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Aluna: Ana Paula Corrêa

Matrícula: 20116090223

REFERÊNCIA: KOSELLECK, Reinhart. Uma história dos conceitos: problemas


teóricos e práticos. Estudo Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992.

NOTA: 6,4
1. Tema: aqui você deverá mencionar brevemente o assunto geral do texto.
O artigo aponta considerações a cerca da História dos Conceitos, sua origem,
princípios e métodos, apontando também suas relações. DESENVOLVA UM POUCO
MAIS. O IDEAL É ESCREVER UM PARÁGRAFO CURTO. 1,2

2. Tese central: aqui você deverá reproduzir a perspectiva do autor sobre o tema,
sobre o assunto geral.
O autor trata de forma primordial que esse tipo de história [QUAL TIPO?] não
deve ser distanciada da história social, trazendo análise de objeções teóricas
subentendido nesse tema [QUE TEMA?] pretendido para investigação, que de maneira
geral esta relacionada com história e linguagem. BEM CONFUSO.... 1,0

3. Lógica interna: aqui você deverá mostrar qual o caminho argumentativo que o
autor percorreu para comprovar a sua tese. É a estrutura do texto.
O caminho argumentativo que o autor percorre em seu artigo é apresentando seis
pontos de natureza teórica relativos à história dos conceitos. Dessa forma, o autor
procura abordar em cada ponto direcionamento sobre como podemos encarar os
conceitos, significados, palavras e a transformação que podem receber. [TRECHO
CONFUSO]Segundo Koselleck não é qualquer palavra que pode ser um conceito,
mas aquela que expressa o mundo, remetendo um sentido. A utilização e emprego do
conceito, atentando que para ele todo conceito vai além de um fenômeno linguístico,
é também fato e indicativo, pois há uma relação entre o conceito e o conteúdo a ser
compreendido. Em um dos passos o autor menciona critérios para escrita desses
conceitos, entendendo que sua formulação pode ser abstrata ou concreta e que podem
apresentar
duração e impactos diferentes dependendo da sua estrutura.
Dessa forma os conceitos mudam de acordo com o tempo, apesar de a palavra
ser a mesma, a historicidade se transforma, entendendo a diacronia (através do tempo) e
a sincronia (ao mesmo tempo), onde estão relacionados.
Existe diferença entre texto e história, por isso o autor remonta a necessidade de
separar as fontes textuais, da história concreta e fazer observar sob a perspectiva
teórico-metodológica, compreendendo que o que encontramos nos documentos não é
exatamente o relato real do ocorrido.
Em suma, para compreensão do seu modo é necessário entender que história se
torna conceitual, desde que os recursos sejam utilizados adequadamente.
AQUI PODERIA SE ESTENDER POUCO MAIS E APONTAR DE
MANEIRA OBJETIVA COMO É A ESTRUTURA DO TEXTO.
1,2

4. Interlocução: nesta parte você deverá indicar que outros autores são abordados
no texto, e como o autor se posiciona perante eles: ele concorda, ele discorda, ele
aponta suas influências, etc.
Koselleck dialoga com outros autores, envolvendo o denominador comum deles,
que seria conceituar, classificar e denominar, problematizando momentos históricos
importantes a partir da identificação. Autores como Platão e Aristóteles, na construção
do conceito da cidadania, marxistas, Treitschke, Wolff, Leibnizg. Diderot e D'Alembert
através da enciclopédia, com dicionários, com principal objetivo de formular a história
dos conceitos.
1,4

5. Trechos de destaque: aqui você deverá indicar até 5 trechos que ilustrem o
argumento do autor.
DEVE INDICAR AS PÁGINAS DOS TRECHOS CITADOS 1,6
“De forma evidentemente simplificada, podemos admitir que cada palavra
remete-nos a um sentido, que por sua vez indica um conteúdo. No entanto, nem todos os
sentidos atribuídos às palavras eu consideraria relevantes do ponto de vista da escrita de
uma história dos conceitos. Quando do planejamento para a realização da pesquisa
empírica visando a produção do Dicionário de conceitos, foram criteriosamente
selecionadas as palavras cujos sentidos interessavam: a saber, conceitos para cuja
formulação seria necessário um certo nível de teorização e cujo entendimento é também
reflexivo.”
“Podemos assumir que a língua (Sprachhaushalt) pode ser pensada como
elemento importante na compreensão e entendimento do uso de certos conceitos e não
de outros para a inteligibilidade de realidades históricas. Assim procedendo estamos
construindo uma cadeia, através do conjunto da língua, que articula um conceito a
outro.”

“Um segundo ponto que eu gostaria de abordar diz respeito à utilização/emprego


de conceitos (Begriffsverwendung), questão bastante controversa no interior do debate
teórico. Defendo a hipótese de que todo conceito é sempre concomitantemente Fato
(Faktor) e Indicador (Indikator). Todo conceito é não apenas efetivo enquanto fenômeno
lingüístico; ele é também imediatamente indicativo de algo que se situa para além da
língua.”

“Toda sincronia contém sempre uma diacronia presente na semântica, indicando


temporalidades diversas que não posso alterar. E aqui situa-se o ponto que pode
sustentar minha defesa de uma história dos conceitos: ela pode ser escrita, posto que em
cada utilização específica (situative Verwendung) de um conceito, estão contidas forças
diacrônicas sobre as quais eu não tenho nenhum poder e que se expressam pela
semântica. As mudanças neste campo são muito mais lentas do que no campo do uso
pragmático da língua.”

“Acredito poder terminar por aqui, não sem antes esclarecer que uma história
dos conceitos só é possível de ser pensada sob a premissa teórica de que se realize uma
separação analítica entre Sprachausage e Sachanalyse quando se quer ter clareza acerca
do que se fala. A separação analítica entre cada afirmação lingüística presente em todas
as fontes textuais e a história concreta, o que deveria ser ou supostamente é, deve ser
obrigatoriamente realizada de forma rigorosa do ponto de vista teórico. Só então posso
perguntar às fontes textuais o que elas indiciam em relação à história concreta e que
qualidades possuiriam para co-produzirem história enquanto textos.”

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