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23/04/22, 12:31 Revista AdNormas - A Qualidade dos vasos de pressão para ocupação humana para fins terapêuticos

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ISSN 2595-3362 | Olá, Eduardo    |   Sair

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NORMALIZAÇÃO  Publicado em 02 Nov 2021

A Qualidade dos vasos de pressão para


ocupação humana para fins
terapêuticos
Redação

Embora os vasos de pressão venham sendo usados por muitos anos em uma ampla gama de aplicações, alguma coisa mudou com
o desenvolvimento do mergulho comercial e atividades relacionadas à construção subaquática. Com essas atividades, houve a
necessidade definida de projetar e fabricar esses dispositivos especificamente para o homem. Hoje, o uso de vasos de pressão
para ocupação humana (VPOH) está se tornando mais difundido e os exemplos incluem câmaras de recompressão ou
descompressão de mergulho, câmaras de tratamento médico hiperbárico, câmaras hipobáricas (simulação de altitude) e
submarinos turísticos. A câmara hiperbárica é um VPOH para fins terapêuticos, estanque e de paredes rígidas. Classifica-se em
câmara hiperbárica multipaciente (classe A) ou câmara hiperbárica monopaciente (classe B). A classe A – câmara hiperbárica
multipaciente é usada para a compressão de mais de um paciente em seu interior e a classe B – câmara hiperbárica monopaciente
é utilizada para a compressão de um único paciente em seu interior. A câmara hipobárica é um equipamento estanque e de
paredes rígidas, resistente a uma pressão externa superior à pressão interior. Por isso, deve-se entender os parâmetros para a
construção, a instalação e a operação de VPOH para fins terapêuticos, que possuam um diferencial de pressão interna ou externa
superior a 0,14 kgf/cm².

Da Redação – 
Historicamente, o uso de VPOH data do início de 1600, quando se desenvolveu o sino de mergulho de uma atmosfera e só depois
que se patenteou o uso de ar comprimido em ambientes fechados é que seu uso se tornou mais difundido. O primeiro uso
documentado de um vaso de pressão para fins médicos em potencial data de 1662, quando um clérigo inglês tentou usar os

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dispositivos de ar comprimido para doenças pulmonares. A normalização desses equipamentos foi um problema até o final dos
anos 1960, quando o mergulho comercial em apoio à produção de petróleo offshore tornou-se responsabilidade da Guarda
Costeira dos Estados Unidos.

