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Folha de exercı́cios
1. Dado x = (x1 , . . . , xn ) ∈ Rn , designe por ∥x∥ a norma euclidiana de x, e por |x| a norma
dada por |x| = max1≤i≤n |xi |. Seja ainda N : Rn → R+ 0 uma norma arbitrária. Mostre
que:
2. Uma sucessão (Xk )k∈N de pontos em Rn , com Xk = xk1 , . . . , xkn , diz-se uma sucessão
de Cauchy se
∀ϵ > 0∃k0 ∈ N : m, k ≥ k0 ⇒ ∥Xm − Xk ∥ < ϵ,
e diz-se convergente para A = (a1 , . . . , an ) se
Mostre que:
(a) (Xk )k∈N é uma sucessão de Cauchy se e só se as n sucessões numéricas xki k∈N
forem de Cauchy;
(b) (Xk )k∈N converge para A se e só se as sucessões xki k∈N , 1 ≤ i ≤ n, convergirem
para ai ;
(c) (Xk )k∈N é uma sucessão de Cauchy se e só se for convergente;
(d) se F ⊆ Rn for fechado e (Xk )k∈N for uma sucessão de Cauchy em F , então (Xk )k∈N
converge para um ponto de F .
(a) um subconjunto F ⊆ R3 que não seja aberto nem limitado e que tenha alguma
sucessão de Cauchy que não convirja para um ponto de F ;
(b) uma sucessão que não admita subsucessões de Cauchy.
4. . Considere R munido com a métrica usual. Mostre que qualquer aberto não vazio de
R é união finita ou numerável de intervalos abertos dois a dois disjuntos.
5. Indique por B(x, r) a bola aberta de raio r centrada em x, e por B[x, r] a bola fechada.
(a) Mostre que, se r > 0, então em Rn vale a igualdade B(x, r) = B[x, r].
(b) Dê exemplo de um espaço métrico onde a igualdade anterior nem sempre se verifica.
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6. Seja C([0, 1]) o espaço vectorial das funções contı́nuas [0, 1] → R. Defina
Z 1
∥f ∥ = max{|f (x)| : x ∈ [0, 1]} e |f | = |f (x)|dx.
0
7. Averigue se, para a distância usual em Rn , os seguintes subconjuntos são abertos, fe-
chados ou nem uma coisa nem outra:
(a) ∞
T
n=1 [0, (n + 1)/n[ em R;
(b) Q em R;
(c) (x, y) ∈ R2 : 0 < x ≤ 1 ;
9. Diga quais das seguintes afirmações são verdadeiras para um qualquer subconjunto A
dum espaço métrico M :
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(a) int( int A) = int A;
(b) int(A ∪ B) ⊃ int A ∪ int B;
(c) int(A ∩ B) = int A ∩ int B;
(d) Ā = Ā;
(e) A ∪ B = Ā ∪ B̄;
(f) A ∩ B ⊂ Ā ∩ B̄.
11. Dado um espaço métrico (M, d), defina a função d¯ : M × M → R por d(x,
¯ y) =
d(x, y)/(1 + d(x, y)).
14. Seja M um espaço métrico completo, e seja (Fn )n∈N uma sucessão decrescente (i.e., F1 ⊇
F2 ⊇ . . . ⊇ Fn ⊇ Fn+1 ⊇ . . .) de subconjuntos fechados
T e não vazios de M . Suponha
que diam (Fn ) → 0 quando n → +∞. Mostre que +∞ n=1 Fn contém exactamente um
ponto.
15. Averigue quais dos seguintes conjuntos são compactos, e quais são conexos:
(b) {x ∈ Rn : 1 ≤ ∥x∥ ≤ 2}
(c) um subconjunto finito de R
(d) Z (conj. to dos números inteiros)
(e) ∂F , onde F ⊂ R é limitado
(f) Q ∩ [0, 1]
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17. Seja F um subconjunto fechado e não vazio de Rn (n ≥ 2), e seja y um ponto de Rn não
pertencente a F . Mostre que existe um ponto x0 de F à distância mı́nima de y (i.e., tal
que ∥x − y∥ ≥ ∥x0 − y∥ ∀x ∈ F ).
