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1º Grupo
Zacarias Bato Jô
Universidade Púngè
Tete
2022
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1º Grupo
Zacarias Bato Jô
Universidade Púnguè
Tete
2022
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Índice
1. Introdução...................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos .............................................................................................................. 4
1.1.1. Objectivo geral ............................................................................................... 4
1.1.2. Objectivos Específicos ................................................................................... 4
1.2. Metodologia ........................................................................................................... 4
1.3. Estrutura do trabalho .............................................................................................. 4
2. Equipamento de protecção individual (EPI) ................................................................. 5
2.1. Origem do EPI ....................................................................................................... 5
2.2. Evolução do EPI .................................................................................................... 5
2.3. Normalização do uso do EPI ................................................................................. 6
2.4. Objectivo da utilização de EPI............................................................................... 6
2.5. O uso de EPI .......................................................................................................... 6
2.5.1. Alguns exemplos de riscos no ambiente de trabalho: .................................... 7
2.5.2. Pode-se exemplificar a presença de riscos de acidentes por: ......................... 7
2.6. Tipos de EPI........................................................................................................... 8
2.7. Competências na escolha de EPI por actividade ................................................... 8
2.7.1. Obrigações da Empresa .................................................................................. 9
2.7.2. Obrigação do colaborador: ............................................................................. 9
2.8. Consequências de má utilização do EPI ................................................................ 9
2.8.1. Consequências para o trabalhador ................................................................ 10
2.8.2. Consequências para o empregador ............................................................... 10
2.9. Lei 23/2007 .......................................................................................................... 11
2.9.1. Higiene, segurança e saúde dos trabalhadores.............................................. 11
2.9.2. Acidentes de trabalho ................................................................................... 12
2.9.3. Descaracterização do acidente de trabalho ................................................... 12
2.9.4. Doença profissional ...................................................................................... 13
2.9.5. Direitos e garantias resultantes de acidente de trabalho e doença profissional . 13
3. Conclusão .................................................................................................................... 15
4. Referências Bibliográficas .......................................................................................... 16
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1. Introdução
Com o intuito de proteger a integridade física e mental do trabalhador, existem normas e
procedimentos que chamamos de higiene do trabalho. Ela está directamente relacionada ao
diagnóstico e prevenção de doenças ocupacionais e para isso, observa e analisa o
comportamento humano em suas actuações no ambiente de trabalho. A higiene do trabalho se
preocupa também com as condições de trabalho que muito influenciam no desenvolvimento e
comportamento do homem no sector de trabalho onde desempenha sua função.
Daí que neste trabalho iremos abordar sobre Equipamentos de protecção individual e a lei
23/2007 (Lei do Trabalho).
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1.1.Objectivos
1.2.Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, primeiramente efetuou-se uma investigação e leitura
de alguns manuais relacionados ao tema abordado, que visou no levantamento de informações
contundentes. Quanto à tipologia, o presente trabalho classifica-se em Bibliográfica.
O presente trabalho está organizado em 4 partes, da seguinte forma: a primeira parte encontra-
se a introdução, na qual fazemos uma breve apresentação sobre o desenvolvimento do tema e
também apresentamos os objectivos e a metodologia usada para a elaboração do trabalho. Na
segunda parte está o desenvolvimento do tema que foi possível elaborar através de revisões
bibliográficas. Na terceira parte encontra-se a conclusão do trabalho, na qual trazemos uma
ideia ou uma conclusão do grupo após o desenvolvimento do tema. Na quarta e última parte
apresentamos as referências bibliográficas.
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Figura 1. EPI
2.1.Origem do EPI
O surgimento dos equipamentos de proteção individual de acordo com BARSANO apud
BARBOSA (2014) remonta a época dos homens das cavernas, quando os mesmos vestiam-se
de peles de animais para se protegerem de intempéries, como a chuva e o frio, e utilizavam-se
pedras e lanças como forma de defesa contra os animais selvagens.
2.2.Evolução do EPI
A evolução dos equipamentos de protecção individual, segundo LEAL (2010), pode ser
observada desde a Idade Média, quando os cavaleiros medievais se protegiam dos seus
inimigos com armaduras. Percebe-se assim que em cada momento o homem instintivamente e
de acordo com a necessidade foi buscando protecção para si e sua família.