Além da orientação necessária para o projeto e fabricação dos VPOH, tornou-se evidente que os padrões de segurança
operacional também eram necessários, principalmente na área de prevenção de incêndios. No final da década de 1960, devido ao
aumento das preocupações com a segurança operacional, bem como alguns acidentes divulgados, foi solicitado o
desenvolvimento de requisitos de segurança contra incêndio.
Embora ainda exista atividade na indústria do mergulho comercial, houve pouco crescimento nos últimos anos devido ao
desenvolvimento de veículos operados remotamente. Por isso, o principal crescimento internacional para as VPOH tem sido na
aplicação médica da oxigenoterapia hiperbárica. Nesse tipo de tratamento o paciente respira 100 por cento oxigênio
intermitentemente enquanto a pressão da câmara é aumentada a um ponto mais alto do que a pressão ao nível do mar. As
pressões típicas aplicadas são de até 29,4 psig (3 ATA) para aplicações clínicas de rotina e de até 73,5 psig (6 ATA) para o
tratamento da doença descompressiva ou embolia gasosa.
As indicações médicas específicas reconhecidas são: feridas problemáticas, embolia de ar ou gás, envenenamento por monóxido
de carbono e inalação de fumaça, gangrena gasosa, lesão por esmagamento, síndrome compartimental e outras isquemias
traumáticas agudas, doença descompressiva, anemia de perda de sangue excepcional, infecções necrosantes de tecidos moles,
osteomielite, enxertos e retalhos de pele comprometida, queimaduras térmicas, abscesso intracraniano, etc.
Em linhas gerais, a exaustão da câmara hiperbárica deve ser dirigida para o exterior do prédio, em ambiente aberto, protegido por
tela, para evitar a entrada de animais sinantrópicos, com extremidade voltada para baixo, mantendo uma distância mínima de 3 m
de entradas de ar ou uma distância mínima de 5 m de fontes de ignição. Deve haver sinalização proibindo a permanência de
pessoas e artefatos produtores de calor, faíscas ou fogo nas imediações da exaustão.
O projeto físico para a instalação do VPOH no serviço de medicina hiperbárica (SMH) deve seguir a RDC Anvisa 50/2002 e demais
legislações vigentes. O SMH é um serviço de saúde composto por equipe multiprofissional especializada na atenção à saúde de
pacientes que necessitem de procedimentos com oxigenoterapia hiperbárica. Os materiais de acabamento para a sala de terapia
devem ser de material não propagadores de chama.
Devem ser evitadas a permanência e a concentração de material potencialmente inflamável no interior da sala de terapia. Não são
permitidas a permanência e a concentração de fluidos potencialmente inflamáveis no interior da sala de terapia. As instalações
elétricas devem seguir a NBR 13534. A câmara, equipamentos e acessórios devem estar aterrados em situação de leitura
equipotencial.
Os equipamentos e acessórios utilizados no apoio terapêutico devem ser instalados obedecendo às orientações de segurança do
fabricante da câmara. As câmaras devem ser instaladas de modo que não haja incidência da luz solar diretamente sobre elas,
mesmo que parcialmente. O sistema de climatização do SMH deve seguir as NBR 7256, NBR 16401-1, NBR 16401-2 e NBR 16401-
3.
O sistema de climatização da sala de terapia deve possibilitar a manutenção da temperatura ambiente entre 18 °C e 22 °C e da
umidade relativa do ar entre 40% e 60%. O insuflamento do ar do sistema de climatização deve ser filtrado por filtros classe G3 no
mínimo e possibilitar uma vazão total de ar de no mínimo 18 m³/h/m², e de ar exterior de no mínimo 6 m³/h/m², de maneira a evitar
que a concentração de oxigênio no SMH seja superior a 23,5%.

