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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO

PESQUISA SOBRE O INTRUMENTO MUSICAL BATERIA


Autor: Gustavo Henrique Dragone
Professor: Vandir Shaffer

Pesquisa direcionada a obter o máximo de conhecimento


possível sobre o instrumento, conhecendo sua composição
desde as madeiras a os grandes kits de bateria. A pesquisa
está bem detalhada com bastante variedade de conceitos
técnicos e práticos.

Santa Bárbara d’Oeste - SP


Maio de 2020
1. NOME DO INSTRUMENTO EM DIFERENTES LÍNGUAS (INGLÊS, ALEMÃO,
ITALIANO, FRANCÊS E ESPANHOL).

É comum encontrarmos diferentes pronúncias de certos instrumentos musicais, sendo que, em alguns
momentos a tradução não é a certa. Vamos trazer nesse tópico diversas formas de se pronunciar Bateria em
diferentes línguas.

1.1.INGLÊS

Pronuncia-se, Drum, tendo os nomes das peças da bateria nas seguintes descrições:

NOMES DAS PEÇAS EM NOMES DAS PEÇAS EM


PORTUGUES INGLES
Chimbal Hi-Hat
Caixa Snare
Bumbo Bass Drum
Tom 1 High Ton 1
Tom 2 High Ton 2
Surdo Floor Ton
Prato de Ataque Crash
Prato de condução Ride

1.2.ESPANHOL

Pronuncia-se la Batería, possuindo os nomes ds peças da bateria nas seguintes oralidades:

NOMES DAS PEÇAS EM NOMES DAS PEÇAS EM


PORTUGUES ESPANHOL
Chimbal Hi Hat ou Contratiempo
Caixa Caja ou Tarola
Bumbo Bombo
Tom 1 Toms 1
Tom 2 Toms 2
Surdo Tom de piso
Prato de Ataque Platillo Remate
Prato de condução Platillo Ride
1.3.ALEMÃO

Pronuncia-se Schlagzeug, possuindo os nomes das peças da bateria nas seguintes oralidades:

NOMES DAS PEÇAS EM NOMES DAS PEÇAS EM


PORTUGUES ALEMÃO
Chimbal Hi Hat
Caixa Kleine Trommel
Bumbo Grobe Trommel
Tom 1 Tomtom 1
Tom 2 Tomtom 2
Surdo FloorTom
Prato de Ataque Crash Becken
Prato de condução Ride Becken

1.4.ITALIANO

Pronuncia-se Batteria, possuindo os nomes das peças da bateria nas seguintes oralidades:

NOMES DAS PEÇAS EM NOMES DAS PEÇAS EM


PORTUGUES ITALIANO
Chimbal Charleston
Caixa Rullante
Bumbo Grancassa
Tom 1 Tom-Tom 1
Tom 2 Tom-Tom 2
Surdo Timpano
Prato de Ataque Piatto Crash
Prato de condução Piatto Ride
1.5.FRANCÊS

Pronuncia-se batterie , possuindo os nomes das peças da bateria nas seguintes oralidades:

NOMES DAS PEÇAS EM NOMES DAS PEÇAS EM


PORTUGUES FRANCÊS
Chimbal Charleston
Caixa Caisse Claire
Bumbo Grosse Caisse
Tom 1 Tom 1
Tom 2 Tom 2
Surdo Tom basse
Prato de Ataque Cymbales Crash
Prato de condução Cymbales Ride

2. HISTÓRIA DA BATERIA

A bateria é um conjunto de tambores e pratos destinados à aplicação na musica, dando o ritmo a


mesma. Os tambores são os instrumentos mais antigos da humanidade, tendo em vista a utilização na pré-
história.
Os tambores mais antigos foram descobertos em escavações feitas no período Neolítico (divisão
cronológica da chamada Pré-História da Humanidade, compreendida entre 10.000 a.C. e 4.000 a.C.
Neolítico significa “pedra nova” ou ainda Idade da Pedra Polida). Em vários lugares do mundo foram
encontrados tambores usados naquela época, alguns dizem que os tambores chegam a uma idade de 6000
anos antes de cristo, mostrando a antiguidade do instrumento.
Acredita-se que os antigos tambores eram feitos com pedaços de troncos ocos, cobertos com a pele
ou couro animal.

No começo dos anos 1900, as bandas orquestrais possuíam em média de dois a três percussionistas,
cada um com sua determinada função na banda, um tocava a caixa, outro tocava o bumbo e o outro era
responsável pelos efeitos sonoros, blocos e pratos.
3. PEÇAS DA BATERIA

Nesse tópico iremos apresentar peça por peça, que faz parte da composição da bateria. Iremos
apresenta-las em forma de imagem e um texto explicativo, contando um pouco de cada característica
individual da peça analisada.

3.1.BUMBO/BASS DRUM

Figura: Bumbo Pearl de 22” Polegadas.

O bumbo é a peça de frequência mais grave na bateria. Acionado com o pé, o bumbo possui um som
volumoso facilmente notado nas músicas, sendo uma das peças mais importantes da bateria. Ele é
responsável em manter padrões de levadas combinando seus toques com as levadas do baixo. Todos os
Baixistas tem uma feição pelo bumbo.
Essa peça possuí diversos tamanhos de diâmetros, podendo ser de 22” polegadas, como é mostrado
na figura; 20” polegadas; 18”polegadas. Não é comum vermos bumbos maiores ou menores do que foi
citado acima, porém existe.
Às vezes os bateristas possuem mais de um bumbo na bateria, pratica comum dos bateristas de
Heavy Metal, devido a embelezar o palco com uma bateria maior. Existem os bumbos suspensos, que nos
dias de hoje virou uma certa “moda”, pois com a suspensão do Bumbo temos mais uma peça grave a ser
trabalhada. Prática interessante dependendo do estilo musical a ser tocado.

Figura: Bumbo Suspenso, ou, Gong Bass.


3.2.CAIXA/SNARE

Figura: Caixa Mapex Black Panther

Considerada a peça fundamental da bateria, a caixa esbanja beleza e classe. Estando na posição
central do baterista, a caixa possui uma frequência média, por adquirir tanto frequência aguda, como grave,
isso dependerá de qual estilo será tocado, ou melhor, do gosto do baterista que esta usando.
As caixas de bateria são de longe as peças mais caras, servindo até de coleção para os amantes dessa
peça. Em sua composição, são visíveis diferentes características dos outros tambores, tais como:
 Automático: Sistema de acionamento da esteira. É a alavanca que fica ao lado da caixa, que
através dele a esteira que está na parte abaixo entra em contato com a pele de resposta.

 Esteira: Ferramenta que fica na parte inferior da caixa, com objetivo de dar a caixa seu
timbre específico. Sem a devida esteira, a caixa deixa de ser caixa, se tornando um Ton. A
esteira pode ser de vários fios, sendo a mais recomendada a de 40 fios.

É comum encontrarmos muitos métodos de estudo de caixa, devido à concentração de possibilidades


rítmicas que podemos explorar. Através da caixa que o baterista tem as possibilidades de frase; fora que
todos os rudimentos (técnicas) são desenvolvidas na caixa primeiro, depois passado para a bateria em forma
de melodias.
As caixas possuem varias medidas, cada uma responsável por um timbre diferente. Das mais
conhecidas são:
 14x6,5”: As caixas com essas medidas possuem um timbre interessante; Apresentando 14”
Polegadas de diâmetro e 6,5” de profundidade, essa medida tende a possuir um timbre mais
encorpado, devido a sua profundidade. Quanto maior a profundidade, mais registro sonoro e
frequências graves essa caixa terá.

Figura: Caixa Black Panther 14x6,5” da empresa Mapex

 14x8”: A caixa 14x8” é uma das caixas que possuem mais profundidade do que todas,
perdendo só para a 14x10”, porém, a ultima não é muito utilizada pelos bateristas, por fugir
das medidas aceitáveis para uma caixa. Essa medida de caixa apresentará uma frequência
mais grave, cheia e encorpada, sendo uma das medidas preferidas dos bateristas que gostam
dessa característica sonora.

Figura: Caixa 14x8” da Mapex.


 13x7: Possuindo um diâmetro menor do que as citadas acima, a caixa 13x7” é uma medida
aceitável para caixas principais, tendo em vista sua profundidade.

Figura: Caixa Pearl Signature Joey Jordison (Ex-baterista da banda Slipknot).

 10x5,5”: Apresentando diâmetro bem inferior das demais, essa medida de caixa é usada
como um estilo de caixa complementar, ou em outras palavras, caixa de efeito. Possuindo
uma frequências mais aguda devido suas medidas, é comum encontrarmos bateristas usando
em seu kit, com a possibilidade de adquirir variações de timbres diferentes.

