Volume IV - Geotecnia

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS
DPG / SPEG
DVGC / DVPR / DVPP
VOLUME IV – LEVANTAMENTOS E PROJETOS GEOTÉCNICOS
Junho / 2010
Arquivo: Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS
DPG / SPEG
DVGC/ DVPR / DVPP
CONTRATO:
RESUMO:
Neste volume, são encontradas as diretrizes para a execução de Investigações Geotécnicas e Projetos
Geotécnicos, abrangendo: Ensaios de Campo e de Laboratório, Projetos de Rebaixamento de Lençol
Freático, de Estabilização e Reforços de Solos, de Estabilização de Taludes Naturais, de Fundações Rasas
e Profundas, de Obras de Contenções e Projetos de Barragens.
VER DATA TIPO DESCRIÇÃO POR VERIFICADO AUTORIZADO APROVADO
EMISSÕES
A - PARA APROVAÇÃO C - ORIGINAL
TIPOS
B - REVISÃO D - CÓPIA
PROJETISTA:
Rua Mar de Espanha, 525 – Santo Antônio
30330-270 – Belo Horizonte – MG
Tel.: +31 3250.1133
EQUIPE TÉCNICA:
Engº Carlos César Martins – DVPP/SPEG/DGC
Engº Gizelda de Melo Machado – OeM Engenharia
Engº José Alfredo Carneiro dos Santos – OeM Engenharia
VOLUME:
VOLUME IV – LEVANTAMENTOS E PROJETOS GEOTÉCNIOS
REFERÊNCIA:
Junho / 2010
Arquivo: Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc
SUMÁRIO
O conjunto de “Diretrizes para Elaboração de Estudos e Projetos” desenvolvido pela DPG /

SPEG é composto por 7 (sete) volumes, sendo o 5º. volume dividido em 2 (dois) tomos,
conforme especificado abaixo:
VOLUME I – DIRETRIZES GERAIS
VOLUME II – UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PADRÕES
VOLUME III – LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
VOLUME V – PROJETO BÁSICO
TOMO I – SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA
TOMO II – SISTEMAS DE ESGOSTOS SANITÁRIOS - SES
VOLUME VI – PROJETO ELÉTRICO
VOLUME VII – PROJETO ESTRUTURAL
Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –3–

INDICE
1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................................. 5
2. INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS ................................................................................................................. 6
2.1 ABRANGÊNCIA ...................................................................................................................................... 6

2.2 ESTUDOS E RECOMENDAÇÕES ..................................................................................................................... 8
2.2.1 Estabilidade dos taludes........................................................................................................................ 8
2.2.2 Fundação de aterros, unidades, estruturas e redes............................................................................... 8
2.2.3 Projeto de lagoas de estabilização ........................................................................................................ 9
2.3 MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................................. 9
2.4 PLANO DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA........................................................................................ 9
3. PROJETOS GEOTÉCNICOS ........................................................................................................................... 11
3.1 PROJETO DE REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO............................................................... 11

3.2 PROJETO DE OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO E REFORÇO DE SOLOS ............................................ 11
3.3 PROJETO DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES NATURAIS ............................................................ 12
3.4 PROJETO DE FUNDAÇÕES RASAS (SAPATAS, BLOCOS E RADIERS) ............................................ 13
3.5 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM TUBULÕES A CÉU ABERTO ........................................................ 14
3.6 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO ............................ 15
3.7 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE AÇO ......................................... 15
3.8 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA .......................................... 16
3.9 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS ESCAVADAS COM LAMA BENTONÍTICA .............. 17
3.10 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO FRANKI ............................................................... 18
3.11 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO RAIZ ..................................................................... 19
3.12 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO STRAUSS ............................................................. 20
3.13 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS ESCAVADAS MECANICAMENTE ............................ 21
3.14 PROJETO DE CONTENÇÕES EM PERFIS COM PRANCHADA ....................................................... 22
3.15 PROJETO DE PAREDE DIAFRAGMA ESCAVADA COM LAMA BENTONÍTICA ......................... 23
3.16 PROJETO DE PAREDE DIAFRAGMA COM ESTACAS SECANTES ................................................ 24
3.17 PROJETO DE ESTRUTURA ATIRANTADA ....................................................................................... 25
3.18 PROJETO DE BARRAGENS ................................................................................................................. 26

1. APRESENTAÇÃO
O presente documento de texto constitui-se num compêndio de diretrizes básicas pertinentes

ao desenvolvimento de Estudos, Investigações e Projetos Geotécnicos de Obras de
Saneamento, a serem observadas nos trabalhos da COPASA.
O compêndio de diretrizes visa disciplinar, orientar e padronizar os procedimentos de projeto e

análise, buscando otimização de qualidade e economia.

2. INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS
2.1 ABRANGÊNCIA
O escopo básico para a realização de estudos de geotecnia visando a elaboração de projetos

de engenharia sanitária compreende uma série de atividades, objetivando a caracterização
geológico-geotécnica da área de interesse do projeto e/ou ao longo das faixas de implantação
de tubulações.
A avaliação dos principais problemas que podem ser encontrados do ponto de vista geológico-
geotécnico é feita por meio da realização de investigações de campo –
sondagens/testes/ensaios “in situ” e/ou dos ensaios de laboratório.
Com base nos resultados dos ensaios realizados é possível fazer o mapeamento dos diversos
materiais que compõem a área ou faixa de interesse e obter os parâmetros físicos dos
mesmos.
O reconhecimento geológico-geotécnico contempla os seguintes serviços:
- Pesquisa, coleta e exame de dados e informações existentes relativas à geologia e aos

solos, incluindo publicações, cartas, mapas, fotografias aéreas, estudos e projetos de
engenharia anteriores, etc.
- Reconhecimento geológico-geotécnico, propriamente dito, da área/faixa de projeto,

executado por pessoal especializado e experiente, contemplando as peculiaridades da
obra, do ponto de vista dos condicionantes físicos locais e das dificuldades/facilidades
construtivas.
- Elaboração de plano de investigações geotécnicas, objetivando o conhecimento necessário

e suficiente de diversos parâmetros geológico-geotécnicos para a elaboração do projeto.
Sendo que o tipo, distribuição e quantidade de sondagens/testes/ensaios “in situ” das
investigações, ensaios de laboratório, serão função das características específicas locais e
da natureza do projeto. Cabe lembrar que para efeitos são necessários ensaios que
caracterizam a agressividade do meio onde serão executadas as fundações e/ou estruturas
objetivando a sua durabilidade.

Escavações e Aterros para a Implantação de Unidades de Saneamento
Dentro do escopo das investigações geotécnicas de campo (sondagens, testes e ensaios), os

materiais a serem escavados/movimentados para a implantação do sistema (unidades,
estruturas e linhas de dutos subterrâneos), deverão ser caracterizados geotecnicamente em
tipos e quantidades suficientes, a serem definidas no plano de investigações geotécnicas.
Especial atenção deverá ser dada à previsão da escavabilidade dos materiais encontrados
(solo, rocha alterada, rocha sã, materiais saturados, etc.). Poderão ser previstas investigações
mecânicas ou geofísicas, de acordo com a finalidade a ser atingida, citando-se, dentre outras:
- Investigações mecânicas: sondagem a trado (ST), poço ou trincheira de inspeção,

sondagem a percussão (SPT), sondagem rotativa (SR), sondagem mista (SM), etc.;
- Ensaios de laboratório: Ensaios de caracterização (granulometria completa, limites de

liquidez e de plasticidade, densidade real dos grãos, etc.), de compactação, Índice de
Suporte Califórnia (ISC=CBR), etc.;
- Investigações geofísicas: eletrorresistividade (sondagem elétrica vertical – SEV),

eletromagnéticas (radar de penetração profunda – Ground Penetrating Radar – GPR), etc.
Quando à capacidade de suporte dos terrenos de fundação de aterros deverão ser realizadas
investigações de campo, de tipo e número suficientes e, eventualmente, ensaios “in situ” e de
laboratório. Poderão ser previstas sondagens a percussão (SPT), penetrômetro dinâmico leve
(PDL), dilatômetro Marchetti (DMT) cone de penetração contínua (CPT), ensaio de palheta
(vane test), coleta de amostras com amostrador Shelby, etc e ensaios específicos em
laboratório (caracterização, adensamento, cisalhamento direto, compressão triaxial UU ou CU,
permeabilidade, etc.).
Fundações de unidades e estruturas (captação, reservatórios, estações de tratamento, etc.)
Deverão ser feitos estudos dos locais das fundações mediante a realização de sondagens para
a definição do tipo de fundação a ser adotada. Como é de uso comum na engenharia, Deverão
poderão ser executadas sondagens a percussão (SPT) e/ou mistas (SM), caso haja
necessidade, em número e profundidade suficientes, conforme indicações do plano de
sondagens/investigações. Deverão ser previstos ensaios específicos de agressividade do meio
que terão como objetivo subsidiar as recomendações de projeto quanto a durabilidade do
elemento de fundação.