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O SMH deve possuir sensores de fumaça, sistemas de alarme e combate ao fogo permanentemente disponíveis e operacionais,
segundo a legislação vigente. Devem ser instaladas placas de aviso no SMH e imediações, em um raio de 5 m, a fim de alertar
sobre os riscos potenciais do ambiente rico em oxigênio.
A NBR 15949 de 05/2011 – Vaso de pressão para ocupação humana (VPOH) para fins terapêuticos — Diretrizes para
construção, instalação e operação estabelece os requisitos mínimos para construção, instalação e operação de vasos de pressão
para ocupação humana (VPOH) para fins terapêuticos, que possuam um diferencial de pressão interna ou externa superior a 0,14
kgf/cm². Entende-se por VPOH somente as câmaras de descompressão, de recompressão e hiperbáricas para fins terapêuticos.
A construção do VPOH deve seguir os documentos técnicos normativos de construção de vaso de pressão para ocupação
humana, devendo ela ser declarada no processo de regularização perante os órgãos governamentais, por ocasião da
comercialização e na placa de identificação do equipamento. Entende-se como norma técnica a ASME, a Europeia ou outra
semelhante.
No projeto e fabricação devem ser considerados e seguidos recomendações técnicas e documentos normativos de segurança
para uso com oxigênio, especialmente nos quesitos segurança básica, flamabilidade de materiais, compatibilidade com oxigênio e
limpeza. Para efeito de projeto do VPOH, o sistema de pressurização deve ser regulável para fornecer taxas (velocidades) de 0,06
kgf/cm²/min a 0,8 kgf/cm²/min para as câmaras Classe A e de 0,06 kgf/cm²/min a 0,6 kgf/cm²/min para as câmaras Classe B.
Para efeito de projeto do VPOH, o sistema de despressurização deve ser regulável para fornecer taxas (velocidades) de 0,06
kgf/cm²/min a 1,8 kgf/cm²/min, tanto para as câmaras Classe A como para as câmaras Classe B. Os seguintes itens são
considerados partes dos VPOH: cascos; aberturas e seus reforços; bocais e outras conexões; tampos planos; calotas; válvulas de
fechamento rápido; acessórios e suportes, incluindo o método de fixação; aberturas de acesso; visores; tampas de retenção de
pressão para aberturas do VPOH; primeira superfície de vedação para acessórios específicos que não são regidos por esta norma;
dispositivo para alívio de pressão; solda da primeira junta para conexões soldadas; primeira junta roscada para conexões
roscadas; superfície do primeiro flange para conexões flangeadas; e a primeira superfície de vedação para conexões ou
acessórios específicos.
Para VPOH classe A multipaciente, deve ser acrescentado o sistema de combate ao fogo. O VPOH deve ser pressurizado com ar
comprimido OHB que atenda aos requisitos da NBR 12188, exceto quanto ao ponto de orvalho, que deve ser de no máximo 4 °C, ou
oxigênio 99, exceto nas câmaras multipaciente classe A, que não podem ser pressurizadas com oxigênio.
A linha de alimentação de gás para as máscaras deve prever a admissão de ar comprimido de oxigenoterapia hiperbárica (OHB)
ou uma modalidade médica terapêutica que consiste na respiração de 100% de oxigênio 99 em pressões acima da pressão
atmosférica, ou ar comprimido medicinal ou ar sintético medicinal, além do oxigênio 99. O VPOH, tanto para utilização de pressão
externa, como para utilização de pressão interna, deve ser submetido a ensaios hidrostáticos ou pneumáticos pelo fabricante,
conforme a norma de construção adotada, devendo seus resultados serem registrados e arquivados.
Cada VPOH deve ser identificado com uma placa contendo o seguinte: a designação da norma de construção adotada; o nome do
fabricante do vaso de pressão, precedido pelas palavras “fabricado por”; as pressões de trabalho permitidas, em quilogramas-
força por centímetro quadrado (máximas interna e externa); as temperaturas de trabalho permitidas, em graus Celsius (máxima e
mínima); a norma utilizada para o projeto e a construção do VPOH; o número de série do fabricante; o mês e o ano de construção.
Essa placa deve ser de metal adequado ao serviço pretendido, fixada em local visível no VPOH, e sua remoção exige a destruição
consciente da placa ou de seu sistema de fixação.
Esta placa deve ser litografada, fundida, gravada por ácido, estampada ou gravada em alto ou baixo relevo, exceto os dizeres
VPOH, que devem ser estampados na placa. Os caracteres devem ser indeléveis, com no mínimo 4 mm de altura, exceto os dizeres
VPOH, que devem ter no mínimo 10 mm de altura.
As janelas do VPOH devem ser projetadas, fabricadas, marcadas e testadas conforme recomendação do fabricante e seguindo a
norma de construção adotada. Os sistemas de tubulação do VPOH devem ser projetados e construídos conforme descrito a
seguir. As tubulações de oxigênio 99 devem seguir a NBR 12188 e as de ar comprimido OHB também devem atender aos
requisitos desta norma para ar comprimido medicinal.
Sendo a exaustão uma mistura rica em oxigênio 99, a sua tubulação deve utilizar materiais compatíveis com oxigênio. As válvulas
de bloqueio devem ser selecionadas e instaladas de modo que fechem com no máximo uma única rotação do volante. As válvulas
operadas remotamente devem ser selecionadas e instaladas segundo o conceito falha segura, de modo que a falha eventual de
qualquer dispositivo de controle bloqueie a operação da válvula.
Os elementos usados nos filtros das instalações de gases devem suportar uma pressão nominal de ruptura igual ou maior do que a
