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Data: 26 de maio
Objetivo: Compreender a importância e a dignidade da pessoa, assim como o valor de sua sexualidade na
relação com os outros.
O ser humano traz consigo uma série de dimensões que o constituem pessoa. É um ser físico, racional,
afetivo, social e espiritual doto do de vontade e liberdade. O ser humano também é um ser dotado de
sexualidade.
A sexualidade é uma força que permeia toda a vida humana. Segundo o Conselho Pontifício para a Família
(1995, n. 10-11),
Quando falamos de sexualidade, geralmente nos referimos dos órgãos genitais e a tudo o que está voltado
aos aspectos físicos exteriores do homem e da mulher. Embora sendo um aspecto importante, a
genitalidade não é a sexualidade por inteiro, mas apenas uma de suas expressões. Enquanto a sexualidade
se coloca numa dimensão de todo o ser da pessoa, a genitalidade é compreendida como um aspecto que
apresenta uma característica física. Ser pessoa é ser alguém, e não algo, e não uma coisa, e não o mero
elemento de um grupo qualquer.
Seres humanos são dotados de sentimentos e emoções que caracterizam sua dimensão afetiva. Para a
psicologia, a principal ciência que estuda a afetividade, emoção e sentimento estão associados ao coração,
principal símbolo da afetividade humana, representante do amor em suas diversas formas. A emoção é
uma reação biofisiológica, uma espécie de alteração do corpo de curta duração diante de um
acontecimento, como quando a alegria ou o medo fazem com que nossos batimentos cardíacos
aumentem. sentimento já é um evento de longa duração e está associado à razão e ao pensamento. A
pessoa ama apaixonadamente, mas sabe a quem ama e seus batimentos cardíacos não aceleram por isso.
Para saber da emoção de alguém, basta olhar suas atitudes: riso, choro, euforia. Para saber o sentimento é
preciso perguntar: "O que você está sentindo?". A resposta passa pela razão.
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A sexualidade é perpassada pela emoção e pelo sentimento, mas se ficar somente no campo das emoções,
o que teremos é o sexo, a genitalidade. Podemos compreender, então, a grande confusão entre amor e
sexo inconsequente, ou entre amor e a erotização, a banalização. Há um reducionismo barato nessas
relações, divulgando Um egoísmo que não preenche. pois busca a mera satisfação individual momentânea
e vazia, Levantando a bandeira da liberdade, do "tenho o direito de fazer o que quero com meu Corpo", há
a constante ideia de que o prazer e a satisfação devem ser buscados a qualquer custo. Isso leva as pessoas
a um individualismo que reduza beleza da sexualidade ao ato sexual. Assim, para viver a beleza da
sexualidade, somos chamados à vivência da castidade, ou seja, da integração correta da sexualidade de
equilibrando o ser corporal e espiritual. A Castidade possibilita à pessoa o distanciamento de todo
comportamento que possa ferira si mesma e aos outros. Orienta ao aprendizado do autodomínio e ao
verdadeiro uso da liberdade, o que garante a dignidade e a harmonia entre todos.
Reflexão bíblica de 1Coríntios 6,12-14.19-20: "Tudo me é permitido" talvez seja o preceito bíblico mais
evocado no mundo atual. A mídia, as ideologias, as estruturas econômicas (que necessitam do consumo
para existirem) estimulam a sociedade a entoar em coro: "eu posso", "eu quero", "tenho direito", "a vida é
minha", "sou livre para tudo". É tanto individualismo e egoísmo que o ser humano passa a ser escravo da
sua liberdade – se é que se pode falar em liberdade quando só o que importa é seguir os padrões. A
permissão, entretanto, vem sucedida de um "mas nem tudo me convém". Podemos ler "mas nem tudo
fará bem, trará felicidade e harmonia".
A liberdade cristã só é vivida plenamente pelo exercício do autodomínio. Se não é assim, chama-se
libertinagem. A primeira eleva a dignidade da pessoa, a segunda escraviza e faz sofrer. A liberdade tem
limites.
Paulo lembra à comunidade de Corinto que o ser humano, Com seu copo, é destinado à salvação realizada
plenamente em Jesus Cristo. Fala também que o corpo cristão é habitado pelo Espírito divino, por isso
deve ser respeitado como espaço sagrado.
No capítulo 13, em seu hino ao amor, Paulo resume os fundamentos da vida plena no amor que vence o
individualismo e o egoísmo, trazendo consigo todas as virtudes que levam à felicidade: "O amor é paciente,
benigno, não é invejoso, orgulhoso ou Vaidoso, não é inconveniente, interesseiro ou agressivo, O amor,
desculpa, acredita, espera e dá suporte". Por tudo isso o amor é eterno (cf. 1Cor 4-8). E para o amor que
nossa sexualidade precisa ser direcionada.
Depois de ler a fundamentação, reflita um pouco. Para ajudá-lo, apresentamos algumas questões:
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Materiais necessários:
Duas caixas (uma com papel bonito, embalada para presente a outra suja, furada)
Lixos: Papeis rasgados, amassados, latas vazias, embalagens, copos, etc
4 tarjas de papel grandes escritas “Tudo posso!” “Mas nem tudo me convém” “Liberdade”
“Libertinagem”