Estabilidade de taludes de cortes e escavações
Em locais/segmentos considerados críticos sob o aspecto da estabilidade de taludes de cortes

e escavações necessários à implantação do sistema (unidades, estruturas e linhas de
tubulações subterrâneas) deverão ser realizadas investigações geotécnicas de campo e
laboratório, objetivando conhecer os as propriedades físicas e os parâmetros de resistência ao
cisalhamento dos materiais, citando-se: sondagens a trado (ST), sondagens a percussão
(SPT), sondagens mistas (SM), abertura de poço com coleta de amostras indeformadas, etc. e
ensaios específicos em laboratório (caracterização, cisalhamento direto e/ou compressão
triaxial).
Áreas de empréstimo de materiais e de bota-fora
Deverão ser pesquisadas e avaliadas áreas com características e volumes que atendam as
necessidades do projeto. As áreas selecionadas deverão ser sondadas e os materiais
caracterizados geotecnicamente mediante a realização de ensaios específicos em laboratório.
2.2 ESTUDOS E RECOMENDAÇÕES
2.2.1 Estabilidade dos taludes
Com base nas situações locais investigadas/observadas em locais/segmentos problemáticos

do ponto de vista geológico-geotécnico, por exemplo, presença de lençol freático, ocorrência
de rocha, etc, parâmetros de resistência mecânica/cisalhamento dos materiais e, ainda, altura
dos taludes, deverão ser formulados os modelos geotécnicos para as análises de estabilidade
dos taludes de cortes e escavações, necessários à implantação do sistema (unidades,
estruturas e linhas de tubulações subterrâneas). Decorrente de tais estudos e de restrições
geométricas impostas às escavações poderá ser necessário o estudo/indicação de
escoramento para a abertura de valas de redes a implantar.
2.2.2 Fundação de aterros, unidades, estruturas e redes
Com base nos resultados das investigações geotécnicas/ensaios, deverão ser desenvolvidos
estudos com vistas à estabilização dos maciços para avaliação/verificação da resposta dos
solos de fundação às solicitações das unidades, estruturas e rede. Deverão ser formuladas
alternativas de soluções de fundação para os problemas relativos à baixa capacidade de
suporte dos solos, para suportar a obra.

2.2.3 Projeto de lagoas de estabilização
Para o projeto de lagoas de estabilização é recomendável a realização de sondagens e

ensaios do solo existente, visando determinar a sua permeabilidade “in situ” e após
compactação para fins de suporte de taludes e volume líquido, condições de aproveitamento
do solo local para execução de taludes e pano de fundo das lagoas, condições de estabilidade
dos taludes de cortes e aterros e condições de permeabilidade do solo. Deverão ser realizadas
investigações de campo, compreendendo sondagens a percussão SPT, sondagens a trado φ 4”
com coleta de amostras, ensaios de granulometria por peneiramento e sedimentação, ensaios
de permeabilidade com permeâmetro de carga variável, ensaios de compactação na energia
do Proctor Normal, ensaios de infiltração em furo de sondagem e ensaios de determinação do
teor de umidade natural. A quantidade de furos de sondagem e ensaios deverá ter
programação adequada em função do tamanho da área e da existência de segmentos
homogêneos. Também deverão ser investigadas as áreas de empréstimo de materiais
argilosos e as áreas de bota-fora, caso os materiais de escavação exigida não se prestem à
execução de camada de impermeabilização de fundo da lagoa.
2.3 MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS
Para as medições dos estudos geotécnicos são considerados os seguintes itens: mobilização;
instalação por furo; e, perfuração. Com a caracterização do projeto e concepção proposta, são
usuais os seguintes ensaios de caracterização: análise granulométrica; granulometria por
sedimentação; limite de liquidez; limite de plasticidade; compactação PN; expansão; CBR; e,
permeabilidade "in situ".
2.4 PLANO DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
O Plano de Investigação Geotécnica é um componente dos Serviços Geotécnicos contratados,

que será executado antecedendo à execução dos levantamentos geotécnicos de campo, sendo
previamente submetido à aprovação da COPASA. Este Plano terá a finalidade de planejar os
serviços geotécnicos a serem realizados, necessários para subsidiar a implantação e execução
do projeto básico e do projeto executivo, segundo as recomendações das normas vigentes
(NBR 8044/1983), a bibliografia especializada, a experiência da projetista e em definições
estabelecidas com a área técnica da COPASA.
De acordo com o objetivo da investigação, o Plano poderá ser executado em uma ou mais
etapas, sendo uma para caracterização e reconhecimento do solo para subsidiar a escolha das

áreas para assentamento das unidades, e outra em fase de desenvolvimento do projeto básico,
para subsidiar a elaboração dos projetos executivos, complementando os serviços executados
na primeira fase. A etapa de reconhecimento é comumente realizada em estudos de
concepção dos sistemas, vinculadas às diversas alternativas propostas.
A apresentação do Plano de Investigação Geotécnica será realizada no formato padrão

COPASA, tamanho A1, em escala apropriada, contendo a locação de todos os furos de
sondagem propostos e a indicação de suas características resumidas em um quadro geral
(coordenadas, profundidades requeridas, tipo). Complementam, ainda, o Plano de Investigação
Geotécnica, o planejamento dos Ensaios de Campo e os Ensaios de Laboratório, quando estes
se fizerem necessários. Quando pertinente, este Plano deverá ser acompanhado de um texto,
apresentando as justificativas para sua adoção.
Dentro do escopo dos serviços pertinentes à elaboração do Plano de Investigação Geotécnica

a empresa contratada deverá apresentar os seguintes itens:
- Locação em planta da projeção das estruturas a construir e/ou construídas;