Figura: Caix Black Panther da Mapex de 10x5,5”.

Através das caixas, podemos explorar a diversidade de timbres e possibilidades sonoras. Os mais
conhecidos são:
 Vassoura: Devido o atrito da vassourinha com a porosidade da caixa, temos um timbre
característico encontrado na Bossa-Nova e no Jazz;
 Rim Click: Técnica do contato do pescoço da baqueta com o aro da caixa, produzindo um
timbre suave, utilizado em intensidades mais baixas;
 Rim Shot: Técnica originada através do contato da baqueta com a pele da caixa e o aro da
bateria, produzindo uma sonoridade agressiva e encorpada.
3.3.TON/HIGH TON

Figura: Ton de 10”Polegadas da Pearl.

Os tons são peças muito importantes para a bateria, pois deles vão sair toda parte de frase que o
baterista tem opção de fazer. São peças que se encontra na frente da caixa, normalmente um pouco acima
para que o baterista passeie de forma musical tocando os tambores, criando assim suas frases, suas melodias
e variações musicais.
É comum encontrarmos bateristas usando dois tons, sendo um menor e o outro maior. Quando nos
deparamos com essa formação, iremos chamar o Ton menor de Ton 1, e o maior, de Ton 2, assim,
sucessivamente o baterista terá dois Tons em seu kit, aumentando as possibilidades de timbres diferentes na
aplicação da música. Há bateristas que preferem a utilização de apenas um Ton, tendo assim um kit mais
enxuto; e tem aqueles que gostam de exagerar, possuindo cerca de três tons pra mais.
Normalmente as medidas giram em torno de 6” a 13” polegadas. Passando dessa medida, entraremos
no Surdo.
Outra prática comum entre os apaixonantes de Ton, é a compra avulsa da peça, que são os Bateristas
que desejam comprar mais um Ton para aumentar seu kit; lembrando que é necessário comprar Tambores
que sejam compatíveis a marca da bateria que está usando, pra ter uma sequência de timbres coesos.

3.4.SURDO/ FLOOR TON

Figura: Surdo de chão de 16”Polegadas.


O surdo é depois do bumbo, a peça com frequências mais graves da bateria, possuindo um volume
cheio e poderoso. O surdo de chão como é chamado, pode ser encontrado de diversas formas: Montado
sobre apoios, extensores, ou de forma suspensa com o uso de Ton Holders.
O Floor Ton pode ser de varias medidas, ficando entre 14” a 18”polegadas. É raro achar medidas
maiores, pois acima de 18”, possuí características próximas ao bumbo, mas há bateristas que mandam fazer
sob medida os surdos de maiores polegadas; isso vai de gosto.
É comum quando se compra uma bateria vir apenas um surdo, mas existem sets que possui dois ou
mais, variando as medidas. A Medida padrão que estão vindo nas baterias de hoje é o surdo de 14 polegadas.
Prática que eu não concordo comigo, pois, na minha opinião, o surdo de 14” fica próximo ao timbre do tom
de 12”. Sendo assim, preferiria o surdo de 16”polegas, pois já detém um índice maior de graves.

3.5.PRATOS

Nesse tópico, serão abordadas todas as características dos pratos de bateria, incluindo fabricação,
nomes, aspectos, ligas, espessuras, principais tipos de pratos e muito mais, tudo a fim de esclarecer as
duvidas na hora de comprar um kit de prato.

3.5.1. DIFERENTES TIPOS DE PRATOS

Os pratos de bateria estão divididos inicialmente em três grupos, que são eles:

 Pratos de condução;
 Pratos de ataque;
 Pratos de efeito.

3.5.2. PRATOS DE CONDUÇÃO

Nesse tópico temos os pratos que tem a função de conduzir o ritmo, ou a levada. São pratos mais
densos e sem muita vibração, com o som mais definido dando a caracteristica principal que é conduzir.
O prato de condução mais utilizado é o Hi-Hat, podendo falar na língua brasileira, chimbal ou
contratempo. O chimbal é composto por dois pratos, o BOTTOM e o TOP. O prato top é o prato que vem a
cima, por ser um prato ativo e o BOTTOM por ser um prato passivo. Outra explicação deve-se a que o TOP
ser um prato menos denso do que o BOTTOM, por essa circunstancia ele estar em cima. Outra
característica que deve ser notada é que o prato BOTTOM geralmente vem com alguns amassadinhos que é
para escapar o ar.
Os tamanhos dos pratos do chimbal variam de 10 a 15 polegadas. O Chimbal mais usado pela
maioria dos bateristas é o de 14 polegadas, por ter um som mais versátil podendo ser utilizado em diversos
tipos de estilos musicais.

3.5.3. PRATOS DE CONDUÇÃO/RIDE

O prato Ride mais conhecido aqui no Brasil como pratos de condução, tem uma característica única
de conduzir a levada da musica, mas dando um outro tempero com relação ao chimbal. Usamos o prato de
condução para refrãos e introdução, mas pode ser usado para estilos musicais característicos, como o latino,
jazz e o samba.

Esses pratos variam de 18 polegadas a 24 polegadas de tamanho.


O Ride mais utilizado pelos bateristas é o Control Ride de 20 polegadas, prato que tem características
controladas de médio, grave, agudo e de ressonância que muitos bateristas consideram a sonoridade ideal
para manter a levada e condução de uma música. Por preferência, os pratos que mais me agradam são os
Crash/Ride, prato que tem o objetivo de conduzir e ao mesmo tempo tem a função de Atacar, os Crash
veremos no próximo capítulo.

3.5.4. PRATOS DE ATAQUE/CRASH

Os pratos de ataque tem função diferente dos demais apresentados acima, ele tem função de atacar
certos pontos da música, como assentos, transições, começos de frase, transição de uma parte para outra na
música, convenções originalmente dadas na musica, inicio e termino de musica. Também o prato de ataque
tem a função de conduzir certas levadas de musica, como por exemplo, um refrão de um rock.
É comum você encontrar mais de um ataque no set de um baterista, isso se deve a possibilidades
sonoras diferentes que o baterista pode chegar dando uma riqueza ao som. O ideal é o baterista possuir
pratos de ataque com características diferentes, para que o mesmo tenha sonoridades distintas.

Os tamanhos de pratos de ataque variam de 14” a 19” polegadas. Mudando a polegada, muda-se o
som produzido do prato. Pois o tamanho da polegada é proporcional ao som final.
3.5.5. PRATOS DE EFEITO

Os pratos de efeito, no nome já diz “efeito”, são pratos com objetivo de acrescentar ao baterista
variáveis de timbre e som, criando características sonoras únicas.
São pratos confeccionados em tamanhos, formatos, pesos, medidas e por muitas vezes ligas e
materiais diferentes.
Os pratos de efeito são utilizados com menos frequência que os demais pratos citados. Dependendo
do estilo tocado, o prato de efeito é mais utilizado, mas geralmente a utilização é limitada a esse estilo de
prato.
Podemos listar os seguintes pratos de efeito:

 Splash: O splash é um ataque de dimensões pequenas, dando uma sonoridade curta, diferente
dos pratos de ataque se expandem mais no tempo. Em outras palavras é um ataque com curta
duração. Os tamanhos dos pratos Splash variam de 6” a 13” polegadas. O mais comum entre os
bateristas é o Splash de 10” polegadas. Por simples gosto, prefiro o Splash de 8” polegadas.

 China: Os pratos de efeito “china” possuem esse nome pelo formato de chapéu chinês e por
possuir um som parecido com o de gongo. O china possui um som bem característico e agressivo,
por causa da extensão do som que o prato produz. A borda é curvada e parece que o prato está virado
ao contrário. O tamanho do china varia de 8” a 27” polegadas. Os pratos china que possuem
dimensão de 8” a 14” polegadas são chamados de China Splash ou Mini China. O china é um prato
bem utilizado pra determinados estilos musicais. Baterista de Rock utilizam em grande escala,
possuindo até dois em seu kit, exemplo são eles o baterista Aquiles Priester, Ricardo Confessori,
Mike Terrana entre outros.

 Bells: Os bells são pratos pequenos que possui de 6” a 10” polegadas de tamanho. São pratos
que tem uma campana bem grande se comparado aos outros pratos. O seu som é bem agudo e
estridente. Os bells possuem um som parecido com os sinos de igreja. É um prato pouco usado, vai
de gosto do baterista que possui ele em seu set. Há bateristas que preferem um Ride com uma cúpula
bem grande, dando o mesmo objetivo que o bell.

 Sizzle Cymbal : Os sizzle cymbal em inglês ou pratos de chiar em português, são pratos
ornamentados com rebites ou correntes em suas bordas que alteram as características sonoras
primarias do prato. Esse modo de usar os pratos são bem característico de estilos, podendo se usar
em estilos mais modernos quanto mais antigo.

Um som de Sizzle normalmente possui pouco sustain e proporciona pouco controle dinâmico, pois
esses rebites secam mais o som, fazendo o prato vibrar menos que o natural.
3.5.6. METAL

Nesse tópico será discutida a variedade das composições do prato, quais são os metais utilizados para
fabricação de cada elemento.
As principais ligas de metal mais usadas para a fabricação de pratos são o latão (cobre e
zinco), níquel prateado (cobre,níquel e zinco) e o bronze (cobre e estanho).
Cada uma das ligas de metal tem uma característica diferente e seus nomes, geralmente, indicam a
porcentagem de estanho que elas possuem em sua composição. O latão é uma liga de cobre com zinco, o
bronze B8 é uma liga de 8% de estanho com 92% de cobre e a bronze B20 é uma liga de 20% de estanho
com 80% de cobre, ou seja, as letras indicam o metal e os números as porcentagens de estanho. Estanho é
um elemento químico pouco dúctil, isso quer dizer resumidamente que é um elemento leve, que da leveza se
ligar a outro elemento.
Existem outras ligas de bronze usadas para fabricação de pratos: B10, B12, B15, B18 e B23.
Porém, cada marca pode trabalhar com proporções diferentes desses metais em uma mesma liga, ou
até mesmo acrescentar outros metais a mistura.

3.5.6.1. LATÃO

Os pratos de latão são pratos mais acessíveis quando o assunto é comercio, por causa do processo de
fabricação em massa, que é um processo que se dá a fabricação de produtos em larga escala através de linhas
de montagem, ou seja, diferentemente das outras ligas que possuem um processo de fabricação detalhado, os
pratos de latão não pode se dizer o mesmo, com a produção em massa, não é possível obter algo específico,
o produto saíra com menos recursos que os demais. (BARBOSA, 2016)
Quando o baterista vai até a loja comprar sua bateria, os pratos que vem junto com a bateria são os
pratos de latão, por serem mais simples e com custo baixo.
As grandes marcas de pratos, não optam por essa linha, por serem pratos sem grandes possibilidades
de exploração sonoras em seus timbres. Mas se a finalidade do baterista for para estudos, os pratos de latão
podem ser uteis, pois seu custo é baixo comparado com as demais ligas.

3.5.6.2. BRONZE

O bronze como citado acima é uma liga dos elementos cobre e estranho, com traços de outros
elementos.
O bronze é a liga mais produzida no ramo de pratos e nas preferências dos bateristas, tanto que desde
que conhecemos as marcas de pratos, todas em especial, usam do bronze como a liga mais diferenciada em
seus produtos, ou seja, quando há uma feira de exibição, os bronzes são os artistas principais de suas marcas.
Outra curiosidade é que o bronze é um metal de simples utilização e por ser um metal bem antigo, os
profissionais da área tem um conhecimento avançado sobre o metal, assim tem-se um domínio sobre o
metal, conhecendo as suas características, pontos positivos, a extração da matéria prima. Quando se tem um
elemento que possui pouco estudo e características, as explorações são limitadas.
Pesquisas históricas apresentam que o bronze é uma das ligas de metal mais antigas que se tem
conhecimento. Segundo Hugo Pinksterboer em seu livro The Cymbal Book a utilzação do bronze e datada
de aproximadamente 3000 a.C (antes de Cristo) e os primeiros pratos de bronze surgiram em torno de 1200
a.C.

3.5.6.3. LIGA B8

Os pratos de liga B8, são pratos de origem bronze, porém com uma porcentagem de 8% de estanho.
Essa é uma liga de prato bem utilizada pelas marcas, encontrando seu auge na Emprese PAISTE. A
empresa PAISTE usa e abusa das ligas B8, tanto que 90% de seus produtos são feitos em liga B8, então se
você ouvir que a liga B8 é uma liga simples, poderá ser uma opinião errada. Mas se comparado a outras
empresas a opinião será verdadeira, pois há empresas que possuem produtos máster em outras ligas. Cada
uma com sua preferencia em trabalhar.
Os pratos B8 são mais resistentes, outra informação que é bom frisar. Você encontrará pratos
específicos que serão de liga B8, isso não quer dizer que o prato é ruim e sim produzido em uma liga
especifica para chegar em um som diferenciado.
Outra forma de detectar os pratos de liga B8, são os pratos SIGNATURE, que são pratos de serem
limitadas em homenagem a bateristas consagrados, exemplo são eles os bateristas Mike Portnoy, Aquiles
Priester, Nicko Mcbrain e etc.

Figura: Prato Signature Paiste 2002 para Aquiles Priester


Figura: Prato Signature Paiste Alpha para Joey Jordison

3.5.6.4. LIGA B20

Os pratos B20 são produzidos em ligas metálicas com 80% de cobre e 20% de estanho. Os pratos em
liga B20 possuí uma gama de variedade de timbre que agrada muitos bateristas. São pratos que sua extensão
de som é maior que os outros. Os pratos em liga B20 requer um cuidado por ser mais rígidos que os demais,
um baterista que possuí uma pegada um pouco mais forte, irá ter trabalho com essa liga, pois a tendência
desse prato perder a durabilidade é alta. Bateristas que possuem uma boa técnica e um bom controle tendem
a aceitar esses pratos, pois a sua variedade sonora é muito grande.
Os pratos da liga B20 são mais antigos que você pode pensar antigamente os forjadores de pratos só
contavam com a liga B20, mesmo com o avanço da tecnologia, essa liga de prato nunca saiu do mercado,
sendo a principal usada nos dias de hoje.
A liga B20 historicamente é conhecida pela fabricação dos sinos de igreja.

3.5.6.5. LIGAS INTERMEDIARIAS (B10, B12, B15)

São ligas intermediarias, ou seja, que ligam a uma liga mais simples sendo ela B8 a uma liga
profissional, sendo ela B20, então se tem as ligas B10, B12, B15, B18.
Falando um pouco sobre as características de cada liga, é que a cada liga aumentara um pouco mais
de estanho ao cobre dando frequências mais harmônicas aliadas a nuances graves.
 Liga B10: Produz um som pesado e penetrante sem que soe um B20. Essa liga ficou famosa
com a produção dos pratos X10 da orion e a linha Primiun da Octagon, que são linhas que
possuem um ótimo timbre, tendo a preferencias de alguns bateristas.
 Liga B12: Possuem uma tonalidade bela e cortante. Liga composta de 88% cobre e 12%
estanho. Com a adição de estanho o prato tende a ter mais harmônico que o natural pela sua
leveza. Então a gama de som produzido chega ter mais variações. SoundCaster da Meinl e
Pitch Black da Zildjian ZHT, são pratos produzidos por esse tipo de liga.

 Liga B15: Composto por 85% de cobre e 15% de estanho. Por informações obtidas, a Paiste foi
a primeira marca de prato a usar essa liga no fim da década de 80, produzindo a linha Paiste
Sound Alloy (Signature). Outras linhas de prato foi desenvolvida com a liga B15, a Traditional,
para músicos de jazz e a linha New Signature.
Diretor de Marketing e Vendas dos EUA, Andrew Shreve, explica com base nas ligas
que: "Um prato B8 tem um registro médio-alto a agudo. Um Signature possui um registro médio-
alto a médio, com toques de brilho. Acho que o bronze Signature possui uma complexidade
sonora maior e completa".

Essa liga pode ser chamada também de Paiste sound fórmula, por que só a Paiste que
utiliza essa fórmula para desenvolver pratos dessa liga, alguns dizem que essa fórmula é ultra
secreta tendo só dois executivos da Paiste com o conhecimento dessa formula. Formula essa que a
Paiste utiliza para alavancar suas vendas através do marketing gerado pelo mistério dessa liga de
bronze secreta.
3.5.7. MARCAS

Como já foi ilustrado aqui, o mercado de trabalho possui muitas empresas que trabalham com as
linhagens de prato. Dentre as quais aqui no Brasil se destacam a Orion Cymbals e a Octagon Cymbals, tendo
o X-10 como a principal linha da Orion, e a Octagon com a linha Groove.

Com relação a Marcas Internacionais, o campo é extenso, tanto que podemos citar aqui marcas
Turcas, Chinesas, Alemãs, Britãnicas, Italianas, e Americanas, porém isso fica para um outro momento. As
principais usadas pelos bateristas são a Zildijian, com sua linha maravilhosa da série K; A Sabian com sua
linha de frente AAX; A Paiste Cymbals com a linha mais usada pelos bateristas de Metal, a série Rude; A
Meinl Cymbals, com seus pratos estéticos que dão água na boca, com a linha de frente a série Classics; entre
outras que podemos citar, que são no caso a Soultone, Zeus, Broonz, Instanbul, Turkish, Alchemy, etc.
Figura: As linhas que na opinião dos bateristas se destacam.

