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Introdução................................................................................................................... 10
O Príncipe Silencioso................................................................................................. 17
Adapte as Histórias..................................................................................................... 27
Relaxe e Aproveite...................................................................................................... 28
O Caminhão de Madeira........................................................................................... 30
O Dom de Ana............................................................................................................ 33
Lenda Oriental............................................................................................................ 36
As Questões do Rei..................................................................................................... 41
A Menina e a Caixa.................................................................................................... 44
Os Três Leões.............................................................................................................. 46
O Piano........................................................................................................................ 52
O Sapateiro e o Rei..................................................................................................... 54
Sobre a Autora............................................................................................................ 57
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Prefácio: Uma História Transformadora Inédita
O Sonho de Maricota
Lívia Alencar
Maricota foi conversar com suas amigas, mas todas elas acharam aquilo
um absurdo:
—Que ideia maluca, Maricota… para que você quer ir subir a montanha
se nós temos tudo o que precisamos aqui? O nosso dono nos dá comida todos os
dias, temos o nosso poleiro para dormir… aqui nós estamos seguras e cuidadas,
e lá na montanha teríamos que nos virar para sobrevivermos.
—Isso mesmo, Maricota! Aliás, nunca nenhuma galinha foi até a monta-
nha. É tão longe que você nem sabe se vai conseguir chegar lá. Você pode morrer
pelo caminho e ninguém nunca vai ficar sabendo.
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cabecinha dela. De início Maricota ficou muito desanimada e tentou esquecer
tudo, pois parecia que suas amigas tinham razão… aquela ideia era mesmo mui-
to maluca, mas cada vez que ela olhava para a montanha, tão alta e imponente,
aquela vontade de chegar lá no topo voltava. E Maricota começou a se questio-
nar: “Como é que as minhas amigas sabem que é impossível se nunca nenhuma
delas tentou?”
O caminho até a montanha não foi nada fácil. Maricota passou horas e ho-
ras andando e começou a sentir muita fome. Ela se lembrou da comida quentinha
no galinheiro. Era mesmo muito conveniente e fácil ganhar comida todos os dias,
mas devia haver alguma maneira de conseguir comida sozinha.
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Enquanto pensava, Maricota naturalmente começou a arrastar suas pati-
nhas pelo chão. Para a sua surpresa, foram surgindo minhocas muito apetitosas.
Ela começou a comê-las e ficou satisfeita. Agora ela sabia como conseguir comi-
da!
Maricota continuou andando até a montanha, mas o caminho era tão lon-
go e difícil que várias vezes ela pensou em desistir. “Talvez minhas amigas este-
jam certas. Talvez eu nunca consiga chegar à montanha. Eu posso até morrer pelo
caminho... talvez seja melhor voltar para a fazenda antes que seja tarde demais.”
E foi assim, nessa luta consigo mesma, que Maricota continuou em frente
por alguns dias, até chegar à montanha. E ao chegar ao pé da montanha ela per-
cebeu que o maior desafio estava só para começar: ela precisava chegar ao topo,
e essa seria a parte mais difícil, mas agora não tinha mais volta. E se ela já tinha
andado tanto e chegado até ali, com certeza ela conseguiria chegar ao topo.
A subida foi mais difícil ainda do que Maricota imaginava, havia muitas
pedras pelo caminho, o esforço era muito grande, ela se sentia extremamente
cansada e tinha que parar várias vezes para respirar e descansar, mas em cada
parada Maricota olhava para baixo e via o quanto já tinha subido, o quanto já
havia progredido, e percebia que a vista estava ficando cada vez mais bonita. Ao
olhar para cima, ela se lembrava que o seu foco era chegar ao topo, e pensava que
a vista de lá provavelmente seria muito melhor.
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raçãozinho de galinha batendo forte, parando e contemplando a beleza daquela
vista sem igual.
Maricota respirou fundo e sentiu uma emoção forte… seus olhinhos se en-
cheram e água e várias lágrimas escorreram… afinal, ela tinha conseguido algo
que as outras galinhas tinham certeza que era impossível, ela tinha mesmo alcan-
çado seu sonho, era um sentimento inexplicável.
Maricota contou para todas as galinhas como havia sido a sua jornada e
tudo o que ela havia aprendido e visto. Ela mostrou que realmente era possível
e que valia a pena subir a montanha e poder contemplar as belezas lá de cima.