pressão de projeto da linha na qual eles estão instalados e devem ter um dispositivo de pressão diferencial indicando quando o
elemento precisa ser limpo ou substituído. Os materiais dos elementos filtrantes devem ser compatíveis com o gás utilizado. Nos
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sistemas onde é exigida a capacidade de manter serviço ininterrupto, os filtros devem ser instalados de maneira que um filtro
obstruído possa sofrer manutenção sem interromper o fluxo do fluido filtrado para os pontos de uso final.
As mangueiras utilizadas nas linhas de admissão devem ser atóxicas e impermeáveis à atmosfera e ao fluido que está sendo
conduzido. As mangueiras utilizadas nas linhas de admissão devem suportar uma pressão de trabalho igual ou superior à pressão
de projeto da linha na qual elas são usadas.
A pressão de ruptura das mangueiras deve ser pelo menos quatro vezes sua pressão máxima de trabalho. O efeito dos acessórios
sob a pressão de ruptura deve ser considerado no estabelecimento da pressão máxima de trabalho.
As mangueiras devem ser instaladas de modo que não fiquem sujeitas a dobramentos em um raio menor do que o raio mínimo de
dobramento recomendado pelo fabricante e de acordo com as outras recomendações aplicáveis pelo fabricante. As mangueiras
instaladas de forma permanente e usadas para compensar a expansão e contração dos sistemas de tubulação devem sempre
ficar livres de cargas axiais ou torcionais.
As mangueiras devem ser marcadas com o nome do fabricante ou marca registrada, tipo ou número de catálogo, pressão máxima
de trabalho e validade. Essa informação deve ser impressa de forma permanente na mangueira ou em uma etiqueta de metal
resistente à corrosão, presa de forma permanente na mangueira.
As etiquetas metálicas, quando usadas, devem ser afixadas de modo a não impedir o movimento da mangueira ou impedir o
encurvamento normal ou expansão da mangueira devido à pressão. Nos VPOH multipacientes, as entradas das linhas de exaustão
devem possuir dispositivo que impeça que um ocupante da câmara inadvertidamente bloqueie a abertura para a linha com uma
parte de seu corpo.
As entradas das linhas de exaustão devem também ser localizadas de modo que, onde aplicável, a descarga de um sistema de
supressão de fogo não resulte em água coletada no fundo da câmara, sendo injetada dentro da linha de exaustão. As tubulações de
entrada de oxigênio 99 e ar comprimido OHB (ar utilizado para pressurizar o vaso de pressão para ocupação humana e também
para inalação dos seus ocupantes) no VPOH multipaciente devem possuir duas válvulas de fechamento, ou duas válvulas de
bloqueio, conforme apropriado, uma do lado externo da câmara e outra do lado interno, o mais próximo possível do casco, em
local de fácil acesso, ou permitindo seu comando à distância.
As linhas de descompressão, linhas de dreno, e outras linhas de saída devem também ter uma segunda válvula, que pode ser
localizada dentro ou fora da câmara. O VPOH monopaciente deve possuir somente as válvulas externas. As tubulações de entrada,
exceto as de alívio de pressão e de referência de pressão, das câmaras projetadas para aplicações de saturação, devem possuir
válvulas duplas, com uma válvula de fechamento ou bloqueio dentro da câmara e a outra válvula fora.
A quantidade de saídas de gás de respiração nas câmaras classe A multipaciente deve ser igual ao número máximo de ocupantes
mais um. Cada saída de gás deve possuir uma válvula de bloqueio e ser compatível com o tipo de aparelho de respiração usado. O
VPOH deve ser provido com dispositivos de alívio de pressão capazes de manter a pressão do sistema em não mais do que a
pressão nominal de projeto, que deve ser no mínimo 10% acima da pressão de trabalho.
O VPOH multipaciente deve ser provido de uma fonte de ar medicinal, diferente do ar de pressurização do VPOH, para cada
máscara ou capuz, além do oxigênio medicinal. O VPOH multipaciente deve possuir dois ou mais sistemas de combate a incêndio
(mangueira/dilúvio – alimentado em separado) (extintor/dilúvio), sendo necessariamente um deles o de alagamento.
Devem existir no interior da câmara mangueira ou extintor com água, pressurizados 1,5 vez a pressão máxima de trabalho. O
sistema de resfriamento e extinção de incêndios (dilúvio) deve ser alimentado em separado, evitando sua falha em caso de perda
de pressão. O volume de água pressurizada disponível deve corresponder no mínimo a 4% do volume total da câmara e
antecâmara.
A taxa mínima de projeto para a ventilação de uma câmara Classe A deve ser de 85 L de ar por minuto de fluxo real à pressão de
tratamento, multiplicada pelo número máximo de ocupantes da câmara, quando existir a mensuração de níveis de gás carbônico.
Caso exista essa mensuração, a concentração de gás carbônico deve permanecer abaixo de 1.000 ppm.
A taxa mínima de ventilação para uma câmara Classe B deve ser de 60 L/min. Para a proteção contra fogo, para as câmaras Classe
A, localizadas no interior de um edifício, a (s) câmara (s) e todos os equipamentos de serviço de apoio devem ser protegidos por
uma construção classificada como resistente ao fogo por 2 h.
Os edifícios exclusivos e isolados contendo somente a (s) câmara (s) Classe A e equipamento de apoio não necessitam ser
protegidos por uma construção classificada como resistente ao fogo por 2 h. As instalações montadas em veículos em reboques
são permitidas sem um limite classificado como resistente ao fogo por 2 h.

