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2a LISTA DE EXERCÍCIOS
a) Mostre que R × S, munido destas operações é um anel (este anel é chamado de produto
direto de R e S).
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b) Mostre que R × S é comutativo se, e somente se, R e S são comutativos.
c) Mostre que R × S possui unidade se, e somente se, R e S possuem unidade.
d) R × S pode ser um corpo? Justifique.
φ1 + φ2 : G −→ G
.
g 7−→ (φ1 + φ2 )(g) = φ1 (g)φ2 (g)
ax = ay =⇒ x = y e xa = ya =⇒ x = y .
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9. Mostre que um anel finito sem divisores de zero é um anel com divisão.
10. Sejam A um anel e n ∈ N. Mostre que se Mn (A) possui unidade se, e somente se, A
possui unidade.
12. Sejam A um anel comutativo e a, b ∈ A. Mostre que para todo n inteiro positivo vale:
n−1 ( )
∑
n n n n−k k
(a + b) = a + a b + bn
k=1
k
( )
n n!
onde = .
k k!(n − k)!
( ) ( ) ( )
n n n+1
(Sugestão: faça indução em n e use a fórmula + = .)
k k−1 k
13. Dizemos que um elemento x num anel é nilpotente se existe n ∈ N tal que xn = 0.
Considere A um anel e o conjunto
N (A) = {x ∈ A | x é nilpotente} .
Mostre que:
a) Se x ∈ N (A) e n ∈ N é tal que xn = 0, então xm = 0 para todo m ≥ n.
b) Se A é comutativo, então N (A) é um ideal de A. (Dica: se an = 0 e bm = 0, mostre
que (a + b)n+m = 0.)
c) Se A possui unidade e x ∈ N (A), então x ∈
/ U (A) e 1 + x ∈ U (R). (Dica: observe que
1 − a = (1 − a)(1 + a + ... + a ).)
n n−1
14. Sendo A um anel comutativo com unidade, mostre que são equivalentes:
i) A/N (A) é um corpo.
ii) A = N (A) ∪ U (A).
15. Dê exemplo de um anel com unidade no qual o conjunto dos elementos não é um ideal.
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16. Suponha que R é um anel com 3 elementos. Mostre que:
a) R é comutativo.
b) Se o produto de seus dois elementos não nulos é diferente de zero, então R possui
unidade e é um corpo.
19. Sejam p ∈ N primo e R um anel com unidade de ordem p2 . Mostre que R é comutativo.
(Dica: trabalhe com o grupo aditivo de R. Mostre que C(a) = {x ∈ R | ax = xa} tem
mais que p elementos e conclua que a ∈ Z(R).)
20. Seja (Z, +, ∗) um anel, onde “ + ” é a soma usual dos inteiros. É possı́vel que “ ∗ ” seja
diferente da multiplicação usual dos inteiros? Caso seja possı́vel, descreva todos os anéis
nestas condições.
(a, s) ∼ (b, t) se at = bs .
Mostre que esta relação é de equivalência. Dado (a, s) ∈ D × S, denote por a/s a
sua classe de equivalência com respeito à relação “ ∼ ”. Considerando agora o conjunto
quociente S −1 D = {a/s | a ∈ D, s ∈ S}, defina as seguintes operações de soma e produto
neste conjunto
a) Mostre que estas operações estão bem definidas e que S −1 D, munido delas, é um
domı́nio de integridade.
b) Identificando o elemento s ∈ S com s/1, mostre que S ⊆ U (S −1 D).
c) Se S = D − {0}, mostre que S é multiplicativamente fechado e que S −1 D é um corpo
(corpo de frações de D).
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22. Mostre que:
a) Se A é um anel, então
{( ) } {( ) }
a b a 0
a, b, c ∈ A
S= a, b, c ∈ A e S1 =
0 c 0 c
23. Seja A um anel (não trivial) com unidade. Mostre que que B é um subanel de A com
unidade e B ∩ U (A) ̸= ∅, então 1B = 1A .
26. Seja p ∈ N um número primo. Considere o anel S(p) de todas as sequências (a1 , a2 , a3 , . . .)
de números inteiros tais que an+1 ≡ an (mod pn ), para todo n ∈ N, cujas operações são
a soma e o produto termo a termo.
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a) Mostre que I = {(a1 , a2 , a3 , . . .) ∈ S(p) | an ∈ pn Z, ∀ n ∈ N} é um ideal de S(p).
b) Denotando o anel quociente (S(p)/I) por A(p), determine U (A(p)) e mostre que A(p)
é um anel local (A(p) é chamado de anel dos inteiros p-ádicos).
c) Mostre que A(p) possui subanel isomorfo ao anel Z dos inteiros.
