Você está na página 1de 12

Universidade católica de Moçambique

Instituto de educação ensino a distancia

Base de educação física especial

José Abacar

708208046

Educação física e desporto

Base de educação física

1O ano

Nampula, 14 de Marco de 2020


Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Inclusão........................................................................................................................................4
Evolução da Inclusão...................................................................................................................4
Educação......................................................................................................................................5
Educação Inclusiva Especial........................................................................................................5
Educação Especial........................................................................................................................6
Alunos com necessidades especial...............................................................................................6
Origem de necessidades especiais................................................................................................7
Tipos de deficiência e suas características....................................................................................8
Vantagem o uso das tecnologia no campo do ensino e aprendizagem..........................................9
Metodologia da aprendizagem especial........................................................................................9
Conclusão...................................................................................................................................11
Referencia Bibliografica.............................................................................................................12

2
Introdução
O trabalho descreve a base de educação física especial no mundo em que é importante
implementar nas escolas por que as crianças com algum nível de deficiência (auditiva ,
visual, física, e mental ) podem participar na maioria das actividades propostas para
elas . os educandos com deficiência leve e moderada podem participar de actividades
dentro do programa de educação física com pequenas adaptações , que não prejudiquem
o conteúdo.

Para melhor perceber o trabalho esta estruturada da seguinte forma: capa, folha de rosto,
índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia

3
Inclusão

Para Montoan (2006, p. 19), “educação inclusiva pode ser definida como a prática da
inclusão de todos independente de seu talento, deficiência, origem socioeconómica ou
cultural, em escolas e salas de aula onde as necessidades desses alunos sejam
satisfeitas”.

Como forme o Guijarro (2005, p. 125) Inclusão é um movimento amplo, diferente de


integração que neste caso significa apoiar os alunos com deficiência na escola regular,
na inclusão o foco é a transformação da educação comum para eliminar as barreiras que
limitam o aprendizado e a participação destes alunos na escola.

Segundo Rodrigues (2006, p. 213) é aquela que faz parte da educação básica, sendo
uma das responsabilidades da escola se organizar de forma que permita aos educandos a
aprendizagem de conteúdos específicos de cada nível educativo.

Com forme as definições pude perceber de que a inclusão é um movimento que busca
repensar a escola para que passe de escola da discriminação para aberta a todos. Porém
se reconhece que não basta simplesmente inserir fisicamente os alunos na escola, é
necessário salas de aula adequadas, bibliotecas, banheiros e acessos inclusivos,
necessita também de um Projecto Político Pedagógico formalizado e, principalmente,
professores preparados, e alunos dispostos a conviver com essa nova realidade.

Há muito ainda a ser feito para que possamos caracterizar um sistema apto a oferecer
oportunidades iguais a todos os alunos de acordo com as limitações de cada um, sem
cair na modalidade de exclusão que se utiliza normalmente.

Evolução da Inclusão

A partir do século XIX, no Brasil, começaram a surgir grupos assistenciais para atender
pessoas que apresentavam deficiências como a cegueira e a surdez, mas somente em
meados do século XX teve início o atendimento educacional a essas pessoas.

Assim, Mantoan(1998) divide a história da Educação Especial brasileira em três


períodos. Cada período é referenciado por acções concretizadas em cada época: 1854 a

4
1956 acções de iniciativa privada; 1957 a 1993 acções de âmbito nacional e 1993 até os
dias de hoje acções em favor da inclusão.

Educação

Para o Educação é o ensino ou aprender o conhecimento, especialmente para


desenvolver raciocínio, acção e habilidades necessárias na vida e ocupação profissional.
A educação pode ser definida como sendo o processo de socialização dos indivíduos.
Ao receber educação, a pessoa assimila e adquire conhecimentos. A educação também
envolve uma sensibilização cultural e de comportamento, onde as novas gerações
adquirem as formas de se estar na vida das gerações anteriores.

O processo educativo é materializado numa série de habilidades e valores, que


ocasionam mudanças intelectuais, emocionais e sociais no indivíduo. De acordo com o
grau de sensibilização alcançado, esses valores podem durar toda a vida ou apenas
durante um determinado período de tempo.

A educação pode ser vista como um verdadeiro sistema, já que ela abrange alguns
procedimentos e também ferramentas. Ou seja, ela não funciona sozinha.

Educação Inclusiva Especial

A educação inclusiva é uma acção educacional humanística, democrática, amorosa mas


não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e satisfação pessoal e a
inserção social de todos.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de


Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam
incluídas em escolas de ensino regular. O objectivo da inclusão demonstra uma
evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das
outras por apresentar alguma espécie de deficiência.

Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interacção


entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge

5
uma imensa dificuldade que tem como objectivos o crescimento, por parte das escolas
em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade
de criar as condições adequadas.

Educação Especial

A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e


exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas
dedicam-se apenas a necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino
especial tem sido alvo de criticas, por não promover o convívio entre as crianças
especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direccionada para equipamentos
e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e
pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.

Por tanto a Educação Especial é o ramo da Educação, que ocupa-se do atendimento e da


educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola
para surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental.
Dependendo do pais, a educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino.

Alunos com necessidades especial

Conceito de Necessidades Educativas Especiais (NEE) passou a ser conhecido em 1978


a partir da sua formulação no "Relatório Warnock", apresentado ao parlamento do
Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do Estado
para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales. Este relatório foi o
resultado do 1° comité britânico constituído para reavaliar o atendimento aos
deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas conclusões demonstraram que vinte
por cento das crianças apresenta NEE em algum pérfido da sua vida escolar. A partir
destes dados, o relatório propôs o conceito de NE. O conceito de NEE só foi adoptado e
redefinido a partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), passando a abranger
todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de
aprendizagem.

6
Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas
sobredotadas, bem como crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de
populações remotas ou nómadas, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e crianças
desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam problemas de conduta ou de
ordem emocional.

Origem de necessidades especiais

Conceito de Necessidades Educativas Especiais (NEE) passou a ser conhecido em 1978


a partir da sua formulação no "Relatório Warnock", apresentado ao parlamento do
Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do Estado
para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales. Este relatório foi o
resultado do 1° comité britânico constituído para reavaliar o atendimento aos
deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas conclusões demonstraram que vinte
por cento das crianças apresenta NEE em algum pérfido da sua vida escolar. A partir
destes dados, o relatório propôs o conceito de NE. O conceito de NEE só foi adoptado e
redefinido a partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), passando a abranger
todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de
aprendizagem.

Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas


sobredotadas, bem como crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de
populações remotas ou nómadas, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e crianças
desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam problemas de conduta ou de
ordem emocional.

Tornar-se uma educação voltada á diversidade, um novo conceito de “educação


especial”: voltada para uma necessidade especial, ter alguma dificuldade de
aprendizagem que requer algumas medidas educativas especiais. O texto aborda ,desde
um novo conceito de educação especial, percorrendo pelo diagnóstico e avaliação das
necessidades educativas especiais, trazendo em sua bagagem histórica um novo olhar
sobre a educação especial no século XXI.

7
Tipos de deficiência e suas características

A pessoa especial pode ser portadora de deficiência única e deficiências múltiplas


( associação de uma ou mas deficiências). As varias deficiência podem agrupar-se em
quatro conjuntos distintos sendo eles:

 Deficiência mental
 Deficiência visual
 Deficiência motora
 Deficiência auditiva

Deficientes mental tais como nos outros indivíduos, o comportamento pessoal e social
é muito variável e não se pode falar de características iguais em todos os indivíduos
com deficiência mental. As principais características especificas dos deficientes mentais
são:

Físicas: falta de equilíbrio; dificuldade de locomoção; coordenação e manipulação.

Pessoais: Ansiedade; falta de auto-controle; tendência para evitar situações de fracasso


mas de que para procurar o êxito; possíveis existência de perturbações da personalidade;
fraca controle interior.

Sociais: atraso evolutivo em situações de jogo, lazer e de actividades sexual.

Deficiência motor é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser de carácter
congénito ou adquirido. Desta forma, esta disfunção irá afectar o indivíduo, no que diz
respeito à mobilidade.
À coordenação motora ou à fala. Este tipo de deficiência pode decorrer de lesões
neurológicas, neuromusculares, ortopédicas e ainda de mal  formação.

Deficiência visuais inclui dois grupos de condições distintas: cegueira e baixa visão. A
cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares da

8
visão que afecta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho,
distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente.

Deficiência auditiva A surdez se caracteriza como a incapacidade de percepção dos


sons de forma a impedir o desenvolvimento da linguagem oral, principal canal de
desenvolvimento da comunicação humana. Apesar de afecta outros campos do
desenvolvimento, como a ausência de informações sonoras capazes de alertar quanto ao
perigo, ou de situar um objecto no espaço, a surdez afecta de forma mais abrangente o
aspecto psicossocial e educacional da criança.

