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Raios Introdução 1 e 2

André Louro de Almeida

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Transcrição Isabel Portugal

A Fonte é pessoal, impessoal, pré pessoal e transpessoal.

A Fonte existe, está presente e é geradora de elementos que não têm a capacidade da
consciência - níveis pré pessoais, pré conscientes da existência.

E esta Fonte, simultaneamente é pessoal - ela assiste, está interessada e provê um diálogo
consciente na realidade. É possível um diálogo consciente entre os seres humanos e a Fonte
infinita.

E porque a Fonte provê um diálogo com todos os seres conscientes, esse diálogo estende-se ao
mundo angélico, ao mundo dévico e para outras humanidades em planetas habitados.

E a Fonte é, está e provê assistência com todos os elementos que não têm potencial de
consciência - terra, água, ar e fogo.

E para todos os elementos automáticos na vida orgânica, que também não têm potencial de
consciência - a nossa vida instintiva.

Este primeiro nível da realidade contém em si toda a vida pré pessoal, subpessoal do universo -
todos os elementos em movimento que não têm potencial de consciência e aquilo que existe e
tem um potencial de consciência mas que se encontra adormecido, reino mineral, vegetal e
animal.

O Divino é subpessoal, é pré pessoal, é pessoal é transpessoal.

O Divino é transpessoal porque está para além e acima dos perímetros que definem a
individualidade.

O 1° nível interage com tudo o que existe a partir de um interface.

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Esta 1a. Fonte, que é subpessoal, pré pessoal pessoal e transpessoal ao mesmo tempo,
interage com todo o universo em evolução através de um interface - a personalidade infinita
do Pai.

O Pai tem uma gama muito abrangente de estados - todos os estados possíveis são o Pai, a raiz
destes estados está no Pai.

O Pai não é uma personalidade, mas Ele gera uma personalidade infinita que é o interface, o
protocolo com toda a existência - Vishnu no oriente, o Filho Eterno no ocidente.

Vishnu, o Filho Eterno manifesta-se através de Filhos coeternos.

Vishnu representa o interface de Brahma, o interface da 1a. Fonte com toda a realidade.
Aparentemente a Fonte Infinita quer interagir com a realidade por ela criada através da
consciência, através da presença de espírito, através de identidades que se vão
progressivamente refinando no sentido de acrescentarem à sua realidade material - física,
emocional e mental - uma realidade espiritual - amor, justiça, bondade, beleza, verdade. Estas
qualidades cósmicas vão sendo reveladas de dentro para fora. Quando estas qualidades
superiores se manifestam através de um ser humano, finalmente podemos dizer que ele existe
no plano espiritual e não apenas que ele tem um plano espiritual.

Esta Fonte que é incompreensível para nós, que está além do horizonte conceptual, que
transcende tudo o que cria e, que é simultaneamente subpessoal, pré pessoal, pessoal e
transpessoal, ela gera um interface, o Filho Eterno.

Há o Pai Eterno e há o Filho Eterno.

O Filho Eterno exprime-se através de Criadores no espaço-tempo, Criadores locais.

Estes Criadores locais são anteriores em consciência, em conceção, em poder, em existência -


existem antes dos planetas.

Vishnu gera um número incontável de Filhos Criadores - os Krishnas.

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O único Filho Eterno, a Personalidade Infinita do Pai, o interface, a partir do qual nós podemos
compreendê-lo e a partir do qual o poder infinito se transforma em palavra viva, palavra
organizadora - logos.

Este Filho Eterno emana uma quantidade indeterminada de Filhos Criadores, os quais são
chamados de Idênticos ao Pai - Mikael.

Nós temos esta Fonte, da qual não sabemos nada, diretamente e, tudo o que sabemos é
através do seu interface, ou seja, o Pai é tudo do ponto de vista absoluto e do ponto de vista
relativo Ele não é isto eclipsando aquilo. Do ponto de vista relativo Ele não está totalmente em
coisa nenhuma, Ele está só parcialmente representado em cada aspeto da criação.

Este Centro de Vida que não tem princípio nem fim é acausal. Para o Divino, para a 1a. Fonte
não há causas. E nós só vamos compreender isso na proporção que despertarmos ligações
avançadas no logo frontal e na proporção em que continuarmos a conexão com os níveis
superiores de consciência.

A partir do nível crístico do nosso ser, a partir do 10° centro nós começamos a ter uma perceção
do que significa sem princípio nem fim, incriado, acausal - eterno.

Quando o 10° centro desperta tu já não estás no tempo a olhar para a eternidade como um
contemplativo, tu estás na eternidade a olhar para o tempo.

O Filho Eterno implica um segundo nível que está ligado à eternidade, àquilo que é acausal e ao
mesmo tempo ligado a cada criatura no espaço e no tempo, estabelecendo uma relação
sincronizada entre essa criatura - que é no fundo uma sombra - essa criatura no espaço-tempo
e a sua realidade eterna no seio do Pai.

Nós seres humanos somos seres criados não gerados, enquanto que os Cristos Cósmicos são
gerados não criados, nós viemos profundamente da sombra, da morte, das cinzas, da
dificuldade da energia sustentar organizações complexas e da dificuldade da natureza sustentar
organizações complexas e, nesse sentido nós viemos da noite cósmica, do fundo do universo,
nós estamos a caminhar das trevas para a luz, da morte para a vida, da mentira para a verdade.

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A organização de átomos mais complexa que existe no universo, a organização de matéria mais
complexa que existe no universo é-nos dada, o nosso cérebro é a organização mais complexa
que existe no universo. Nós viemos do início, somos seres que vêm de alpha para ómega,
trazemos esta vanguarda do cosmos, que o cérebro.

Porque viemos de baixo para cima, nós somos seres narrativos, somos seres cronológicos, o
que significa que um impacto direto da 1a. Fonte sobre o nosso ser, o impacto direto da
eternidade - como se disse, a 1a. Fonte assiste aos processos pré pessoais, pessoais e
transpessoais simultaneamente - sobre a consciência simplesmente paralisa todas as funções
do entendimento (conceitos, linguagem, as estruturas racionais, a compreensão, a descrição).
O impacto direto da 1a. Fonte, que é acausal, é eterna, sobre um ser que vem de alpha para
ómega e que está a organizar o seu entendimento, que vai somando experiências e até vai
cumprindo esta estratificação - desde a ignorância até samadhi, até à superconsciência cósmica
- se este ser durante o processo recebe um impacto direto da 1a. Fonte a experiência é de
paralisia da mente, paralisia do processo conceptual, congelamento do processo racional e
revelação de que existe apenas uma coisa, existe apenas um.

Se o ser não fez um processo profundo de consolidação da sua identidade e se não intenciona
fazê-lo após o contacto com o eterno ou antes do contacto com o eterno, o contacto com o
eterno concerteza que o coloca ciente de que a morte não existe nem para ele nem para
nenhuma consciência, porque todas as consciências, todas as existências estão enraizadas na
1a. Fonte. No entanto, a sua capacidade de evolução social, profissional, histórica, intelectual,
afetiva e espiritual, a sua evolução dentro dos mundos relativos pode ser obscurecida.

Porque as relações entre o eterno e os seres humanos, entre o eterno incriado e os seres
humanos criados, porque estas relações são muito perigosas do ponto de vista do equilíbrio do
ser humano, então nós temos esta 2a. Fonte, que é o protocolo.

O Infinito, o Pai, a Fonte Suprema convexiona-se no Cristo Cósmico, concatena-se, revela-se sob
a forma do Cristo Cósmico ou o Filho Eterno.

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O Filho Eterno auto doa-se aos quadrantes de evolução sob a forma dos Filhos Criadores, dos
Miguéis porque são iguais, à semelhança do Pai. Mikael significa à semelhança da Fonte, à
semelhança de Deus.

Este interface permite a relação entre o incriado e o criado, entre o eterno e o temporal. Esta é
a 2a. camada ou o 2° grande nível do real, a ponte.

O interface, o Cristo Cósmico é a Fonte não da realidade, não da criação - nos seus aspetos
espaço-tempo matéria e energia - Ele é o Pai transcendente tornado palavra.

O Pai é contemplável mas não pode ser conhecido.

É o desconhecido, é o mistério que mantém o pico da consciência.

A 1a. Fonte não é conhecível, eu não posso conhecê-la diretamente, mas Ela própria tratou
disso, ela própria sabe, na sua perfeição, que uma pequena consciência nascendo no espaço e
no tempo, oscilando entre a vida é a morte, entre a riqueza e a pobreza, entre a satisfação e a
frustração, entre a carência e a abundância, entre a inteligência e a obscuridade, entre o bem e
o mal, entre o masculino e o feminino, uma criatura assim nunca poderá conhecer a 1a. Fonte.
E é por isso que é gerado o Filho Eterno, a personalidade do Infinito, o rosto do Pai. O Pai em si
tem um número indeterminado de faces. O Pai em si não tem face.

O Filho Eterno é a linguagem do Pai.

Para compreendermos o Cristo Cósmico teremos de compreender as relações entre o relativo e


o absoluto.

O Cristo Cósmico tem 2 pólos, ele é a ponte, a barca, o alpha e o ómega, o princípio e o fim - um
pólo faz o scanner em tempo real de todas as consciências do universo. E os Filhos locais, os
Miguéis locais fazem o scanner em tempo real de todas as consciências dentro do universo
local. Este é o pólo alpha do Cristo Cósmico.

E ao mesmo tempo, numa gradação, a consciência de um Cristo que consegue ir ao encontro de


um ser no espaço e no tempo, a consciência crística universal, para quem todas as coisas são

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eternamente uma só porque está em contacto com o Pai, mas depois tem a possibilidade de
criar individualidade - os seres com potencial de consciência.

Nós estamo-nos tornando não Ele para o compreender melhor.

Nós somos Ele à partida, em níveis pré pessoais, vamo-nos tornando nós no nível do ego, no
nível da psique, no nível da mente, no nível da personalidade e, depois de desenvolvermos
obras, e escolhas e comportamentos, depois disso então temos um ponto de partida para fazer
a outra parte da viagem rumo a Ele. Nós começamos por ser Ele automático, tornamo-nos nós
conscientes e depois tornamo-nos Ele superconscientes - passado infinito, ego, consciência
cósmica.

De repente o Cristo Cósmico chama o teu nome. O Filho Eterno está a estabelecer a ligação
entre quem tu és na eternidade e quem tu és no tempo. Através da 2a. Fonte o Pai gera uma
leitura exclusiva para cada consciência em evolução.

A 2a. Fonte é o infinito dando nomes à criação e gerando o caminho de retorno. A 2a. Fonte é a
geradora da religião universal.

O 3° nível da realidade é o que nós podemos chamar a criação.

A criação é a forma que o Pai tem de gerar diferença em relação a si próprio. Gerar diferença
suficiente para que à medida que as eras passam exista uma hierarquia cósmica por seres
humanos libertos capazes de fazer o trabalho do Pai não só na Terra mas em outros quadrantes
do universo.

A criação é a região onde o Pai se exprime.

O universo é o Pai em expressão.

Para um processo iniciático é muito importante eu reconhecer estes três níveis da realidade:

 Fonte, o Pai
 Intelecto Cósmico ou Personalidade do Divino, o Filho Cósmico
 Criação, a Mãe

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Vamos tentar aprofundar o que sustenta estes níveis.

O Pai não é sustentado por nada, ele é acausal. Essa qualidade sem princípio nem fim, essa
qualidade eterna é o 1° raio cósmico. É o poder que o infinito tem de ser. O 1° raio cósmico é
ser, é SAT, é a verdade absoluta, é a verdade sem universo. O Pai guarda em si o poder da vida.
Ele é a vida. Ele está presente em nós sob a forma da nossa mónada. Se eu quero compreender
que há Pai em mim, eu preciso de me virar para o meu centro, atravessar a zona psíquica, subir
pelo antakarana, sentar-me no trono do monarca universal, estabilizar o meu ser no nível
causal e então eu posso contemplar o Pai, a minha mónada.

O 2° raio, amor sabedoria é o raio que classifica a Personalidade do Pai, o raio que classifica o
Cristo Cósmico. É do 2° raio que emana a filosofia, a sabedoria, a religião eternas. O Filho
Eterno é qualificado pelo 2° raio. A sua representação no ser humano é a alma.

E existe um 3° centro que é a Criação, que é qualificado pelo 3° raio e a sua realidade na esfera
humana é a personalidade.

Existem três grandes centros - O Pai, O Filho, A Mãe - A Trindade.

Existem em nós três grandes realidades - A Mónada, A Alma, A Personalidade - outra


Trindade. O reflexo dessa Trindade macro cósmica em nós.

É mais fácil saber o que está fora de nós e longe do que está mesmo junto a nós.

O que é que está tão junto a nós, tal entranhado em nós que não vemos?

Os raios.

O Pai é vida.

O Filho e a Filha são qualidades.

A Mãe é movimento.

Estas são as três grandes realidades universais, a partir das quais nós podemos começar a amar
de forma trina um universo trino que nos gerou trinos.

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O Pai é a nossa mónada - Eu Sou Aquele que É. A Mónada É, não tem qualidades. A Mónada é
um facto metafísico, espiritual, total, profundo. A Mónada não está no universo. Ela vai e vem.
Todo o corpo está dentro do campo monádico. Ao mesmo tempo que ela está muito próximo,
ela está do lado de lá da margem. Ela está na eternidade. Ela é equivalente ao Pai, à
semelhança do Pai. A minha Mónada e consubstancial ao Pai na medida que a natureza da
Mónada é equivalente à natureza do Pai.

