foi encontrada no censo da turma
7TQ. Isto pode se dar pelo fato de que uma turma de uma universidade católica,
comunitária e localizada na zona de maior desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro
não reflete a população brasileira. Portanto, achar semelhanças entre as duas pesquisas de
religiosidade é uma tarefa complicada. Já as diferenças podem ser mais facilmente
analisadas. O ambiente no qual foi proporcionada a pesquisa, a abrangência, a condição
financeira, entre outros; são as principais causas das diferenças entre os dois gráficos.
Outro fato que deve ser destacado é de que o censo do IBGE foi realizado no ano de 2010
e o da turma 7TQ no ano de 2019. O que nos permite pensar que os dados do IBGE podem
estar desatualizados.

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