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Ai vovó, eu tenho medo descendo a serra com a sua sacola É só pensar na vovó,
Ai vovó, eu tenho medo Vem com seu patuá, que ela vem te ajudar
da fumaça do seu cachimbo vem com seu rosário,
descobrir o meu segredo ela bem de Angola Fio, se suncê precisar
_____________________________ É só pensar na vovó,
Lá vem vovó que ela vem te ajudar
Quem é aquele velhinho que vem descendo a serra com a sua sacola
no caminho andando devagar, Vem com seu patuá, Pensa numa estrada longa, zifio
com seu cachimbo na boca puxando vem com seu rosário, Lá no seu jacutá
a fumaça e jogando pro ar? ela bem de Angola E numa casinha branca, zifio,
que a vovó tá lá
Quem é aquele velhinho que vem Eu quero ver, vovó, eu quero ver Sentada num banquinho tosco, zifio
no caminho andando devagar, Eu quero ver se filho de pemba Com seu rosário na mão
com seu cachimbo na boca puxando tem querer Pensa na vovó Maria Conga,
a fumaça e jogando pro ar? fazendo oração
Eu quero ver, vovó, eu quero ver Pensa na vovó Maria Conga,
Ele é do cativeiro Eu quero ver se filho de pemba fazendo oração.
Ele é Pai Benedito tem querer. _____________________________
Ele é mirongueiro _____________________________
Vovô não quer casca de côco no
Ele é do cativeiro Pai Joaquim, êê terreiro
Ele é Pai Benedito Pai Joaquim, êá Vovó não quer casca de côco no
Ele é mirongueiro. Pai Joaquim veio de Angola terreiro
___________________________ Pai Joaquim veio de Angola, É pra não lembrar dos tempos do
Angolá. cativeiro
A linha de Congo, é linha sem nó _____________________________ É pra não lembrar dos tempos do
Eu nunca vi linha de força maior. cativeiro.
Galo cantou, Jesus nasceu Quanto mais velho cochila, Eu vi a mata estalando
O inimigo estremeceu mais velho está trabalhando Meu filho, vá ver quem é
Ele é Pai Cipriano
Galo cantou, Jesus nasceu Quanto mais velho cochila, Ele é Pai Cipriano
O inimigo estremeceu mais velho está trabalhando E vem trazendo a guiné (ôôô)
_____________________________ _____________________________
A Aruanda está trabalhando
Cipriano cortou pau A Aruanda está trabalhando Cambinda firma seu ponto na areia
Lá nas bandas da Bahia _____________________________ Cambinda firma seu ponto no mar
(2x)
Cipriano cortou pau Tia Maria, tia Mariana
Lá nas bandas da Bahia Amarra a saia na palha da cama Quem toma conta da conta
Cambinda tem conta a cobrar
Cavaco de pau voava, Cipriano Tia Maria, tia Mariana (2x)
Miolo do pau zunia Amarra a saia na palha da cama _____________________________
Corta pau, Cipriano Se a palha da cana arrebenta Cipriano foi na mata colher folhas
Corta pau, Cipriano Tia Maria, você não me engana da guiné (2x)
Corta pau, Cipriano Trouxe folha da Jurema pra salvar
_____________________________ Se a palha da cana arrebenta filhos de fé (2x)
Tia Maria, você não me engana. Ele de lá e eu de cá (4x)
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Auê, meu São Benedito Hoje é dia de festa do terreiro do Mas eu fui na Bahia fazer uma
Ô Saravá a sua coroa meu pai promessa ao Senhor do Bonfim
Saravá Pai Benedito que ele é o Que eu seguiria minha Umbanda
Auê, meu São Benedito nosso pai até o fim
Ô Saravá a sua coroa
Hoje é dia de festa do terreiro do Mas eu fui na Bahia fazer uma
Ô Saravá meu Senhor do Bonfim, meu pai promessa ao Senhor do Bonfim
meu Senhor Malaquias Saravá Pai Benedito que ele é o Que eu seguiria minha Umbanda
Ô Saravá todo mundo da Bahia nosso pai até o fim
Ô Saravá meu Senhor do Bonfim, Embala ê Babá, Embala ê Me ajude, me dê paz e saúde
meu Senhor Malaquias Embala ê Babá, Embala ê. Ô Senhor do Bonfim
Ô Saravá todo povo da Bahia. Me ajude, me dê paz e saúde
____________________________
Me ajude, me dê paz e saúde
Ele é pai de cabeça Ô Senhor do Bonfim
É o chefe do nosso gongá Me ajude, me dê paz e saúde.