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tante de alcançar um sonho. Juntas elas planejaram o dia e a hora de partir. Então
partiram.
As galinhas ficaram felizes ao chegar à montanha, mas não foi fácil en-
frentar a subida. Maricota continuava a encorajá-las e, a cada parada, mostrava o
quanto já tinham progredido e pedia para que olhassem para cima, para o topo
da montanha, que era o seu objetivo maior. E assim as galinhas foram subindo
juntas, unidas e determinadas em alcançar o topo da montanha.
Quando chegaram lá em cima, foi uma festa geral! Foi tão emocionante
quanto aquela cena da Maricota quando estava sozinha, mas multiplicada. E Ma-
ricota percebeu que aquela emoção de ter ajudado suas amigas a chegarem lá era
ainda maior e melhor do que quando tinha chegado sozinha.
Numa noite, enquanto elas papeavam antes de dormir, com o céu estrela-
do acima de suas cabecinhas, Maricota estava pensativa e olhava fixamente para
a lua cheia, toda deslumbrante lá no céu.
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do bem a Maricota, você tem alguma dúvida de que ela conseguiu?
E finalizo essa história com uma frase atribuída a Nelson Mandela: “Tudo
parece impossível até que seja feito.”
Nota: Eu ia finalizar meu E-book com essa história, mas como muitas pessoas acabam
não lendo até o final, achei melhor abrir o E-book com ela, pois essa história é meu presen-
te para você e eu espero que ela te influencie positivamente!
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Introdução
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do Ensino Fundamental e logo eu comecei a ser chamada de “fada das histórias”!
Como era delicioso chegar nas salas de aulas e ser recebida com palmas,
gritos de alegria, abraços e beijos das crianças! Era muito carinho e amor que eu
recebia cada vez que ia contar histórias e algumas situações chegaram a me emo-
cionar, como a de uma vez em que uma das meninas me abraçou e disse: “Você
podia ser a minha mãe…”
O mais interessante foi que minha mãe foi quem primeiro moldou e trans-
formou a minha vida contando histórias e depois fui eu quem influenciei a vida
dela de maneira positiva contando histórias para ela. É um ciclo, uma troca inex-
plicável e bela.
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A outra experiência que eu tive em casa foi com meu irmão caçula, na
época em que comecei a contar histórias voluntariamente ele tinha uns 11 ou
12 anos. Mesmo com essa idade, ele era o bebezão da família, sempre carente e
carinhoso. Ele começou a pedir para contar histórias antes de dormir e muitas ve-
zes eu me sentava ao lado dele na cama e fazia carinho no cabelo dele enquanto
contava histórias, até ele dormir.
Foram momentos que estreitaram nossos laços como irmãos e dos quais
nunca nos esquecemos. Muitas experiências incríveis foram seguindo.
Um dos rapazes não falava, apenas emitia sons, mas, mesmo assim, ele
fazia questão de ir todas as vezes contar suas histórias elaboradas com sons de
animais. Era lindo! Esses momentos me fizeram entender que todos nós temos a
capacidade de imaginar, inventar, criar.
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podia compreender o que acontecia com elas, seus pensamentos, sentimentos,
desejos e anseios. Mais do que isso, eu vi que podia influenciá-las positivamente
com as histórias que eu contava. Elas assimilavam rapidamente as mensagens de
cada história e não as esqueciam.
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Eu estava naquele momento que talvez você também já tenha passado ou
esteja passando agora, de busca por realização pessoal e profissional, mas eu não
sabia o que fazer exatamente.
Essa frase dele nunca saiu da minha cabeça. Nesse dia eu aprendi que as
histórias também tem poder curativo. Não passou muito tempo até que eu des-
cobrisse o que realmente tinha que fazer da minha vida.
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contação de histórias e que as possibilidades de atuação nessa área eram muitas!
E ali nasceu um sonho: viver de contação de histórias, levando a magia dessa arte
para onde eu pudesse. A possibilidade de unir o útil ao agradável, poder viver
fazendo o que eu mais gostava, acendeu em mim uma chama que eu já não tinha
fazia muito tempo. Finalmente eu tinha me encontrado!
