Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONSELHO CIENTÍFICO
Ana Pizarro – Professora do Doutorado em Estudos Americanos Instituto
de Estudios Avanzados – Universidad de Santiago de Chile
Claudia Patricia Puerta Silva – Professora Associada – Departamento de
Antropologia – Faculdad de Ciências Sociales y Humanas – Universidadde
Antioquia
Zulay Poggi – Professora do Centro de Estudios de Desarrollo – CENDES–
Universidad Central de Venezuela
Maria Backhouse – Professora de Sociologia – Institut für Soziologie –
FriedrichSchiller-Universitätjena
Germán Palacios – Professor Titular – Universidad Nacional de Colombia,
Sede Amazonia – Honorary fellow, University of Wisconsin-Madison
Roberto Malighetti – Professor de Antropologia Cultural – Departamento
de Ciências Humanas e Educação “R. Massa” – Università degli Studi de
Milano-Bicocca
Rosa Elizabeth Acevedo Marin
Cynthia Martins Carvalho
Alfredo Wagner Berno de Almeida
Organizadores
Manaus - Amazonas
2019
Copyright © Rosa E. Acevedo Marin et al., 2019
Ficha catalográfica
ISBN 978-85-7883-521-7
CDU 39+304
7 Siglas e abreviaturas
9 Prefácio
Porque o Colóquio
15 Apresentação
93 Seefiann Deie
Boni Guiana Colonia Francesa
1
No início das discussões e operacionalidades relativas ao Colóquio a gestão do CCN estava a cargo do
antropólogo Aniceto Cantanhede, doutorando do PPGAS-UFAM, e posteriormente a cargo de Mauricio Paixão,
mestre pelo PPGCSPA-UEMA, ambos assessorados pelo médico e militante Doutor Luis Alves, mais conhecido
como "Doutor Luisão".
Os Organizadores
Rosa Elizabeth Acevedo Marin et al. (Org.)
14
APRESENTAÇÃO
Eu sou Seefian Deie, estou muito feliz de estar com vocês aqui a agradeço
o convite do CCN Maranhão. O convite que eu recebi me mostrou a importância
do combate da luta numa continuidade que os nossos ancestrais já começaram
ha muitos anos. Alguem falou para mim que esse era um encontro de lideres e
de mulheres que vivem nessa condição. Eu acho que minha escolha foi clara.
Quando tem um encontro com uma mulher não se pode falar tudo da primeira
vez se não tem nada para amanhã, por isso não vou falar muito hoje.
A Guiana tem uma situação especifica, é uma situação colonial. Apesar
da condição administrativa há limitações territoriais e fica isolada de outros lugares.
Estão em uma situação de atraso com relação ao Brasil e até na expressão identitária
é difícil na Guiana dada a situação específica do país. Não que tudo seja negativo,
mas temos uma segurança física e social seria importante ter. Mas o preço que
pagamos pelo anonimato, eles não aparecem. A Guiana é regida pela constituição
francesa e a última fala quem diz é ela; é única e indivisível dizendo que quer
proteger o povo e todo mundo é como anônimo é como se chama o jacobinismo.
Quem são os Bonis? Eles vivem na situação atual em um território da
America do Sul que pertence ao território das Guianas de 90mil km. A França
colonizou, mas não conquistaram todas as terras e trouxeram da África a mão de
obra negra. Em 1773 começam a aparecem os negros de Suriname que foram
para Guiana e na época os Boni conquistaram algumas terras. Depois da abolição
em 1843 chegaram os orientais chineses, indianos .... Guiana tem sido colônia da
França desde o século XVII. A situação de colonialidade que existe desde 1946 é
regida de outra forma. Todas as leis da França servem para a Guiana também.
Os povos Buschinengue conquistaram suas terras com luta. Para eles não tinha
fronteira a partir do rio.
