Fibroedema gelóide (FEG) desordem localizada que compromete o tecido
dérmico e subcutâneo com alterações circulares e lipodistróficos. Mulheres desenvolvem mais FEG por conta dos septos serem finos e com projeções perpendiculares, favorecendo a expansão desse tecido para a superfície da derme, ficando mais evidente Já os homens tem os septos mais grossos com projeções oblíquas. Causas: Fatores desencadeantes: alterações hormonais: estrogênio; Fatores predisponentes: sexo, etnia, biotipo corporal; Fatores agravantes: má alimentação e sedentarismo. Classificação da FEG: Grau I Não são observadas depressões na pele, só quando aperta fica evidente. Grau II Aparece uns furinhos com a contração muscular. Grau III Aspecto casca de laranja; Furinhos numerosos e visíveis em repouso; dor à palpação Grau IV Presença de macronódulos e furinhos com grandes ondulações. Tratamento: feito com procedimentos variáveis e complexo, é necessário que a paciente se comprometa mudando os hábitos de vida para resultados satisfatórios. A drenagem linfática é um dos recursos utilizados por conta de a FEG estar associada a estase linfática Ultrassom com fonoforese aonde aplica-se princípio ativo sobre a pele, um dos princípios utilizados na celulite é a cafeína. Radiofrequência fica no espectro eletromagnético. Frequência na dermatofuncional são entre 0,5 MHz e 1,5 MHz. Indicações: Fibrose, flacidez e edema. Tem como finalidade aumentar a temperatura corporal, promovendo a oxigenação, nutrição e vasodilatação dos tecidos. É uma energia não lesiva (ablativa). 37°C a 38°C: desnatura parcialmente o colágeno (Fibrose, pós operatório e FEG). FEG com muita fibrose fica até 37°C. 40°C a 42°C: HSP 47 (molécula presente em células sintetizadas de colágeno). Indicada na flacidez. Efeito imediato: contração de colágeno. As fibras de colágeno quando aquecidas perdem pontes de hidrogênio e a estrutura helicoidal e se transformam em uma estrutura amorfa e enrolada, produzindo um encurtamento e engrossamento tendo então a contração do colágeno. Efeito tardio: produção de colágeno. Ultrassom ondas sonoras não percebidas pelo ouvido humano, na faixa entre 1Mhz (até 5 cm de profundidade) e 3 Mhz (até 2,5 cm de profundidade – superficial até a hipoderme). Na dermatofuncional usamos 3Mhz. Efeitos térmicos: aumento do fluxo sanguíneo, aumento da permeabilidade celular auxiliando no retorno venoso, aumento do metabolismo local, aumenta na atividade de fibroblasto. Efeitos mecânicos: vibração, cavitação, lipólise/necrose, síntese de fibroblasto, retração de colágeno, neoangiogênese. Cavitação estável: não geral dano ao tecido. Cavitação instável: pode gerar dano lipólise, por meio da implosão gravitacional. Como na dermatofuncional temos o objetivo de causar cavitação instável foi criada a ultracavitação. Terapias combinadas utilização de duas modalidades terapêutica ao mesmo tempo e local. Técnicas que usam aparelhos que combinem o ultrassom com uma corrente elétrica, um dos aparelhos usados é o Manthus. Drenagem linfática compressão manual dos tecidos, utilizando pressões intermitentes com o objetivo de aumentar o fluxo da circulação linfática. Contraindicações: câncer (depende), trombose, reação inflamatória aguada, insuficiência cardíaca não controlada, febre, hipertensão não controlada, insuficiência renal. Técnica: Seguir uma direção, com uma pressão de leve a moderada e uma velocidade lenta. Drenagem reversa: Quando há linfonodos bloqueados deve-se mandar o liquido para os locais não bloqueados. Drenagem na gestante: o posicionamento deve ser em DL com o travesseiro alinhado a cervical e um rolinho apoiando o joelho e um travesseiro dando sustentação ao abdômen. Pós operatório Consequências: edema, equimose, alterações na sensibilidade, cicatrizes hipertróficas, infecções, fibrose e seroma. Equimose: extravasamento de sangue devido a trauma. Tratamento: drenagem linfática, tapping linfático. Seroma: acumulo de liquido constituído de plasma e linfa na área operada, após grandes deslocamentos teciduais. Não tratamos, mandamos para o médico fazer a drenagem. Cicatrizes hipertrófica e queloide: são desordem de colágeno. Hipertrófica: cicatriz não ultrapassa a linha da sutura. Quelóide: cicatriz exagerada, saliência elevada, lisa e arredondado. Radiofrequência: no pós operatório está ligado ao tratamento de fibrose recente e tardia, podendo ser aplicada precocemente desde que a sensibilidade térmica do paciente seja mensurável. Ajuda no processo de cicatrização e seu uso precoce tem como objetivo promover uma melhora na circulação sanguínea e linfática possibilitando uma melhora na nutrição celular. Para acelerar o processo do reparo tecidual da pele é recomendado o uso do ultrassom no modo pulsado (20%) com frequência de 3 MHZ e intensidade abaixo de 0,5 W/cm2 Fase proliferativa, efeito térmico do ultrassom pulsado de intensidade de 0,5 W/cm2 Fisioterapia em queimados Queimadura: lesão nos tecidos orgânicos em decorrência de um trauma de origem térmica. Classificação: 1° Grau superficial, atinge a epiderme, hiperemia local, ausência de bolhas e grau. 2° Grau intermediário, atinge epiderme e derme, ocorre formação de bolhas e descolamento dermo-epidérmico. 3° Grau Grave, atinge epiderme, derme, gordura, músculos e ossos, tem ausência de dor e geralmente são por incêndios graves e queimaduras elétricas. Objetivo do fisio: promover analgesia, prevenir contraturas, prevenir cicatrizes hipertróficas e queloides, preservar/aumentar ADM. O paciente deve receber fisioterapia ainda na fase crítica, durante a internação hospitalar, com programas de exercícios modificados periodicamente e como parte da rotina do paciente.