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A Contação de Histórias Como Instrumento de Transformação
Você já sentiu que sua vida tem um objetivo grande, um propósito ma-
ravilhoso? Acredito que você, eu e todos nós fomos colocados nessa vida na
época e no lugar certo para podermos influenciar as pessoas ao nosso redor de
maneira positiva.
A sua influência pode transformar as vidas das pessoas ao seu redor para
melhor. Você pode fazer isso por meio do seu exemplo, e pode fazer também
por meio das suas palavras.
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O Príncipe Silencioso
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O Príncipe Silencioso
Dan Yashinsky
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—Eu sabia que ele podia falar!
Mas o rei não acreditou. E disse:
—Eu insisto numa segunda noite com duas testemunhas!
Então naquela noite a jovem foi para o quarto do príncipe com as duas testemu-
nhas. Novamente ela se sentou em silêncio por um longo tempo. Finalmente, ela virou
para as duas testemunhas e disse:
—Amanhã eu vou morrer.
—Vocês poderiam contar uma história que me ajudasse a passar esta noite?
—Nós não somos contadores de histórias, eles disseram
—Nós somos só testemunhas.
—Vocês ouviriam minha história se eu contasse a vocês?
Eles concordaram, e a jovem começou:
Havia uma jovem bruxa que vivia em uma vila. Ela estava apaixonada por um
rapaz, mas ela não tinha contado para ele que era uma bruxa. Ela tinha medo de que ele
a abandonasse, assim que descobrisse a verdade. Uma noite, sozinho na floresta, o jovem
rapaz viu uma bruxa. Ele pegou uma pedra grande e atirou na direção dela. Ela tentou
escapar, mas a pedra bateu na sua perna. Na manhã seguinte quando o rapaz foi visitar a
sua namorada, ele percebeu que ela e tava mancando. Quando a moça virou, o jovem per-
cebeu que ela estava com um machucado na perna, tal como a bruxa da floresta. Ele disse:
—Então você é uma bruxa! E ela concordou:
—Sim, eu sou uma bruxa!.
Nesse momento, a jovem parou a sua história e disse para as duas testemunhas:
—Eu tenho uma pergunta pra vocês.
—Agora que o namorado sabe a verdade, o que ele deve fazer?
—Nós não sabemos, disse eles.
—Nós não somos muito bons em charadas.
O príncipe, que estava ouvindo cuidadosamente, falou:
—Eu tenho uma ideia.
—Estou muito feliz em ouvir isso, respondeu a jovem .
—Qual é a sua ideia?
—Acho que eles deveriam se casar e guardar o segredo dela.
—Uma resposta sábia, disse a jovem,
—E uma resposta incomum para um homem.
—Muitos homens teriam dito, “ela é uma bruxa, mande ela embora, que seja
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queimada”, mas você entende que quando um casal se ama, não apenas abre mão de seus
segredos, como também descobre outros.
—Eu espero que você também encontre alguém que abra mão de um segredo por
você.
Na manhã seguinte o rei e a rainha entraram no quarto e perguntaram o que
havia acontecido. As testemunhas disseram que o Príncipe Silencioso tinha falado. A
rainha estava felicíssima, mas o rei ainda não acreditava.
—Eu insisto em mais um teste, disse ele.
—Com três testemunhas.
Então a mesma coisa aconteceu na terceira noite. A jovem, o príncipe e as três
testemunhas sentaram-se em silêncio por um longo tempo. Finalmente a jovem virou
para as testemunhas e disse:
—Amanhã eu vou enfrentar minha morte.
—Vocês poderiam contar uma história que me ajudasse a passar esta noite?
—Nós não conhecemos nenhuma história, disseram eles.
—Vocês ouviriam a minha história se eu contasse pra vocês?
Eles concordaram, e a jovem começou:
Havia um homem que sonhava com pássaros de fogo, um dia quando ele estava
na floresta, ele viu um grande raio de luz dourada. Ele se escondeu atrás de uma árvore
e fechou seus olhos. Quando criou coragem para olhar, ele viu uma mulher lindíssima
tirando as roupas de penas e depois entrou no lago. Ele nem pensou duas vezes, pegou
as penas douradas e as escondeu. Quando a mulher saiu do lago, procurou suas penas e
não as encontrou. Nesse momento, o homem saiu do seu esconderijo e falou:
—Venha morar comigo.