Sem mulher não tem revolução. Lembro da minha avó que era parteira
e que era um quilombola. Diz que 37% das mulheres são mães solteiras. Os
negros e as negras estão sendo violentados, apesar das leis que existem, somos todos
mutilados. Existe uma matança de jovens negros. O CCN e mesmo o conselho e
estão colocando questões do Brasil e da América. Na sua condição política afirma
que ainda tem colônia na America latina. Essas comunidades Boni, Saramaka tem
representatividade no governo francês? ONU, UEA e EU (União Europeia)?
Parabeniza pelo trabalho, pois está sendo dado continuidade e isso está
em alguns dados sobre a regulação fundiária. Existe aqui uma diferença com a
Guiana francesa. Aqui terra é poder e hoje esse poder está na mão dos políticos
e ex- donos de senzala dos passado.
O decreto 4887 de novembro de 2003 certifica comunidades e agora
está sendo derrubado por uma bancada ruralista. O processo de regularização
fundiária é discutido em outros países, como é um processo coletivo, essa terra
fica nas mãos dos quilombolas. Na Guiana o território foi dado em mãos e
depois com a emancipação do seu território. Aqui no Brasil aconteceu em função
do artigo 68 das disposições constitucionais transitória. O poder não será dado e
sim conquistado e para isso é preciso muita luta.
Qual é estratégia da aplicação das leis? Nós temos a Convenção 169 que
unifica os direitos dos povos. Dentro de nossas normas e nossos costumes. O
decreto e o direito natural é nosso sentimento, nossa permanência. Eu nasci aqui,
e aqui me criei e eu não saio daqui, só quando em morrer, é daqui para o cemitério.
Em toda comunidade tem um pé de árvore que é abençoada. Quando eu nasci
esse pé de árvore já estava. Tem comunidade que tem pessoa que nunca foi na
comunidade. Nós temos comunidade que não consegue a legislação. Nós temos
alguns segredos que o Estado não percebe que é a forma da gente viver. Pelas
nossas estratégias de permanência nós ficamos. A pergunta mais batida é de que
vocês vivem?
Ontem foram apresentados os quilombos brasileiros. Eu sou de uma
comunidade chamada Frechal. Quando se trata dos direitos para o povo brasileiro,
nós não tínhamos direitos. Se nós tínhamos direito era o direito natural. Por
Yves Deie
Penso que essa organização não teve anteriormente e ela está do jeito que
eu gostaria para tentar inverter um sistema que foi construído há muito tempo
atrás: a redução da demografia e espiritual. Foi demonstrado aí que tem pessoas
que tiveram força e se pode agradecer aos ancestrais. Homens e mulheres que
foram nossos ancestrais e é a primeira vez que estamos reunidos desde aquela
época, mas de forma autêntica e não estamos reunidos em qualquer lugar, estamos
reunidos em São Luís no Maranhão. A situação facilita, entretanto, não temos um
tempo para sermos informados e de permitir contar com um tempo para refletir
sobre nós mesmos. Isso compromete as novas gerações. Eu me sinto abençoado
por estar entre todos entre mulheres e homens, diz mulheres primeiro porque a
ordem é importante. Se quer entender uma coisa é preciso revisitar, se questionar
sobre tudo que foi construído. Existem várias verdades sobre nossa história,
nosso patrimônio. Na Guiana poucas são as pessoas que poderão entender as
coisas como foram ditas neste Colóquio. O trabalho que as mulheres podem
fazer é como guerreiras. Esse trabalho que se faz aqui só se tem sentido com as
mulheres porque elas têm a espiritualidade que permite acreditar nessa luta. Que
leva a concretização dessa realização. Aliança é uma palavra forte para nós da
afro descendência e ainda a palavra inteligência. A língua oficial é dada por ele
como uma segunda proposta. Propõe a existência de uma comissão para fazer a
tradução em outros idiomas pois é importante. Porque a família precisa vir e
precisa entender e não se pode negar a língua a qualquer pessoa.
