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1.

Introdução

Este memorial descritivo e memorial de cálculo abordarão o projeto de


instalação elétrica de uma residencial com 8 casas com 2 pavimentos, de
acordo com a norma NBR 5410/2004 e com os parâmetros da concessionária
de energia elétrica de Pernambuco, CELPE. A obra tem dois pavimentos e está
na rua laranja, bairro melancia, Petrolina-PE, o Proprietário é Son Goku.

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2. Memorial Descritivo de Instalações Elétricas

2.1 – Entrada de Serviço

A entrada de serviço compreende o ramal de ligação, a estrutura de fixação


do ramal de ligação, o ramal de entrada, os eletrodutos até a caixa de medição,
a caixa de proteção, o sistema de aterramento do neutro, o aterramento da
caixa de medição, e a conexão com o circuito de distribuição.

. O ponto de entrega deve está situado no limite da propriedade privada com


a via pública.

O fornecimento de energia será feito em baixa tensão com corrente


alternada e frequência de 60 Hz, tensão fase-fase de 380V e tensão fase-
neutro de 220V.

O ramal de ligação aéreo está dentro do limite estabelecido pela


concessionária obedecendo a distância máxima de 40 m.

A demanda máxima da residência é a soma das demandas calculadas pela


metodologia anexo I da norma da concessionária em um total de 68841,19 VA.
Com uma carga instalada de 64835,6 W. A proteção contrachoque elétricos foi
tomada mediante a instalação de um sistema de proteção TT, e instalação de
dispositivos Diferencial-residual localizados nas tomadas da cozinha,
chuveiros, juntamente com disjuntores termomagnéticos.

O ramal de entrada será embutido em alvenaria e trifásico (3 fases, 1 neutro)


constituído de 3 condutores de cobre com isolação me PVC e bitola de 95mm²
e neutro de 50mm² em eletroduto rígido (classe A) como determina a norma
NBR5410, rosqueava de 60mm de diâmetro. Como mostra as figuras.

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Figura 1. Entrada de Serviço Monofásica Aérea sem Travessia de Rua.

ANEXO III. FIGURAS 9. Norma da concessionaria.

Figura 2. Fornecimento de energia a uni. De uso coletivo da BT.

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2.2 – Medição

O tipo da medição e do medidor foi escolhido em função da carga instalada


na unidade consumidora conforme ANEXO III. DESENHOS DE REFERÊNCIA
da CELPE dimensionado de acordo com a demanda máxima prevista. O
quadro medidor está localizado na lateral do residencial no limite da
propriedade com a via pública. Nele está presente o disjuntor termomagnético
de 200 A-3 P.

2.3 – Aterramento

O aterramento será feito no esquema TT em conformidade com a norma


ABNT 5410 (4.2.2.2.2) utilizando haste de seção circular com 16x2400mm de
diâmetro, feita de aço revestida com cobre de acordo com a norma NBR 6148
com seção transversal mínima igual à do condutor fase do ramal de ligação,
fixado conjuntamente ao neutro da concessionária no início da alimentação, e
feito em seguida uma malhar de equipotencialização para as cargas. O
condutor Neutro deve ser ligado a haste de aterramento enterrada da
alimentação no solo no início da instalação, e o como o condutor de proteção
ligado ao solo posteriormente formando uma malha de proteção em conjunto
com todas as partes vivas das massas e partes condutivas da armadura de
concreto (ABTN 5410 – 5.1.3.1.2).

2.4 – Distribuição de Energia Elétrica

Existem oitos quadros de energia, um por residência, que ficará na


circulação da interna da residência em local de fácil acesso. Nele estarão os
barramentos das fases, do neutro e do condutor de proteção, e também os
dispositivos de segurança (disjuntores), dispositivos diferencial-residual (DR)
ligados aos seus respectivos circuitos como mostra o diagrama unifilar. Do
quadro de distribuição sairão os circuitos terminais como estão representados
na planta baixa.

2.5 – Eletrodutos e conduítes

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Será utilizado eletroduto de PVC tipo rígido com diâmetro de 25 mm no
ramal de entrada, luvas e curvas eletroduto rosável para conectar as barras de
Eletrodutos que têm comprimento de 3m. Em todos os circuitos terminais serão
utilizados conduítes com 20 mm de diâmetro, logo não foi especificado na
planta baixa.

