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Chesterton dando o mesmo aviso: "Suponhamos que alguma criatura matemática,

proveniente da lua, examinasse o corpo humano. Ela, imediatamente, veria que o fato
essencial nesse caso é que o seu corpo é duplicado.
Um homem contém dois homens: um à direita que se parece exatamente com outro à
esquerda.
Depois de notar que há um braço do lado direito e outro do lado esquerdo, uma perna à
direita e outra à esquerda, ela poderia ir adiante e ainda encontrar de cada lado o mesmo
número de dedos nas mãos, o mesmo número de dedos nos pés, olhos geminados, orelhas
geminadas, narinas geminadas e até lobos do cérebro geminados...
No mínimo ela tomaria o fato como lei; e, depois, quando encontrasse um coração de um lado,
ela deduziria a presença de outro coração do outro lado. E exatamente nesse momento, no
ponto em que se sentisse mais segura de estar certa, ela estaria errada".

“’Não levarei em meu bote’, dizia Starbuck, ‘quem não tiver medo de baleia’. Com isso ele
parecia dar a entender não apenas que a coragem mais útil e digna de confiança é a que nasce
da justa avaliação do perigo que se enfrenta, mas também que um homem inteiramente
desprovido de medo é um companheiro muito mais perigoso que um covarde.”

O passado é um dos maiores inimigos de um homem. Se você não exorcizá-lo, não viverá nem
cá nem lá.
Reconhecer a traição, perdoar o abandono, dissolver a culpa, assumir a responsabilidade e
pedir perdão pelos próprios erros é retirar um piano das costas.
Eu vejo muita gente que, hoje, está totalmente apegada ao passado, com medo e sem
energias para viver o presente e planejar o futuro, porque, há anos, as vezes décadas, algo deu
errado.
Você não é mais aquela pessoa e o que aconteceu lá atrás não pode te machucar de novo.
Não existe nada mais triste do que alguém, com trinta ou quarenta anos, que diz: "Ah, eu
poderia ter feito muita coisa, mas o meu sócio me traiu. O meu irmão rompeu comigo, o meu
pai me abandonou".
O que der para resolver, resolva. O que não der, enterre. Só assim você poderá seguir a sua
vida, ao invés de desperdiçá-la combatendo moinhos de vento. 🙂 ❤

Você só terá ideia do que é capaz, de verdade, quando tiver um filho.


Quando achar que o seu trabalho te esgota, aprenderá que você poderá fazê-lo ainda que
durma um terço do que costumava dormir.
Que o seu salário, que parece curto, servirá para alimentar e sustentar mais uma pessoa.
Que o peso do mundo, antes insuportável, se tornará muito mais leve, ainda que esses
quilinhos a mais, que vão aumentando mês a mês, tenham sido adicionados à balança.
Em pouco tempo você falará: "Caramba, como a minha vida era fácil e eu só reclamava! Dava
para sentar, comer e deitar para ler um livro antes de dormir".
Porque é isso que fazemos: reclamamos e nos acomodamos. Eu mesmo faço isso o tempo
todo. Todo, todo, todo.
Como diz a minha esposa: "E, quando você começar a achar que cuidar de um filho está
ficando tranquilo, é porque chegou a hora de fazer outro".
🙂❤