Ivo fala que é jovem e ele disse que tem 63 anos. Então é esse o trabalho,
o Mandela tem mais de 80 anos e lutou muito. A unidade dos povos tradicionais
para enfrentar tudo que foi falado. O presidente da república do Brasil de origem
cigana ninguém sabe, Juscelino Kubitschek não falava. Ele conta que passou pela
esquerda brasileira, com os negros e com os indígenas. Ele continua sendo um
homem de esquerda. Tudo existia, discriminação do negro e o racismo é central
no sistema capitalista. Como isso é refletido na juventude? Eu parabenizo a
todos e por esse nosso debate. Mandela é o símbolo, mas há um pensador
africano Amílcar Cabral, ele era marxista, estudou em Moscou, mas pensava no
povo. Ele foi assassinado pelo sistema. Na República tem poucos, quase todos
tem origem europeia. Essa é a nossa unidade brasileira. Tem um pensador Franz
Fanon que poucos sabem falar sobre ele.
Dina Picotti
Yves Deie
Danilo Serejo
Todos esses não cumprimentos da lei ferem a Convenção 169. Essas leis não
foram efetivadas e há a necessidade desses povos se organizarem em espaços
como esses.
Sugestões
Quilombolas e outras identidades não olvidar a perspectiva diaspórica para
américa.
Educação novos epistemologia, incorporar aquelas que foram deixadas de fora
Reforçar a participação
Escola de formação de jovens pós diasporica
Brasil, Colômbia, Nicarágua começam a pensar essa escola e entrar na experiência
pela que está disponível.
Possibilidade de participar no Congresso Americanistas em San Salvador que se
realize uma mesa. A estratégia é impactar no acadêmico.
MÉXICO
La señora Hilda Margarita Guillén Serrano de México hizo la presentación de su
organización en la cual trabajan desde 1997 con mujeres, jóvenes niños y niñas
indígenas y afrocolombianos.
BRASIL
Existen varios modelos de organización. Unos son virtuales y no queremos el
modelo de dominador. Nuestro modelo es afecto, respeto, se trabaja desde la
mística, la tradición, el saber ancestral. La formación y pensar mucho en la juventud
como protagonista. Lo otro es el fortalecimiento de nuestra cultura. Debe ser
apropiado. Combate la política de superioridad de un conocimiento. Nuestra
mística es propia, ella dialoga con esos saberes.
COLOMBIA
Como ya hablé en la Mesa las comunidades negras en Colombia tienen distintas
formas organizativas a través de los cuales se gestionan nuestros derechos. La
organización de los afrocolombianos, Palenqueros, Raizales fue fundamental
para la articulación que llevo la Ley 70 a la Constitución Nacional. Las nuevas
organizaciones surgen para la interlocución y reclamación de derechos junto al
Estado colombiano; ellas son diferentes de las organizaciones locales, como los
Kuagros de los Palenqueros de San Basilio. En noviembre de 2002 se organizó
la primera Conferencia Afrocolombiana con delegados de todo el país y
analizamos las problemáticas del pueblo afro. Uno de los temas discutidos es la
violencia que provoca la muerte de líderes afrocolombianos, las pérdidas de
territorios, los desplazamientos forzados. En las regiones surgen organizaciones
como la COCOMACIA. En 2005 fue realizada la Conferencia Nacional de las
Organizaciones Afrocolombianas CNOA. También fue montada la Mesa Nacional
de Organizaciones Afrocolombianas. Nosotros pensamos que son muy
importantes los consejos comunitarios y las organizaciones de base que se articulan
para fortalecer el proceso. La pregunta que queda es como vamos a organizarnos
y como daríamos un salto
2. PROBLEMAS
ECUADOR
Afros e indígenas de la Amazonia. Problemáticas. Falta más coordinación entre
pueblos afros indígenas y montubios. Al interior existe debilidad en el
fortalecimiento institucional, no capacitaciones, encuentros, diálogos. Por ejemplo,
este tipo de eventos en las bases comunitarias no se dan. También a nivel
organizativo en los liderazgos en jóvenes y mujeres. Por último, existe falta de
recursos económicos o que limita la autonomía y el funcionamiento, el desarrollo
de acciones político- organizativas.
