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Capa dos mais antigos manuais arquivísticos de que se tem conhecimento: "Von der
Registratur" (Jacob von Rammingen, 1571) e "De Archivis" (Baldassare Bonifacio, 1632)
A origem da arquivística não é conhecida. No entanto, as duas primeiras obras sobre o assunto,
de que se tem conhecimento, foram dois manuais de autoria do nobre alemão Jacob von
Ramingen. Esses antecessores da ciência arquivística foram impressos em 1571, sob o título
"Von der Registratur" ("O Registrador"), e provavelmente foram escritos durante a primeira
metade do século XVI, por isto Ramingen pode ser considerado o "pai" (antecessor) desta
disciplina, e seus manuais podem ser considerados os responsáveis pelo surgimento de uma
tradição arquivística que continuou a existir na Alemanha durante pelo menos mais dois
séculos. Em 2010, os manuais de Ramingen foram traduzidos do alemão para o inglês por JBLD
Strömberg.[4][5] Apresentação do livro
Conceitos fundamentais
Arquivologia ou Arquivística
Ciência e disciplina que objetiva gerenciar todas as informações que possam ser registradas
em documentos de arquivos. Para tanto, utiliza-se de princípios, normas, técnicas e
procedimentos diversos, que são aplicados nos processos de composição, coleta, análise,
identificação, organização, processamento, desenvolvimento, utilização, publicação,
fornecimento, circulação, armazenamento e recuperação de informações.
Arquivo
Ver artigo principal: Arquivo
O termo arquivo pode se referir tanto a um conjunto de documentos quanto à instituição que o
armazena.[3]
Documento
Acervo
É o conjunto dos documentos que tratam de determinado assunto ou elucidam certos fatos,
servindo para evidenciá-los ou comprová-los. Alternativamente, também pode se referir à
disciplina que trata das atividades de manipulação das informações contidas nos documentos,
para posteriormente disponibilizá-las aos usuários.
Formato
Fundo
Nome dado ao conjunto de documentos que possuem todos a mesma proveniência. O mesmo
que arquivo.[3]
Suporte
O objetivo primordial de uma eficaz estruturação dos arquivos consiste na criação de condições
para a recuperação da informação de forma rápida, segura e eficaz. Por esta razão, no início de
funcionamento de um arquivo deve-se estabelecer o plano de classificação
documental ou plano do arquivo, que consiste em:
Com isso, para que se mantenha a memória social contida nos materiais que se encontram
nesses estabelecimentos é fundamental que iniciativas que interfiram diretamente no processo
de deterioração sejam colocadas em prática, pois desta forma as informações contidas nos
suportes serão mantidas para as futuras gerações. No entanto não deve ser esquecida a
influencia dos pesquisadores na manutenção das informações presentes em instituições que
disponibilizam o acesso a seu acervo.
Para a realização do restauro em documentos, tais como livros, mapas, pinturas, mobiliário,
esculturas e etc, utilizam-se, entre outros, os materiais relacionados a seguir:
Bisturi - utilizado para retirada de pontos de ferrugem, sujidade e vestígios de insetos que não
saíram com a trincha. Deve ser utilizado com extremo cuidado para não provocar danos no
papel e/ou perda da informação impressa.
Caneta medidora de pH - caneta utilizada para medir a acidez e a alcalinidade do papel. A
solução vermelha de clorofernol contida na caneta quando em contato com papel livre de acidez
apresenta a cor púpura/lilás, quando em contato com papel ácido apresenta a cor amarela.
Document repair tape - é uma combinação única de uma fita livre de acidez muito fina e
resistente, coberta com adesivo igualmente livre de acidez. Não amarela, é reversível e serve
para reparar folhas como nenhuma outra. Embora permanente, pode ser removida com mineral
spirit sem danificar nem amarelar o livro ou documento sobre o qual foi colocada.
Espátula de osso - espátula feita de osso de boi, usada para alisar e fixar superfícies, vincar fitas
e papéis.
Espátula lecron - confeccionada em aço cirúrgico, possui uma ponta em forma de faca e a outra
em forma de colher. Ferramenta auxiliar em diversas tarefas do restaurador.
Espátula para pigmento - instrumento de aço cirúrgico, ideal para a preparação de pigmentos.
Possui uma colher-medidora em uma extremidade e na outra uma lâmina plana, para mistura.
Espátula térmica - revestida com uma camada de TEFLON na base, possui termostato para
controlar a temperatura entre 38 °C e 177 °C. Utilizada para planificação do documento,
secagem e fixação do papel japonês.