- Locação em planta dos furos de sondagens, com as simbologias recomendadas pela
ABNT;
- Amarração dos furos de sondagens (coordenadas UTM ou amarração);
- Previsão das profundidades dos furos de sondagens;
- Indicação dos furos de sondagens onde deverão ser coletadas amostras para ensaios de
laboratório;
- Quadro resumo contendo: identificação de cada furo de sondagem, o tipo, a profundidade e
a quantidade de amostras deformadas e/ou indeformadas a serem coletadas;
- Quadro resumo com os tipos de ensaios de laboratório a serem executados nas amostras
coletadas.
Os Ensaios de Campo deverão ser executados segundo as normas e as recomendações da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da Associação Brasileira de Geologia de
Engenharia e Ambiental (ABGE), do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT),
da COPASA e das Normas Internacionais.
Os Ensaios de Laboratório deverão ser executados segundo as normas e as recomendações

da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), do Departamento Nacional de
Infraestrutura Terrestre (DNIT), das Normas Internacionais, da COPASA e da Bibliografia
Especializada.
Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc – 10 –

3. PROJETOS GEOTÉCNICOS
3.1 PROJETO DE REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO
O Projeto de Rebaixamento do Lençol Freático envolve o dimensionamento geotécnico,

hidráulico, hidrológico e estrutural de sistema de rebaixamento de lençol freático, a partir do
projeto básico e dos resultados das investigações geológicas e geotécnicas realizadas na área
da obra de interesse, segundo recomendações das normas vigentes (NBR 8044/1983), a
bibliografia especializada, a experiência da projetista e em definições estabelecidas com a área
técnica da COPASA.
A apresentação do trabalho deverá constar dos seguintes itens:
- Detalhamento gráfico – Todos os desenhos deverão ser apresentados no tamanho A1, de

acordo com o Formato Padrão COPASA, nas escalas estabelecidas no capítulo 6 do
Volume 1 – Padronização de Documentos, contendo:
- Planta de locação, seções e detalhes;
- Perfis geológico-geotécnicos;
- Seqüência executiva;
- Quadro de quantitativos, etc.
- Memorial descritivo, com apresentação da justificativa da concepção adotada para a obra
de rebaixamento do lençol freático e do projeto de terraplenagem,
escoramentos/contenções, se necessário.
- Memória de cálculo;
- Dimensionamento do sistema de drenagem superficial, com base nas condições
impostas pelo aqüífero/lençol freático;
- Quantitativos de serviços, materiais e equipamentos necessários (bombas, poços,
sistemas de escoramentos/contenções, filtros, etc).
- Descrição do método executivo;
- Especificações técnicas de materiais e serviços;
- Planilha de Orçamento.
3.2 PROJETO DE OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO E REFORÇO DE SOLOS
O projeto de obras de estabilização e reforço de solos envolve o dimensionamento geotécnico,

hidráulico e estrutural para a implantação de terra armada, solo reforçado, solo grampeado,
etc., a partir do projeto básico e dos resultados das investigações geológicas e geotécnicas

realizadas na área da obra de interesse e em materiais provenientes de possíveis áreas de

empréstimos, segundo recomendações das normas vigentes (NBR 9286/1986 e NBR
9288/1986), a bibliografia especializada, a experiência da projetista e em definições
estabelecidas com a área técnica da COPASA.

- Quadro de quantitativos, etc.
- Memorial descritivo;
- Análise de estabilidade interna e global da estrutura;
- Dimensionamento do sistema de drenagem superficial;
- Quantitativos;
- Planilha de Orçamento.
3.3 PROJETO DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES NATURAIS
Consiste na elaboração de projeto de estabilização de taludes naturais, tanto em solo como em

rocha, segundo recomendações das normas vigentes (NBR 11682/1991), a bibliografia
especializada, a experiência da projetista e em definições estabelecidas com a área técnica da
COPASA, considerando os fatores geológicos e os parâmetros geotécnicos que permitam
analisar possíveis situações de ruptura e deformações compatíveis com a finalidade da obra, e
a influência do método construtivo na segurança final do talude a ser estabilizado.


- Instrumentação geotécnica, sistemas de drenagens superficial, sub-superficial e
profunda, etc;
- Quadro de quantitativos;
- Memorial descritivo;
- Análise de estabilidade de talude;
- Dimensionamento do sistema de drenagem;
- Quantitativos;
- Planilha de orçamento.
3.4 PROJETO DE FUNDAÇÕES RASAS (SAPATAS, BLOCOS E RADIERS)
Compreende o dimensionamento e o detalhamento geotécnico e estrutural dos elementos de

fundações do tipo rasas (sapatas, blocos e radiers) a partir do mapa de carga das estruturas e
das investigações geológicas e geotécnicas realizadas na área da obra de interesse, segundo
recomendações das normas vigentes (NBR 6122/1996), a bibliografia especializada, a
experiência da projetista e em definições estabelecidas com a área técnica da COPASA.
A apresentação do projeto deverá conter:

- Projeto de Fundações
- Locação dos pilares e/ou ponto(s) de carga(s) da estrutura;
- Locação das sondagens;
- Dimensões das estruturas (sapatas, blocos, radier);
- Indicação de vigas de travamento e vigas alavancas;
- Interferência com talude provisório (projeto de escavação);
- Localização de poços de drenagem e caixa d’água enterrada;
- Indicação da Tensão admissível adotada para o solo;
- Possíveis cota de assentamento da fundação;
- Projeto de Forma e Armação

- Especificação do concreto e aço;

- Locação dos pilares;
- Altura e arrasamento das estruturas (sapatas, blocos, radier);
- Armação das estruturas (sapatas, radiers);
- Arranque dos pilares;
- Quadro de Quantitativos.
- Memória de cálculos, abrangendo todos os dimensionamentos.
3.5 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM TUBULÕES A CÉU ABERTO

fundações em tubulões a céu aberto para estruturas, a partir do mapa de cargas e das
investigações geológicas e geotécnicas realizadas na área da obra de interesse, segundo

- Locação do fuste do tubulão em relação ao centro de gravidade do pilar e/ou ponto(s)
de carga(s) da estrutura;
- Dimensões dos tubulões (fuste, base e altura);
- Interferência com talude provisório (projeto de escavação);
- Detalhe da armação dos fustes dos tubulões;
- Indicação da tensão admissível do solo;
- Determinação da(s) possível(eis) cotas de assentamento dos tubulões;
- Quadro de Quantitativos;
- Memória de cálculo contemplando os dimensionamentos e os quantitativos;
- Especificações técnicas de materiais e serviços.

3.6 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO

fundações em estacas pré-moldadas de concreto para estruturas, a partir do mapa de cargas e

- Planta de locação dos pilares e/ou ponto(s) de carga(s) da estrutura;
- Locação das estacas com definição de bitolas e carga de trabalho unitária;
- Interferência do estaqueamento com talude provisório (projeto de escavação);
- Detalhe de eventual emenda das estacas;
- Comprimentos estimados das estacas;
- Detalhe de corte das estacas para arrasamento;
- Resumo dos Quantitativos.
- Projeto de Forma e Armação dos Blocos de Coroamento
- Planta de locação dos pilares e formas dos blocos, baldrames e vigas de
travamento;
- Cortes típicos com definição das cotas de arrasamento e altura das peças de
concreto armado;
- Armação dos blocos de coroamento, vigas e arranque dos pilares;
- Quadro resumo dos quantitativos (escavação, forma, concreto e aço);
- Memória de cálculo composta pelos dimensionamentos e os quantitativos;
3.7 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE AÇO

fundações em estacas pré-moldadas de aço para estruturas, a partir do mapa de cargas e das


experiência da projetista e em definições estabelecidas em reuniões com a área técnica da
COPASA.

- Locação das estacas com definição do tipo e carga de trabalho unitária;
- Detalhe de armação de topo para as estacas;
- Detalhe de emendas de estacas (solda de topo, transversal e longitudinal);
- Resumo dos Quantitativos (tipo de estaca, comprimento estimado e peso total de
aço).
travamento;
concreto armado;
- Armação dos blocos de coroamento, vigas e arranques dos pilares;
- Memória de cálculo contendo o dimensionamento e os quantitativos;
3.8 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA

fundações em estacas tipo hélice contínua para estruturas, a partir do mapa de cargas e das



- Locação das estacas com definição de bitolas, carga de trabalho de cada estaca e
cota de apoio;
- Detalhe de armação das estacas;
- Especificações do concreto (Slump test, consumo de cimento, agregados, fator a/c e
fck);
- Resumo dos Quantitativos (Número de estaca, concreto, aço);
- Detalhe do corte de arrasamento das estacas;
travamento;
concreto armado;
- Especificações do concreto (Slump test, consumo de cimento, agregados e fck);
- Memória de cálculo contemplando o dimensionamento e os Quantitativos;
3.9 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS ESCAVADAS COM LAMA

BENTONÍTICA

fundações em estacas escavadas com lama bentonítica para estruturas a partir do mapa de

cargas e das investigações geológicas e geotécnicas realizadas na área da obra de interesse,

segundo recomendações das normas vigentes (NBR 6122/1996), a bibliografia especializada,
a experiência da projetista e em definições estabelecidas com a área técnica da COPASA..