COLOMBIA
Un problema es de las perspectivas como se entiende y se asumen la situación del
pueblo negro tanto al interior como al exterior de nuestros países. En ese sentido
entender que hay por lo menos dos perspectivas, de un lado quienes estamos
pensando en la transformación de la sociedad, de las relaciones sociales dominantes,
y que a partir de allí nos asumimos como sujetos colectivos de derecho. La otra
es la perspectiva de entender la situación de las comunidades negras como
coyuntural, y desde allí se piensa en la asimilación y no cuestiona de fondo la
realidad estructural, y desde allí se plantea a las comunidades negras como
beneficiarias de las acciones del gobierno, de los Estados.
Es central reconocer la diferencia al interior de las organizaciones y del movimiento
social, participación activa de mujeres y jóvenes. Lo segundo es la financiación, se
necesitan recursos para funcionar organizativamente.
El tema de los liderazgos, las desconfianzas el discutir sobre quien representa a
quien, si no estoy yo no estoy representada, por ejemplo, también constituye un
problema.
GUYANA
Nuestra situación es muy distinta a las otras. Nuestro territorio se queda en dos
países al mismo tiempo. Uno independiente y otro sigue siendo una colonia… es
una consecuencia audible de la colonización que sigue. Cuando esta Guyana no es
preciso ir para entender. Ustedes tienen mucho avance en comparación y no saben
si van a conseguir los mismos avances. Los representantes de nuestras naciones no
tienen la lengua o nación para representar nuestra nación y afirmar lo que ellos son.
Tiene un documento que une la nación Boni al estado francés. Un documento muy
importante afirma que la concertación es lo mismo que consentimiento.
MÉXICO
El caso de México creemos que hay problemáticas ligadas, pero es diferente a lo
de América Latina. El acceso a la salud es muy limitado, no hay medicamentos,
no hay médicos. Otro problema es el nivel educativo y el acceso a la educación
superior es muy limitado. En México existe o hemos vuelto a la diferenciación de
clases, los ricos demasiado ricos y los pobres muy pobres y carecemos de nuestros
derechos de pueblos negros, por eso somos discriminados, reina la xenofobia,
HONDURAS
Los garifunas tenemos problemas como todos aquí, problemas de salud, de
educación, narcotráfico, pérdida de valores, de identidad, de cultura. Y eso que
en Honduras a donde están 56 pueblos garifunas. La profesora Picotti dijo algo
muy importante ahora que había que llevar esto a los más altos niveles de educación
pero la educación empieza por casa, desde los más pequeños, porque si yo no le
enseño garifuna de pequeño no va a saber, si no le enseño mi cultura, va a aprender
de otras cosas porque nunca va a aprender, me da tristeza que hay garifonas que
no hablan garifona, pero no los culpo porque fue la educación del mundo colonial.
Solo pido de todo corazón que nos organizamos.
TEMA DE PERSPECTIVAS
FUNCIONAMIENTO
Que los actores lleven tareas específicas a sus países. Significa que alguien debe
asumir establecer la coordinación (donde no hay internet hay teléfono). Implica
INTERCAMBIO
• Intercambio entre las experiencias de los países, para asumir nuestra ancestralidad
que privilegia la oralidad. Pensarnos en el intercambio bilateral desde las
experiencias o fortalezas de las organizaciones.
• Incidencia de cada organización que haya una visita desde las experiencias de
reconocimiento de los derechos, que se visite a otro país para que se sepa que no
estamos solos.
COMUNICACIÓN
Construcción de una página web de la red. CENTRO DE CULTURA NEGRA.