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Tal cenário contribuiu, de acordo com BARSANO apud BARBOSA (2014), para a
diminuição da expectativa de vida dos trabalhadores, em virtude das circunstâncias precárias
de trabalho e do risco enfrentado na execução das atividades laborais. Insurgindo desta
maneira a necessidade de criação de normas para regulamentar as condições de trabalho,
inclusive as próprias Leis Trabalhistas conforme destaca o mesmo autor a seguir:
A adoção de equipamento de proteção individual será realizada pela empresa nas seguintes
circunstâncias:
Em situações de emergência;
Quando a actividade do trabalhador apresentar risco ocupacional.
Para agentes tóxicos, característica que não pode ser modificada pelo trabalhador, o uso de
EPI é a única maneira concreta de reduzir o risco, aliado à diminuição da exposição. Nesse
caso, não basta apenas usar o EPI, mas também é necessário manusear o agente tóxico com
cuidado, bem como utilizar equipamentos para sua aplicação.
Luvas: destinadas à proteção das mãos, dedos e braços contra riscos mecânicos,
térmicos e químicos. São confeccionadas em vários materiais, dependo da proteção
desejada.
Botas: destinados à proteção dos pés, dedos, e pernas contra riscos térmicos,
umidade, produtos químicos, quedas e animais peçonhentos.
Aventais, capas, calças e blusas: destinados à proteção do corpo em geral contra
calor, frio, produtos químicos e umidade.
Óculos: destinados à proteção dos olhos contra partículas, luz intensa, radiação e
respingos de produtos químicos.
Cintos de segurança: proteção contra quedas com diferença de nível.
Máscaras: proteção da face contra partículas, respingos de produtos químicos e ainda
proteção respiratória contra poeiras, névoas, gases e vapores.
Capacetes: proteção do crânio contra impacto, choque elétrico e combate a incêndio.
Gorros: proteção dos cabelos contra respingos de produtos químicos e proteção do
ambiente contra partículas do cabelo.
Capuz: proteção do crânio contra riscos térmicos, respingos de produtos químicos e
contato com partes móveis de máquinas.
Cremes diversos: proteção da pele contra a ação de produtos químicos em geral.
De acordo com o artigo que torna obrigatória a utilização de EPI, quando houver riscos na
função e o trabalhador simplesmente se recusar a utilizá-los, injustificadamente, poderá sofrer
sanções disciplinares, inclusive ver seu contrato rescindido por justa causa.
Portanto, é permitido à empresa demitir o trabalhador por justa causa se ele se recusar a aderir
as normas de segurança contempladas nas leis trabalhistas.
Não há norma que indique o tempo de validade de EPI, pois como é um item de protecção, a
qualquer momento pode sofrer alguma alteração oriunda de um acidente. Assim, o EPI pode
fazer seu papel, mesmo com minutos de utilização.
Os Equipamentos de Protecção como luvas, calçados, aventais, capas de chuva, óculos sofrem
desgaste natural decorrente do uso e muitas vezes, basta um exame visual para se notar que
precisam ser trocados.
Todo EPI deve passar por testes visuais que devem ser realizados diariamente, se apresentar
qualquer deterioração que possa prejudicar seu desempenho e segurança, deve ser solicitada
sua substituição junto à área de Segurança do Trabalho.
Por força da lei o trabalho deve ser prestado dentro de condições de higiene, segurança e
saúde adequadas para que trabalhador se encontre física e psiquicamente apto para prestar o
trabalho, (Nº 1 do artigo 216 LT).
Para empresas onde se corre maior risco, pondo em causa as condições de higiene, segurança
e saúde, a lei estabelece a criação de comissões de trabalho, nas quais integram representantes
dos trabalhadores e do empregador com objectivo de observar o cumprimento de normas
relativas à protecção dos trabalhadores, (Nº 1 e 2 do artigo 217 LT).
Nas empresas com mais de 100 trabalhadores, o empregador deve proporcionar, directa ou
indirectamente, serviços de primeiros socorros, (Nº 1 do artigo 219).
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É acidente de trabalho, o sinistro que se verifica, no local e durante o tempo de trabalho que
produza directa ou indirectamente no trabalhador subordinado lesão corporal, perturbação
funcional ou doença de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho, (Nº 1 do
artigo 222 LT).