A mulher sabia que não poderia voar e foi com ele para sua casa. Ele tinha uma
casa bonita e era gentil, então ela ficou com ele. Depois de um tempo, ela teve um lindo
menino que ela amava muito. Um dia quando o pai não estava em casa, o menino veio
correndo e disse:
—Mamãe, venha ver, achei uma coisa linda.
A mãe foi com ele até a floresta, e atrás de uma árvore ela encontrou suas
penas douradas. Ela as pegou e foi para casa com o filho. Depois de colocá-lo na cama,
cantou algumas cantigas de ninar. Com uma mão a cariciava seu filho, e com a outra
segurava suas penas.
Nesse instante, a jovem parou a sua história e disse:
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—Eu tenho uma pergunta pra vocês.
—Agora que a mulher encontrou as suas penas, o que ela deve fazer?
As três testemunhas disseram:
—Não sabemos, essa charada é a mais difícil de todas.
Mas o príncipe, que estava ouvindo com muita atenção, disse:
—Eu tenho uma ideia.
– Estou muito contente em ouvir isso, disse a jovem.
—Qual é a sua ideia?
—Eu acho, disse o príncipe
—Que eu não posso julgar o homem nem a mulher da sua história.
—Sua história é ao mesmo tempo doce e amarga.
Se eu fosse o homem e pudesse ver o pássaro de fogo na sua forma verdadeira,
como mulher, faria tudo para ficar com ela.
—E se eu fosse a mulher, que tinha vindo do céu, estaria ansiosa para voltar para
lá.
—Sábia resposta, ó príncipe, disse a jovem.
—Algumas histórias não são para serem julgadas, mas somente para serem ou-
vidas e lembradas.
A jovem continuou a sua história e disse:
—A mulher beijou seu filho, saiu, vestiu suas penas e voou em direção ao infinito.
Quando o homem chegou, ela já tinha partido.
—O que aconteceu com o menino? Perguntou o príncipe.
A jovem sorriu e disse:
—Algumas pessoas dizem que ele chorou tanto por sua mãe, que perdeu a voz e
ficou silencioso.
—Outros dizem que, quando ele acordou, encontrou uma pena dourada no tra-
vesseiro, e a pena lhe trouxe sorte, alegria, coragem e amor para o resto de sua vida.
Na manhã seguinte, o rei e a rainha entraram e perguntaram para as testemu-
nhas o que tinha acontecido e as testemunhas disseram:
—Ontem à noite, seu filho falou!
A rainha estava nas nuvens, e finalmente o rei acreditou neles. Eles voltou para
a jovem e perguntou:
—Agora que você conseguiu o que todos aqueles homens não conseguiram, o que
você gostaria de ganhar como recompensa?
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Pela primeira vez a jovem não soube o que dizer. Ela não estava pensando na re-
compensa, mas sim em ajudar o príncipe, o rei e a rainha. O príncipe se levantou, olhou
bem nos olhos dela e disse:
—Me escolha.
Ela sorriu e disse:
– Eu tenho uma ideia.
—Eu fico com ele.
Eles se casaram e viveram felizes para sempre, como todos nós podemos.
Essa história traz muitas mensagens para reflexão, não é?
Uma delas é a diferença que podemos fazer na vida de alguém ao contar
histórias. Essa jovem da história literalmente transformou a vida do príncipe, do
rei, da rainha e dela ao contar histórias para o príncipe. É como a Scherazade fez
com o sultão nos contos das Mil e Uma Noites.
As histórias exercem um fascínio sem igual, elas nos marcam, nos fazem
parar para refletir sobre nossas ações, para desejar ser pessoas melhores. Você
consegue lembra de uma história que marcou a sua vida, mas não lembra exata-
mente quem foi que a contou para você ou onde você achou essa história? Pois
é. Podemos nos esquecer do nome de um professor, por exemplo, mas não nos
esqueceremos das histórias que ele nos contou.
Você poderá ser esquecido(a), mas as histórias que você contar serão sem-
pre lembradas e é exatamente por isso que você deve esforçar-se para contar
histórias caso queira fazer a diferença nas vidas das pessoas e influenciá-las
para o bem.