Donde se pueda subir información concreta de todos de los países, para socializar
el conocimiento. Mantienen una comunicación viva, permanente. Para el siguiente
coloquio no gustaría
Hacer un informativo con los distintos idiomas. El periódico debe ser online.
Cuando algún país hace una declaración los demás debe apoyar.
RECURSOS
Pregunta sobre los recursos económicos para el funcionamiento de la red, por
ejemplo para la edición de material impreso y/o audiovisual.
Elaboración de proyectos que abarquen los distintos países.
Cuando se den intercambios entre países, de la delegación que viaja asume los
costos económicos y quien recibe asume los gastos de estadía y transportes
internos.
Fondo Común para apoyo mutuo.
Fuentes de financiación: se plantea que organizaciones están financiando este
evento. Y organismos multilaterales.
¿Que es el San Basilio de Palenque como primera tierra libre y como era el San
Basilio de su infancia y cómo la ve hoy, en que se transformó San Basilio y como
es el territorio?
¿Por favor explique esa expresión “Palenque la primera tierra libre de América”?
¿Cual es hoy la situación del territorio, como ustedes viven en ese territorio y cuál
es el grado de libertad que tienen?
¿Que problemas tiene hoy Palenque? ¿Hay algún proyecto que afecte la vida de
los Palenqueros?
¿De esa tierra colectiva una parte ha sido titulada en la colonización española,
después una parte ustedes han adquirido? ¿Han comprado o no?
¿Y bailaban?
¿Cómo llega cada una de esas veredas a la Junta del Consejo Comunitario?
Cuando visitamos San Basilio había un narrador que nos comentó que
había un funeral y había también unos espíritus que estaban esparcidos por todo
el centro del pueblo y que visitaban al enfermo. Si, los espíritus visitan al enfermo,
se dice que cuando la persona esta grave hay espíritus que le han traído medicina
y a esa persona que el espíritu le ha traído medicina se levanta, pero al enfermo
que los espíritus le han traído comida, esa persona se muere. Ó sea, todos los
enfermos que han comido de los espíritus, que dice, ahorita ha venido fulano que
tiene tantos años muertos y me ha traído un plato de arroz, por ejemplo, y se ve
al enfermo comiendo, al mismo día o a los días ese enfermo se muere. Eso ha
ocurrido muchas veces en Palenque
¿Para aclarar mejor la primera pregunta, tu dijiste que no hay una consciencia de
lo que es palenque, entonces que es esa consciencia de ser palenquero?
Kelvin tenemos mucho interés por conocer la lucha de los Garifunas y los principios
que los Garifunas conciben la autonomía, gobierno y los avances que han tenido
en los últimos años, sobre todo después de la revolución Sandinista, ahí nos
gustaría que te presentaras y nos hicieras una pequeña exposición.
¿Por favor me cuenta cómo es que ustedes llegaron a pensar ese territorio y ese
gobierno en el territorio, como objeto especial?
¿Y con relación del territorio como ven ustedes los recursos, como realizan el
usos de los recursos, lagunas las áreas donde tienen la pesca, regiones donde
tienen productos forestales?
Sí, hay por ejemplo otros pueblos de Nicaragua que creen que la ley solo
favorece a los costeños, a las personas del caribe de Nicaragua y creen que como
nicaragüenses ellos también deberían de tener el derecho de poder beneficiarse
de nuestros recursos y la ley no les da ese derecho, aunque son nicaragüenses no
pertenecen a la zona, además ellos tienen costumbres que nuestros indígenas y
afrodescendientes no tenemos. Nosotros utilizamos nuestros recursos de una
manera sostenible, ellos siembran pastos para ganados, nosotros no; nosotros
solo lo utilizamos cuando de verdad lo necesitamos, del bosque usamos la madera
de los árboles para hacer las casas, usamos cayucos que son canoas para
transportarnos en los ríos, tenemos conciencia de que sin los bosques los ríos se
van a secar y son de ahí que los peces pasan para las lagunas.