Vantagem o uso das tecnologia no campo do ensino e aprendizagem

Vantagens o aprendizagem das tecnologias no uso O uso das tecnologias no campo do


ensino aprendizagem traz inúmeras vantagens no que respeita às crianças com
necessidades especiais, permitindo:

 Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;


 Aprender fazendo;
 Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
 Permitir que um professor ensine simultaneamente em mais de um local;
 Permitir vários ritmos de aprendizagem numa mesma turma;
 Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que Ele se
identifica;
 Proporcionar ao aluno necessários para ocupar o seu lugar no mundo do
trabalho;
 Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para
dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;
 Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula.

Metodologia da aprendizagem especial

O professor da educação fica deve observar que as regras e rotinas são importante
para que a criança e adulto sintam-se seguros durante as actividade motoras.

9
A realização de actividades com as crianças , principalmente aquelas que envolvem
jogos , devem ter um carácter lúcido e favorecer situações conde a criança aprenda a
lidar com seus fracassos e seus êxitos.

A verdade de actividade também prevê o desporto como um auxilio no aprimoramento


da personalidade de pessoas portadoras de deficiência.

As crianças com algum nível de deficiência (auditiva , visual, física, e mental ) podem
participar na maioria das actividades propostas para elas . Na escola , os educandos
com deficiência leve e moderada podem participar de actividades dentro do programa
de educação física com pequenas adaptações , que não prejudiquem o conteúdo.

É importante ressaltar que ao desprezar qualquer linha de pensamento ou de prática


pedagógica é como estar limitando a ampliação e a complexidade das possibilidades
pedagógicas que cada uma delas traz. Com isso é necessário que os docentes apropriem-
se de todos os conhecimentos possíveis e por meio destes elaborem suas matrizes
curriculares proporcionando avanço em suas práticas pedagógicas. O conhecimento
científico e as teorias

Partindo dos pressupostos acima descritos, o presente estudo tem a intenção de


pesquisar algumas características de co-morbidades (ocorrência de duas entidades em
um mesmo indivíduo – sempre a deficiência mental associada à outra patologia) com as
quais nos deparamos em nossas escolas e elencar metodologias diferenciadas, todavia
não miraculosas (umas já conhecidas pelos professores, outras nem tanto) existentes na
forma de se trabalhar com a pessoa que apresente, a deficiência mental, tentando fazer
com que esse processo se torne mais significativo para ambas as partes, a do docente e
do discente. Não estamos propondo aqui receitas no ensino da leitura e da escrita
(alfabetização) ou mesmo de outros conceitos que fazem parte do conteúdo a ser
contemplado em sala de aula. É preciso termos transparência, já que o intuito maior é o
de evitar o improviso, a ausência de perspectiva e, desta forma, colaborar na construção
do conhecimento que todos têm direito.

10
Conclusão

Chagado a conclusão da minha pesquisa pude perceber base de educação física especial
o Conceito de Necessidades Educativas Especiais (NEE) passou a ser conhecido em
1978 a partir da sua formulação no "Relatório Warnock", apresentado ao parlamento do
Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do Estado
para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales. Este relatório foi o
resultado do 1° comité britânico constituído para reavaliar o atendimento aos
deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas conclusões demonstraram que vinte
por cento das crianças apresenta NEE em algum pérfido da sua vida escolar. A partir
destes dados, o relatório propôs o conceito de NE. O conceito de NEE só foi adoptado e
redefinido a partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), passando a abranger
todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de
aprendizagem

11
Referencia Bibliografica

 CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo a


artigo. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
 DECLARAÇÃO de Salamanca e Linha de Acção sobre Necessidades
Educativas Especiais. Brasília: Corde, 1994. 16
 GUIJARRO, María Rosa Blanco. Ensaios Pedagógicos: construindo escolas
inclusivas. Brasília: Seesp, 2005. P 180.
 LUFT, Celso Pedro, Minidicionário Luf: São Paulo: Atica, 2002. P.688
MOGNON, Dave Gislaine;
 MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola: inclusão e
Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva.São Paulo, 2006. P.211
 LIMA, L. Apertem os cintos, a direção (as) sumiu! Os desafios da gestão nas
escolas inclusivas. In RODRIGUES, D.; KREBS, R.; FREITAS, S. N.
(Orgs.). Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais. Santa
Maria: Ed. UFSM, 2005.
Sites:

Https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos14/9206.pdf

Https://conceito.de/educacao

Https://pt.wikipedia.org/wiki/Necessidades_educativas_especiais

Https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Deficiência-Mental/741691.html

12

Você também pode gostar