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02/05/2022 01:55 Limudah

Comunidade
Israelita do Caminho
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Limidah
Patriarcado de Jerusalém. 

Introdução
Limudáh (Didaqué) significa “instrução” ou “doutrina”. Trata-se de um escrito que data de meados do século I de nossa era e,
portanto, bem próximo dos escritos da Brit Hadashah (Novo Testamento). O nome “Instrução dos Doze Sh’liachim (Apóstolos)”
lembra Atos 2:42 “o ensinamento dos Sh’liachim (Apóstolos)” . Os estudiosos hoje estão de acordo em dizer que ela é fruto da
reunião de várias fontes escritas ou orais, que retratam a tradição viva das Comunidades Nazarenas do século I. Os lugares
mais prováveis de sua origem são a Palestina ou a Síria.

Este documento foi encontrado em 1883 por Philotheos Byrennios, no momento, metropolita de Sérrai na Macedônia, que
publicou um manuscrito grego, datado de 1056. Desde 1887 permanece com o Patriarcado de Jerusalém onde é conhecido
como o Códice Hierossimilitano 54. Outras versões parciais foram encontradas: a Geórgica, um fragmento em copto que se
encontra no Museu Britânico, dois fragmentos em grego e um fragmento no papiro de Oxyrhynchos, datado entre os séculos
IV e V. Em 1900 descobriu-se também uma cópia latina que se encontra no Museu de Munique, datada do século XI.

A Limudáh (Didaqué) foi compilada, segundo uns autores, entre os anos 50-70. Se foi redigida, mesmo que tenha sido apenas
em suas primeiras partes, nos anos 50, estamos em plena época de Shaul (Paulo). Todos os autores estão de acordo em que a
comunidade na qual foi escrita estaria situada na Palestina ou na Síria e, talvez na própria Antioquia. Esta comunidade estava
formada por Judeus Nazarenos que, provavelmente, começou acolher também alguns gerim (estrangeiros, prosélitos, gentios).

A Limudáh (Didaqué) é uma espécie de manual dos primeiros Nazarenos. Esse documento nos permite conhecer as origens do
Nazarenos, e principalmente nos dá uma idéia de como era a iniciação Nazarena, as celebrações, a organização e a vida das
primeiras comunidades. O autor (ou autores) pertence ao meio Judaico Nazareno, e dirige seu ensinamento a comunidades
formadas por convertidos vindos principalmente do meio das nações.(judeus gentilizados e prosélitos convertidos ao judaísmo
nazareno)

O conteúdo e o estilo da Limudáh (Didaqué) lembram imediatamente muitos textos do Tanach (velho testamento) e da Brit
Hadashah (novo testamento) , bem como outros escritos Nazarenos do século I d.m. O tom e os temas de muitas exortações
se parecem bastante com os da literatura sapiencial e
diversos trechos dos evangelhos. Dessa forma, esse manual das
comunidades da Kehilah Primitiva é testemunho vivo de como os primeiros Nazarenos se alimentavam da Palavra de Alaha
contida nas Escrituras, transformando e interpretando os textos das Escrituras Sagradas em vista de suas necessidades e
situações.

A leitura da Limudáh (Didaqué) faz logo sentir que as comunidades Nazarenas daquele tempo ainda não estavam
completamente estruturadas. As comunidades não têm representante oficial fixo, os Ro’im (Ro’im) e shamashim (Shamashim)
são mencionados de passagem, e não sabemos bem quais funções exerciam. Fala-se diversas vezes em “Ro’im (Ro’im),
Nevyim (profetas) e morehim (mestres)”, dando a impressão de que eram propriamente pregadores itinerantes a serviço de
diversas comunidades.

Por outro lado, nota-se que os serviços são também muito simples e se resume a celebrações feitas em clima doméstico. Os
sacramentos mencionados pertencem à iniciação Nazarena – Tevilá (batismo) ,confissão e parecem ser todos administrados
pela comunidade. Visível, contudo, é o clima que a comunidade vive, dentro de uma sociedade estruturalmente pagã. A
preocupação de não se confundir com o ambiente, de não se deixar manipular por aproveitadores oportunistas (até mesmo
disfarçados de Nevy (profeta), a esperança um pouco nervosa de uma escatologia próxima e o tema da perseverança heróica
no caminho da emunah (confiança,fé) são características das comunidades nascentes, que ainda estão descobrindo sua
vocação e missão no olan (mundo).