18. Mostre que todo o subconjunto não numerável de Rn tem algum ponto de acumulação.
20. Seja (xn )n∈N uma sucessão num espaço métrico M . Suponha que a sucessão é injectiva
e discreta (i.e., cada termo da sucessão é o centro de uma bola aberta que não contém
outros termos da sucessão). Mostre que as seguintes condições acerca de um ponto y ∈
M são equivalentes: (i) o conjunto {y} ∪ {xn : n ∈ N} é compacto; (ii) limn→∞ xn = y.
21. Sejam A e B subconjuntos disjuntos e não vazios do espaço métrico M . Mostre que,
se A for compacto e B for fechado, então existe ϵ > 0 tal que d(x, y) > ϵ sempre que
x ∈ A e y ∈ B.
24. Mostre que as seguintes condições acerca de uma função contı́nua f : Rn → Rm são
equivalentes: (i) lim∥x∥→+∞ ∥f (x)∥ = +∞; (ii) para todo o subconjunto compacto
K ⊂ Rm , a pré-imagem f −1 (K) é também um conjunto compacto. Mostre ainda que,
se f satisfizer essas condições, então a imagem por f de qualquer conjunto fechado é
também um conjunto fechado.
25. Seja f : K → M uma função contı́nua e sobrejectiva entre dois espaços métricos.
Suponha que K é compacto (e portanto M também o é).
perı́odo 2π. Defina a função g : S1 → R por g(cos t, sen t) = F (t). Mostre que g é
contı́nua.
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26. Considere em C([0, 1]) (veja o exercı́cio 4 ) a sucessão (fn )n∈N definida por
2nx, se 0 ≤ x ≤ 1/2n
fn (x) = 2 − 2nx, se 1/2n ≤ x ≤ 1/n
0, se 1/n ≤ x ≤ 1
Mostre que (fn )n∈N converge na norma |·| para a função nula, mas que a mesma sucessão
não é convergente na norma ∥ · ∥.
28. Dê exemplo de uma sucessão (fn )n∈N em C([0, 1]) que seja pontualmente convergente
para a função nula (ou seja, tal que limn→+∞ fn (x) = 0 para cada x ∈ [0, 1] ) mas não
convirja na norma | · |.
29. Sejam (M, d) um espaço métrico, (xn )n∈N uma sucessão em M convergindo para a ∈ M ,
e (fn )n∈N uma sucessão em C(M ) convergindo para f ∈ C(M ). Mostre que:
(a) se a convergência de (fn )n∈N para f for uniforme, então limn→+∞ fn (xn ) = f (a);
b ) se a convergência de (fn )n∈N para f for apenas pontual, então a sucessão
(fn (xn ))n∈N pode não convergir para f (a).
nx
30. Considere a sucessão de funções (fn : [0, π] → R)n∈N definidas por fn (x) = n+1 +
(sen x)n .
(a) Verifique que (fn )n∈N converge pontualmente para uma função f : [0, π] → R, e
determine essa função.
(b) Diga se a convergência de (fn )n∈N para f é ou não uniforme.
32. (a) Seja fn : [a, b] → R, n ∈ N, uma sucessão de funções contı́nuas. Mostre que se
essa sucessão convergir uniformemente no intervalo aberto ]a, b[, então também
converge uniformemente em [a, b].
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P+∞ cos
(b) Conclua que a série √ nx converge pontualmente, mas não uniformemente,
n=1 n
no intervalo ]0, 2π[.
P+∞ sen(nπx)
33. Considere a série de funções definida por F (x) = n=1 1+x2n
.
(a) Diga se a série converge ou não em cada um dos pontos x = 1/2, x = 1 e x = 3/2.
(b) Indique um intervalo da forma [a, +∞[ onde F (x) convirja uniformemente.
34. Estude a convergência das seguintes séries funcionais, e diga quais delas são deriváveis
termo a termo:
P xn e−nx
(a) n≥0 n! , 0 ≤ x ≤ 1;
P (−1)n
(b) n≥5 (n+x)2 , −4 ≤ x ≤ 4;
P n 1 1
(c) n≥0 nx , − 2 ≤ x ≤ 2
P sen nx
(d) n≥1 n2 , 0 ≤ x ≤ 2π;
P x2
(e) n≥0 (1+x2 )n , x ∈ R;
P (−1)n
(f) n≥0 (1+x2 )n , x > 0.