Como disse Augusto Cury: “Pais e professores devem dançar a valsa da vida
como contadores de histórias”(Pais brilhantes, professores fascinantes, página132). As
histórias que você contar serão um dos maiores legados que você poderá deixar
para as pessoas ao seu redor.
Nessa minha trajetória com a contação de histórias eu tenho visto inúme-
ras vezes o poder das histórias em ação, como exemplifiquei no prefácio deste
livro.
As histórias abrem portas dentro da nossa mente para novas possibilida-
des, para nos colocarmos no lugar dos personagens e resolvermos nossos con-
flitos pessoais, isso acontece com pessoas de todas as idades, mesmo com bebês
e crianças bem pequenas.
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E eu pude comprovar isso com meu filhinho desde cedo, quando ele co-
meçou a andar, eu queria passar a dar banho nele só no chuveiro em vez de dar
banho na banheira, mas ele parecia ter um trauma de banho no chuveiro desde
bem antes de fazer 1 aninho.
Cada vez que eu tentava dar banho nele no chuveiro, ele ficava desespe-
rado e chorava muito, portanto lá estava eu dando banho nele com mais de 1
ano e meio ainda na banheira, então eu inventei uma história para ele que falava
de um cachorro e de um gato. O cachorro tomava banho no chuveiro, mas o gato
tinha medo e só tomava banho na banheira. Em resumo, nessa história o cachor-
ro mostrou para o gato como era legal tomar banho no chuveiro e o gato acabou
descobrindo que era mesmo muito legal e passou a tomar banho só no chuveiro.
E então, você quer transformar vidas contando histórias? Aqui vão algu-
mas orientações e experiências minhas para ajudar você, nos preparativos para
exercer esse papel tão importante!
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Preparando-se Para Contar Histórias e Transformar Vidas
Entenda os Seus Ouvintes
Antes de tudo, você precisa entender quais são as necessidades dos seus
ouvintes. Leve em conta a idade, o grau de entendimento, os elementos que
são mais interessantes para eles em uma história. Por exemplo, para crianças
menores, de 0 até cerca de 5 ou 6 anos, é ótimo contar histórias que tem animais
como protagonistas, usar brinquedos e personagens dos desenhos preferidos
delas nas histórias também funciona muito bem. Você pode ainda colocar elas
como personagens principais das histórias, ou o papai, a mamãe, a vovó, o titio
e outras pessoas próximas a elas.
Você pode contar uma história mais longa e ainda assim conseguir pren-
der a atenção das crianças menores, isso é questão de técnica, mas as técnicas de
contação de histórias são tantas que serão abordadas em outro livro.
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Aumente Seu Repertório Constantemente.
Uma vez que você compreende os seus ouvintes, é muito importante que
você esteja sempre pesquisando histórias. Leia muito e pesquise tanto em biblio-
tecas e livrarias quanto na Internet, que oferece um banco de dados inesgotável.
Invista também em livros, principalmente aqueles que oferecem várias histórias
em um mesmo livro, pois assim você ganhar mais por ter uma boa variedade de
histórias para usar reunidas em uma só obra.
E ra uma vez um rabino tão sábio que sabia responder a qualquer pergunta
com uma incrível sabedoria, contando histórias a todos que o consultavam.
Certa vez um discípulo perguntou ao rabino como ele conseguia acertar suas
respostas com tamanha precisão a ponto de deixar admirados a todos os que lhe pediam
conselhos.
—É simples, respondeu ele. Vou lhe contar uma história:
Era uma vez um jovem que decidiu dedicar-se ao esporte do tiro, tiro ao alvo. Ele
queria ser o maior atirador do mundo. Treinava com os mais competentes atiradores, fez
cursos de tiro, participava de todo tipo de prova e aos poucos foi sendo reconhecido como
um dos maiores atiradores do mundo. Tornou-se campeão olímpico e mundial, enfim,
era considera do imbatível.
Certa vez, em uma de suas viagens, ele passou por uma cidade onde pôde ver
surpreso que em todas as paredes haviam alvos de tiro, com marcas de tiro certeiras,
bem no centro do alvo, todos os alvos e eram muitos, com tiros certeiros, bem na mosca.
Nem ele, o grande campeão, tinha conseguido tal feito! Ele quis saber quem era o
autor de semelhante façanha, então apresentaram uma menina, ele perguntou como ela
conseguia isso. Ela respondeu:
—Muito simples: primeiro eu atiro e depois desenho o alvo.
Então, disse o rabino, eu ouço tantas histórias e as guardo, e quando alguém pede
um conselho, penso em todas as histórias que ouvi e acho uma que se encaixa perfeita-
mente no assunto.
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Adapte as Histórias
Eu acredito que qualquer história pode ser adaptada para qualquer ida-
de, às vezes recebo comentários como: “Mas essa história é para crianças maio-
res. As minhas crianças são pequenas e essa história não serve para elas”, ou
“Essa história é para adultos e não para crianças”, ou ainda “Essa história tem
personagens que eu não posso usar na minha escola porque eles não permi-
tem”. É claro que existem exceções, mas a maioria dos casos o que você pode
fazer é adaptar a história de acordo com as necessidades dos seus ouvintes e
da situação ou evento. Você pode mudar os personagens, encurtar a história,
colocar ou tirar detalhes.
Um ótimo exemplo de adaptação são as histórias das Mil e Uma Noites,
que originalmente foram escritas para adultos e algumas delas são escabrosas,
mas várias foram adaptadas para crianças. Aliás, o mesmo se deu com os contos
de fadas originais, que na modernidade ganharam suas versões infantis.
Acima de tudo, use sua capacidade criativa e imaginativa para adaptar as
histórias da maneira que precisar, não se preocupe por mudar as histórias. Sabe
aquela frase: “Quem conta um conto, aumenta um ponto”? Você nunca vai con-
tar uma história exatamente como leu e ouviu, então fique à vontade para fazer
mudanças e adaptações nas histórias que contar. Eu mesma, quando disponibi-
lizo as histórias de minha autoria, deixo as pessoas à vontade para adaptarem
as minhas histórias como quiserem.
Ao contar histórias autorais e fazer mudanças, você pode dizer que sua
contação está sendo baseada na história de tal autor. Certa vez fui contratada
por uma Editora para contar uma história no lançamento de um livro e o autor
do livro estaria lá. Só que o livro foi escrito em forma de poesia, e para contar a
história eu não poderia decorar e declamar a poesia. Então eu adaptei a história
e tomei a liberdade de adicionar elementos, frases e situações que não existiam
no livro dele. O resultado foi incrível! Percebi que o autor estava chorando du-
rante a minha contação, e não foi de desapontamento, foi de emoção! Ele foi
conversar comigo após a contação e agradeceu muito pela forma como eu contei
a história que ele escreveu. Ele fez questão de deixar uma dedicatória para mim
na cópia do livro dele que eu tinha, agradecendo mais uma vez pela minha con-
tação. E isso aconteceu em outras contações que eu fiz em lançamentos de livros.
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Relaxe e Aproveite
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Conte Histórias com Amor
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O Caminhão de Madeira
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O Caminhão de Madeira
Lívia Alencar
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um vendedor de caminhões de madeira e naturalmente, o filho lhe pediu um, ele não
soube o que dizer, mal sobrara dinheiro naquele mês para pagar a gasolina do carro, a
comida em casa era pouca, o trabalho de pedreiro era duro, não tinha dinheiro para pre-
sentes. Outras vezes mais passaram pelo vendedor e o menino sempre com aquele olhar.
Decidiu ele mesmo fazer o caminhão, de marcenaria não entendia muita coisa,
mas não podia ser tão difícil. Só que foi. Todos os dias, antes de sair para o trabalho de
madrugada, trabalhava um pouco no caminhãozinho, serrando a madeira aqui, montan-
do ali, o resultado não foi tão bom quanto gostaria, mas foi o melhor que conseguiu fazer,
acomodou o caminhão sobre a cama do filho antes que ele chegasse da escola. O abraço
apertado foi a recompensa pelo trabalho
Agora, naquele momento, tantos anos depois, o telefonema do filho sobre o cami-
nhãozinho de madeira… Uma lágrima escorreu por um olho, e atrás vieram outras, um
calor gostoso tomou conta de seu peito e substituiu a tristeza. Afinal, valia a pena viver!