Estilete - é fabricado com corpo termoplástico, com trava e suporte, com lâmina retrátil de
18 mm de largura e aproximadamente 110 mm de comprimento - indicado para serviços leves,
rebarbas finas ;
Filme poliéster cristal - é uma película constituída 100% de poliéster, dura e clara, que combina
durabilidade, estabilidade dimensional, propriedades elétricas, térmicas e de barreira. Tem
grande transparência e é completamente neutro em seu PH. Não é afetado por óleos ou graxas
e mantem sua claridade, flexibilidade e dureza até 150 °C. Não contém plastificantes que
possam migrar para as obras de arte ou documentos.
Filmoplast P 90 Tape - fita de papel branco, sensível à pressão, com fibras longas e resistentes
a envelhecimento e rasgos. Recomendada para reparar junções, prender e remendar bordas
avariadas de documentos, páginas de livros e afins. Este material é isento de fibras de madeira.
PH neutro, revestido com carbonato de cálcio.
Fita lineco (cotton cloth tape) - forte e flexível, fita 100% algodão, que serve tanto para reparos
quanto para pregar materiais em suportes. Para colar com ferro quente. Não encolhe ou
escorrega sob forte pressão. Uma vez aplicado, o adesivo torna-se permanentemente grudado,
podendo entretanto ser retirado colocando-se calor novamente na fita (o adesivo pode ser
removido ou dissolvido com mineral spirit).
Papel japonês - é obtido por processo manual e com utilização de fibras vegetais muito longas,
com ingredientes estáveis de alta qualidade. No processo de restauração é muito utilizado para
o procedimento de enxerto nos locais danificados e onde há perda de parte do papel. O papel
japonês deve ser adequado à gramatura da folha a qual ele será aderido e pode ser tingido ou
não. É utilizado também para a velatura que consiste na aplicação de uma folha de reforço de
papel japonês, numa gramatura baixa (para transparência), no verso de uma folha inteira,
visando a manutenção de sua integridade.[7]
Papel mata-borrão - é um tipo de papel muito absorvente. Na restauração é utilizado para
absorver o excesso de substâncias líquidas no processo de desacidificarão do papel,
pigmentação e higienização e limpeza dos documentos.
Pigmentos - os pigmentos são partículas coloridas, finas e sólidas, insolúveis nos aglutinantes.
De diferentes formas, tamanhos e texturas, proporcionam aparência opaca, brilhante e de
transparência. Podem ser naturais (minerais, vegetais, animais) ou sintéticos. A estabilidade em
relação à luz e à pureza das partículas são requisitos fundamentais para um pigmento de
qualidade.
Pó de borracha - é feito com borracha plástica branca (TK-Plast ou Faber Castell) ralada em
ralador de cozinha comum (ralo fino), ou comprada em casas de produtos de restauração.
Comumente utilizada para a limpeza do material sem que se perca a informação nele existente.
Tento - apoio de mão ideal para o trabalho de retoque, pois firma e evita que a mão encoste na
pintura. Feito em madeira, pode ser inteiriço ou possuir um encaixe no meio, possibilitando
desmontá-lo quando necessário.
Trincha - ferramenta que deve ser passada suavemente da parte inferior para a superior da folha
(para que não caia sujeira ou insetos em cima de quem esta restaurando o documento), sempre
assegurando que o documento não saia do lugar firmando-o com uma das mãos para evitar
rasgos ou outro acidente. A trincha deve ser passada inicialmente na junção das folhas (centro)
e depois nas páginas, com movimentos de baixo para cima suavemente.
Por várias vezes, o restauro do documento é parte crucial para o processo de conservação do
mesmo. No entanto, é necessário ter em mente que:
Fatores de deterioração[9]
A informação pode estar contida em diversos suportes e estes provem de naturezas distintas
(orgânica – animal ou vegetal - e sintética) e, portanto, reagem com o meio de maneiras
diferentes, em termos de deterioração.
São intrínsecos os fatores de deterioração que advêm do material que compõe o próprio
suporte. Geralmente, são de natureza química. Ex.: acidez do papel, devido à presença da
lignina e a química adicionada às fibras para branqueamento; película cinematográfica que
contem nitrocelulose, suscetível a autoingnição; película cinematográfica de acetato, que
quando em decomposição, por hidrólise, gera o ácido acético - vinagre, etc.