35. Mostre que, para cada 0 < ϵ < π, a série n≥1 cosnxnx converge uniformente no intervalo
P
[ϵ, 2π − ϵ].
36. Mostre que, se a série de funções n≥1 nanx convergir em x0 , então ela converge em todos
P
os pontos x > x0 . Conclua que existe r ∈ R ∪ {−∞, +∞} tal que a série converge para
x > r e diverge para x < r.
37. Mostre que, se a série de funções n≥1 nanx convergir em x0 , então a série das derivadas,
P
P −an log n
n≥1 nx , converge em todos os pontos x > x0 .
39. Seja h : [0, +∞ [→ R a função definida por h(0) = 0e, se x > 0, h(x) = e−1/x cos x.
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42. Seja h : R → R uma contracção com constante de Lipschitz λ ∈]0, 1[. Suponha
que h(0) = 0, e defina F : R2 → R2 por F (x, y) = ((h(x) − y)/2, x/2). Seja D =
(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 1 .
43. Seja f : R2 → R2 dada por f (x, y) = ((y − cos x)/2, (x + 1)/2), e ponha Q = [−1, 1] ×
[−1, 1].
44. (a) Seja f : R2√→ R2 uma função de classe C 1 . Mostre que. se existir uma constante
0 < r < 1/ 2 tal que
45. Mostre que a restrição de uma função localmente lipschitziana a qualquer compacto é
lipschitziana.
46. Seja M um espaço métrico completo, e seja f : M → M uma função contı́nua. Suponha
que, para um certo k ∈ N, a função f k = f ◦ · · · ◦ f ( f composta consigo mesma k
vezes) é uma contracção em M . Mostre que f tem um e um só ponto fixo em M .
48. Indique por Cb (Rn ) o espaço das funções contı́nuas e limitadas Rn → R, munido da
norma
∥f ∥ = sup {|f (x)| : x ∈ Rn } ,
e seja Lb (Rn ) o subconjunto das funções limitadas que são também lipschtizianas.
(a) Para n = 1, dê exemplo de uma função contı́nua e limitada que não seja lipschtizi-
ana, de uma função lipschtziana não limitada, e de uma função não identicamente
nula que seja limitada e lipschitziana.
(b) Mostre que Lb (Rn ) é um subespaço vectorial de Cb (Rn ).
(c) Averigue se Lb (Rn ) é um aberto de Cb (Rn ).
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49. Indique por Cb (Rn , Rn ) o espaço das funções contı́nuas e limitadas Rn → Rn , munido
da norma
∥f ∥S = sup {∥f (x)∥ : x ∈ Rn } ,
e seja Kb (Rn , Rn ) o subconjunto das funções limitadas que são também contra?ões.
(a) Averigue se Kb (Rn , Rn ) é um subespaço vectorial de Cb (Rn , Rn ).
(b) Seja φ : Kb (Rn , Rn ) → Rn a aplicação que associa a cada contracção f o seu único
ponto fixo. Mostre que φ é contı́nua.
50. Seja f : R2 → R2 dada por f (x, y) = x2 + y, x − y 2 .
ey = b
(a) Mostre que existe uma vizinhança V de (1, 1) tal que, para todo o (a, b) ∈ V , o
sistema dado tem pelo menos uma solução nas variáveis x, y.
(b) Mostre que, se a vizinhança V de (1, 1) for suficientemente pequena, o sistema tem
pelo menos duas soluções para cada (a, b) ∈ V .
52. Seja f : Rn → Rn uma função de classe C 1 tal que f (0) = 0. Mostre que, se 1 não for
valor próprio de Df (0), então existe uma vizinhança U de 0 tal que f (x) ̸= x sempre
que x ∈ U \{0}.
53. Seja U um aberto de Rn , e seja f : U → Rn de classe C 1 tal que, para todo o x ∈
U, Df (x) é um isomorfismo. Mostre que:
(a) f (U ) é um aberto em Rn ;
(b) se f for injectiva, f admite inversa de classe C 1 .
54. Seja f : R+ × R+ → R2 dada por f (x, y) = (x log y, y log x).
(a) Mostre que existe uma vizinhança aberta V de (1, e) restrita à qual f admite
inversa de classe C ∞ . Denotando essa inversa por h, determine Dh(1, 0).
