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Matrícula: 20116090229
Curso: História
Polo: Resende
NOTA 73
1 TEMA 1,8
Reinhard Koselleck expõe em seu texto (“Uma História dos Conceitos: problemas
teóricos e práticos”) [TROQUE OS PARÊNTESES POR VÍRGULAS, FICA
MELHOR] a respeito do seu estudo sobre essa problemática, a qual se dedica a cerca de
trinta anos. Ele aborda a questão de uma maneira teórica, listando seis pontos em que
discorre o conteúdo de sua palestra.
Koselleck esclarece que uma história dos conceitos só pode ser concebida teoricamente
a partir de uma separação analítica a respeito daquilo que se fala e que ficou claro ao
interlocutor. Essa separação analítica, segundo ele, deveria ser obrigatória para as
afirmações linguísticas existentes nas fontes históricas, permitindo desta forma, quando
indagadas, se obter uma resposta concreta sobre o conteúdo textual.
Koselleck argumenta que toda sincronia contém uma diaconia que se comporta dentro
de uma semântica. Ele fala ainda que a tentativa de apreensão de estruturas de
continuidade é inerente das várias fontes textuais. A semântica é imprescindível para a
comunicação linguística e para uso pragmático da língua.
4 INTERLOCUÇÃO
1 - “Todo conceito só pode enquanto tal ser pensado e falado/expressado uma única vez.
O que significa dizer que sua formulação teórica/abstrata se relaciona a uma situação
concreta e única”.
2 - “O que é decisivo é que o uso pragmático da língua é sempre único. Eu falo uma
única vez aqui e agora procurando convencê-los do que penso, à vocês e não àqueles
que não me ouvem”.
3 - “Tudo se transforma quando passo a falar de História simplesmente e no singular de
uma formulação conceitual altamente abstrata e teorizada, que transforma a História em
seu próprio sujeito e também seu próprio objeto”.
4 - “Permanece ainda o conjunto central de uma semântica a ser preservada e repassada
e novas definições marginais, ainda que introduzindo novos sentidos para um conceito,
não representam uma quebra radical com o conjunto da língua disponível”.
5 - “A separação analítica entre cada afirmação linguística presente em todas as fontes
textuais e a história concreta, o que deveria ou supostamente é, deve ser
obrigatoriamente realizada de forma rigorosa do ponto de vista teórico”.
6 REFERÊNCIA