Você está na página 1de 2

MED 20-04-2016 - Liz Yumi

ENDOCARDITE Ecocardiograma:
• Vegetação/ abscesso/
petéquias
conjuntival, Janeway

Lembrar: SOPRO + FEBRE deiscência • Fenômenos
Em diversas situações podemos ter uma bacteremia e com isso,
• Nova regurgitação valvar imunológicos:
bactérias chegam até o coração, contudo, nem todos os manchas de Roth,
indivíduos desenvolvem endocardite (“não tem endocardite GNDA, nódulos de
quem quer, mas quem pode”). Osler, FR+

• Faltou uma
PATOGENIA
hemocultura (hemo que
LESÃO DO ENDOCÁRDIO não preenche critérios
(uso de drogas IV – drogas “batizadas”; cateteres profundos; maiores)
próteses valvares (maior risco – principal fator de risco
individual); cardiopatia estrutural (o principal em termos de TRATAMENTO
número total de casos) – principalmente: prolapso de valva
Tratar por: 4 a 6 semanas
mitral)
• Valva nativa: penicilina + oxacilina + gentamicina
ß
• Usuários de drogas: vancomicina + gentamicina
Ativação da cascata de coagulação
FORMAÇÃO DE TROMBOS • Valva protética (<1ª): vancomicina + gentamicina +
(Plaquetas + Fibrina) rifampicina
ß PROFILAXIA
ENDOCARDITE TROMBÓTICA NÃO BACTERIANA Quando? Gengiva, dentes, perfuração da mucosa oral
+ ou respiratória
BACTEREMIA Para quem? Prótese valvar, endocardite prévia,
(estafilo e estrepto) cardiopatia cianótica não reparada,
ß correção incompleta de cardiopatia
ENDOCARDITE BACTERIANA congênita
ß Com o que? Amoxicilina 2g VO
DISSEMINAÇÃO SISTÊMICA 1h antes do procedimento
Abscessos, imunocomplexos, infecções a distância
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
AGENTES ITU: doença predominantemente feminina – e um dos fatores de
VALVA Estreptococos, estafilococos e enterococos risco mais importante é a atividade sexual
NATIVA Bactéria ascende pela uretra e chega até a bexiga (onde
SUBAGUDA: encontra um bom meio de cultura) – bacteriúria assintomática
Streptococcus viridans (mais comum) >> algumas mais virulentas podem inflamar a bexiga (cistite) >>
Enterococcus faecalis outras mais virulentas ainda podem alcançar o parênquima
Streptococcus gallolyticus (bovis) – fazer renal (pielonefrite)
colono!
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
AGUDA: ≥105 UFC/mL ou ≥10²UFC/mL (cateterizado)
Staphylococcus aureus Quando tratar: grávidas e procedimento urológico invasivo
è Usuários de drogas IV CISTITE (ITU BAIXA)
(tricúspide- sem sopro-MRSA)
A cistite é uma ‘mucosite’ – sintomas irritativos, sem
VALVA <2 meses de troca: S. aureus e S. epidermidis
manifestações sistêmicas (sem febre!)
PROTÉTICA >1ano de troca: o mesmo para valva nativa
Clínica Disúria, polaciúria, urgência urinária,
Entre 2m e 1ª: mistura dos anteriores
noctúria, SEM FEBRE

Diagnóstico EAS – piúria, esterase leucocitária, teste do
CLÍNICA
nitrito
• Febre (90% dos casos), sudorese, calafrios Urinocultura – nem sempre é preciso
• Sopro (em 85% dos casos) – clássico: regurgitação valvar Tratamento 1ª. escolha: Fosfomicina trometamol (dose
• Manifestações periféricas: (MS) única)
Embólicas Petéquias, hemorragias subungueais, 2ª. escolha: quinolona (3 dias)
manchas de Janeway Obs.: cistite recorrente/ homem – tratar por
Imunológicas GNDA, FR+, nódulos de Osler, manchas de 7 dias
Roth
• Aguda (toxemiante) x Subaguda (infecciosa) PIELONEFRITE – ITU ALTA
• Nódulos de Osler (dolorosos) x Manchas de Janeway Classificação:

(sem dor) • Não complicada: trato urinário normal
CRITÉRIOS DE DUKE • Complicada: cateter, cálculo, abscesso
• 2 maiores Agente: E. coli
• 1 maior + 3 menores Clínica: febre + dor no flanco + calafrios + sinal de Giordano
• 5 menores +/- sintomas de cistite
CRITÉRIOS MAIORES CRITÉRIOS MENORES Diagnóstico: EAS (pesquisar piúria)/ urinocultura
Hemocultura: • Fator de risco E a imagem?
• Agentes típicos em 2 (predisposição, drogas TC com contraste – indicações: dúvida; falha terapêutica;
amostras IV) abscesso ou obstrução
• Persistentemente + • Febre ≥ 38º. C Tratamento:
• Coxiella burnetti • Fenômenos vasculares: • Não complicada: cipro-levofloxacino
(sorologia ou cultura +) aneurisma micótica, • Complicada: pipe/tazo – cefepime – imipenem
--------------------------------- hemorragia craniana, Por quanto tempo = em média 14 dias
MED 20-04-2016 - Liz Yumi
ERISIPELA x CELULITE ABSCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO
ERISIPELA CELULITE Causas:
Profundidade Superficial Subcutâneo • Colangite
Coloração Vermelhidão Rósea • Colecistite
Bordas Bem definidas Imprecisas • Embolia séptica
Sensibilidade Dor intensa Dor
Agente S. pyogenes S. aureus ou Agentes: E. coli + K. pneumoniae
S. pyogenes Via hematogênica = S. aureus
Tratamento Penicilina Cefalosporina 1ª.
(10-14d) geração / oxacilina Clínica:
• Febre
Na dúvida: tratar como celulite (para cobrir tanto o estrepto • Dor em hipocôndrio direito
quanto o estafilo). • Icterícia
A erisipela costuma ocorrer em pessoas que já apresentam • Leucocitose, anemia, aumento de VHS, aumento de
algum grau de deficiência na drenagem linfática (aqueles com transaminases e aumento de FA
insuficiência venosa também acabam sobrecarregando o
sistema linfático). Diagnóstico: clínica + imagem (RNM)

Tratamento:
OSTEOMIELITE • Drenagem
Obs.: diagnóstico diferencial a se pensar na infância = leucemia
• Beta lactâmico com inibidor de beta-lactamase ou
linfocítica aguda >> anemia + plaquetopenia
cefalosporina de 3ª. geração + metronidazol

CLASSIFICAÇÃO:
HEMATOGÊNICA (20%) SECUNDÁRIA A INFECÇÃO
CONTÍGUA (80%)
Agente mais comum: Agente mais comum:
S. aureus S. aureus
*Falcêmico= Salmonela
Quadro com caráter crônico
Crianças – ossos longos Lesão penetrante no pé à
(metáfise) – agudo >> Pseudomonas
preferência por ossos mais
vascularizados
Adultos – coluna lombar¹ –
subagudo
(¹) Tuberculose (Mal de Pott) – prefere coluna torácica

DIAGNÓSTICO:
• Raio-x simples: não é um bom exame; alteração somente
após 10 dias
• RNM: maior acurácia
• Cintilografia: na presença de prótese
• Hemocultura, PCR, VHS
Obs.: nunca indicar RNM para indivíduos com prótese metálica
(ex.; quadril) – risco de deslocar a prótese

TRATAMENTO:
• Oxacilina ou Cefazolina ou Vancomicina
• Salmonela (falciforme) = ceftriaxone
• Quanto tempo: 4-6 semanas (vertebral – 6 a 8 semanas)

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA/
INDETERMINADA
Febre > 38,3º.C (2 ocasiões) = ou > 3 semanas +
Ausência de imunocomprometimento +
Diagnóstico incerto após investigação
(pelo menos 1 semana)
Causas:
• Neoplasias
• Infecções = TB extrapulmonar, abscessos
• Doenças inflamatórias não infecciosas
Idosos >> arterite temporal
Medicamento >> fenitoína

Você também pode gostar