- Locação das estacas com definição de bitolas (estacões) ou dimensões (barretes) e
cotas de apoio de cada estaca.
- Especificações do concreto (Slump test, consumo de cimento, agregados e fck);
- Especificação da lama bentonítica;
- Detalhe do corte de arrasamento das estacas.
- Resumo dos Quantitativos (Número de estaca, concreto, aço);
travamento;
concreto armado;
- Memória de cálculo composto pelo dimensionamento e os quantitativos;
3.10 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO FRANKI

fundações em estacas tipo Franki para estruturas a partir do mapa de cargas e das



- Locação das estacas com definição de bitolas, carga de trabalho e cota de apoio de
cada estaca;
- Indicação do volume mínimo da base alargada e energia mínima de cravação;
- Especificações do concreto, indicação do traço por volume (do fuste e da base);
- Resumo dos Quantitativos (estacas, concreto e/ou (cimento, areia e brita), aço);
travamento;
concreto armado;
- Memória de cálculo, constituída pelo dimensionamento e quantitativos;
3.11 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO RAIZ

fundações em estacas tipo Raiz para estruturas, a partir do mapa de cargas e das


cada estaca;
- Especificações da argamassa (consumo de cimento, fator água/cimento)
- Resumo dos Quantitativos (estacas, argamassa e/ou (sacos de cimento, volume de
areia), aço).
travamento;
concreto armado;
- Memória de cálculo contemplando o dimensionamento e os quantitativos;
3.12 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS TIPO STRAUSS
Contempla o dimensionamento e o detalhamento geotécnico e estrutural dos elementos de

fundações em estacas tipo Strauss para estruturas a partir do mapa de cargas e das


cada estaca;
- Especificações do concreto (consumo de cimento, agregados, fator a/c e fck);
- Resumo dos Quantitativos (estacas, concreto e/ou (sacos de cimento, volume de
areia, volume de brita), aço).
travamento;
concreto armado;
- Memória de cálculo com o dimensionamento e os quantitativos;
3.13 PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS ESCAVADAS MECANICAMENTE

fundações em estacas escavadas mecanicamente para estruturas, a partir do mapa de cargas
e das investigações geológicas e geotécnicas realizadas na área da obra de interesse,
segundo recomendações das normas vigentes (NBR 6122/1996), a bibliografia especializada,
a experiência da projetista e em definições estabelecidas com a área técnica da COPASA.


cada estaca
- Especificações do concreto (slump test, consumo de cimento, agregados e fck);
- Resumo dos Quantitativos (estacas, concreto e aço).
travamento;
concreto armado;
- Memória de cálculo com o dimensionamento e os quantitativos;
3.14 PROJETO DE CONTENÇÕES EM PERFIS COM PRANCHADA

contenção em perfis com pranchada, com base no projeto básico, nos dados das investigações
geológicas e geotécnicas realizadas na área da obra de interesse, e segundo recomendações
das normas vigentes (NBR 8044/1983), a bibliografia especializada, a experiência da projetista
e em definições estabelecidas com a área técnica da COPASA.


- Projeto de Contenções e Terraplanagem
- Níveis do levantamento topográfico compatível com os do projeto;
- Locação em planta dos perfis e sondagens
- Especificação dos perfis, abrangendo:
- Cotas de arrasamento;
- Comprimento unitário;
- Tipo de perfil (dimensões, peso laminado/soldado, aço)
- Plano de solda e corte;
- Detalhamento das soldas dos perfis;
- Detalhe de pranchamento e submuração;
- Resumo dos Quantitativos (aço, cravação, solda e corte).
- Projeto de Escavação
- Obras sem tirantes:
- Definição em planta das banquetas e taludes;
- Cotas das banquetas provisórias e da escavação;
- Plano de travamento dos perfis para retirada da banqueta (com as lajes);
- Cortes transversais e vistas.
- Obras com tirantes:
- Locação dos tirantes em planta e cortes;
- Definição de tipo, carga de trabalho e teste;
- Definição de comprimentos livre e de ancoragem;
- Determinação de seqüencial executivo.
- Memória de cálculo com dimensionamento e quantitativos;
3.15 PROJETO DE PAREDE DIAFRAGMA ESCAVADA COM LAMA BENTONÍTICA

contenção tipo parede diafragma escavada com lama bentonítica, a partir do projeto básico,
recomendações das normas vigentes (NBR 8044/1983 e NBR 9061/1985), a bibliografia
COPASA.


- Níveis do levantamento topográfico compatível com os do projeto;
- Locação em planta das sondagens e da parede com divisão das lamelas;
- Detalhe da mureta-guia (forma e armação)
- Cotas de arrasamento e de ponta de cada lamela da parede
- Armação da parede;
- Detalhe das gaiolas para cada painel;
- Detalhe de armação para enrijecer a gaiola;
- Detalhe da viga de coroamento;
- Quadro resumo dos quantitativos (escavação, concreto e aço);
- Determinação da seqüência executiva.
3.16 PROJETO DE PAREDE DIAFRAGMA COM ESTACAS SECANTES

contenção tipo parede diafragma com estacas secantes, a partir do projeto básico, das
recomendações das normas vigentes (NBR 8044/1983 e NBR 9061/1985), a bibliografia
COPASA.


