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iversidade Católica de Moçambique
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
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Introdução
O Pressente trabalho da cadeira de Técnicas e Metodologias em Geografia Física tem e, vista
abordar temáticas ligada a área com destaque ao contributo da geografia tradicional para a
sociedade, Geografia Critica ou Geografia Marxista, Princípios da Geografia, O Contributo da
Escola Francesa para a Geografia, Conceito de Sensoriamento Remoto e são as suas utilidades
no ensino de Geografia, o Trabalho de Campo como uma técnica no ensino de Geografia,
Importância do uso de Maquetes para o ensino da Geografia Física, Conceitos do
Ordenamento Territorial e a Gestão Ambiental, Impacto do uso dos SIG no estudo da
Geografia Física e o Contributo do Método Cartográfico no estudo da Geografia Física
O trabalho para a sua realização, baseou-se em diversas obras ou estudos feitos disponíveis
fisicamente e electronicamente que abordam sobre a temática.
As raízes históricas dos estudos da geografia são antigas, visto que estão ligadas ao
pensamento grego. A palavra “geografia” tem origem grega e é formada pelos radicais “geo”,
que significa Terra, e “grafia”, que significa descrição. Essa nomenclatura refere-se à
definição antiga da ciência geográfica, que relacionava Geografia somente aos fenómenos que
ocorrem na superfície terrestre.
Na perspectiva tradicional, a Geografia sofreu forte influência das obras de Alexandre Von
Humboldt e de Karl Ritter. As contribuições e as ideias apresentadas por aqueles geógrafos
tiveram grande repercussão, incidindo no desenvolvimento dessa ciência na primeira metade
do Século XX.
Geografia marxista é uma geografia crítica que utiliza as teorias da filosofia e do marxismo
para examinar as relações espaciais da geografia humana. Na geografia marxista, as relações
que a geografia tem tradicionalmente analisadas ambiente natural e as relações espaciais são
revistas resultados do modo de produção material.
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A geografia marxista é radical em sua natureza e sua principal crítica é da ciência positivista
espacial centrada em suas metodologias, que não conta ou não demonstra os mecanismos do
capitalismo e da exploração humana que são a base de arranjos espaciais. Como tal, os
primeiros geógrafos marxistas foram explicitamente políticos em defesa da mudança social e
activismo, que buscavam, através da aplicação de análise geográfica dos problemas sociais,
para aliviar a pobreza e exploração nas sociedades capitalistas.
A geografia crítica é uma corrente que propõe romper com a ideia de neutralidade científica
para fazer da geografia uma ciência apta a elaborar uma crítica radical à sociedade capitalista
pelo estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza. Nesse sentido, enfatiza a
necessidade de engajamento político dos geógrafos e defende a diminuição das disparidades
socioeconómicas e regionais.
A Escola Francesa de geografia conhecida também como Escola "possibilista", foi criada por
Paul Vidal de La Blache (1845 - 1918), considerado um fundador da geografia moderna e da
geografia humana na França.
Mesmo que admita a influência do meio sobre o homem, a escola possibilista afirma que o
homem, como ser racional, é um elemento activo e, portanto, tem condições de modificar o
meio natural e adaptá-lo segundo suas necessidades.
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Sausen (1997, apud, UCM, 2016, p.12,), sensoriamento remoto é um termo utilizado na área
das ciências aplicadas que se refere à obtenção de imagens à distância, sobre a superfície
terrestre. Assim, estas imagens são adquiridas por meio de instrumentos denominados
sensores remotos que são colocados a bordo de aeronaves ou de satélites de sensoriamento
remoto - também chamados de satélites de observação da Terra.
Estas tecnologias facilitaram cada vez mais a vida de investigação que o homem vem fazendo
ao longo dos anos e o ajuda a solucionar problemas de diversas áreas das esferas da vida, tal é
o caso dos fenómenos meteorológicos que podem terminar em catástrofes para o homem.
O trabalho de campo pode ser visto como um recurso metodológico da prática de ensino, bem
como uma metodologia de aprendizagem de determinados eventos, que possibilita ao aluno o
trânsito entre o concreto e o abstracto, sem causar surpresas ou admirações.
O estudo de campo é por definição, uma metodologia de trabalho que tem como instrumento a
observação, pois é a partir dessa e das reflexões que ela enseja que emerge a consciência que
tudo é formado a partir da relação de interdependência entre os organismos. Além de facilitar
a visualização e assimilação de conceitos expostos de forma didáctica, permite o
entendimento dos vários factores que concorrem em um determinado contexto (ALMEIDA,
2013).
O ensino de geografia vem ganhando uma nova configuração, isso é resultante das mudanças
que foram ocorrendo na ciência geográfica ao longo dos tempos, da necessidade de modificar
a prática de ensino onde o conhecimento geográfico possa ser construído pelos professores em
conjunto com os alunos, para isso é importante à utilização de novos recursos de ensino, nas
aulas de geografia, entre os mesmos podemos destacar a construção de maquetes.
Porem, o interesse para a construção das maquetes, as aulas se tornaram mais proveitosas e
dinâmicas, visto que os alunos passaram a actuar como sujeitos activos no processo de ensino
e aprendizagem e evidentemente uma maior eficácia na construção dos conhecimentos
geográficos.
Para a UCM (2016, p.39), O Ordenamento Territorial, é a disciplina científica, e sobre tudo
uma técnica administrativa. Foi sendo influenciada por uma multitude de ciências,
especialmente pela Geografia Física, a Geografia Humana e as ciências ambientais. Tem dois
grandes objectivos que se correspondem com as tradições dentro do ordenamento do
território. Por um lado a planificação racional do território físico mediante a aplicação de
normativa que permita ou proíba uns determinados aproveitamentos. Por outro lado o
desenvolvimento socioeconómico equilibrado dos subespaços que compõe o território social a
ordenar (geralmente uma região).
Para Demajorovic & Vilela (2013), o Ordenamento Territorial é a tradução espacial das
políticas económicas, social, cultural e ecológica da sociedade. É, simultaneamente, uma
disciplina científica, uma técnica administrativa e uma política que se desenvolve numa
perspectiva interdisciplinar e integrada tendente ao desenvolvimento equilibrado das regiões e
à organização física do espaço segundo uma estratégia de conjunto.
Conclusão
Após a realização do trabalho, conclui-se que a Geografia é uma ciência que surge na
Antiguidade pelos gregos mais essa ciência sofreu inúmeras transformações ao longo dos
anos, mas a Geografia ao longo do seu percurso de evolução permitiu que actualmente possui
como objecto de estudo o espaço geográfico, espaço esse que é palco da dinâmica social, ou
seja, das relações entre o homem e o meio. Contudo através do trabalho, permitiu conhecer
sobre a Geografia Tradicional e Critica, conhecer os princípios da Geografia, compreender o
contributo da Geografia física e saber sobre o impacto das novas tecnologias no Ensino da
Geografia.
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Bibliografia
Luz, R. & Brisk, S. (2009). Aplicação didática para o ensino de Geografia Física através
da construção e utilização de maquetes interativas. Anais..10º Encontro Nacional de Prática
de Ensino em Geografia. Porto Alegre, agosto/setembro, 2009. Disponível em:<
http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT4/tc4%20(27).pdf>. Acesso em: julho de
2015.
Vesentini, J. (1992). Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática.