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FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA

SANE MASSON COSTA

RESENHA_DINÂMICA DE GRUPOS

AULA 4 – KURT LEWIN II

PESQUISA-AÇÃO

Macaé / RJ
27de Março de 2013
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RESENHA

Kurt Lewin diz que só pode ser considerado grupo, quando as pessoas estão
intercaladas. A partir disso, ele cria um dos maiores legados para a Psicologia
Social: a Pesquisa-Ação, que um tipo de pesquisa dinâmica que se pesquisa com o
desenvolvimento do grupo.

A Ciência começou a dar dicas a respeito do seu estudo, o qual deve ser bem
específico e essa Pesquisa-Ação, todos participam, inclusive o facilitador,
pesquisador. Se começa a pensar que um problema em uma comunidade, por
exemplo, é da comunidade e não dos indivíduos.

Nesse tipo de pesquisa é levado em conta o contexto sócio-cultural e ter uma


abordagem interdisciplinar, não devendo ser estudada em laboratório e sim em
campo, para que o resultado seja o mais correto possível, o que se torna válido.

A ação social gera mudanças e obedece a 2 condições essenciais:

1. Grupos engajados em problemas sociais;

2. Realização por pesquisadores engajados e motivados;

O método da Pesquisa-Ação é o mais utilizado na Psicologia Social por causa


dos paradigmas. Isso pode ser feito de duas formas. Uma é através de questionário,
onde se mostram os aspectos diferentes entre cada indivíduo. A outra é através da
Dinâmica de Grupo, onde se dá a “palavra” ao objeto. O facilitador, que também é
participante do grupo, anota as respostas de cada integrante, onde é feita uma
coleta de dados. O fundamento dessa prática é encontrado na Física Quântica, o
que torna, mais uma vez, um método válido aos princípios da Ciência.

A grande vantagem da Pesquisa-Ação, é que com o desenvolver da


Dinâmica, por exemplo, o facilitador psicólogo tem um feedback imediato, podendo
fazer uma análise dos comportamentos, podendo alcançar os objetivos do
profissional, que é manutenção de um quadro e a mudança de comportamentos.

Dentro do grupo, os fenômenos são observados do exterior e se utiliza de


micro fenômenos do grupo para se manter nele, o que não é ideal. Um exemplo
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disso é quando um pesquisador entra em um grupo de funkeiros,por exemplo, e


começa a se vestir como tal.

A partir de um disgnóstico feito desse grupo, começa a se planejar a


estratégia que será utilizada, sempre com o objetivo focado na mudança, pois é no
interior do grupo que o indivíduo constrói sua identidade, aprendendo valores e
comportamentos que norteiam o seu modo de ser e estar no mundo. É no grupo que
o indivíduo encontra a satisfação das suas necessidades e o grupo é tão importante
e presente para esse indivíduo que, mesmo aqueles que se sentem rejeitados ou
ignorados, possuem um lugar em seu grupo social, não tendo como escapar,
totalmente, da vida em grupo, pois o sujeito não precisa estar participando do grupo
para fazer parte dele.

O trabalho em grupo é uma forma complexa de pensamento, cooperação


porque deve escutar o outro. Então Kurt Lewin questiona como se estuda os
pequenos grupos e porquê o grupo age da maneira que age. Como a ação do grupo
é estruturada da maneira que é? E a partir disso, ele começa a estruturar o seu
estudo de grupos:

1. Estrutura: é a forma de organizaçào do grupo a partir da


identificação dos membros;

2. Dinâmica: forças que geram movimento e transformação.

A Dinâmica de grupo inclui:

 Processos de formação de Normas – como as leis;

 Comunicação;

 Cooperação e Competição;

 Divisão de Tarefas;

 Distribuição de poder e Liderança;

Kurt Lewin começou a trabalhar com grupos de aprendizagem e haviam três


idéias essenciais:
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1. A importância do papel ativo do indivíduo na descoberta do


conhecimento;

2. A importância de uma abordagem compreensiva na intervenção,


que incluía aspectos cognitivos e afetivos;

3. A importância do campo social para construir e transformar a


percepção social e o processo de construção de conhecimento;

Isso permite que haja uma interação entre as pessoas, possibilitando a


criação de uma idéia que Kurt Lewin chama de “espaço vital”, o que vem junto com
as influências de cada um, instrumento e contexto vivido, mesmo dentro dos
pequenos grupos, que se constitui de um número reduzido de participantes, porém
que aprendem juntos e compratilham de um mesmo contexto, sendo visto como um
sujeito social que compreende o mundo e no mundo.

Na observação do grupo, inclui o Contexto Social, como já foi citado acima e


esse contexto é visto de duas formas de dinâmica: externa e interna A Dinâmica
externa do grupo é o Resultado e a interna é o Respeito, porém compartilham de
objetivos comuns:

 Análise de compreensão pelos particpantes;

 Experiência e análise dos vínculos sociais e afetivos;

 Compreensão e facilitação dos processos decisórios do grupo;

Todo grupo necessita de um líder e essa liderança têm 3 formas, bem como
as redes de comunicação, se correlacionando no estilo de liderança e na forma de
comunicação. Para a Liderança, temos: Liderança Democrática, Autoritária e
Laissez-faire, que vamos diferenciar abaixo:

 Liderança Democrática: compreende e formula os objetivos


desse grupo, tendo um contato estreito com o mesmo;

 Liderança Autoritária: escolhe e resolve pelo grupo, com uma


comunicaçào centralizada na figura do líder.
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 Liderança Laissez-faire: entendida como “deixar acontecer”,


sendo omissa e nào tomando iniciativas.

Como citamos acima e mostramos nos tipos de liderança, os tipode


comunicaçào se dividem em: centralizada, descentralizada e dispersa. Porém isso
nada tem a ver com a postura e personalidade do Facilitador ou Líder do grupo e
sim da inter-relação do líder, da organização do grupo e das pressões do contexto
envolvido, o que nos leva a concluir que cada grupo é um grupo e cada indivíduo é
único e devemos respeitar isso.

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