A Limudáh (Didaqué) é um convite para as comunidades Nazarenas em formação descobrirem sua origem e jovialidade
próprias. Ela nos faz lembrar que a fonte inspiradora do comportamento, da oração e das celebrações é a Escritura Sagrada.
Sobretudo, mostra que o Judaísmo Nazareno não é devoção individualista, mas um caminho comunitário em que todos os
setores da vida e do comportamento devem ter penetrados pela Palavra de Alaha e pela oração. Na sua simplicidade e
profundidade, estimula a viver a vida cotidiana à luz da besorah (evangelho) vivo, dentro de um discernimento que frutifica em
atos novos, geradores de fraternidade e partilha. Escrita principalmente para as nações, ela ainda salienta que os Nazarenos
não são uma redoma onde a comunidade se refugia, mas uma b’racha (benção) que se expande para transformar todas as
famílias da eretz (terra).

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Breve nota introdutória do Patriarcado de Jerusalém à Limudáh.

Comunidade
"Limudáh", comumente referido no Ocidente como a Didaqué, traduzido dos manuscritos aramaico da Assembléia de
Israelita
Jerusalém. Esta do
é aCaminho
Carta dos Sh’liachim (apóstolos) que foi composta pelo Primeiro Conselho dos Sh’liachim (apóstolos) no
século I, em torno de 50 d.m. sob a direção do

Mar Ya'aqub ha'Tzadik (Ya’akov, o Justo). Foi enviado através Mar Shaul (Shaul de Tarso) para os crentes gerim (gentios,
prosélitos, estrangeiros) quanto ao que era esperado deles para seguirem no caminho da emunáh (fé), baseados na
observância da Toráh.

Fonte: Aramaic English Standard Version Copyright 2005-2009 All rights reserved / Texto Traduzido do Original em Inglês
com Terminologias Hebraicas-Aramaicas Por Yachonan Ben Levy Tinôco

Capítulo I 
Amor à Alaha e ao Próximo.
Os Dois Caminhos: O da Vida exige o Amor a Alaha e ao
Próximo.

Capítulo II
Deveres Para Com A Vida.
Pela Vida e a Propriedade do Próximo.

Capítulo III
Contra a Paixão e Idolatria.
Advertências contra a Paixão e a Idolatria

Capítulo IV
Deveres dos Discípulos e dos Mestres. 
Melhor é dar que receber.

Capítulo V 
O caminho da morte.
Do Caminho da Morte. 

Capítulo VI 
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Comunidade
Israelita do Caminho
Aceita o Jugo de YHWH.
Perfeito é Quem Aceita o Jugo de YHWH. 

Capítulo VII
Celebração da Vida.
Instrução sobre Teviláh (imersão)

Capítulo VIII
Sobre o Jejum e a Oração.
Oração ensinada pelo Rabi Yahshua 

Capítulo IX
Da Celebração e do Rito da Ceia.
Da Celebração da Ceia 

Capítulo X
Ação de Agradecimento após a Ceia. 
Agradecimentos pela Ceia. 

Capítulo XI
Dos Ro’im (bispos) e Nevyim (Profetas).
Da Hospitalidade Para Com Os Ro’im (Bispos) e Nevyim
(Profetas).

Capítulo XII
Hospitalidade com Discernimento.
Da Hospitalidade Para Com o Ger (Estrangeiro). 

Capítulo XIII
Da Sustentação do Nevy (profeta).
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Deveres Para Com os Verdadeiros Nevyim (profetas). 


Comunidade
Israelita do Caminho

Capítulo XIV  
Da Celebração do Shabat.
Do Yom Kadosh.

Capítulo XV
Da Convivência na Comunidade.
Eleição dos Ro’im e Shamashim

Capítulo XVI  
Perseverar Até o Fim.
Da Volta de Yahshua.

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