O que eu mais vejo é menino novo, dizendo: "Eu queria ter filho, mas não tenho dinheiro. Não
tenho um bom trabalho. Não arranjo uma boa mulher. Assim, fica difícil".
Boa parte das vezes o sujeito é uma boa pessoa. Ele está ali, preocupado e aflito com isso,
buscando Deus e se perguntando o porque de, com ele, não dar certo.
O que Cristo nos disse, foi: "A quem bate a porta, ela será aberta". Mais do que pedir, você
tem que bater à porta.
Você quer uma boa mulher? Para que? Para começar um namorico despretensioso? Prometa a
Deus: "Deus, eu me recuso a ser mais um desses caras soltos, perdido na vida, brincando de
ser criança aos trinta. Aponte-me uma boa mulher, me traga uma e eu a pedirei em namoro no
mesmo dia, noivaremos e casaremos em seguida".
Quer um emprego? Para comprar cerveja importada e jogar na internet? Prometa a Deus:
"Tudo o que ganhar eu te louvarei com filhos e com esmola. Um novo apartamento? Mais um
filho. A minha empresa cresce sem parar? Mais um filho. Um décimo do que eu fizer eu darei
aos pobres. Comprarei remédio para os doentes e alimentarei aqueles que tem fome".
Se comprometa com cada uma dessas coisas firmemente. Diga a Deus, expressamente, que
não estará contente com qualquer outra coisa e que começará a viver assim a partir de agora,
porque tem certeza de que tudo isso virá logo mais.
E dará certo. Eu tenho certeza que dará certo.
Porque, há dez anos, eu era só mais um moleque inútil, viciado em maconha, sem emprego
que prestasse e qualquer perspectiva de vida. Sem um puto para o enterro, se morresse de
tanto encher o rabo de pinga.
E foi exatamente isso que eu fiz. E Deus respondeu no dia seguinte para esse merda, aqui.

Um dos melhores conselhos que eu posso passar a quem está começando a empreender é que
se junte com outros quatro ou cinco amigos, que compartilhem dos mesmos objetivos que
você, e crie um grupo.
Ali, vocês irão setar os seus objetivos, determinar alvos e prazos e se encontrarem uma vez a
cada quinze dias. Pode ser por Skype mesmo.
Mas, principalmente, escolha gente que esteja no mesmo nível que você. Todos devem ganhar
e não um único sujeito, mais avançado, servir de professor. Isso é importante, mas é outra
coisa.
Esse grupo servirá para duas coisas, essencialmente:
1. Para trocarem experiências, aprendizados e contatos ao longo da jornada que vocês estão
dispostos a trilhar, que não é fácil nem será curta.
2. Para, principalmente, se unirem e aguentarem o peso do mundo. O julgamento dos outros e
a sensação constante de que nunca nenhum de vocês dará certo.
Vivemos em um país onde fazer sucesso é crime e dar certo é um ultraje. Se você não se pegar
rodeado de gente que caminha lado a lado com você, as chances de desistir são muito
maiores.
Esse é um conselho que eu dou sem moderação a qualquer um. E que um cobre o outro pelos
atrasos, ausência de energia e foco diante dos planos e resultados traçados.
~

Se você está trabalhando duro para fazer alguma coisa, não adianta, principalmente aqui no
Brasil, você será criticado.
E o seu maior erro será achar que quem te critica são os seus inimigos. Que nada. Não existe
esse negócio de inimigo.
Amigos te criticarão, parentes, colegas de trabalho. Aquele sujeito que toma um café com
você, ao final do expediente, que jura que torce pra caramba pelo seu sucesso, será o que irá
brigar pelo teu fracasso.
Se você olhar para trás, perceberá que tem um montão de gente desejando que você quebre a
cara. Por que? Porque, provavelmente, você está fazendo algo que eles não fizeram.
Está provando que é possível e esfregando na cara de todo mundo.
Nessas horas, eu só vejo duas saídas: ou você se blinda e se afasta dessa galera ou utiliza essa
torcida contra como combustível. Se mantém perto dessa gente e utiliza a sua inveja como
gasolina, para crescer.
"Agora ele não vai. Da primeira vez foi sorte!". Ah, é? Então toma o triplo do resultado!
"Agora eu quero ver, no meio da crise". Então veja: está aqui, meta batida.
"Agora, com dois filhos, as coisas ficam diferentes". Então se prepare para duas vezes mais
recordes quebrados.
Tem quem diga que isso não é Cristão, mas o meu pequeno segredo, é: eu estou pouco me
fodendo. Utilizo mesmo essa galera como alavanca e, quanto mais batem, mais eu vou pra
cima.
E aprendi, com um amigo, com um campeão, o
Joel Moraes
, que é assim que se joga nas mesas mais caras do jogo.