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O Dom de Ana
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O Dom de Ana
Lívia Alencar
Cada pessoa tem um dom
E isso é importante saber:
Usá-lo em benefício do próximo
É o que devemos fazer
Foi o que Ana aprendeu
Na aula daquele dia
Mas reconhecer seu próprio dom
Era o que não conseguia
Ver os dons dos outros
Certamente era fácil
Suas amigas todas tinham
Algo em que se destacavam
Paula cantava com voz de anjo
A todos arrepiava
Juliana pintava quadros
Com suas cores encantava
Gabi era perfeita bailarina
Pelos palcos se exibia
Flávia falava outras línguas
Idiomas diversos entendia
“Não sou boa em nada
Não tenho dom nenhum…”
Ana consigo pensou
E muito triste ficou
Foi andando pela rua
E viu no chão, de repente
Uma menina tremendo
Ali, bem na sua frente
Era um dia muito frio
Não parava de ventar
Mas a menina não tinha
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Nenhum casaco para usar
Sem pensar duas vezes
Ana se abaixou
Fez um carinho na menina
E seu casaco tirou
Estendeu o casaco e disse:
“Pegue; é um presente!”
O rosto da menina se iluminou
E mostrou um sorriso contente
Ana saiu feliz
Nenhum frio sentia
Pois o calor daquela ação
Seu peito aquecia
E enquanto para casa
Pensativa caminhou
Ouviu uma voz suave
Que ao seu ouvido sussurrou:
“O seu dom é muito belo
Uma grande raridade
É o maior de todos
O dom da CARIDADE!”
Atenção: As próximas histórias não foram escritas por mim, elas foram coleta-
das de diferentes sites e estão disponíveis livremente na Internet para qual-
quer pessoa e, portanto, são de responsabilidade dos sites que disponibili-
zam as mesmas. A fonte (site) de onde foram coletadas foi devidamente citada
abaixo de cada texto. Como não há citação de autores nos sites de onde essas
histórias foram coletadas, suponho que todas sejam de autor desconhecido.
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Lenda Oriental
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Lenda Oriental
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A Cenoura, o Ovo e o Café
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A Cenoura, o Ovo e o Café
C erta vez, um velho sábio recebeu a visita de uma moça que se quei-
xava de como era sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis
para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir, estava cansada de
lutar e combater. Parecia que, assim que um problema estava resolvido, um
outro surgia.
Então, o sábio levou-a até a cozinha, encheu três panelas com água e co-
locou todas em fogo alto. Logo, as panelas começaram a ferver, em uma delas,
colocou cenouras, em outra, ovos e na última, pó de café. Deixou que tudo fer-
vesse, sem dizer uma palavra. A moça deu um suspiro e esperou impaciente-
mente, imaginando o que ele faria.
Minutos depois, o sábio apagou o fogo. Pegou as cenouras, os ovos e o
café, colocando-os em recipientes separados. Virou-se para a moça e perguntou:
– O que você está vendo?
– Cenouras, ovos e café. Ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Ele, então, pediu-lhe que
pegasse os ovos e o quebrasse. Ela obedeceu e, depois de retirar a casca, verifi-
cou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole de café. Ela sorriu ao sen-
tir seu aroma delicioso e então perguntou:
– O que isso significa?
– Cada um desses a cenoura, o ovo e o café enfrentou a mesma adversida-
de, a água fervendo, mas cada um reagiu de maneira diferente.
– A cenoura, outrora crua e rígida, amoleceu e se tornou frágil.
– Os ovos, antes frágeis, mesmo com sua casca protegendo o líquido inte-
rior, tornaram-se firmes e mais resistentes.
– Já o pó do café é incomparável: depois que coloquei na água fervente,
ele mudou a própria água.
Após um profundo silêncio, o sábio prosseguiu:
– Qual deles é você?
– Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde?
– Você é a cenoura, o ovo ou o pó de café?
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– Você é como uma cenoura parece firme e forte, mas com a dor e adver-
sidade, murcha e se torna frágil, perdendo sua força?
– Ou será que você é como o ovo, começando maleável, mas, depois de
sofrer alguma pressão da vida, torna-se dura?
– Sua “casca” até parece a mesma, mas por dentro, você está dura.
– Será que você é como o pó de café?
– Você transforma o meio que a aflige, altera o que está trazendo a dor e
oferece algo melhor e mais gostoso do que havia antes da adversidade?