2.6 – Condutores

Os condutores serão do tipo cabo BWF 750V, isolação em PVC antichama


com 16 mm² para o circuito de alimentação do medidor ao quadro geral (ramal
de distribuição). Para os circuitos terminais os condutores serão do tipo fio
BWF 750V, isolação em PVC antichama com bitolas de 1,5 mm²; 2,5 mm²;6
mm².

Os condutores de proteção serão do tipo cabo BWF 750V, isolação PVC


antichama com 16 mm² para o circuito de alimentação do medidor ao quadro
geral.

O condutor de proteção será na cor verde;

Condutores de fase deverão ser de cor vermelha, cinza ou amarelo;

Fio neutro deverá ser de cor azul clara.

Os condutores de retorno deverão ser de cor preta.

2.7 – Execução da Instalação

A instalação deverá ser feita por um profissional habilitado e capacitado para


realizar essa tarefa. Deve ser supervisionado pelo responsável técnico para
garantir a perfeita instalação e assegurar que esta fique de acordo com o que
está especificado no projeto.

A sequência de execução deve ser: primeiro a instalação das caixas de


passagem de parede e de teto, em seguida colocar os Eletrodutos e fios
interligando-os à caixa de distribuição, depois as tomadas, interruptores e
lâmpadas.

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2.8 – Demonstração de cargas.

A tabela 01. Mostra como todo o projeto, como se ver, são no total de 8
residências com cargas instaladas monofásicas e correntes de projetos iguais
para todas, todas as residências (cargas) são EXATAMENTE indenticas.

A soma Demanda toda foi calculada como se tendo em vista uma carga
concentrada como demostrado no memorial de Cálculo usando a seguinte
expressão matemática.

De= a+b+c+d+e+f+g

Por motivo da demanda total instalada (C.I) ser menor que 75Kw, NÃO
será necessário a implementação de uma subestação no projeto.

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Tabela 1. Demanda do residencial

COMODO INLUMINAÇÃO TUG TEG DEMANDA CORRENTE SECÃO DISJUNTO


W VA W VA W VA (W) CORRIIDA TRANS. R
IP'(A) (mm²)
APARTAMENTO 1 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
APARTAMENTO 2 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
APARTAMENTO 3 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
APARTAMENTO 4 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
APARTAMENTO 5 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
APARTAMENTO 6 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
APARTAMENTO 7 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
APARTAMENTO 8 560 560, 224 280 935 954 11482 62 16 70
0 0 0 4 5
POTENCIA (VA) 103239,2
POTENCIA(W) 97232
FP 0,94
TENSÃO 3~ (Vl) 380
COR. DE PROJ. (If) 156,42
FCA 1
FCT 35° 0,94

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CCC (A) (Iz) 207
CCC (A) (Iz') 194,58
COMPRIMETO (M) 9,85
CORR. CORG. (IP') (A) 191,27
DEMANDA MAX (VA) 97531,04
DEMANDA (W) 91856,0
DINJUNTOR (A) 200
SEÇÃO DOS CCC 95
CONDUTORES (mm²)
QUEDA 11,43
TENSÃO
ESCOLHIDO 95

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3. Memorial de Cálculo

3.1- Iluminação

Segundo NBR 5410 no ponto 9.5.2.1.2, podemos adotar o seguinte


critério para a determinação das cargas de iluminação:

 Em cômodos ou dependências com área inferior a 6m² deve ser


prevista uma carga mínima de 100VA.
 Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve ser
prevista uma carga mínima de 100VA para os primeiros 6m²,
acrescida de 60VA para cada aumento de 4m² inteiros.

3.2 - Tomadas de uso Geral

Nestas tomadas são ligados aparelhos portáteis como abajures,


enceradeiras, aspiradores de pó, liquidificadores, batedeiras, entre outros.
Segundo NBR 5410 no ponto 9.5.2.1, um bom critério para o número mínimo
de tomadas é o seguinte:

 Cômodo ou dependência com área ≤ 6m2, pelo menos 1 tomada.


 Cômodo ou dependência com área > 6m 2, pelo menos 1 tomada para
cada 5 metros, ou fração de perímetro, uniformemente distribuídas.
 Banheiros: 1 tomada junto ao lavatório.
 Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias:

1 tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro.