São extrínsecos os fatores de deterioração que não provém do suporte, mas sim, do meio
externo a ele. Podem ser de natureza física (luminosidade, temperatura, umidade), química
(poluição ambiental e poeira), biológica (microorganismos – fungos; insetos: barata, cupim,
traça, broca; roedores e o próprio homem) e mecânica (manuseio incorreto, desastres).
Higienização: é considerada a primeira delas. Antes, contudo, deve ser feito um levantamento
de quais materiais poderão ser utilizados para que a limpeza possa ser efetuada sem causar
danos ao material. Esta etapa visa a limpar e a remover as sujidades encontradas em um suporte
documental. Ela pode ser mecânica, com a utilização de pincéis, flanelas, aspirador de pó,
bisturi, pinça, espátula, cotonetes, borracha de vinil, luvas, máscaras, papel mata-borrão, pesos,
cola metilcelulose, etc. Já a limpeza química tem por finalidade a remoção de colas, etiquetas,
fitas adesivas, grampos, clipes; aqui são utilizados solventes, que devem ser manipulados
cuidadosamente. Se o suporte estiver frágil essa etapa não poderá se realizar, pois o documento
pode vir a se fragmentar;
Estabilização: nessa etapa, os furos, rasgos e partes que estão faltando são tratados, visando a
cessar a ação de deterioração; no entanto, isso deve ser feito mediante análise do melhor
procedimento a ser empregado;
Acondicionamento: aqui se avalia em que lugar e de que forma os documentos tratados devem
ser mantidos. Deve-se analisar quais invólucros devem ser utilizados para cada tipo de natureza
documental; as caixas, pastas e envelopes devem ter o formato que se adeque ao documento ali
armazenado. Já o mobiliário (em geral, arquivos, estantes e armários) deve servir para facilitar
o acesso ao documento ao mesmo tempo em que se adequa ao suporte e ao formato. O
invólucro, juntamente com o mobiliário, deve garantir proteção contra possíveis danos;
Plano de Emergência: as instituições devem contar com este plano para salvaguardar o local
de armazenamento; deve direcionar-se para a prevenção contra possíveis riscos e “para o
salvamento de acervos em situações de calamidade com fogo, água, insetos, roubo e
vandalismo” (Conarq, 2005, p. 16);
Manuseio e deslocamento dos documentos: o manuseio, tanto daqueles que estão tratando do
acervo quanto dos usuários, deve ser feito, preferencialmente, com a utilização de luvas e
máscaras; esses cuidados protegem a saúde de quem os manipula, além de proteger os
documentos. O transporte de documentos entre seções deve ser feito por carrinhos, evitando
que os documentos caiam no trajeto e assegurando sua integridade.
O pesquisador e a conservação
O artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 adotado pela Assembléia
das Nações Unidas afirmou que toda pessoa tem direito de “receber e transmitir informações e
ideias”, sendo assim, o acesso às informações contidas nos documentos de arquivo é
reconhecido como um direito universal de toda sociedade. Sendo os arquivos patrimônio
nacional, guardiões da memória institucional e coletiva, é necessário que todos que o utilizem
participem de maneira ativa na sua conservação. A guarda e a conservação dos documentos não
são fins em si mesmos, só fazem sentido se houver livre acesso ao acervo, um direito legal e
legítimo do cidadão.
Os documentos estão submetidos a diversos tipos de agente de degradação, dentre estes agentes
está o homem que é capaz dos maiores atos de vandalismo, intencionais ou por
desconhecimento. O principal fator de deterioração relacionado ao homem é o manuseio
inadequado, os pesquisadores devem ser orientandos quanto à forma mais adequada de seu
manuseio, para isso uma série de medidas deve ser de conhecimento e adotadas pelo
pesquisador no momento de sua pesquisa:
• Não umedecer as páginas do livro com saliva, seja no momento de transição das páginas ou
no ato de falar em cima dos documentos; • Manter as mãos sempre limpas; • No caso de livros,
não retirar da estante puxando-os pela borda superior; • Não comer enquanto consulta
documentos no arquivo, pois evita deixar cair restos alimentares, o que contribui para a não
proliferação de bichos no ambiente;
Todas essas ações provocam danos irreversíveis no suporte, comprometendo toda a informação.
Na época atual, existe uma maior conscientização das responsabilidades individuais e sociais,
por isso o movimento que se estabelece entre o uso e a preservação de bens patrimoniais se
torna possível, posto que tanto o arquivo quanto o pesquisador buscam o exercício da cidadania,
auxiliando-se mutuamente na conservação e preservação do acervo documental, não permitindo
que se perca o registro das trajetórias, dos desafios, dos símbolos, imagens e representações que
permearam a construção social de sua comunidade.