Eu sou um ser que foi tomando consciência com o passar dos anos pela riqueza e pela
complexidade, subtileza e pela geometria das minhas ligações neurais. E à medida que essas
ligações neurais se vão fazendo eu vou-me tornando ciente, consciente e isso gera novas
ligações neurais.

A caldeira da vida da mente superior.

O cérebro é a máquina a vapor. O verdadeiro vapor é a mente. O que põe o cérebro em


movimento é a mente.

Nós vamos descobrir que já somos perfeitos, mas que não temos acesso, que já somos um
avatar mas que não temos acesso. A Mónada está sempre na eternidade, mas ela desce em
prolongamento e foco para nutrir a vida da alma.

Cada Iniciação é o recapitular invertido de cada fase da descida da Mónada.

O raio da Mónada tem que chegar a cada célula para que eu esteja vivo.

A Mónada é a vida.

A Mónada de um indivíduo é a vida x o processo de individuação daquele ser.

São 21 portais que ejetam a Mónada.

Quando a Mónada atravessa o seu portal ganha o privilégio do início de um ciclo individual,
apesar de ela não ser individual ela vai gerar um indivíduo. A Mónada adquire a qualidade
vibratória daquele portal.

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Os Anciões dos Dias são os ascendentes da Mónada, o ângulo, o signo cósmico a partir do qual
elas passaram do seio do infinito para a criação, na qual vão gerar uma identidade e um
indivíduo.

Os 21 Anciões dos Dias, os 21 Portais da Eternidade, os 21 Signos Cósmicos, do ponto de vista


da Mónada, são o processo através do qual a Mónada passa do infinito para a criação, são uma
espécie de ascendente monádico.

Cada Mónada tem uma insígnia que a liga a um dos 21 portais entre o tempo e a eternidade.

Eu sou uma dialética, uma alquimia, uma história, mas a nossa Mónada não é uma história, não
é um jogo de forças, a Mónada é uma tremenda concentração do interesse Divino no universo
exclusivamente ao longo de uma linha inviolável que vai do Pai, atravessando a Mónada até ti
como um ser consciente, que tem como objetivo extrair a tua consciência como uma joia que
vai saindo gradualmente da matéria e vai sendo purificada, retificada, delapidada até poder ser
encastrada na coroa do próprio Pai.

A nossa consciência vem do reino animal para o reino humano, para o reino sobre humano,
para o reino dos avatares, até que a nossa consciência unida à Mónada se torna uma joia na
coroa do Pai.

Como um ser emergente eu vejo a perfeição que já sou, o adepto, o ser de 5a. ou 6a. Iniciação
em que tudo está unido - personalidade, alma e mónada - eu vejo mas não tenho acesso.

Personalidades que não praticam uma vida espiritual e que estão altamente referenciadas no
Divino estão em risco profundo em termos psicológicos, porque a dicotomia entre a
personalidade e a Mónada é simplesmente astronómica. Esta disparidade vibracional entre
perfeição que o ser já é no nível monádico e a sua relativa imperfeição no tempo e no espaço
pode ser esmagador. Há pessoas que quando vêem a diferença entre a sua personalidade e o
seu espírito deprimem, entristecem, desistem. Isso indica ausência de alma.

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O universo, o macrocosmos, o grande mar de estrelas tem uma religião. E essa religião, que é
transmitida aos mundos pela Ordem de Melkisedeque, não é uma religião da linguagem, é uma
religião da vibração, do fogo, da verdade.

O Pai não contém religião porque nada há a ligar a nada no Pai. O Pai é Infinito e absoluto e não
há fragmentação, logo não é preciso religião.

A criação está no pólo oposto ao Pai. Se o Pai é infinitamente uno a criação é infinitamente
atomizada, polarizada e feita de partículas.

A criação é a organização de pacotes de energia extremamente pequenos.

A ponte, a ligação entre evolução que vem de organismos, da consciência, da vontade e da


personalidade que emergem destes pacotes de energia - os nossos átomos, os átomos da
natureza e os átomos do universo - a ponte entre isto que é infinitamente pulverizado,
infinitamente quantificável, infinitos pontinhos luminosos, Infinita fragmentação e a unidade
absoluta e inviolável.

O universo tem este espectro - no alto o Pai, a unidade absoluta e em baixo a criação, que é a
multiplicidade relativa e fragmentada.