Quanto à potência pode-se adotar o seguinte critério:

 Em banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço: 600VA


por tomada, até 3 tomadas, e 100VA para as demais tomadas.
 Outros Cômodos ou dependências: 100VA por tomada.

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3.3 - Tomadas de uso específico

Alimentam aparelhos fixos ou estacionários, que, embora possam ser


removidos, trabalham sempre num determinado local. É o caso dos chuveiros e
torneiras elétricas, máquina de lavar roupa e aparelho de ar condicionado. As
tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 1,5m do local
previsto para o equipamento a ser alimentado.

Todo circuito de utilização prevista para alimentação, de modo exclusivo ou


virtualmente dedicado equipamento com corrente nominal superior a 10A, deve
se constituir um circuito independente. (NBR 5410 no ponto 9.5.3)

Quanto a potência pode-se adotar o seguinte critério:

 Adota-se a potência nominal de acordo com o aparelho a ser


utilizado, para tanto se utilizou de tabelas contidas no Manual de
Instalações elétricas de Júlio Niskier (2005) e na norma que
regulamenta o fornecimento de Energia elétrica em baixa tensão
disponibilizada pela CELPE.

3.4 - Cálculos da Residência

Levantaram-se os dados de Área e Perímetro, e então se montou uma


tabela com as quantidades e respectivas cargas da iluminação, das TUES e
TUGS.

A Tabela 01 é referente ao quadro geral de apenas uma residência, sendo


que em todas as residências os quadros gerais são idênticos.

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APARTAMENTO 1 - 1º PAVIMENTO
TOMADAS
DIMENCOES INLUMINAÇÃO LED (W)
COMÔDOS TUG TUE
AREA (M²) PERÍMETRO (M) N° PONTOS POT (VA) POT (W) N° PONTOS POT (VA) POT. (W) DESCRIÇÃO F.P UNIT. POT. (VA) POT (W)
SALA 11,63 16,29 2 160 160 4 100 80
COZINHA 7,03 11,3 1 100 100 4 1900 1520
QUARTO 1 8,85 11,9 1 100 100 2 100 80 AR 0,75 1232 927
QUARTO 2 7,68 11,2 1 100 100 2 100 80 AR 0,75 1232 927
BANHEIRO 4,75 8,8 1 100 100 1 600 480 CHUVEIRO 1 7500 7500
FATOR DE POTENCIA 1 0,8 0,98
POTENCIA (W) 560 2240 9354
POTENCIA (VA) 560 2800 9545
POTENCIA T. (VA) 12904,9
POTENCIA T. (W) 12154
A (F.D=0,76) (W) 2128
B (F.D=1) (W) 7500
C (F.D=1) (W) 1854
DEMANDA (C.I) (W) 11482
ALIMENTAÇÃO 1~ (Vf) 220
COR. CONDUTOR (Iz) (A) 76
COR. CONDUTOR (Iz') (A) 71,44
COPRIMENTO CODUTOR (M) 9
CORRENTE DE PORJETO (A) 58,7
FCA 1,0
FCT (35Cº) 0,9
CORRE. CORG. (IP') (A) 62
DINJUNTOR (A) 70
CCC 16
SEÇÃO DOS
QUEDA TENSÃO 4,5
CONDUTORES (mm²)
ESCOLHIDO 16

Figura 3. Quadro de potência ativa do quadro geral

Note que se usou um fator de potência de 0,8 para as TUGS, e 1 para


iluminação e TUES. Multiplicando-se o fator de potência pela respectiva carga em VA,
encontra-se a sua Potência Ativa, somando as potências ativas de todas as cargas,
encontra-se a potência ativa total dada na tabela.

3.5 - Cálculo da Demanda Máxima

Segundo a Norma da Celpe a demanda máxima de uma edificação deve


ser calculada pelo método da Carga instalada usando a seguinte expressão:

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De= a+b+c+d+e+f+g

(a) – Refere-se à iluminação e pequenas tomadas, calculadas com base na


seguinte figura 03:

Figura 4. Fator de Demanda de iluminação e TUG.

Fonte: Norma concessionária

Logo, para uma Carga instalada de iluminação mais TUG.  fd=0,76.