X + Y = (X − Y ) ∪ (Y − X) e XY = X ∩ Y.
a) Mostre que P(A), munido dessas operações, é um anel comutativo com unidade, no
qual todo elemento é idempotente.
b) Supondo A infinito, mostre que J = {X ∈ P(A) | X é finito} é um ideal de P(A) e
que este ideal não é finitamente gerado.
31. Seja A um anel comutativo com unidade. Mostre que são equivalentes:
i) Todo ideal de A é finitamente gerado.
ii) A satisfaz a condição de cadeia ascendente (CCA) para ideais, ou seja, para cada cadeia
ascendente
I1 ⊆ I2 ⊆ I3 ⊆ . . . ⊆ Ik ⊆ . . .
de ideais de A existe k0 ∈ N tal que Ik = Ik0 para todo k ≥ k0 .
(Quando A satisfaz estas condições é dito um anel noetheriano.)
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32. Considere o anel Z dos inteiros e m, n ∈ N.
a) Mostre que nZ ⊆ mZ se, e somente se, m divide n.
b) Quantos ideais tem o anel quociente Z60 ? Quantos destes ideais são maximais?
c) Repita o ı́tem (b) para o anel Zn , onde n = pa11 . . . par r , p1 , . . . , pr são primos distintos
e a1 , . . . , ar são positivos.
34. Sejam A um anel comutativo com unidade e I um ideal de A. Supondo que todos os
elementos de A são idempotentes, mostre que:
a) A/I também é um anel de idempotentes.
b) Se A é um domı́nio de integridade, então A é um corpo com exatamente 2 elementos.
c) Se I é primo, então A/I possui apenas dois elementos. Conclua que A/I é corpo e
portanto que I é maximal.
35. Sejam A um anel e I um ideal de A tal que a2 − a ∈ I para todo a ∈ A. Mostre que
xy − yx ∈ I para quaisquer x, y ∈ A.
37. Considere o polinômio f (x) = 3+2x+4x2 ∈ Z8 [x]. Verifique que g(x) = 3+6x é o inverso
multiplicativo de f (x) em Z8 [x]. Observe que se A não é um domı́nio de integridade, então
pode haver em A[x] inversı́veis com grau maior que 0.
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d) Se S é subanel de A1 e I é ideal de A1 , então φ−1 (I) é ideal de A e φ−1 (S) é subanel
de A.
42. Considere o grupo aditivo dos inteiros, (Z, +), e o seu anel de endomorfismos,
End(Z, +) (veja o exercı́cio 6). Para cada n ∈ Z, defina
fn : Z −→ Z
.
x 7−→ fn (x) = nx
Mostre que:
a) fn ∈ End(Z, +).
b) Se f ∈ End(Z, +) e n = f (1), então f = fn .
c) A aplicação ψ : Z −→ End(Z, +), definida por ψ(n) = fn , é um isomorfismo entre os
anéis Z e End(Z, +).
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44. Sejam A um conjunto não vazio e B um subconjunto de A.
a) Mostre que P(B) é um subanel de P(A) (cujas operações são a diferença simétrica e
a interseção).
b) Mostre que a aplicação
φ : P(A) −→ P(B)
X 7−→ φ(X) = X ∩ B
é um homomorfismo de anéis e use-a para mostrar que P(B) é isomorfo ao anel quociente
P(A)/P(A − B).
η: A/I −→ A/J
.
a + I 7−→ η(a + I) = a + J
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a) Mostre que char A = min{n ∈ N | n1A = 0A }, ou char A = 0 se não existe n ∈ N tal
que n1A = 0A .
b) Dê exemplos de um anel com caracterı́stica 0 e de um anel com caracterı́stica positiva.
c) Se A é um domı́nio de integridade, então char A = 0 ou char A é um número primo.
50. É verdade que para qualquer grupo abeliano G sempre existe algum anel com unidade
cujo grupo aditivo é exatamente G? Justifique.
ψ: Q −→ K
.
n/m 7−→ ψ(n/m) = (n1).(m1)−1
Mostre que:
a) ψ está bem definida, ou seja, se n/m = x/y, com n, x ∈ Z e m, y ∈ Z∗ , então
(n1).(m1)−1 = (x1).(y1)−1 .
b) ψ é um homomorfismo injetivo. Conclua que K possui um subcorpo isomorfo a Q.
52. Sejam p um inteiro primo positivo e A um anel comutativo com unidade de caracterı́stica
p. Considere a aplicação
φ : A −→ A
.
x 7−→ φ(x) = xp
p!
a) Mostre que φ é um homomorfismo. (Dica: se k ∈ {1, . . . , p − 1}, então é
k!(p − k)!
múltiplo de p.)
b) Mostre que se A é um domı́nio de integridade, então φ é injetivo.