Basta ir a uma universidade pública para perceber que quase tudo ali é confusão.
As pessoas estão perdidas, peladas, pichando tudo, tatuadas até o olho, usando drogas e
disseminando o aborto, o socialismo e a devassidão.
Na boa? Foda-se essa galera. Eles já vivem o próprio inferno.
A última coisa que eu gostaria era que um filho meu fosse professor de rede pública, nesse
país. Se depender de mim, do meu esforço e do meu trabalho, nunca pisará em uma
universidade brasileira.
Essa galera já está destruída. Estão debatendo gênero enquanto são assassinados. Não sabem
ler, escrever e, no máximo, concatenam duas frases.
Mais da metade é incapaz de ler um texto. Não podem concluir nada, depois de duas páginas
de jornal.
Aos meus filhos, utilizarei essa gente é como exemplo: "Estão vendo? Isso é o que acontece,
quando se afasta do que é certo. Esse povo nunca construirá nada, viverá em sub-empregos,
em uma confusão tremenda, com o espírito em frangalhos. É gente ruim, confusa, alienada. É
o resultado de décadas de doutrinação".
Esse povo não concorre comigo, com gente de bem, nem concorrerão com os meus meninos.
Isso dai é um mundo à parte, onde só se conseguirá ser massa de manobra.
Cada um desses meninos, que falam errado, analfabetos, desestruturados, com a cara tatuada
e o sexo trocado é, ao mesmo tempo, um concorrente a menos e um exemplo a mais, para
que eu diga aos meus filhos: "Estão vendo? Se fizerem merda acabarão assim".

O Catolicismo é ignorado pelos jovens porque é comum. Porque é a religião da sua avó, da sua
mãe, das suas tias.
A sua Liturgia é pouco visitada porque deixou de ser algo distante, como a pretensa sabedoria
do oriente, porque está dentro de casa.
Se você apresenta o Catolicismo como a prática mais mística das místicas, os olhos voltam a se
acender. A meditação, que te leva até as Índias, está lá. O jejum, a oração, os dias santos e de
guarda.
As muitas orações diárias, que se pensa ser dos muçulmanos, surgiu antes por aqui. O deitar-se
no chão, o trancar-se por opção...isso é tudo Católico.
A Missa como Sacrifício e o Corpo de Cristo como o seu Corpo verdadeiro...os corpos
incorruptos, as chagas, os Santos guerreiros, pacíficos, coléricos, doutores...
Ignoramos o Catolicismo porque é comum, como o dia que teima em nascer e a noite que
continua a chegar. Mas existe algo mais surpreendente do que o sol, que insiste em queimar?

Poucos textos na vida me impactaram tanto quanto esse capítulo específico do livro de Isaías.
De tempos em tempos o releio. Boa noite a todos.
"Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor?
Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele
não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o
desejássemos.
Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o
sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o
tínhamos em estima.
Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças,
contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido.
Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de
nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos
curados.
Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio
caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o
matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a
sua boca.
Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele
foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado.
Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse
cometido qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em sua boca.
Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida
dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor
prosperará em sua mão.
Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento
meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles.
Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes,
porquanto ele derramou sua vida até à morte, e foi contado entre os transgressores. Pois ele
carregou o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores" - Isaías 53:1-12

No dia de hoje, 17 de julho, mas há 222 anos, a revolução francesa cometeria o que era
encarado como mais um mero ato administrativo: sentenciar 16 freiras carmelitas à guilhotina
por fundamentalismo religioso.
O motivo? Elas não aceitarem deixar a sua clausura, o seu convento, para viverem do lado de
fora. A revolução estava desapropriando as igrejas para retorna-las às mãos do estado.
Os votos que haviam feito para Deus era um estorvo aos impulsos revolucionários e à ditadura
do homem moderno.

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