O bibliotecário e a conservação
Mais especificamente tratando sobre o profissional da Biblioteconomia vou dar uma definição
bastante simplista da profissão de bibliotecário. Segundo a enciclopédia online Wikipédia o
bibliotecário[10] é: “Um profissional liberal (bacharel, mestre ou doutor) que trata a informação
e a torna acessível ao usuário final, independente do suporte informacional. Ele trabalha em
bibliotecas centros de documentação e pode gerir redes e sistemas de informação além de gerir
recursos informacionais e trabalhar com tecnologia de ponta.”
Ora, se o bibliotecário trata a informação e a torna acessível ao usuário final seria interessante
que este profissional também busque compreender, minimamente, os aspectos pelos quais
levam um acervo, por exemplo, a se deteriorar. É uma questão ética fazer com que todos tenham
acesso à informação. Prevenir a deterioração do suporte no qual encontra-se a informação é
condição necessária para que todos tenham acesso a ela.
Por isso, é função ética não só do arquivista, mas de todos os profissionais da informação fazer
com que haja uma boa conservação e prevenção da informação. Não importa se em bibliotecas,
museus, teatros, na rua. Todos devem zelar pela conservação e preservação da informação.
O ponto de vista que quero defender neste texto é a de que o bibliotecário deve assumir uma
posição de gestor da informação, ou seja, deve assumir uma postura de um profissional bem
informado e que tenha noções mínimas acerca dos riscos que pode vir a enfrentar. Gerir a
informação não significa dominar tudo e todos os procedimentos de conservação, preservação
e restauração de documentos, mas sim entender um pouco mais a fundo as causas, efeitos e
danos que podem ocorrer caso este profissional não entenda alguns aspectos essenciais, neste
caso sobre a conservação e preservação de documentos.
Com uma visão de gestão o bibliotecário saberá, por exemplo, caso enfrente alguma
adversidade, quem chamar para resolver um problema. Saberá treinar e orientar seus
funcionários a não cometer deslizes que podem acarretar problemas para a conservação do
acervo.
Creio que essa visão de gestão acerca da conservação e preservação de documentos tem faltado
ao bibliotecário. Este tem encarado seu trabalho apenas com um agente que prepara a
informação para ser utilizada pelo usuário final, não se importando com os aspectos de
preservação e conservação.
É preciso entender que deve haver um trabalho em conjunto com os colegas arquivistas. Os
bibliotecários devem lutar juntos pela preservação e conservação dos documentos. Afinal,
trabalhando em conjunto tudo flui melhor.
O museólogo e a conservação
Segundo a definição aprovada em 6 de julho de 2001, pela 20ª Assembleia Geral em Barcelona,
Espanha, museu[11] é uma “Instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade
e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe
os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade”.
O museu é, portanto, uma instituição de cunho social, a fim de proporcionar ao público o acesso
à informação.
É por meio do objeto museológico - frequentemente um objeto físico, podendo sua constituição
ser dos mais variados materiais – que o museólogo irá dar voz ao discurso. É por meio dele,
também, que se desenvolve pesquisas de caráter histórico, social e afins. E este objeto, não
estando em condições adequadas de conservação, pode ficar mudo.
Deste modo pode-se dizer que é essencial para o museólogo, salvaguardado do bem material e
imaterial, a constante preocupação em manter as peças de seu acervo, independentemente de
sua composição física, integras para que assim a posteridade também possa usufruir de
capacidade comunicacional.
O historiador e a conservação
A profissão de arquivista
Uma grande dificuldade é que muitas organizações não se preocupam com seus arquivos,
desconhecendo ou desqualificando o trabalho deste profissional, delegando a outros
profissionais as atividades específicas do arquivista. Isto provoca problemas quanto à qualidade
do serviço e de tudo o que, direta ou indiretamente, depende dela.
Outra função do profissional arquivista que anteriormente não existia em seu âmbito de atuação
é desenvolver a visão de que deve atuar diretamente para preservar e disponibilizar a
informação e não propriamente ou apenas o suporte informacional, ou seja, este profissional
deve fazer uso dos meios e políticas para que as informações sejam perpetuadas. Para tal
propósito, não basta conservar o suporte, mas trabalhar com políticas de produção documental,
tratamento e conservação (preventiva e curativa) que contemplem a preservação do conteúdo
informacional.