φ : Z −→ F
.
n 7−→ φ(n) = n1F
+ : F × F −→ F · : K × F −→ F
e
(x, y) 7−→ x + y (λ, x) 7−→ λx
é um K-espaço vetorial.
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c) Claramente dimK F é finita. Sendo m = dimK F e β = {x1 , . . . , xm } uma base
de F sobre K, mostre que a aplicação ψ : K m −→ F , definida por ψ(λ1 , . . . , λm ) =
λ1 x1 + . . . + λm xm , é uma bijeção e conclua que F possui pm elementos.
d) Mostre que todo elemento de F é raiz do polinômio f (x) = xp − x ∈ F [x]. (Dica: o
m
54. Mostre que se K é um corpo finito de caracterı́stica 2, então todo elemento de K tem raiz
quadrada em K (dica: |U (F )| é ı́mpar). Mostre também que sem a hipótese de finitude
de K o resultado não vale.
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Mostre que:
√
a) N é uma norma multiplicativa e que U (Z[ −5]) = {−1, 1}.
b) Se N (α) é primo, então α é irredutı́vel.
√
c) Não existe α ∈ Z[ −5] tal que tal que N (α) ∈ {2, 3, 7}.
√ √ √ √
d) 2, 3, 7, 1 + −5, 1 − −5, 1 + 2 −5 e 1 − 2 −5 são elementos irredutı́veis.
√ √
e) 3 não é associado a 1 + 2 −5 e nem a 1 − 2 −5. Observando agora que 3.7 = 21 =
√ √ √
(1 + 2 −5)(1 − 2 −5), conclua que Z[ −5] não é um DFU.
59. Sejam D um domı́nio de integridade no qual existe mdc para qualquer par de elementos
não nulos. Mostre que:
a) Se a, b, c ∈ D∗ e d ∈ D é um mdc de a e b, então dc é um mdc de ac e bc.
b) Se a, b, c ∈ D∗ são tais a e b sao relativamente primos e a divide bc, então a deve
dividir c.
61. Seja D um domı́nio de integridade (que não é corpo) no qual todo elemento não nulo e
não inversı́vel admite fatoração em irredtı́veis. Mostre que são equivalentes:
i) D é um DFU.
ii) Todo elemento irredutı́vel de D é primo.
iii) Existe mdc de a e b em D para quaisquer a, b ∈ D∗ .
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b) Se p ∈ I, então I = ⟨p⟩ ou I = D.
c) O resultado do ı́tem (a) não vale sem a hipótese de D ser um DIP. (Dica: tome
D = Z[x], p(x) = x e I = ⟨2p(x), p(x)2 ⟩.)
68. Sejam K um corpo e f (x) ∈ K[x], com ∂f (x) = 2 ou 3. Mostre que f (x) é irredutı́vel
em K[x] se, e somente se, f (x) não possui raiz em K.
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70. Considere os corpos IR e C e o polinômio p(x) = x2 + 1 ∈ IR[x]. Defina
φ : IR[x] −→ C
, onde i2 = −1.
f (x) 7−→ φ(f (x)) = f (i)
74. Mostre que se K é um corpo finito com q elementos e f (x) é um polinômio irredutı́vel
de grau n em K[x], então o anel quociente K[x]/⟨f (x)⟩ é um corpo com exatamente q n
elementos.
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Se f (x), g(x) ∈ K[x], mostre que:
a) (f (x) + g(x))′ = f ′ (x) + g ′ (x).
b) Se c ∈ K e m ∈ N, então (cxm f (x))′ = mcxm−1 f (x) + cxm f ′ (x).
c) (f (x)g(x))′ = f ′ (x)g(x) + f (x)g ′ (x). (Dica: fixe f (x), arbitrário, e faça indução em
∂g(x).)
d) Se ∂f (x) ≥ 1 e a ∈ K é raiz de f (x), então a é raiz múltipla de f (x) se, e somente se,
a é raiz de f ′ (x).
78. Sejam K um corpo, a ∈ K − {0} e n ∈ N. Mostre que se char K não divide n, então o
polinômio f (x) = xn − a ∈ K[x] não pode ter raı́zes múltiplas.
79. Sejam K um corpo e a, b ∈ D, com a ̸= b. Suponha f (x) ∈ K[x] tal que a é raiz de f (x).
a) Mostre que se b é também raiz de f (x), então o polinômio g(x) = (x − a)(x − b) divide
f (x) em K[x].
b) Sendo r(x) o resto da divisão de f (x) por h(x) = (x−a)2 em K[x], então r(x) = c(x−a),
com c ∈ K.
80. Seja D um domı́nio de integridade. Mostre que se D[x] é um DIP, então D é um corpo.
(Dica: sendo a ∈ D∗ , considere o ideal ⟨a, x⟩ de D[x].)
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