La base de la economía de las 10 comunidades es la pesca, entonces si no
tenemos bosque no vamos tener pesca, pero a ellos no les interesa porque ellos
no son pescadores, son agricultores más ganaderos se aprovechan de la madera
y no tienen amor a la tierra como los indígenas y los afrodescendientes, es un
problema muy grande y has estado entrando del Pacífico al Caribe nicaragüense
con sus ganados y tradición porque en su zona ya lo tienen a la tierra desértico lo
mismo están haciendo con nuestra zona.
Los 4 pueblos: los Garrifunas, Misquitos, Kriol y Mestizos, que dominio territorial
tienen en la costa Caribe, cuál es su espacio, su territorio?
En el territorio de Pearl Lagoon, los Garifunas son dueños del 20% del
territorio de Pearl Lagoon y entre los mestizos, los Misquitos y los Criouk se
dividen entre 20% y 20% formando un total de 40%, pero los Criouk y los
Garifunas son más pescadores que agricultores y no aprovechan la tierra para
cultivar, beneficiándose más de la pesca, por lo que los mestizos se aprovechan
para crear pastizales y adueñarse de las tierras.
¿Como participan estos grupos en ese gobierno territorial, hay una participación
delegada o son voluntarios o todos son voluntarios en ese gobierno territorial,
como es, es capaz de sostener el movimiento de ustedes?
¿Y ustedes tienen jóvenes que saben manejar instrumento como GPS, instrumen-
tos para hacer georeferenciamiento del territorio?
2
A entrevista com Carlos Alberto González Escobar foi realizada em Oaxaca, México durante o II Colóquio. Os
entrevistadores foram Bárbara Oliveira, Rosa Acevedo Marin e Daniel Brasil.
Pero, esta situación del rio Cauca se agravó, según la gente mayor, a raíz
de la construcción del embalse de la represa Salvajina, que es un embalse que
inicialmente lo construyen con el objetivo de poder regular las aguas de rio para
habilitar tierras para los grandes agro-negocios y luego vino el tema de la
generación de energía eléctrica y digamos que ese ha sido, en los últimos años, el
punto central de la hidroeléctrica, y es producir energía y sin importarle nada el
bajar los niveles del rio el o subir los niveles del rio a amaño de los cañeros, de
quienes generan el fluido eléctrico y entonces esto genera en las orillas del rio pues
un proceso fluctuante.
Por el Estado?
Si, por el Estado mismo a través de una institución que se llama el
Incoder, si? Y el Incoder pues, tiene ese rubro para compra de tierras para las
comunidades, sin embargo la debilidad en ese proceso está en que el Incoder
compra con el avalúo catastral entonces la gente que quiere vender su tierra la
quiere vender a un precio que ellos consideran en lo que vale para ellos, pero
cuando ya se presenta el avalúo catastral, el precio es mucho menor, entonces la
verdad, la mayoría de los negocios se caen por eso, aparte de que el Incoder te
pide que tu estés al día con todo, estés al día con los papeles, estés al día con
escritura y muchas veces la gente va vendiendo de mano en mano y no tiene
actualización de sus predios ni nada de eso, entonces eso debilita mucho el proceso.
¿Como la Asociación hace para llevar esa información, dar ese impulso
a la organización?
Bueno, la Asociación tiene una estrategia, la primera es la asociación visita
los consejos comunitarios en sus zonas, la intención con esto es que fortalezcamos
al Consejo Comunitario al interior de su comunidad, al menos con la presencia
de la Asociación, que la componen personas de los diferentes consejos, pero que
al llegar a la comunidad, y al poder dialogar con la comunidad es poder infundirle
ese espíritu de compañerismo y de trabajo en equipo que necesita el consejo
comunitario para poder cumplir un buen papel y representar a su comunidad,
pero aparte de ello traer beneficios hacia su comunidad y defender sus necesidades,