Segundo alguns itans, ela foi casada com Orumilá, que a
deixou pelo seu caráter difícil. Seu culto também esta ligado a Osalá. Iyemonjá princesa, cujo olhar alcança o horizonte. Manca da perna esquerda, devido uma briga com Esú, rabugenta, fala sozinha e é traiçoeira. Vive a fiar as roupas brancas de Osalá. Veste verde-água ou prata, usa braceletes, corrente de prata no tornozelo, ade com chorão, com miçanga cor de água. Assenta se Osálá
Igba de Iyemonja Saba
01 sopeira de louça com bacia
01 quartinha 01 okutá 08 búzios 08 idés de metal prata 08 moedas prata 01 penca de Iyemonja 01 dedal prata 01 igbó de metal prata 01 rede de pescar 01 abebe prata 08 conchas shell 08 cavalos marinhos 08 conchas diversas 01 par de ajes pequenos Fava de Iyemonja
Oro Iya Saba
Em seu labé, coloca se uma bacia com areia e água do mar.
Dentro desta água, se põe 9 gemas , 9 obis , 9 orobos, 9 folhas de betis cheiroso e 9 firmas de Osalá. Faz se a raspagem. pega se o pano branco onde esta o cabelo e amarra se bem amarrado, colocando dentro de uma cabaça. Lava o ori da Iyawo naquela bacia, esfregando tudo em seu ori. Retira se os obis e os orobos e rala se tudo, e durante os 7 dias de efun, dá se banho na Iyawo com água e o pó dos obis e orobos ralados. O que ficou na bacia é jogado nos atins do ilê. Come cabra, konken, marreca, galinha e pombo. Tudo branco menos a konken.
Yemonjá Asogba (Saba)
É a mais velha, manca de uma perna devido a uma luta com Exu, rabugenta e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal e fios de algodão para fazer as roupas de Oxala. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem afinidade com Nanã, Ayra, Oxalufan e Orunmilá . Veste branco e prata. Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Numa briga com Exú, ela teve sua perna ferida, por isso seus yaôs quase se arrastam em sala, numa primeira manifestação, depois mostram toda sua dança. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra e em honra a tal hierárquica entidade, num xirê de Sobá, sempre entra um Oxalá. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas, carrega em uma das mãos um abebé espelhado e na outra uma estrela do mar. Consagrada com azeite doce e pitadas de mel. Sua energia é a espuma branca do mar. Suas amarrações jamais podem ser desatadas. É a senhora do algodão, todos os seus assentamentos são feitos no algodão. Seus filhos costumam ser videntes ou tem o dom da intuição.