3.6.ESTANTES

3.6.1. ESTANTES, FERRAGENS E ACESSÓRIOS

No início os primeiros bateristas apoiavam as partes da bateria em cadeiras, banquetas ou demais


moveis que pudesse apoiar as peças da bateria.
Por isso outra invenção que facilitou a vida dos bateristas, foram as estantes para apoiar a caixa. Com
o tempo esses suportes começaram a ficarem melhores, exemplos é os que encontramos hoje, estante girafa,
estante reta ou até extensores feitos com travas para conectar em outras peças da bateria.
Com essas invenções feitas, nascia a bateria com característica parecida com o que nos encontramos
hoje. O chimbal, por exemplo, prato destinado pra condução ou por acionamento do pé esquerdo, só foi
fundado em 1940.

Neste índice vamos falar também sobre todas as estantes comuns que aparecem na composição da
bateria, desde os aros dos tambores a extensores de prato.
 Máquina de Chimbal/Hi-Hat Control

Figura: Hi Hat control da Marca DW 9000

Peça acionada com o pé sobre o pedal dando o efeito de abrir e fechar o chimbal. Normalmente está
peça fica ao lado esquerdo do baterista destro, ou ao lado direito do baterista canhoto.
Uma boa máquina de chimbal facilitará o desenvolvimento do baterista, pois o controle de uma das
peças mais importantes para o baterista é tarefa difícil ao músico.
Através da maquina de chimbal temos um fundamento muito importante ao baterista, que é a
contagem da pulsação. O pedal esquerdo que é o da maquina de chimbal, é responsável não só por criar
efeitos de frases e levadas no chimbal, e sim, dar a pulsação para todos os músicos que estão a sua volta.
Então, é fundamental que o baterista exerça essa função bem feita.
 Estante de caixa, ou pedestal da caixa

Figura: Estante de caixa da Pearl

Seguindo a estantes mais importantes, temos a estante de caixa, que para muitos bateristas, é a mais
importante, pois o equilíbrio de uma das peças mais fundamentais na história da bateria é relevante. Uma
boa regulagem pode fazer com que o baterista acerte notas mais cheias e precisas, melhorando cada vez mais
o seu som. A estante possui regulagens que são fáceis de manusear; algumas servem para erguer ou abaixar
a caixa e outras serve para inclinar o ângulo do golpe, deixando ela mais ou menos inclinada, de acordo com
o gosto pessoal do baterista.

 Tom Holders

Figura: Tom Holders Fabricados pela Pearl Drums.

Os Tom Holders são responsáveis por encaixar os tambores em sua Haste; após o encaixe, os
Holders podem ficar suspensos nos pedestais de prato, ou, dentro do casco do bumbo através do encaixe do
tambor. Normalmente essa peça já vem com a bateria; as novas baterias estão usando um sistema suspenso
dos Holders, deixando a bateria mais embelezada e com regulagens modernas.
 Tripé de Surdo

Figura: Tripé do Surdo com suas bases

Os tripés são responsáveis pela sustentação do surdo, mantendo ele longe do chão dando a
estabilidade para que o baterista aplique as notas de uma forma consistente e sem medo daquilo se mover e
cair. Cada Surdo possui seu Tripé adequado, com regulagens próprias de cada marca e características únicas
de formato. Existem hoje tripés mais sofisticados, com base reforçada e borrachas com molas, tudo pra
garantir maior conforto e recursos aos bateristas.

 Estante Girafa

Figura: Estante de prato girafa

Estante responsável por suspender os pratos da bateria, de modo que o baterista golpeie com mínimo
esforço possível. Está estante possui um recurso, por ser “girafa” devido à haste a mais na estante, facilita ao
baterista ter por perto os pratos, a fim de que não se estenda tanto a mão para acertá-los.
 Banco

Figura: Banco De Bateria da Marca Mapex

Esse é o banco de bateria, responsável pelo acento do baterista. O banco é tão importante quanto à
bateria em si, pois um mau ajuste pode comprometer o rendimento do baterista. Muitas das posturas que são
consideradas fundamentais partem dos bancos, do seu posicionamento e regulagem. Em um curso feito
online, o baterista Brasileiro Ramon Montagner enfatiza a importância de um bom banco de bateria. Ele cita
que:

“O banco precisa estar bem estabilizado e ele é uma das partes mais
importante da bateria, ele ira manter o controle. Investir em um banco é
fundamental, um banco ruim tira a estabilidade para tocar”.

Uma curiosidade é de que em todas as aulas com alunos novos, os bateristas frisam a importância de
uma boa postura no banco da bateria; é essencial que o baterista saiba se portar quando for tocar, e a
importância do banco passa por esse processo.

 Estante Reta

Figura: Estante De Prato em forma Vertical/Reta


Possuindo recursos limitados, a estante reta é indicada para pratos de condução ou china, mantendo
em uma só posição fixa no set do baterista. Fora isso, não é indicada, devido a distância da ação do
movimento a chegar no prato em que está suspenso por essa estante.

 Extensor de Prato

Figura: Extensor de Prato Girafa

O próprio nome já diz “extensor de pratos”, importante recurso para a economia de ferragens na
bateria. Sua função é servir como uma estante auxiliar para os bateristas, muito usada para pratos com
diâmetro menor, no qual os bateristas grampeiam em outra estante, e trás pra si o prato, por isso o nome de
extensor.
 Rack de estantes

Figura: Rack de Estantes para Bateria

Com mais recursos do que as estantes, o Rack serve como uma organização do gabarito das
ferragens. Através de vários pilares, os extensores são encaixados, a fim de dar ao baterista mais recursos e
uma posição melhor na hora de tocar. Nota-se como o Rack deixa as estantes mais compactas e coesas.
Outro fator de vantagem é que o baterista não se preocupa mais com a compra de estantes novas, e sim, só
tem o dever de comprar os extensores. O seu custo é um empecilho sendo em alguns casos, dez vezes mais
caro que uma estante comum.
 Aros dos tambores

Figura: Aro ou Rim de um tambor.

Podendo ser de aço, plástico duro e madeira, os aros são responsáveis por diversas funções da
bateria. Através dele são colocas as peles, que são a camada que o baterista irá tocar para emitir as fontes
sonoras. Outra função do aro é a afinação, notam-se as circunferências vazias, são através delas que são
postas os parafusos de afinação que dará a bateria o timbre necessário. Além dessas virtudes, o aro serve
para efeitos rítmicos muito conhecidos na música de massa e popular; bastar lembrar-se do som suave da
caixa, aquele som seco e agudo, agradável a gregos e troianos; ou o oposto, com aquele toque “ardido” de
caixa que assusta qualquer um quando ouve.

 Air Chimbal

Figura: Maquina de chimbal remota

Outra possibilidade de usar o chimbal, é por meio de uma maquina remota, que é responsável em
manter o chimbal aberto, semi-aberto ou até fechado. O termo mais usado pelos bateristas é o air-chimbal ou
chimbal aéreo. Essa máquina será diferente da mais convencional que aquela que fica a esquerda do
baterista que é acionada com o pé esquerdo, essa maquina ficará a direita do baterista, não tendo a
possibilidade de acionar com o pé.
Existe outra possibilidade, que ai sim o baterista pode acionar com o pé. Por ter um sistema
hidráulico de um cabo que ligará o pedal a superfície que segura o chimbal, porém é um recurso pouco
utilizado, por ser mais um equipamento a ser acionado com o pé e tendo a mesma função que a maquina
convencional.

Figura: Air Chimbal com pedal

3.7.PEDAIS SIMPLES: HISTÓRIA E OS MELHORES PEDAIS SIMPLES

O primeiro pedal de bumbo de acordo com Nicoli, foi desenvolvido no final do anos 1890. Com essa
invenção, permitiu que um único instrumentista fosse responsável pelos instrumentos percussivos. Em Em
1909, William F. Ludwing e seu irmão Theobald entraram na história ao inventar o primeiro pedal de
bumbo acionado por mola. Sendo assim, os bateristas tiveram ao seu favor uma ferramenta que os
possibilitava em tocar mais rápido e por períodos mais longos na bateria. Todos sabemos que os pedais de
bateria sofrem uma batida severa.

Ao adquirir o seu pedal, Nicoli afirma que o baterista deverá comprar um equipamento que possa
confiar; que seja bom e que sirva em todas as ocasiões, independente de quanto o baterista sabe de música. É
necessário que o pedal de o toque “perfeito”, que segundo Nicoli, todos os músicos que irão se apresentar
junto ao baterista, esperam essa batida “perfeita”.

Esse artigo tem a finalidade de entregar ao baterista, seja ele iniciante ou profissional, possibilidades
de um melhor equipamento, destrinchando-o para que o músico tenha todas as características possíveis na
hora que for comprar o pedal.

3.7.1. PEDAIS SIMPLES

São os pedais que possuem um só batedor e uma sapata. Sapata é a base do pedal e o batedor é haste
que é tocada diretamente na pele do bumbo. A figura a seguir demonstra um exemplo de pedal simples.
Deadalus Nicoli sugere ao cliente, alguns modelos de pedal simples, no qual iremos mencionar aqui.
São eles:

3.7.2. DW ACCELERATOR SINGLE BASS PEDAL MODEL DWCP5000AD4

Esse pedal de acordo com Nicoli, foi escolhido como melhor pedal de plataforma simples. Este pedal
simples da indústria DW foi recentemente projetado com varias melhorias significativas. O grampo de
fixação do pedal com o bumbo fornece uma melhor fixação, enquanto três feltros de borracha rotativa
fornecem escorregamento nulo no limitador do bumbo. Característica imprescindível para no que diz
respeito ao pedal escorregar enquanto o baterista está tocando.

O sistema de mola fornece dois rolamentos, resultando em uma resposta mais rápida do pedal e
proporcionar a estabilidade necessária para um desempenho durável e de alta qualidade; um novo sistema de
corrente aumenta a velocidade do pedal, tornando o DW 5000 um dos melhores pedais encontrados no
mercado.
Nicoli acrescenta que o DW 5000 “possui eixos sextavados de alumínio, placas de pedal e ligações; e
dentes retos internos para garantir que ele seja personalizado para atender às necessidades de todos os
bateristas”.

3.7.3. TAMA HP200P IRON COBRA 200 SINGLE PEDAL

O Tama HP200P tornou-se de acordo com Nicoli, o pedal de bateria favorita dos bateristas exigentes.
Com custo consideravelmente baixo, O HP200P, foi desenvolvido para durar e funcionar muito bem. O
pedal é capaz de reproduzir os movimentos do pé diretamente para o batedor do pedal, fora que sua força e
sua recuperação, mantem o pedal colado diretamente no pé, a fim de parecer uma extensão de toda a perna.
O pedal é capaz de traduzir os movimentos do seu pé diretamente para o chute do martelo
repetidamente. É bastante responsivo e confiável com a construção durável de cadeia única, super-
responsiva às pressões em constante mudança do seu pé.

Segundo Deadalus:

“A tecnologia Power Glide Cam da Tama traduz o movimento do pé em


um golpe do batedor que você pode controlar com precisão cirúrgica.
Você sentirá uma tradução fluida do movimento do seu pé imediatamente
no movimento do batedor. O sistema oferece uma quantidade máxima de
controle sobre cada toque”.

A tecnologia implantada no batedor fornece timbres diferentes, a fim de o baterista possuir modos de
execução distintos, hora mais forte (com a base preta), ou mais fraco (com o feltro).
Nicoli acrescenta que a Tama usa hardware de alta qualidade para construir o HP200P. Um processo
que vem da madeira, borracha e feltro dos batedores ao aço e alumínio, o pedal é projetado a ter uma vida
longa sem diminuir seu alto desempenho.
3.7.4. PEARL ELIMINATOR REDLINE

O Pearl Eliminator segundo Willians (2020), transformaram-se uma escolha popular entre os
bateristas profissionais e amadores, isso se deve a confiabilidade no produto e sua personalização disponível.

Os recursos do Eliminador original incluem os pesos intercambiáveis patenteadas. O pedal possui um


mecanismo chamado “Powershifter”, que permite mover a sapata tanto para baixo, quanto para cima da base.
As adições brilhantes de "Redline" incluem batedores Control Core Quad (dois lados de feltro e dois de
plástico), ajuste de mola de trava por clique e rolamentos de eixo de precisão NiNja (WILLIANS, 2020).

O Pedal possui uma marca inovadora: São usados rolamentos de Skate consagrados, sendo presentes
na maioria dos pedais da Pearl Drive (WILLIANS, 2020). Segundo a Pearl, essa nossa função permite que o
Eliminator tenha um desempenho chegando ate 85% melhor que o seu antecessor no quesito de teste de
velocidade.

O Redline está disponível no mercado como uma opção de corrente ou acionamento por correia, nas
versões simples ou dupla. De acordo com Willians (2020), o desempenho do pedal é imediato, com o auxilio
das câmeras intercambiáveis, a sensação do pedal é uma experiência única.

“Pode levar um longo tempo para percorrer cada variação e escolher uma
preferência, mas para aqueles que desejam ajustar as horas para encontrar
a configuração perfeita, há realmente um pedal para todos no Redline
Eliminator” (WILLIANS, 2020).
3.7.5. TRICK PRO 1-V BASS DRUM PEDAL

Willians (2020) sinaliza que o Trick's Pro 1-V, é um pedal de acionamento direto moderno e
elegante, construído em alumínio usinado (WILLIANS, s/d). Na composição do pedal, uma mola de
compressão se encontra no centro do equipamento, dando uma sensação única e todos os pontos móveis
integram rolamentos de esferas para potencializar a ação suave do pedal. Com o uso das molas, o PRO 1-V
possui um recurso de design que permite um ajuste de tensão das molas extremamente rápido e fácil. Segure
os botões serrilhados e gire-os para firmar ou afrouxar a sensação do pedal (WILLIANS, s/d).

De acordo com Willians (2020), o Trick é um dos pedais mais sofisticados que o mercado
disponibiliza, tendo em vista seu custo elevado comparado aos demais pedais, porém sua engenharia de
ponta e seu design justificam a escolha desse belíssimo Pedal.

“A precisão da resposta e a consistência da sensação do pedal são


notáveis e os Pro 1-V parecem que estão ligados ao seu cérebro e não aos
seus pés” (WILLIANS, 2020).

3.8.PEDAIS DUPLOS: UMA BREVE HISTÓRIA, FUNCIONALIDADE E OS MELHORES


PRODUTOS DO MERCADO

O pedal duplo é um equipamento que tem se tornado muito útil na vida dos bateristas, antes que
parecia ser algo atípico, agora, parece estar em todos os lugares (DAWSONS, 2016).
Segundo Dawsons (2016), o pedal duplo vem sendo usado por todos os bateristas, mesmos aqueles
que não possuem conhecimento especifico no manuseio do equipamento. Os bateristas que o utilizam são de
amadores ate os profissionais, tendo sua permanência constante em muitos bateristas de diferentes gêneros
musicais.

3.8.1. HISTÓRIA

De acordo com a revista Drum Magazine, texto redigido por John Nyman, as baterias por volta da
década de 20 e 30, possuíam bumbos enormes, cerca de 30 cm de diâmetro. Considerando o fato de
tocarmos musica que possui dois bumbos, ela consideravelmente difícil de manter o padrão sequencial de
notas, pois um tambor grande tem uma vibração elevada, reboteando muito a hora que tocamos os bumbos.
Por ser um bumbo de diâmetro grande, era inviável levar dois bumbos ao show, acrescenta Nyman quando
fala “One drum was certainly more practical than two, and the instrument became largely a mono-pedic
pursuit”, ou seja, “Um tambor era certamente mais pratico que dois, e o instrumento tornou-se basicamente
uma busca monopédica”. Com esse fator, encontramos mais bateristas usando pedais com sistemas que
simulam a configuração de dois bumbos, chegando a um mesmo resultado.

Figura: Aquiles Priester Figura: Thomas Lang Figura: Keith Moon

Segundo Nyman, a ingressão do conceito de pedal duplo começou com a lenda do jazz, Louie
Bellson, Um adolescente de 15 anos da escola musical. Bellson esboçou um projeto de uma bateria que o
seu kit vinha com dois bumbos, para uma aula de arte em que tinha no colégio. O esboço, de acordo com
Nyman, rendeu uma nota “A” ao aluno, e serviu como referencia do que ele se tornaria: O mais famoso e,
sem dúvidas, o primeiro baterista de bumbo duplo (NYMAN, 2019). As indústrias Gretsch fez para Bellson
um kit inovador, considerando que outras empresas haviam rejeitado Bellson e sua ideia maluca.