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Quando as instalações montadas em veículos ou reboques estiverem localizadas próximas de uma instalação de atendimento de
saúde, ou uma outra estrutura, uma barreira classificada como resistente ao fogo por 2 h deve ser colocada entre a instalação e a
estrutura contígua. Onde as paredes exteriores do edifício fizerem parte dos limites da instalação, aquela porção dos limites da
instalação não sofre a exigência de ser protegida por uma construção classificada como resistente ao fogo por 2 h.
Se existirem partes de comunicação através destas paredes comuns adjacentes, elas devem ser no mínimo portas corta-fogo de
90 min, classificação B. Quando usada para procedimentos hiperbáricos, a sala que aloja a câmara classe A ou classe B deve ser
para o uso exclusivo da operação hiperbárica.
Um sistema de pulverizadores (sprinklers) automático deve ser instalado na sala que aloja a câmara Classe A ou a Classe B e em
quaisquer salas de equipamento de apoio. As cabeças de pulverizadores na sala da câmara devem possuir elementos fusíveis. Os
materiais de construção e de acabamento do VPOH devem ser do tipo baixa flamabilidade e compatíveis com a aplicação e
exposição a oxigênio em alta concentração e pressão.
A menos que sejam projetadas para uso no interior da câmara, as fontes de iluminação devem ser montadas no lado de fora da
câmara de pressão e dispostas para iluminar através das janelas das câmaras ou de penetradores projetados para iluminação por
fibra ótica ou similar. Deve ser instalado um sistema de manutenção de energia com alimentação de emergência para a sala que
abriga a câmara hiperbárica e todo equipamento relacionado à sua operação, de modo a permitir a visualização no interior da
câmara.
Caso o aquecimento ou o resfriamento da atmosfera dentro de uma câmara Classe A seja efetuado através de trocadores de calor,
estes devem utilizar um fluido inerte, como água ou água com aditivos atóxicos e compatíveis com o gás circulante, seja este gás
oxigênio ou ar. É vedada a utilização de gás refrigerante diretamente em trocadores de calor dentro da câmara.
É vedada a utilização de agentes anestésicos inalatórios no interior da câmara hiperbárica. Deve ser instalado na câmara Classe A
um sistema de combate a incêndio composto de mangueiras e do sistema de alagamento alimentados em separado, pressurizado
a 1,5 vez a pressão máxima de trabalho da câmara.
Devem ser instalados extintores de incêndio que atendam às exigências do Corpo de Bombeiros local. O sistema de combate a
incêndio deve ser projetado de tal forma que a falha de um dos componentes, tanto no sistema de mangueiras quanto no sistema
de alagamento, não torne o sistema inoperante.
O sistema deve ser projetado de forma que a ativação tanto do sistema de mangueira quanto do sistema de alagamento
automaticamente ocasione o seguinte: a indicação visual ou auditiva da ativação na mesa de controle do operador da câmara; a
desconexão dos condutores elétricos não aterrados para os circuitos de força e iluminação no interior da câmara; e a ativação da
iluminação de emergência e comunicação, onde usadas.

HASHTAGS #vasos de pressão #ocupação humana para fins terapêuticos #câmaras hipobáricas

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