Regulamentação da profissão
Brasil
No Brasil, a profissão foi instituída pela Lei Federal nº 6.546, de 4 de julho de 1978 e
regulamentada pelo Decreto Federal nº 82.590, de 6 de novembro de 1978.
Os referenciais teóricos arquivísticos
As três correntes
De acordo com Rousseau e Couture (1998, p. 70), a arquivística pode ser abordada de três
maneiras:
Maneira nova, integrada e englobante, que tem como objetivo ocupar-se simultaneamente
do valor primário e do valor secundário do documento.
Estas fases são complementares, pois os documentos podem passar de uma fase para outra, e
para cada uma corresponde uma maneira diferente de conservar e tratar os documentos e,
conseqüentemente, uma organização adequada, ou seja, as unidades de acondicionamento
(pastas, catálogos etc.), adotadas na fase corrente serão substituídas por unidades mais
adequadas ao funcionamento da fase intermediária, que, por sua vez, adotara acondicionamento
diferente da fase permanente .
Valor histórico: ou secundário, refere-se à possibilidade de uso dos documentos para fins
diferentes daqueles para os quais foram originariamente criados, quando passa a ser
considerado fonte de pesquisa e informação para terceiros e para a própria administração. O
documento, após perder seu valor administrativo, pode ou não adquirir valor histórico, e uma
vez tendo-o adquirido, este se torna definitivo não podendo jamais serem eliminados.
Notas
↑ Neste caso, "arquivo" refere-se à instituição ou serviço que tem por finalidade custodiar,
processar tecnicamente, conservar e gerir o acesso a documentos ou conjuntos de documentos[3]
↑ Neste caso, "arquivo" refere-se ao conjunto de documentos que são produzidos e acumulados
por uma pessoa, física ou jurídica, ou por uma família, no desempenho de suas atividades,
independentemente da natureza do suporte[3]
Referências
↑ (em inglês) RAMINGEN, Jacob von. Von der Registratur. 2 ed. 2010. Stockholm: JBLD
Strömberg. 188 págs. Departamento LIBRIS da Biblioteca Nacional da Suécia. Acesso em 14
de janeiro de 2011.
↑ (em inglês) RAMINGEN, Jacob von. Von der Registratur. 2 ed. 2010. Stockholm: JBLD
Strömberg. 188 págs. Biblioteca Nacional de Portugal. Acesso em 21 de março de 2013.
↑ Acesso em 28/04/2012
↑ Acesso em 04/12/2012
↑ Acesso em 08/12/2012
↑ Acesso em 07/12/2012
↑ Acesso em 07/12/2012
Ver também
Biblioteconomia
Gestão documental
Bibliografia
Brasil
Duranti, L (1994). «Registros Documentais como prova de ação». Rio de Janeiro. Revista
Estudos Históricos. 7 (13): 49–64
Faria, Wadson Silva (2006). A normalização dos instrumentos de gestão arquivística no Brasil:
um estudo da influência das resoluções do Conarq na organização dos arquivos da Justiça
Eleitoral Brasileira (Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação). Brasília:
Universidade de Brasília (UnB). 146 páginas
Jardim, José Maria (1995). «Invenção da memória nos arquivos públicos». Brasília. Ciência
da Informação. 5 (2): 1–13
Jardim, José Maria (1995). Sistemas e Políticas Públicas de arquivos no Brasil (PDF). Niterói:
EDUFF. 212 páginas. Consultado em 11 de janeiro de 2015. Arquivado do original (PDF) em
3 de março de 2016
Jardim, José Maria (1999). Transparência e Opacidade do Estado no Brasil (PDF). usos e
desusos da informação governamental. Niterói: EDUFF. 239 páginas. Consultado em 11 de
janeiro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016
Lopes, Luís Carlos (1998). A imagem e a sombra da arquivística. Rio de Janeiro: APERJ.
110 páginas
Miranda, Marcia Eckert (julho de 2011). «Historiadores, Arquivistas e Arquivos» (PDF). São
Paulo: ANPUH. XXVI Simpósio Nacional de História (ANPUH) (26). 14 páginas
Paes, Marilena Leite (1997). Arquivo. Teoria e Prática 3 ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas (FGV). 225 páginas. ISBN 9788522502202
Spinelli Júnior, J (1997). A conservação de acervos bibliográficos & documentais (PDF). Rio
de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional. 92 páginas. Consultado em 11 de janeiro de 2015.
Arquivado do original (PDF) em 10 de agosto de 2015