Figura: Louie Bellson

De acordo com Dawsons (2016), foi no ano de 1968 que surgiu a ideia e o projeto de um
equipamento com dois pedais que seria responsavel por tocar notas no bumbo. Essa inteligencia veio de Don
Sleishman, baterista Australiano do estilo Musical Jazz. E no ano de 1971, o projeto fundado ja estava
disponivel para comprar (DAWSONS, 2016).
Figura: Don Sleishman

Em um kit padrão de bateria com seis peças, sendo uma caixa, um chimbal, dois tons, um surdo e um
bumbo, o pedal duplo é instalado ao lado do Hi-Hat Control, que seria a maquina de chimbal. Após o
baterista liberar o pé esquerdo, pé esse que é destinado a ficar em contato com o pedal do chimbal, o
baterista tem o artificio de usar o seu pé esquerdo para executar notas no bumbo, combinando frases levadas
com o seu outro pé, o direito. Isso significa que o baterista tocará, não somente o bumbo com pé esquerdo,
mas também utilizara mais notas para compor fraseologias mais complexas, efeito esse que predomina nos
bateristas de hoje em dia.

Figura: Posicionamento dos pés nos pedais Figura: Logística do pedal duplo na bateria

O problema dos bumbos duplos era a questão da manutenção e a administração de ter que lidar com
duas peças enormes no kit da bateria. Fora que, como foi citada, a manutenção virará uma dor de cabeça
para o baterista, pois ao reparar o instrumento rotinamente, terá que pensar em dobro. O que isso quer dizer?
Terá que comprar duas peles para colocar nos bumbos; A afinação terá que estar devidamente igual para nao
haver timbres distintos; é necessario comprar uma capa a mais para preservar o instrumento e etc. Segundo
Dawsons (2016):

“O problema é iminente, ao menos se o baterista fosse uma estrela do


rock com uma gangue de roadies para transportar seu equipamento. O
problema era que, a menos que você fosse uma estrela do rock com uma
gangue de roadies para transportar seu equipamento, diferente disso, o
voce lutaria para transportar seu kit”.
Embora exista um pedal simples para o bumbo, como foi mencionado em parágrafos acima, o mais
popular segundo Dawsons (2016) é o pedal duplo. Projetado para atender as necessidades dos bateristas em
possuir um kit menor, mas mantendo a tradição de toques velozes, o pedal duplo detém uma funcionalidade
simples. Dessa forma, o pedal duplo oferece a liberdade de expressão igual a dois bumbos (DAWSONS,
2016).

Figura: O primeiro pedal duplo existente, projetado por Don Sleishman.

3.8.2. FUNCIONALIDADE

Hoje em dia, as maiorias dos bateristas possuem o pedal duplo em seus kits, por ser um equipamento
de facil manuseio e por ser uma ferramenta para realizar sonoridades que um só pedal não seria capaz de
reproduzir.
Engana-se que só os bateristas de rock e suas vertentes usam o pedal duplo; muito pelo contrário,
como ja foi dito, o pedal duplo foi inventado por um baterista de Jazz sendo referências para outros
bateristas de outros seguimentos, como o rock, o heavy metal, o blues, o funk e entre outros.
Com base em sua funcionalidade, o pedal duplo agrega características próprias, no qual iremos
explicar agora:

Figura: Pedal Duplo Pearl Demon Drive.


Abaixo, serão explicados os seguintes termos da figura:

 Cardan: Haste de ferro que une os dois pedais. Normalmente com o cardan, o pedal terá uma perca
da ação do batedor, devido que o pedal direito ação é direta; já o pedal esquerdo, a ação depende da
funcionalidade do cardan. Bruno Valverde (2019) aconselha colocar um pouco mais de tensão na
mola esquerda do pedal, para compensar a perda mecânica de um pedal para o outro. Ele conclui sua
contribuição dizendo que quanto mais reto o cardan, menos perca mecânica terá o baterista.
 Tranmissão: Os pedais duplos possuem dois tipos de modelo: o Chain Drive e Direct Drive. O Chain
Drive terá a transmissão por corrente. Esta corrente pode ser simples ou dupla; sendo simples um
pouco mais frágil que a dupla.

Figura: Nota-se a corrente na transmissão do pedal.

E o Direct Drive terá transmissão por uma haste de ferro.

Figura: Transmissão realizada por uma Haste de Metal, conforme ilustra a figura acima.

 Molas: Tem a função de deixar o Pedal mais tencionado e menos tencionado (VALVERDE,
2019).
 Batedores: De acordo com Valverde (2019), “se regularmos o pedal com o batedor bem a
cima, teremos uma ação mais lenta, sendo assim o pedal ficará mais pesado”.
 Sapata: Manter a sapata padrão. A sapata do pedal pode ser de Long Board, que são pedais
que não possuem regulagens de inclinação de sapata, como mostra a ilustração a seguir:
Figura: Observa-se que a sapata é lisa desde a ponta do pedal até o transmissor.

E possuimos também os pedais de Direct Board. Ação mais precisa, com regulagens no
pedal, podendo ajustar da forma que o baterista se sentir mais confortável. Valverde (2019)
aconselha uma inclinação vultosa, pois segundo ele facilita o movimento.

Figura: Nota-se a regulagem na parte inicial da base do pedal.


3.8.4. MELHORES PRODUTOS

3.8.5. PEARL P3002D ELIMINATOR DEMON DRIVE

De acordo com o portal Music Critic Staff (2015), o Demon Drive é um pedal unico, tendo em vista
que há no mercado outros modelos, mas nenhum chega a estar na mesma qualidade que o Drive. O
Eliminator possui um recurso que é possivel combinar até oito configurações diferentes podendo ajustar o
comprimento e o angulo da tensão do pedal
A sua contrução é de uma forma leve, possuindo Articulações Ninjas Japonesa que mantém o
silêncio durante a operação, eles são os mesmos usados para skates de ponta e telescopios por satélite
(STAFF, 2015). O apoio do pedal é 'DuoDeck', ficando a escolha do baterista se ele opta entre a sapata
longa ou curta. Staff (2015) acrescenta que “os batedores têm núcleos de controle de absorção de choque,
utilizando a mesma substância encontrada em tacos de golfe”.

O Demon Drive possui um recurso formidável que é o Click-Locks (Clicou e fechou), mantendo a
tensão onde que você deseja. O baterista facilmente pode alternar o posicionamento onde quiser, podendo
ser a tensão pesada ou leve com apenas um toque de uma tecla (STAFF, 2015).

De acordo com que ja aprendemos, o Demon Drive é um pedal de Direct Drive, tornando-se uma
referência no mercado. O Eliminator se destaca tambem pela sua versatilidade e por ser adaptáveis a todos
os gêneros musicais.
3.8.6. PEARL P2052C ELIMINATOR

O Pearl Eliminator novamente é um dos pedais mais vendidos no mercado atual (Music Critic Staff).
O preço é relativamente baixo comparado aos outros pedais de ponta, porém o Eliminator possui tecnologias
avançadas, a ponto de muitos bateristas conhecidos adquirirem o produto em seu kit.
Sua transmissão é feito por corrente dupla, ou Chain Drive como foi citado anteriormente. O
Eliminator possuí tambem a função de Click-Lock patenteados pela Pearl, o que significa que as sapatas são
revestidas a fim de dar mais aderência ao pedal. Assim como o Demon Drive, o Eliminator P2052 possui os
rolamentos da indústria de skate NiNja, dando mais suavidade e precisão ao pedal. Os seus batedores possui
quatro faces diferentes, dando ao baterista possibilidades de timbres diferentes através da variação dos
batedores. Quando for feita a aquisição do produto, vem acompado três polias diferentes, cada uma
possuindo uma caracteristica diferente da outra, com pesos e sensibilidades distintas.
Certamente o Eliminator se torna interessante a todos os gostos, pois além de possuir um baixo custo
de aquisição, é um pedal interessantíssimo, visto que detém recursos de um produto de qualidade alta.

3.8.7. MAPEX ARMORY SERIES P800TW

Pra quem gosta de altas velocidades, quantidade de notas e técnicas incriveis, o Armory Series vem
para satisfazer todos esses desejos dos bateristas velozes. Possuindo correntes duplas, o Mapex Armory é
um pedal fantástico dando uma aderência jamais vista.
Segundo Staff (2015), o apoio da sapata da à impressão de que está colado ao sapato do baterista
quando o toca. Seu revestimento em pó preto com destaques verdes dá ao Armory um design invejável,
chamando a atenção de todos que o pesquisam.

“O mecanismo do sistema de mola, livre de torque e com rolamentos de


esferas é super liso, fornecendo movimento inaudível do fluido. A altura
do batedor e a posição inicial do apoio para os pés podem ser ajustadas
conforme a necessidade. Os batedores Mapex Falcon vêm com pesos
interligados para controlar a força que você deseja adicionar à tensão da
mola. Em suma, é um pedal duplo que permite velocidades alarmantes”
(Music Critic Staff, 2015).

Assim como o Eliminator da Pearl, o Mapex Armory Series é um pedal de custo baixo comparado
aos demais, mas não possui tantos recursos comparados ao Eliminator. Se a comparação for ao quesito
alcançar velocidades mais altas, certamente o Armory é um forte candidato a aquisição dos bateristas.