Fonte: http://www.soniajordao.com.br/
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As Questões do Rei
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As Questões do Rei
Fonte: http://mensagenstododia.blogspot.com/
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A Menina e a Caixa
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A Menina e a Caixa
A lgum tempo atrás uma mãe puniu sua filha de 5 anos de idade por
estragar um rolo de papel dourado que ia, por fim, decorar uma
caixa a ser colocada sob a Árvore de Natal.
A mãe ficou embaraçada por sua reação precipitada, mas sua raiva aflo-
rou, novamente, quando viu que a caixa estava vazia, e falou rudemente com a
menina:
– Você não sabe que quando se presenteia alguém é esperado que haja
alguma coisa dentro do pacote?
A mãe ficou arrasada. Ajoelhou e pedindo perdão por sua ira irracional,
abraçou-a com ternura.
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Os Três Leões
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O Milagre da Canção de Um Irmão
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O Milagre da Canção de Um Irmão
C omo qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a cami-
nho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com
três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era
uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele
já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu
normalmente.
No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos;
depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram
algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas.
Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, en-
fim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava
muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida
para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha
piorava. O médico disse aos pais: “Preparem-se para o pior. Há poucas espe-
ranças”.
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.
Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê.
Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para
conhecer a sua irmãzinha. “Eu quero cantar para ela”, ele dizia. A segunda se-
mana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela.
Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para
sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu.
Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a
irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma
roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfer-
meira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen
insistiu: “Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!”
Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de
gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele
começou a cantar, com sua voz pequenininha: “Você é o meu sol, o meu único
sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…” Nesse momento,
o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen en-
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corajou Michael a continuar cantando. “Você não sabe, querida, quanto eu
te amo. Por favor, não leve o meu sol embora…” Enquanto Michael cantava,
a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. “Continue, querido!”, pe-
diu Karen, emocionada. “Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em
meus braços…” O bebê começou a relaxar. “Cante mais um pouco, Michael.”
A enfermeira começou a chorar. “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me
deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…Por favor, não leve o meu sol
embora…”
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos
dias foi para casa.
O Woman’s Day Magazine chamou essa história de “O milagre da can-
ção de um irmão”. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen
chamou de milagre do amor de Deus.
Nunca abandone aquele que você ama. O amor é incrivelmente pode-
roso.
Fonte: http://www.refletirpararefletir.com.br/
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O Piano
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O Piano
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O Sapateiro e o Rei
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O Sapateiro e o Rei
Certa vez, durante uma de suas andanças, notou uma pobre cabana. Ao
olhar pela janela, viu um homem diante de uma refeição bem simples, cantando
louvores a Deus. O rei bateu à porta e perguntou-lhes e aceitava um convida-
do. “Um convidado é sempre uma grande dádiva”, disse o homem.“Por favor,
sente-se e junte-se a mim”. E, assim, repartiu sua refeição com o rei. Os dois
conversaram por muito tempo. O rei perguntou-lhe como ganhava a vida. “Sou
sapateiro”, respondeu o homem. “Caminho o dia inteiro consertando os sapatos
do povo. E, à noite, compro comida com o dinheiro que ganho”. “E o que será
do dia de amanhã?”, perguntou o rei. “Não me preocupo com isso”, retrucou
o homem. “Assim como está nos Salmos eu digo: Bendito seja o Senhor a cada
dia, dia após dia”. O rei ficou muito impressionado com essa atitude e prometeu
voltar no dia seguinte.
Mas o rei decidiu testar uma vez mais o homem e decretou que seus sú-
ditos estavam proibidos de tirar água dos poços sem licença. Na noite seguinte,
voltando novamente à cabana, o rei foi recebido por seu novo amigo com alegria
e o ouviu novamente declarar sua fé.
O rei não estava convencido e decidiu testar mais e mais o homem. Este
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passou a cortar lenha para garantir seu sustento e, quando isto também foi proi-
bido pelo rei, não desanimou e apresentou-se no palácio real para fazer parte
da guarda real.
Logo depois, o rei chegou. Eles seguiram o mesmo ritual, comendo e con-
versando até tarde. O amigo lhe contou sobre a espada. “E se houver uma ins-
peção nas espadas, o que você fará?”, quis saber o rei. “Bendito seja o Senhor a
cada dia, dia após dia”, respondeu o homem, mais uma vez não demonstrando
preocupação alguma.
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