Então

Poteincia ( W )

560+2240=2800∗0,46=2128 W

(b) – Representa o somatório dos aparelhos eletrodomésticos e de


aquecimento, tais como chuveiro de máquinas de lavar.

Para chuveiros a norma específica a seguinte figura 04

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Figura 5. Fator de Demanda para chuveiros.

Fonte: Norma concessionaria.

Como na residência se tem apenas 1 chuveiro de 7500W, então:

b 1=7500∗1=75000 W

Para máquinas de ar condicionado tipo split, a Norma dispõe a seguinte


figura 05:

Figura 6. Fator de demanda de ar condicionado.

Fonte: Norma da concessionaria

Como na residência se tem 2 aparelhos de ar condicionado, então:

C=1∗(927∗2)=1854 W

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Como as residências não possuem motores, maquinas de solda, maquinas
de raio X, transformadores nem bombas, os demais critérios foras
desconsiderados

Logo, a potência demandada total será: De=a+b 1+b 2+b 5+b 6+c

De=2128+ 7500+ 1854=11482W

3.6 - Tipo de Fornecimento

De acordo com a norma da CELPE, os tipos de fornecimento de tensão


são baseados na carga instalada. Logo para uma potência instalada de
11482W teremos uma ligação monofásica, de 220V.

3.7 - Dimensionamento dos condutores de alimentação

Para o quadro geral:

 Critério da máxima capacidade de corrente:


A corrente do circuito de alimentação é dada pela seguinte relação:

P 12154
I= => I = => I = 58,7 A.
( 220 )( cosφ ) (η) ( 220 )( 0,94 ) (1)

A corrente encontrada necessita ser corrigida através de três fatores:

FCT – Fator de correção de temperatura


FCA – Fator de correção de agrupamento
FR – Fator de correção de resistividade térmica do solo

De acordo com a tabela 40 da NBR 5410, para uma temperatura


ambiente de 35ºC, o FCT=0,94, para condutores com isolação de PVC. No
nosso caso FCA=FR=1. Logo,

I’ = 58,7/0,94 => I’ = 62ª

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Consultando a tabela 36 da NBR 5410, para o método de referência B1 e
dois condutores carregados, a seção dos condutores será 16mm².

Até estes pontos todas as imagens, critérios, cálculos de considerações


aplicas as residências são de igual modos para todas as demais. Não havendo
assim variação das correntes de projetos corrigidas e na seção transversal dos
condutores do ramal de distribuição de 16mm², sendo igual a toas as demais
residências.

O Critério de queda de tensão serão abordas residências individualmente


por motivo do compreendo do ramal de Distribuição variar conforme a
residência.

 Critério da máxima queda de tensão

Distanci ESCOLHID
RESIDENCIAS S (mm²)
a (M) O (mm²)
residencia 1 1º pavimento 9 4.5 16
residencia 2 1º pavimento 14 7.0 16
residencia 3 1º pavimento 21 10.6 16
residencia 4 1º pavimento 27 13.6 16
residencia 5 terrio 7 3.5 16
residencia 6 terrio 12 6.0 16
residencia 7 terrio 19 9.6 16

A distância em metros é a distância da saída dos medidores


monofásicos, até os quadros de distribuição estalados na área interna da
residência, levando em consideração um Pé direito de 3,10 metros e por
pavimento e os quadros de distribuição estaladas a uma altura em referências
a o piso de 1,2 metros. O critério adotado de queda de tensão foi de 2%.

Após o dimensionamento pelos dois critérios adota-se a maior seção


que neste caso foi 16mm² para fase e neutro de 16mm² e proteção de 16mm²,
conformidade com a norma 5410 (6.4.3.1.3) para o condutor de proteção.

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3.8 - Dimensionamento dos circuitos Terminais

 Critério da máxima capacidade de corrente

Esse critério garante vida satisfatória aos condutores e suas isolações,


submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes de
valores iguais às capacidades de condução de correntes respectivas, durante
períodos prolongados em serviço normal.

Para isso, a corrente deve ser calculada levando-se em consideração as


características da carga e, os fatores de correção. São eles:

 Fator de correção de temperatura;


 Fator de correção para agrupamento de circuitos ou cabos
multipolares (para agrupamento superior a três condutores
carregados);
 Fator de correção para cabos contidos em eletrodutos enterrados
no solo.