- Níveis topográficos de campo compatíveis com o projeto;
- Locação em planta das sondagens e das estacas definindo as estacas estruturais e
argamassadas;
- Detalhe da mureta-guia (forma e armação)
- Cotas de arrasamento e de ponta de cada lamela da parede
- Armação das estacas;
- Detalhe em planta e corte da armadura;
- Quadro resumo dos quantitativos (escavação, concreto e aço);
- Determinação da seqüência executiva.
3.17 PROJETO DE ESTRUTURA ATIRANTADA

contenção tipo estrutura atirantada, a partir do projeto básico, das investigações geológicas e
geotécnicas realizadas na área da obra de interesse, segundo recomendações das normas
vigentes (NBR 5629/1996, NBR 8044/1983 e NBR 9061/1985), a bibliografia especializada, a


- Projeto de Contenção
- Locação em planta dos eixos dos tirantes;
- Vista frontal com locação dos tirantes;
- Corte transversal do arrimo e tirantes contendo comprimento livre e ancorado;
- Tabela contendo os tipos, cargas de trabalho e de teste e classificação dos tirantes
com relação à utilização (permanente ou provisório);
- Seqüência executiva de escavação;
- Projeto estrutural da estrutura de arrimo que irá receber a estrutura
- Projeto de forma e armação ou estrutura metálica interagindo com o tirante;
- Quadro resumo dos quantitativos (argamassa, saco de cimento, forma, concreto e
aço);
3.18 PROJETO DE BARRAGENS
Dimensionamento e detalhamento de barragem e estruturas anexas, segundo recomendações

das normas vigentes (NBR 8044/1983), do Comitê Brasileiro de Grandes Barragens (CBDB),
da Associação Brasileira de Mecânicas dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), da
Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE), da bibliografia
COPASA.
- Relatório Geral do Projeto

- Localização e acessos;
- Objetivo do projeto;
- Ficha técnica;
- Análise dos estudos básicos:
- Cartográficos e topográficos;

- Hidrológicos e climáticos;
- Geológicos e geotécnicos;
- Sócio-econômicos;
- Ambientais;
- Descrição das Obras:
- Generalidades;
- Escolha do eixo do barramento;
- Escolha do tipo de barragem;
- Fundação da barragem;
- Rebaixamento do lençol freático;
- Geometria da trincheira de fundação;
- Cortina de injeção;
- Maciço da barragem;
- Análise de estabilidade;
- Estudos e percolação da barragem;
- Análise de recalques;
- Instrumentação;
- Sangradouro;
- Tomada d’água;
- Cronograma de execução;
- Canteiro de obra.
- Memória de Cálculo/dimensionamento das Obras:
- Cálculo da folga;
- Cálculo da cota de coroamento;
- Cálculo da largura do coroamento;
- Escolha da inclinação dos taludes;
- Dimensionamento do rip-rap;
- Determinação da linha freática;
- Determinação da rede de fluxo;
- Dimensionamento do filtro vertical;
- Dimensionamento do tapete horizontal;
- Análise de Estabilidade – Situações críticas da barragem;
- Dimensionamento do sangradouro;
- Dimensionamento da bacia de dissipação;
- Dimensionamento dos muros laterais;
- Cota do volume morto;

- Tomada d’água;
- Análise dos recalques.
- Desenhos – Todos os desenhos deverão ser apresentados no tamanho A1, de acordo com
o Formato Padrão COPASA, nas escalas estabelecidas no capítulo 6 do Volume 1 –
Padronização de Documentos.
- Bacia hidráulica e diagrama cota x área x volume;
- Bacia hidrográfica;
- Planta de locação dos eixos da obra;
- Arranjo geral das obras (lay-out);
- Planta longitudinal da barragem e sangradouro (perfil do boqueirão);
- Planta de locação das sondagens;
- Perfil longitudinal do subsolo;
- Planta de localização das ocorrências (empréstimos, areais e pedreiras) e localização
de bota-fora;
- Planta da sequência executiva da obra;
- Barragem principal – Seção máxima e detalhes;
- Barragem principal – Seções Transversais;
- Cortina de injeção de cimento;
- Barragem auxiliar;
- Escavação do sangradouro e dreno – Planta e perfil longitudinal;
- Canal de sangria – Seções transversais de escavação;
- Rede coletora dos drenos – Seções transversais e escavação;
- Sangradouro:
- Muro Creager, muros de proteção, muro frontal e detalhes;
- Detalhes das juntas;
- Sistema de drenagem;
- Detalhamento estrutural das lajes e locação e detalhes dos tirantes;
- Tomada d’água
- Planta, corte e detalhes;
- Proteção de caixa de jusante;
- Caixa de montante e de jusante;
- Detalhamento estrutural;
- Instrumentação;
- Especificações Técnicas;
- Normas que deverão ser obedecidas na construção do projeto;
- Equipamentos necessários para:

- Instalação da obra;
- Escavações;
- Aterros e reaterros;
- Exploração de jazidas;
- Materiais de construção;
- Execução e controle de qualidade;
- Tratamento das fundações;
- Tomada d’água;
- Estrutura de concreto, etc.
- Quantitativos e Orçamento
- Planilha – descriminação dos serviços – quantidades, preços unitários e preços totais;
- Planos de Operação e Manutenção
- Plano de operação do reservatório;
- Plano de manutenção;
- Inspeções para avaliação da segurança da barragem;
- Sugestões de listagem de verificações para uma avaliação;
- Roteiro para inspeção da barragem;
- Modelo da lista de inspeção.
- Relatório Síntese
- Descrição geral do projeto da barragem com resumo do investimento (custo total da
obra|).
- Anexos
- Cálculo Estrutural;
- EIA-RIMA – Estudos de Impactos ambientais e Relatório de impactos ambientais.

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COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS

DVGC / DVPR / DVPP

VOLUME IV – LEVANTAMENTOS E PROJETOS GEOTÉCNICOS

Arquivo: Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS

VER DATA TIPO DESCRIÇÃO POR VERIFICADO AUTORIZADO APROVADO

O conjunto de “Diretrizes para Elaboração de Estudos e Projetos” desenvolvido pela DPG /

VOLUME I – DIRETRIZES GERAIS

VOLUME II – UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PADRÕES

VOLUME III – LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS

VOLUME IV – LEVANTAMENTOS E PROJETOS GEOTÉCNICOS

VOLUME V – PROJETO BÁSICO

TOMO I – SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA

TOMO II – SISTEMAS DE ESGOSTOS SANITÁRIOS - SES

VOLUME VI – PROJETO ELÉTRICO

VOLUME VII – PROJETO ESTRUTURAL

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –3–

2. INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS ................................................................................................................. 6

2.1 ABRANGÊNCIA ...................................................................................................................................... 6

3.1 PROJETO DE REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO............................................................... 11

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –4–

O presente documento de texto constitui-se num compêndio de diretrizes básicas pertinentes

O compêndio de diretrizes visa disciplinar, orientar e padronizar os procedimentos de projeto e

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –5–

O escopo básico para a realização de estudos de geotecnia visando a elaboração de projetos

O reconhecimento geológico-geotécnico contempla os seguintes serviços:

- Pesquisa, coleta e exame de dados e informações existentes relativas à geologia e aos

- Reconhecimento geológico-geotécnico, propriamente dito, da área/faixa de projeto,

- Elaboração de plano de investigações geotécnicas, objetivando o conhecimento necessário

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –6–

Escavações e Aterros para a Implantação de Unidades de Saneamento

Dentro do escopo das investigações geotécnicas de campo (sondagens, testes e ensaios), os

- Investigações mecânicas: sondagem a trado (ST), poço ou trincheira de inspeção,

- Ensaios de laboratório: Ensaios de caracterização (granulometria completa, limites de

- Investigações geofísicas: eletrorresistividade (sondagem elétrica vertical – SEV),

Fundações de unidades e estruturas (captação, reservatórios, estações de tratamento, etc.)

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –7–

Estabilidade de taludes de cortes e escavações

Em locais/segmentos considerados críticos sob o aspecto da estabilidade de taludes de cortes

Áreas de empréstimo de materiais e de bota-fora

2.2 ESTUDOS E RECOMENDAÇÕES

2.2.1 Estabilidade dos taludes

Com base nas situações locais investigadas/observadas em locais/segmentos problemáticos

2.2.2 Fundação de aterros, unidades, estruturas e redes

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –8–

2.2.3 Projeto de lagoas de estabilização

Para o projeto de lagoas de estabilização é recomendável a realização de sondagens e

2.3 MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS

2.4 PLANO DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

O Plano de Investigação Geotécnica é um componente dos Serviços Geotécnicos contratados,

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc –9–

A apresentação do Plano de Investigação Geotécnica será realizada no formato padrão

Dentro do escopo dos serviços pertinentes à elaboração do Plano de Investigação Geotécnica

- Locação em planta da projeção das estruturas a construir e/ou construídas;

Os Ensaios de Campo deverão ser executados segundo as normas e as recomendações da

Os Ensaios de Laboratório deverão ser executados segundo as normas e as recomendações

Volume IV - Levantamentos e Projetos Geotécnicos.doc – 10 –

3.1 PROJETO DE REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO

O Projeto de Rebaixamento do Lençol Freático envolve o dimensionamento geotécnico,

A apresentação do trabalho deverá constar dos seguintes itens:

- Detalhamento gráfico – Todos os desenhos deverão ser apresentados no tamanho A1, de

3.2 PROJETO DE OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO E REFORÇO DE SOLOS

O projeto de obras de estabilização e reforço de solos envolve o dimensionamento geotécnico,