(b) Seja g : f (V ) → R uma função de classe C 2 tal que
∇g(f (x, y)) = (a(x − 1), b(y − e))∀(x, y) ∈ V,
onde a, b ∈ R são tais que ab > 0. Mostre que a função ∇g : f (V ) → R2 é
localmente invertı́vel numa vizinhança de (1, 0).
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(c) Mostre que (1, 0) é um ponto crı́tico da função g.
60. Mostre que, numa vizinhança do ponto (x0 , y0 , z0 , w0 ) = (0, 1, 0, 1), o sistema
xz 3 + y 2 w3 = 1
2xy 3 + w2 z = 0
63. Sejam A uma aplicação linear de R2 e f : R2 → R uma função de classe C 1 tal que
∇f (x, y) ̸= (0, 0) ∀(x, y) ∈ R2 . Determine condições suficientes sobre A para que,
sempre que for f ◦ A (x0 , y0 ) = 0, a equação f ◦ A(x, y) = 0 defina, numa vizinhança de
(x0 , y0 ) , x como função de y ou y como função de x.
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64. Seja f : R2 → R2 definida por f (x, y) = (ex sen y, xy).
[−1, 1].
R
(b) C2 H · ds, onde C2 é o segmento de recta de (1, 0) para (2, 1).
(a) Calcule C F · ds, onde C é: (i) a elipse x2 /4 + y 2 = 1 percorrida no sentido directo;
R
68. (a) Determine uma função h : R → R, não identicamente nula, de tal modo que o
campo H(x, y, z) = h(y), xh(y) + z 2 , 2zy seja conservativo.
R
(b) Para a função h obtida em (a), calcule C H · ds, onde C admite a parametrização
t, t2 , t3 − t cos(2πt) , 0 ≤ t ≤ 1.
x y
69. Calcule C F.ds, onde F : R3 → R3 é o campo dado por F (x, y) = x2 +y
R
2 , x2 +y 2 , z , e
z2
x y
F (x, y, z) = , , .
x2 + y 2 + z 2 x2 + y 2 + z 2 x2 + y 2 + z 2
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(b) Mostre que, se C for um qualquer caminho fechado, C 1
R por pedaços, que esteja
contido no plano z = 0e não passe pela origem, então C F · ds = 0.
72. O campo gravı́tico criado por uma massa centrada na origem (0, 0, 0) é, em cada ponto
X ∈ R3 \{(0, 0, 0)}, um vector que aponta para a origem e é inversamente proporcional
ao quadrado da distância desse ponto à origem (o factor de proporcionalidade depende
da massa sobre a qual se exerce a força). Assim, e a menos de um factor constante, esse
1
campo é dado por H(X) = − ∥X∥ 3 · X.
73. Um corpo de massa m > 0 desloca-se no plano sob a acção exclusiva de um campo de
forças H(x, y); a sua trajectória em função do tempo t é dada por α(t) = (x(t), y(t)).
Rt
(a) Mostre que, para quaisquer t0 < t1 , se tem t01 ⟨H, α′ ⟩ dt = 21 m ∥α′ (t1 )∥2 − ∥α′ (t0 )∥2 .
(b) Supondo adicionalmente que H é conservativo com função potencial h, demonstre
a lei de conservação de energia; ou seja, verifique que a quantidade −h(α(t)) +
1 ′ 2
2 m ∥α (t)∥ (= energia potencial + energia cinética) é constante.
(c) Suponha agora que H é o campo gravı́tico uniforme (0, −gm), onde g é uma cons-
tante positiva. Verifique que a quantidade gmy(t) + 21 m ∥α′ (t)∥2 é constante.
74. Seja α : [a, b] → R2 \{(0, 0)} uma curva de classe C 1 , e seja φ : [a, b] → R uma função
de classe C 1 tal que α(t) = ∥α(t)∥ · (cos φ(t), sen φ(t)).
1
R −y x
(b) Conclua que, se α for uma curva fechada, então 2π α x2 +y 2 dx + x2 +y 2 dy ∈ Z.