Nessa instalação, a temperatura é 35ºC, e segundo a tabela 40, para a


isolação de PVC, e os cabos não são enterrados, o fator de correção a ser
adotado é 0,94.

Figura 7. Fatores de correção para temperaturas.

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Fonte: ABNT NBR 5410

Figura 8. Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe.

Fonte: NBR5410

O fator de correção de resistividade do solo é igual a 1, já que os


eletrodutos estão embutidos em alvenaria. Calculou-se a corrente máxima de
cada circuito pela relação I=P/FP*V*n, onde V=220V, FP=fator de potência, n-
rendimento, depois corrigiu-se a corrente pelo respectivo FCA*FCT, e com o
valor da corrente corrigida entrou-se na tabela 36 da NBR 5410 e encontrou-se
a respectiva dimensão dos condutores, depois multiplico a corrente do condutor
encontrado polos FCA*FCT, pois a tabela são para com referência de 30ºC e
FRA=1, no caso do projeto o FRT=35ºC e FCA= 0,8,para em contra a real
corrente do condutor, quando os resultados obtidos forem menores do que a
seção mínima recomendada pela norma que é de 1,5mm² para condutores de
iluminação e de 2,5mm² para circuitos de força adota-se a seção mínima.
Quanto ao condutor de proteção, como as dimensões dos condutores foram
menores de que 16mm², este possui a mesma dimensão dos condutores fase e
neutro de cada circuito.

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Figura 9. Capacidade do condutor.

Fonte: NBR 5414

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APARTAMENTOS
ILUMIN T C SEÇÃO DOS
POTE O PROTEÇÃ
CIRCUITO AÇÃO TUG U CONDUTOR
NCIA M O
(W) E ES (mm²)
P. P
F CORRE C
T T R
C NTE C F
O E I CC
CORR T F (IC) C A
N T N M C
LOCAL FP ENTE (3 C (COND Que ESC ( N° S
° 1 6 A S E C (A)
DESCRIÇÃ V (IP) 5 A UTOR) d. D O A E
100 160 0 0   W L Ã N C Iz' TI DE I
O A C CORIGI Ten LHI ) PO PO n A
0 0 (V O T C
º) DA são DO Iz LOS
A) O
(
M
)
2
ILUMMIN
1 GERAL 4 56 2 0, 0, 0,5   1,5 17 13, DI 1
AÇÃO 1           0 0 1 2,55 94 8 3,38   ,5 16 N 1 5 A
2
TOMADAS SALA,
2   80 2 0, 0, 0,5   2,5 18, DI 2
(TUG'S) QUARTOS   8         0 0 0,8 4,55 94 8 6,04   24 048 N 1 0 A
2
TOMADAS COSINHA,
3   30 2 0, 0, 2,5   2,5 18, DI 2
(TUG'S) BANHEIRO     5       00 0 0,8 17,05 94 8 22,67   24 048 N 1 0 A
2
CHUVEIR 0,99
4 WC   750 750 75 2 0, 3, 6 6 38, DI 4
O       1 0 0 00 0 1 34,09 94 1 36,27 4 41 41 54 N 1 0 A
2
AR. 0,22
5 QUATO 1   123 12 2 0, 4, 0,5 2,5 22, DI 2
CONDI.       1 927 2 32 0 0,75 5,62 94 1 5,98 57 02 24 56 N 1 5 A
2
AR. 0,26
6 QUATO 2   123 12 2 0, 5, 0,5 2,5 22, DI 2
CONDI.       1 927 2 32 0 0,75 5,62 94 1 5,98 51 55 24 56 N 1 5 A
2
7 RESERVA     2 0,8 0, 0,       DI
              0 0,00 94 8 0,00     0 N 1   A

19
2
8 RESERVA     2 0, 0,       DI
              0 0,8 0,00 94 8 0,00     0 N 1   A
  TOTAL                                                  

Figura 10. Quadro distribuição de cargas.

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Todos os quadros de distribuição são idênticos com os mesmos
componentes, correntes, cálculos e critérios.

 Circuito 1.

Iluminação.

 Potencia.