Auê
Chora, meu cativeiro Eu plantei mandioca Mas eu sonhei que estava na Bahia
Meu cativeiro, meu cativeirá Formiga comeu Lá no candomblé
Chora, meu cativeiro Plantei, plantei Mas eu sambava noite e dia
Meu cativeiro, meu cativeirá Não planto mais
Mas eu sonhei que estava na Bahia
Quando batia seis horas Eu plantei mandioca Lá no candomblé
Preta Velha pegava o tambor Formiga comeu Mas eu sambava noite e dia
Corria pra sua urucaia Plantei, plantei
Chamava Oxóssi, chamava Xangô Não planto mais Quando acordei uma baiana
Corria pra sua urucaia me chamou
Chamava Oxóssi, chamava Xangô Preto Velho cadê seu gongá Era um recado do meu pai Xangô
Ô zig zig zig
Chora, meu cativeiro Na senzala, ficou lá Quando acordei uma baiana
Meu cativeiro, meu cativeirá me chamou
Preto Velho cadê seu gongá Era um recado do meu pai Xangô
No tempo da escravidão, Ô zig zig zig
cozinhava pra ela só Na senzala, ficou lá Baiana do Candomblé, baiana
Preta Velha não quer que eu coma _____________________________ Baiana do Candomblé, baiana
abóbora, maxixe, quiabo e jiló Todo dia eu vejo a baiana do
Preta Velha não quer que eu coma Candomblé
abóbora, maxixe, quiabo e jiló Baiana, baiana
Baiana do Candomblé, baiana
Abóbora, maxixe, quiabo e jiló Baiana do Candomblé, baiana
Desata o nó do caminho Todo dia eu vejo a baiana do
dos seus filhos Candomblé.
Abóbora, maxixe, quiabo e jiló _____________________________
Desata o nó do caminho
dos seus filhos
Cadê a Rosa? Ai, como é lindo o teu olhar A sineta do céu bateu
A Rosa Baiana Aí, como é lindo o teu caminhar Oxalá já diz que é hora
Chamei a Rosa, Eu digo: Adeus, está chegando
pra rodar baiana a hora! A sineta do céu bateu
Preto Velho se despede Oxalá já diz que é hora
Vamos apanhar dendê, na Bahia E já vai embora
Vamos apanhar dendê, quero ver Eu digo: Adeus, está chegando Eu vou, eu vou, eu vou
a hora! ficar com Deus e Nossa Senhora
Vamos apanhar dendê, na Bahia Preto Velho se despede
Vamos apanhar dendê, quero ver. E já foi embora. Eu vou, eu vou, eu vou
_____________________________ ficar com Deus e Nossa Senhora.
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_____________________________ Preto Velho vai embora
Ele não vai a pé Já vai Preto Velho
Ele atravessa o rio nas costas pela rua das oliveiras
do jacaré.
Saias de babado, pimenta da costa, _____________________________ Já vai Preto Velho
colares e guias pela rua das oliveiras
Adeus, é hora
Saias de babado, pimenta da costa, O dia já amanheceu Estrela Dalva é sua guia
colares e guias Adeus, é hora É luz que nos ilumina
O dia já amanheceu
É uma Preta Velha toda enfeitada, Estrela Dalva é sua guia
ela vem da Bahia. Adeus terreiro, adeus umbanda É luz que nos ilumina
Os Pretos Velhos vão pra Aruanda
É uma Preta Velha toda enfeitada, Adeus terreiro, adeus umbanda _____________________________
ela vem da Bahia. Os Pretos Velhos vão pra Aruanda.
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