75. Calcule C 2xydx + x2 dy, onde C é o triângulo de vértices (−1, −1), (1, −1) e (0, 0)
R
(a) F (x, y) = x2 − y 2 , −2xy , e C é o quadrado de vértices (0, 0), (2, 0), (2, 2) e (0, 2)
no sentido directo, que delimita uma região nas condições do teorema de Green;
(c) F (x, y) = 3x3 − y 3 , x3 + 2y 3 , e C é circunferência de raio 1 e centro (0, 0), per-
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77. Use o teorema de Green para calcular a área da região de R2 limitada pelo traço da
curva α(t) = e−t cos t, e−t sin t , t ∈ [0, 2π], e pelo segmento de extremos e−2π , 0 e
(1, 0).
(d) Conclua que g|S não é a identidade. e ) Conclua que qualquer função h : D → D
de classe C 2 tem algum ponto fixo. (Caso não tenha, construa uma função g como
acima e tal que g|S seja a identidade.)
y−z
80. Considere o campo de vectores em R3 dado por F (x, y, z) = 1+xx2 +y2 , 1+x 2 +y 2 , zy .
81. Considere o campo de vectores em R3 dado por F (x, y, z) = (yexy + zexz , xexy + zeyz , xexz + yeyz ).
(a) rot(∇f ) = 0;
(b) div(rot F ) = 0;
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(c) div(f G) = ⟨∇f, G⟩ + f div G;
(d) div(F × G) = ⟨rot F, G⟩ − ⟨F, rot G⟩.
84. (a) Calcule a área do helicóide H dado por Φ(u, v) = (v cos u, v sen u, u), onde 0 ≤ u ≤
2π e 0 ≤ v ≤ 1.
RR p
(b) Calcule H f dS, onde f (x, y, z) = 1 + x2 + y 2 .
85. Determine uma parametrização de cada uma das seguintes superfı́cies em R3 e use-a
para exprimir a respectiva área como um integral duplo:
86. (a) Seja S a esfera de centro (0, 0, 0) e raio 1 . Usando um argumento de simetria,
conclua que ZZ ZZ ZZ
2 2
x dS = y dS = z 2 dS
S S S
88. A temperatura em cada ponto de R3 é dada pela função T (x, y, z) = 3x2 + 3z 2 . Calcule
o fluxo de calor através da superfı́cie x2 + z 2 = 2, 0 ≤ y ≤ 2. (O campo associado à
função temperatura é F = −∇T .)
campo unitário normal a ∂Ω que aponta para o exteriorde 3Ω. Considere o campo de
2 2
vectores F (x, y, z) = 2x − x y, xy , −z .Sabendo que em R o volume de uma bola de
raio r é igual a 34 πr3 , use o teorema da divergência para calcular ∂Ω ⟨F, N ⟩dS.
RR
RR
95. Calcule ∂Ω F · dS, onde F (x, y, z) = (x, y, z) e Ω é o cubo [0, 1] × [0, 1] × [0, 1].
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96. Calcule ∂Ω F ·dS, onde F (x, y, z) = 1, 1, z x2 + y 2 e Ω é o cilindro sólido x2 +y 2 ≤
RR
1, −1 ≤ z ≤ 1.
2 2 2
97. (a) Seja E o elipsóide de equação xa2 + yb2 + zc2 = 1, onde a, b, c > 0. Dado (x, y, z) ∈ E,
seja η(x, y, z) a distância de (0, 0, 0) ao plano tangente a S em (x, y, z). Obtenha
uma fórmula explı́cita para η(x, y, z).
(b) Seja N o campo unitário normal que aponta para o exterior de E. Indique um
campo de vectores F (x, y, z) tal que, para cada (x, y, z) ∈ E, se tenha ⟨F (x, y, z), N (x, y, z)⟩ =
1
η(x,y,z) .
(b) Seja G : U → R3 um campo de vectores de classe C 1 tal que rot G|B ≡ 0, div G|B ≡
0 e ⟨G, N ⟩|S ≡ 0. Mostre que a restrição de G a B é o campo nulo.
(c) Na alı́nea anterior, pode retirar a condição de ser⟨G, N ⟩|S ≡ 0 e obter ainda a
mesma conclusão?
(d) Para que outros sólidos B são válidas as conclusões de (a) e (b) ?
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