¿ NºPontos∗Pot ( W )=¿ ( 4∗100 )+160=560 W

 Corrente de projeto (Ip)

P 560
= =2,55 A
Vn∗FP∗n 220∗1∗1
 Corrente corrigida de Projeto (Ip’)
FCT= 0,94
FCA=0,8
2,55
¿ =3,38 A
0,94∗0,8
 Capacidade de Condução do condutor em queda de tensão.
p= rô (ohm)
l= Metros
delta V%= 2
Vn= tensão nominal

2∗ρ∗L∗Ip
∗100=¿
∆ v %∗Vn
Não foi calculado por motivo do L<15M
 Iz’
=FCT*FCA*Iz= 13,16

Adotados um condutor de fase 1,5mm², neutro de 1,5mm², disjuntor monopolar DTM


de 15A.

21
 Circuito 2.

TUG (quartos e sala).

 Potencia.

¿ NºPontos∗Pot ( W )=¿ ( 8∗100 )=800 VA

 Corrente de projeto (Ip)

P 800
= =4,55 A
Vn∗FP∗n 220∗1∗0,8
 Corrente corrigida de Projeto (Ip’)
FCT= 0,94
FCA=0,8
4,55
¿ =6,04 A
0,94∗0,8
 Capacidade de Condução do condutor em queda de tensão.
p= rô (ohm)
l= Metros
delta V%= 2
Vn= tensão nominal

2∗ρ∗L∗Ip
∗100=¿
∆ v %∗Vn
Não foi calculado por motivo do L<15M
 Iz’
=FCT*FCA*Iz= 18,048A

Adotados um condutor de fase 2,5mm², neutro de 2,5mm², proteção de 2,5mm²,


disjuntor monopolar DTM de 20A.

 Circuito 3.

TUG (Banheiros e cozinhas).

22
 Potencia.

¿ NºPontos∗Pot ( W )=¿ ( 5∗600 )=3000 VA

 Corrente de projeto (Ip)

P 3000
= =17,5 A
Vn∗FP∗n 220∗1∗0,8
 Corrente corrigida de Projeto (Ip’)
FCT= 0,94
FCA=0,8
17,5
¿ =22,67 A
0,94∗0,8
 Capacidade de Condução do condutor em queda de tensão.
p= rô (ohm)
l= Metros
delta V%= 2
Vn= tensão nominal

2∗ρ∗L∗Ip
∗100=¿
∆ v %∗Vn
Não foi calculado por motivo do L<15M
 Iz’
=FCT*FCA*Iz= 18,048A

Adotados um condutor de fase 2,5mm², neutro de 2,5mm², proteção de 2,5mm²,


disjuntor monopolar DTM de 20ª, e DR de 20ª de 30mA.

 Circuito 4.

TUE(Chuveiro).

 Potencia.

23
¿ NºPontos∗Pot ( W )=¿ ( 1∗7500 ) =7500W

 Corrente de projeto (Ip)

P 7500
= =34,9 A
Vn∗FP∗n 220∗1∗1
 Corrente corrigida de Projeto (Ip’)
FCT= 0,94
FCA=1
34,9
¿ =36,27 A
0,94∗0,8
 Capacidade de Condução do condutor em queda de tensão.
p= rô (ohm)
l= Metros
delta V%= 2
Vn= tensão nominal

2∗ρ∗L∗Ip
∗100=0,9941 mm ²
∆ v %∗Vn
 Iz’
=FCT*FCA*Iz= 38,54A

Adotados por capacidade de condução de corrente um condutor de fase


6mm², neutro de 6mm², proteção de 6mm², disjuntor monopolar DTM de 40A, e DR
de 40A, 30mA.

 Circuitos 5 e 6.

TUE (ar condicionado 1).

 Potencia.

¿ NºPontos∗Pot ( W )=¿ ( 1∗927 )=927 W

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 Corrente de projeto (Ip)

P 927
= =5,62 A
Vn∗FP∗n 220∗1∗0,75
 Corrente corrigida de Projeto (Ip’)
FCT= 0,94
FCA=0,8
5,62
¿ =5,98 A
0,94∗1
 Capacidade de Condução do condutor em queda de tensão.
p= rô (ohm)
l= Metros
delta V%= 2
Vn= tensão nominal

2∗ρ∗L∗Ip
∗100=0,2621
∆ v %∗Vn
 Iz’
=FCT*FCA*Iz= 22,56A

Adotados um condutor de fase 2,5mm², neutro de 2,5mm², proteção de 2,5mm²,


disjuntor monopolar DTM de 25A.