3.8.8. TAMA SPEED COBRA (HP310)

Seguindo as tradições de pedais de altas velocidades, o Speed Cobra, que no próprio nome ja diz
“Speed” (Rápidez) é o pedal mais rápido existente no Século XXI, de acordo com dados retirados do autor
Yannick (2019).
O Speed Cobra pode ser comparado com o Pearl Demonator (Semelhante ao Demon Drive), no que
se refere aos detalhes e recursos do pedal. A sapata é mais longa do que os pedais normais, então o baterista
terá um controle mais exato no pedal e uma ação mais rápid na recuperação dos dedos dos pés (YANNICK,
2019).

“O que há de especial no Speed Cobra e o que o torna tão rápido é o fato


de o apoio da sapata ser recuado” (YANNICK, 2019):

O que há mais de interessante nesse pedal, segundo Yannick (2019) é que não precisa aplicar muita
força na hora do toque para sair a nota ideal, pois o rolamento deste pedal é mais leve do que o normal,
então isso aumenta o efeito de menos potência, mais resistência.
Sua configuração não é tão distinta dos pedais citados. O Speed Cobra permite ajustar o ângulo do
batedor através da polia do pedal; a tensão da mola ou alteral o batedor de feltro para plástico.
“O baterista pode usar uma grande variedade de técnicas de deslizamento
de pés por causa da base sólida do pedal, com base no design do super
estabilizador da Tama, que possui uma placa base e estrutura mais ampla
do que o normal para garantir grande estabilidade” (NICOLI, s/d).

4. FORMAÇÃO DO SOM

A formação do som da bateria é muito simples. Após os tambores serem golpeados pela baqueta em
suas peles, haverá uma vibração dentro dos cascos no qual é emitido o som referente ao tamanho da peça. A
pele batedeira receberá o contato da baqueta, na qual transmitirá a vibração dentro do tambor, tendo a pele
de resposta responsável por comprimir a onda sonora, dando a reverberação necessária que o tambor precisa.
Com relação aos pratos é quase o mesmo sistema. Após receber o contato das baquetas, os pratos
vibraram em toda sua superfície formando assim o som. Peças que possuem diâmetros maiores, tendem a
produzir frequências mais graves; peças que possuem diâmetros menores, as suas frequências serão mais
agudas.
Nesse tópico iremos falar dos dois componentes responsáveis pela formação do som, que é baqueta e
a pele.
4.1.BAQUETA

4.1.1. HISTÓRIA

Ferramentas feitas de osso ou madeira, usadas na pré- história como utensílios domésticos ou armas,
as baquetas possuíam outras funções no qual são usadas nos dias de hoje. Antigamente as baquetas serviam
para golpear tambores Tam-tans feitos de tronco seco de arvores, tinham como objetivo, passar a informação
de uma Aldeia Primitiva para outra.
Alguns estudos indicam que na África, existiam algumas nações, dentre elas a Nação Ketu, em seus
rituais religiosos, usavam as baquetas para tocas na pele de tambores de tronco de arvore. Já a nação Bantu,
tocava na pele do tambor com a mão e usavam as baquetas para golpear o corpo dos tambores, prática usada
quando tocamos o tambor com a mão no centro e com a baqueta no corpo do tambor. Na Europa as baquetas
tinham funções utilitaristas. Eram usadas para tocar as caixas nas bandas marciais. Nessa escola,
desenvolveram-se algumas técnicas de manipulação difundidas ate os dias de hoje.

4.1.2. MADEIRAS

Existem diversidades de madeira para construção de baquetas. Cada espécie tem sua característica,
divergindo de uma para outra. As madeiras mais conhecidas são:

 Jatobá: Jatobá é uma madeira com densidade alta e rigidez alta. Possui uma ótima durabilidade. Sua
tonalidade é escura, comparada com as demais madeiras. Por ser uma baqueta mais pesada, ao tocar
nas peças, produzira um som mais definido e estridente. Recomendada por ser uma baqueta não tão
cara e com uma ótima durabilidade.
 Marfim: Baqueta com densidade baixa, leve. Durabilidade não tão boa, mas por ser uma baqueta
leve, possui uma sonoridade suave e menos pesada o que proporciona velocidade e conforto no
manuseio. Essa linha ganha força por ser agradável no custo-Benefício. É uma das madeiras que mais
se enquadram nos quesitos para uma ótima fabricação de madeira.
 Hickory: É a baqueta mais usada pelos grandes bateristas, por possuir um bom equilíbrio em maciez
e durabilidade, porem seu custo é de médio a alto. É a outra madeira que se enquadra nos quesitos de
fabricação, por possuir grande demanda de madeira, sendo assim a chance são mínimas de sua
fabricação ser defeituosa.
 Maple: Baqueta leve, indicada para estilos que demandem leveza e rapidez.

4.1.3. PONTAS
As pontas determinam em grande parte o som dos pratos, variando em formato e material. As pontas
podem ser arredondadas em formatos diferentes. Cada uma irá produzir uma característica diferente da
outra. Abaixo, temos um quadro comparativo do formato das pontas das baquetas:

4.1.4. MEDIDAS

As medidas irão determinar o tamanho e diâmetro das baquetas. Existem diversos tamanhos de
baqueta, cada uma com sua característica. Por exemplo, uma baqueta mais pesada, mais densa, propicia um
toque com uma intensidade mais alta, outro exemplo são as baquetas mais longas, onde se pode ter um
controle maior da sonoridade.
As medidas conhecidas que o mercado proporciona são:
 Tamanho 7A: Baqueta de comprimento médio e densidade baixa, recomendado para crianças
no qual a musculatura é frágil;
 Tamanho 5A: Mais densa que a 7A e comprimento maior. Uma boa recomendação para
alunos adolescentes e adultos que começam o curso de bateria;
 Tamanho 5B: Um passo a diante na questão de comprimento e densidade da baqueta. Para
muitos, à medida que mais se adequa os gostos dos bateristas;
 Tamanho 2B: Baqueta com densidade maior que as demais, porem o comprimento é menor
que a 5B em alguns casos.
Vale frisar alguns aspectos importantes:

-Quando te dizem para usar determinada medida por ser mais leve ou mais pesada para determinado
estilo, estão te contando uma bela mentira. Recomenda-se escolher à medida que mais se adequa a você e se
adaptar a todos os estilos com essa medida, por que quem vai ditar o quanto de intensidade será colocado
será o próprio baterista;
-Não existe medidas que tenham padrões pré estabelecidos, pois cada empresa trabalha em uma
determinada medida. Então seria melhor testar as baquetas de varias empresas antes de comprar, pra achar a
qual mais se identifica com você;
4.1.5. CURIOSIDADES
Pouca gente sabe a origem, o porquê das medidas se chamarem 7A, 2B, etc. Dizem que surgiu
através dos fabricantes de bateria que, antigamente, eram os responsáveis por fabricar também as baquetas.
Para melhor distribuição no mercado (NASPOLINI, 2015), separou-se em:

 Baquetas B (Band), para uso em bandas de teatro, orquestras;


 Baquetas S (Street), para uso na rua, de bandas marciais, fanfarras;
 Baquetas A (All Purpose) para uso geral.

4.1.6. FABRICANTES

Existem bons fabricantes no mercado, tanto no mercado nacional como internacional. No mercado
nacional temos as mais conhecidas, a empresa Alba e Liverpool, ambas com variedades bem interessantes
em sua fabricação. Porém a fabricante Alba não possui madeiras hickory em sua estrutura, suas baquetas são
a base da madeira, Jatobá, Jataí e Marfim. Já a Liverpool, possui tanto jatobá, marfim como o hickory
americano. A empresa Liverpol é mais velha no mercado, tendo sua fundação a mais de 25 anos.

A liverpool possui modelos que obtém as mesmas propriedades da madeira, mas são linhas
intermediárias, que no custo benefício sai mais em conta. Estamos falando da Linha Tennessee, disponível
nas madeiras citadas a cima.

Já no Mercado Internacional, possuímos nomes de peso como a Vic Firth e ProMark, ambas com
uma qualidade indiscutível, possuindo também linhas sub, tais como para Vic Firth, A linhas NOVA possui
e esse posto e para ProMark, a linha LA detém esse marco.
4.2.PELES

Esse tópico tem a finalidade de retratar características que as peles de bateria nos proporciona.
É de extrema importância que conheçamos um pouco sobre a história, a fabricação, os modelos, as
funções e as empresas que estão no mercado, para enfim, escolhermos a melhor opção para nós bateristas,
pois uma escolha equivocada pode trazer um desconforto na hora que colocamos em prática a sonoridade do
instrumento.