Entre o Pai - 1° raio - e a criação - 3° raio - temos o Filho que é o nível do real, onde existem os
Avatares e onde Vishnu emana os muitos Filhos Criadores locais.

Essa segunda função, o amor é a função na realidade que liga o universo infinitamente
fragmentado à unidade perfeita - 2° raio.

O 2° raio é esta qualidade auto distributiva do Pai de se doar a cada partícula, chamando-a para
o seu seio ao longo de um processo de refinamento e de aperfeiçoamento.

O Pai e a vida. O Filho e a qualidade. A Mãe é a sustentadora das muitas partículas que
evoluem.

Nós chegamos ao Pai vindos do universo através da resposta à qualidade.

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No início da evolução de um ser nós temos uma vida oculta, qualidades ignoradas - as grandes
qualidades do universo não são registadas, estão latentes mas não são registadas, bondade,
justiça, etc. e, movimento.

As iniciações primeiro equilibram o movimento, qualidade e vida, criando um triângulo


equilátero - personalidade, alma e mónada - 1° raio, 2° raio, 3° raio. Depois as iniciações
unificam os três pólos - o movimento, fogo de fricção, integra-se à vida da alma, fogo solar e,
ambos se unem à mónada, fogo divino.

O que rege a vida da personalidade é:

 Inteligência Ativa - laringe


 Harmonia através do Conflito - coração
 Conhecimento e Ciência - plexo solar
 Devoção e Idealismo, Desejo de Infinito, de Plenitude - esplênico
 Ceremonial e Ritmo - raiz

A vida da alma reflete-se no nosso corpo no centro frontal. A Ordem de Melkisedeque, a


energia do Filho Eterno e o trabalho do Cristo local convergem para o meu centro frontal - 2°
raio.

E a possibilidade de participação no Eterno depende da abertura progressiva de micro espelhos


que compõem a coroa humana. À medida que vais fazendo o teu trabalho estas pétalas vão-se
abrindo até que refletem a perfeição do Pai.

A Mónada reflete-se no centro da coroa, na pineal.

O universo é a expressão do Infinito.

Pai, vontade poder, vida, infinito.

Filho, qualidade. Nós só temos acesso ao mundo incriado através de qualidades.

Nós começamos a compreender a Mónada através da prática consciente das qualidades da


alma.

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A personalidade guarda o movimento, o dinamismo, a quantidade. A personalidade é o
melhor que o universo criado sabe fazer. Esta personalidade sincroniza-se progressivamente
com 5 grandes qualidades que vêm da alma e que não são negociáveis - a justiça, o amor, a
bondade, a verdade, a beleza. Se nós não atravessarmos estas qualidades, se nós não as
integrarmos em nós a Mónada permanece inalcançável e desconhecida.

Depois de haver movimento com qualidade a vida cósmica pode começar a revelar-se a um
ser.

Vamos estudar os 7 raios dentro da consciência da evolução de uma personalidade e até da


alma, salvaguardando que o 1° raio classifica a Mónada como um todo e o 2° raio classifica a
Alma como um todo para todos os seres humanos. Todos os seres humanos têm perceção da
vida Infinita porque têm Mónada e isso é experiência de 1° raio. Todos os seres humanos têm
perceção de que há uma religião cósmica que não nasceu nunca, que há uma técnica de
religação universal entre a margem de cá - personalidade - e a margem de lá - mónada - que é
representada pela Ordem de Melkisedeque. Todos os seres sabem isto intimamente através do
seu 2° raio, da sua alma.

E todos os seres ou estão em movimento ou morrem. Todos os seres precisam de movimento e


essa é a vida saudável da personalidade.

Os véus só se abrem na medida em que eu tiver a chave. E a chave é sempre o 7° raio. A


chave dos portais é o ritmo, a ordem, o ritual, o cerimonial, a pulsação. É quando o ser
humano vibra de acordo com o cosmos que os portais começam a se abrir.

Isto faz-se em grupo, nesta fase, e de forma que cada elemento do grupo contribua com a sua
disciplina individual para a disciplina grupal.

A criação está ligada ao número 7 - 7 raios.

O Filho está ligado ao número 5 - 5 raios.

O Divino está ligado ao número 3 - 3 raios.

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Os múltiplos: 49, 25 e 9.

A criação é composta por 7 raios e 49 subraios.

Cada raio contém 7 subraios.

Estudar os raios serve para sentir a energia divina no dia-a-dia.

À medida que os ciclos da Terra passam os raios mudam. Tivemos ciclos que o 6° raio foi
predominante, ciclo de Peixes.

Agora estamos a entrar num ciclo em que o 7° raio se torna o predominante - Era de Aquário.

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