O disjuntor geral foi dimensionado observando os critérios de sobrecargas.


Sendo adotado um disjuntor de 60A, monopolar termomagnético por residência e um
tripolar de 200A, para o residencial.

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Ib ≤∈≤ Iz Com os circuitos dimensionados pelos dois critérios mostrados acima,
adota-se o maior valor de seção encontrado para cada circuito, pode-se notar que os
maiores valores foram os encontrados pelo critério da máxima capacidade de corrente,
logo estas deverão ser as dimensões dos condutores.

3.9 - Dimensionamento dos eletrodutos

A seção dos tubos eletrodutos ou conduítes flexíveis corrugados, estão indicadas


na planta, vale ressaltar que os conduítes e eletrodutos cotados serão de 1/2, 20mm,
simples, por ser estabelecido em norma seção mínima não foi cotado na Plata baixa a
dimensão do eletroduto.

Para o cálculo das dimensões dos eletrodutos, utilizou-se a seguinte expressão:

3,14
Ac= ∗( de)²
4

3,14∗(De∗2 e) ² 0,4∗Ae
Ae= Nº=
4 Ac

Onde:

Ae: área útil do conduto em mm; Ac: área do condutor em mm; Nº: quantidades de
condutores no, contudo respeitando os critérios da NBR 5410, para mais de 3
condutores a 40%. De: diâmetro externo, mm

De: do conduto = 20mm e= 2,8mm

De: do condutor de 2,5mm²= 3,5mm De: do condutor de 6mm²= 3,5mm

Figura 11. Catalogo de fabricante SUPERASTIC FLEX

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Figura 12. Catalogo de Fabricante Wetzel

O conduto do padrão de entrada foi direcionado utilizando a mesma formulas dos


condutos residenciais, mostrados anteriormente, sendo adotado um conto de 2
polegadas e 60mm, para 3 condutores carregados de 95mm² e um neutro de 50mm².

Figura 13. Conduto Rígido.

Figura 14.Catalogo fabricante, cabo Sitnenax 0,6/1KV

27
3.10 - Distribuições das Fases

Para se obter um equilíbrio de fases, e possibilitar uma melhor distribuição de


cargas entre as fases, dividiu-se os circuitos da seguinte maneira:

Cargas Fase
Residência 1 - 1º Pavimento A
Residência 2 - 1º Pavimento B
Residência 3 - 1º Pavimento C
Residência 4 - 1º Pavimento A
Residência 5 - Térreo B
Residência 6 - Térreo C
Residência 7 - Térreo A
Residência 8 - Térreo B

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3.12 Lista de materiais

Para a execução do projeto elétrico serão necessários inicialmente os


materiais listados a seguir.

Lista de materiais
Item Unidade Quatidade
Eletroduto 20mm M 640
luminarias 2 Lampadas Unid. 56
lampadas de led 50W Unid. 112
interrupidores duplo Unid. 16
interrupitores simples Unid. 24
quadro distribuição Unid. 8
disjuntores 20A monopolar Unid. 16
disjuntores 25A monopolar Unid. 16
disjuntores 15A monopolar Unid. 8
disjuntores 40A monopolar Unid. 8
disjuntores 50A monopolar Unid. 8
DR's 40A Unid. 8
DR's20A Unid. 8
Eletrodo 2,4m Unid. 8
Anilha para eletrono Unid. 8
Eletroduto rigido reforçado 25mm M 134
caixas de pasagem ortogal 4x4 Unid. 56
caixa de passagem retangular 4x2 Unid. 160
Curva 90º eletrodo rigido 25mm Unid. 16
Arudela Unid. 64
Bucha para eletroduto rigid.25mm Unid. 64
Luva para eletroduto 25mm Unid. 320
Condutor vermelho 2,5mm M 1120
Condutor verde 2,5mm M 1120
Condutor azul 2,5mm M 1120
Condutor vermelho 6mm M 88
Condutor azul 6mm M 88
Condutor Verde 6mm M 88
Condutor vermelho 16mm M 402
Condutor Azul 16mm M 402

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4 Referências Bibliográficas
NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
NBR 5410/2004, Instalações elétricas em baixa tensão.

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