O sinistro que ocorra no circuito normal da ida e regresso do local de trabalho quando
utilizado meio de transporte fornecido pelo empregador, ou quando o acidente seja
consequência de particular perigo do percurso normal, (alínea a do nº 2 do artigo 222
LT);
O sinistro que ocorre antes ou depois da prestação do trabalho, desde que directamente
relacionado com a preparação ou termo de prestação de actividade, (alínea b do nº 2
do artigo 222 LT);
Por ocasião da prestação do trabalho fora do local e tempo do trabalho normal, se
verifica um sinistro enquanto o trabalhador executa ordens ou realiza serviços sob
direcção e autoridade do empregador, (alínea c do nº 2 do artigo 222 LT);
A execução de serviços, ainda que não profissionais, fora do local de trabalho,
prestados espontaneamente pelo trabalhador ao empregador de que possa resultar
proveito económico, (alínea d do nº 2 do artigo 222 LT).
Caso a lesão resultante do acidente de trabalho não seja reconhecida imediatamente, cabe ao
trabalhador ou aos beneficiários legais provar que foi consequência dele, (Nº 3 do artigo 222
LT).
2.9.3. Descaracterização do acidente de trabalho
Não são considerados acidentes do trabalho os factos que intencionalmente provocados pelo
próprio sinistrado, o resultado de negligência indesculpável do sinistrado por cumprir mal ou
incumprimento dos seus deveres recebidas de pessoa a quem estiver subordinado, os actos da
vítima que diminuam as condições de segurança estabelecidas pelo empregador ou exigidas
pela natureza particular do trabalho, se o acidente advir da privação do uso da razão do
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A lei dá o conceito de doença profissional, toda a situação clínica que surge localizada ou
generalizada no organismo, de natureza tóxica ou biológica, que resulte de actividade
profissional e directamente relacionada com ela, (Nº 1 do artigo 224 LT).
Para minimizar estes efeitos, a lei impõe ao empregador a compra de seguro colectivo dos
seus trabalhadores que cobre a eventualidade de acidentes de trabalho ou doença profissional,
(artigo 231 e 232 LT). O direito à reclamação da indemnização prescreve decorridos doze
meses após o sinistro, por outro lado, o direito ao recebimento dos valores de indemnização
prescreve decorridos três anos, (Nº 1 e 2 do artigo 236 LT).
Não há lugar ao direito à indemnização, o trabalhador que agravar a sua lesão, ou pelo
desleixo, ou ainda contribuir ao seu agravamento, (artigo 235 LT).
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3. Conclusão
Terminada esta pesquisa, verificamos que uma gestão eficaz da segurança e saúde no trabalho
é um dos principais factores de êxito duradouro de qualquer empresa. Líderes de segurança
também enfatizaram que essas acções são mais eficazes quando direccionadas a incidentes e
acidentes menores com alto potencial de perda futura.
Dai que é preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene e a
segurança no ambiente de trabalho se tornem satisfatórios. Nessas mudanças se faz necessário
resgatar o valor humano.
Pois, a partir do momento que a organização está preocupada com a higiene e a segurança do
trabalhador, ele está sendo valorizado. E quando os colaboradores percebem o facto de serem
valorizados, reconhecidos, isso os torna mais motivados para o trabalho.
Pois, a partir do momento que a organização está preocupada com a higiene e a segurança do
trabalhador, ele está sendo valorizado. E quando os colaboradores percebem o fato de serem
valorizados, reconhecidos, isso os torna mais motivados para o trabalho.
4. Referências Bibliográficas
BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira; SOARES, Suerlane Pereira da Silva.
Equipamentos de Segurança. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
CUNHA, Marco Aurélio Pereira da. Análise do uso de EPI’s e EPC’s em obras verticais.
Tese (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – Universidade Federal de
Mato Grosso, Cuiabá, 2006.
LEAL, João Tiago Porto Veloso. A evolução dos EPI. Risco Zero, Treinamentos e Programas
de Segurança do Trabalho. Disponível em:
http://riscozerotreinamentos.blogspot.com.br/2010/07/evolucao-dos-epi.html. Acesso em 20
de fevereiro de 2017.
SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. 2. ed. São
Paulo: LTr, 2008. LEGOSH, OIT:
http://www.ilo.org/dyn/legosh/en/f?p=14100:1100:0::NO:1100:P1100_ISO_CODE3,P1100_
YEAR:MOZ,2014:NO