4.2.1. HISTÓRIA

Segundo alguns historiadores, as peles vieram antes dos tambores. Os mesmo historiadores afirmam
que o primeiro instrumento de percussão criado foi constituído por um pedaço de pele animal,
esticada sobre uma fenda de rocha e era percutido com os pés.
Foi a partir do século XX que o couro animal foi substituído por material sintétic o, dando o
que nos conhecemos como peles, ou Drumhead.

4.2.2. FABRICAÇÃO

A fabricação começa pelo aro de metal que envolve a pele. Este aro de metal em forma de
barra ainda é colocado dentro da máquina para ter o formato do tambor, sendo assim o formato oval.
Após isso é feita a solda das extremidades da haste de metal, para haver a fixação das duas
pontas do aro.
Para dar a forma da pele, o material usado podendo ser, película de poliéster ou outro, é só um
pedaço plástico chegando a fabrica em forma de rolos, esses rolos são cortados no tamanho adequado
para cada diâmetro de tambor.
Tendo feito os dois processos, chegou a hora da junção da película de poliéster com o aro de
metal. Esse processo da inicio já com a pele pré-fixada no aro de metal. Com o auxilio da maquina, as
peles são colocadas em uma superfície plana e são coladas por uma máquina programada a fazer essa
função.
No caso das peles porosas, o processo tem uma etapa a mais chamada, jateamento. Processo
que é feito com um jato de areia inserido na camada lisa da pele, dando a característica áspera.
Por ultimo as peles são limpas e embaladas.

4.2.3. FUNÇÃO

As peles são encarregadas de transmitir o impacto (causado pela baqueta) para os tambores de
forma a produzir o som. Em outras palavras, é o agente encarregado de passar a informação aos
tambores.
Existem duas espécies de pele, as peles batedeiras e as peles de resposta.
As peles batedeira, como o nome sugere “bater”, são as peles que ficam na superfície do
tambor, que serão percutidas pela baqueta, podendo ser de filme simples ou duplo. Essas peles são
responsáveis de passar a informação para os tambores produzirem os sons. Já a pele de resposta é
responsável por responder o som produzido pelo tambor. As peles de resposta tem a característica
mais fina do que a batedeira, por ser responsável de controlar os harmônicos produzidos pelo toque.
Se a pele de resposta for mais densa, possivelmente “matará” o som, deixando o som sem
reverberação.
4.2.4. TIPOS DE PELE

Cada tipo de pele tem sua característica principal. Esse tópico ira abordar alguns tipos mais usados
pelos bateristas nos dias atuais.

 Pele Porosa (Coated)

Pele que possui poros em sua área. A pele porosa é utilizada em maior escala na Caixa, por possuir
uma camada áspera, facilitando nas técnicas de mão e também para o uso da vassourinha.
Quando possui camada simples, as peles porosas tendem a produzir um som mais agudo e com mais
harmônicos. Quando for camada dupla, a pele ganha um peso a mais, isso tende a ter um som mais gordo e
controlado.
Ao decorrer do seu uso, as peles tendem a perder a porosidade, restando a camada lisa da pele.

 Pele Leitosa

Geralmente quando o baterista compra sua primeira bateria, as peles que a acompanham são leitosas,
por serem peles mais simples e baratas.
As peles leitosas não possuem resistência desejada ou durabilidade. O seu acabamento não tem a
mesma durabilidade de uma pele profissional.
Além das características citadas a cima, ela possui poucos harmônicos e volume, seu som é
desencorpado e aberto, porém as peles leitosas são geralmente utilizadas nos instrumentos de percussão, pois
devido ao grande uso com as mãos, as peles leitosas tendem a ter uma durabilidade maior.

 Peles Transparentes (Clear)

As peles transparentes possuem na sua existência camadas simples e duplas. No caso das peles
simples, o som produzido tende a ter uma característica quente e definido com bastante harmônico. Já nas
peles duplas o som tende a ser mais grave e encorpado, com os harmônicos mais controlados. Quando
procurar referencia de pele, essas peles são muito recomendadas, tanto as de camada simples ou duplas, por
não interferir tanto no som produzido no tambor. Há casos que a bateria é de uma qualidade boa só que a
pele usada pelo baterista pode prejudicar no som produzido. Nesse caso das peles transparentes, é difícil
acontecer isso.

 Peles Hidráulicas

As peles Hidráulicas são confundidas com as peles de filme duplo, a estática criada pelo ar
comprimido entre as camadas faz parecer que há óleo entre elas.
Porém as peles hidráulicas são sim de filme duplo, porem a um diferencial nela, elas possuem uma
camada de óleo no meio do filme duplo, o que deixa o som encorpado e definido, porém com pouquíssimos
harmônicos.
As verdadeiras peles hidráulicas são vendidas pela empresa Evans por causa da patente.

 Peles Mudas

Esses tipos de peles são mais usados em estudos, quando o baterista quer ter a mesma sensibilidade
do rebote da pele, pois não quer um som tão alto quanto as peles normais, assim o baterista pode estudar ou
dar suas aulas sem incomodar os vizinhos.
As peles mudas são fabricadas em poliéster de alta densidade e também são largamente utilizadas em
baterias eletrônicas.
 Peles Coloridas

As peles coloridas possuem as características semelhantes as peles normais fabricadas pela empresa
em que se trabalha. No caso da REMO, as colortones como são chamadas, possuem as características iguais
as peles consagradas da remo, que são elas a EMPEROR usada para os tambores, a POWERSTROKE 77
para as caixas e para os bumbos a POWERSTROKE P3. Essas peles citada a cima já são usadas por muito
tempo pelos bateristas em suas formas originais mudando se apenas as cores.

Para o caso das peles EVANS, as peles coloridas vieram com a característica igual às peles
hidráulicas, que são as peles que possuem uma camada de óleo no meio dos filmes, só produzidas pela
empresa.
 Peles para o Bumbo

As peles para o bumbo tem uma característica peculiar, pois o bumbo é a peça da bateria que o obtém
a maior quantidade de graves, isso deve a dimensão da peça, por isso a alta intensidade de graves. Para o
bumbo os bateristas em geral optam por peles pré-abafadas, que são peles que possuem um anel a mais na
parte interior de pele. Tem aqueles que preferem o anel adicional até na pele de resposta do bumbo, isto se
deve a eliminar a quantidade de harmônico que o bumbo pode trazer, por ser um tambor de diâmetro alto.
Existem vários métodos de se eliminar a quantidade de harmônico do bumbo, os abafadores vendidos pelas
empresas tanto de pele quanto de bateria, pode resolver parte do problema, mas é bom ter cuidado o quanto
o baterista usará deste método, por isso é bom pesquisar antes de comprar o tal abafador. Por muito tempo
bateristas usavam cobertores no bumbo para eliminar os harmônicos. O tempo foi se passando e criaram
outros métodos.
As peles batedeiras tendem estar mais soltas que as peles de resposta, para obter um som mais grave
do bumbo, porém, se afrouxar muito, o som perde a qualidade, ficando muito grande e sem definição.
Quanto às peles de resposta, muitos bateristas preferem a pele um pouco mais apertada, pra ter uma
resposta mais definida, se você afrouxa a pele, os harmônicos não definem, podendo ter uma extensão
grande do som.
Outro fator que é ótimo frisar é o buraco feito na pele de resposta, aquele vão tem por objetivo de
secar o som. Quando você tem duas peles inteiras, você toca na pele de ataque, a coluna de ar é empurrada e
faz a pele de resposta vibrar, então você terá um som mais cheio e complexo, a duração vai ser maior por
que você terá as duas peles vibrando. Quando você faz o furo, você diminui a vibração da pele, porque parte
da coluna de ar passe pelo vão, deixando o som mais seco e menos complexo.

4.3.MADEIRAS

Nesse item em específico, vamos detalhar todos os componentes que compõe a bateria, desde as
madeiras a marcas mais usadas pelos bateristas. É imprescindível ter conhecimento de todos esses aspectos,
pois cada um possui uma relevância grande no desenvolvimento do instrumento.
Vale ressaltar, que apresentaremos os principais tópicos da abordagem, porém, se por um acaso o
leitor querer se aprofundar no assunto, os livros e a internet estão a disposição para o melhor conhecimento
dos mínimos detalhes.
4.3.1. OS TIPOS DE MADEIRAS

De acordo com Narciso (s/d), “O corpo da bateria e a sua composição ditam a sonoridade total a ser
conquistada. Madeira com densidade alta, madeiras boas para se obter grave melodioso; tudo isso deveria
ser pesquisado por nós”. Isso quer dizer que, cada mínimo detalhe do seu instrumento interferirá de forma
assídua na sonoridade, pois cada madeira possuí características específicas na sua composição; o baterista
que for comprar sua bateria, deverá analisar o que lhe chama mais atenção na característica sonora para
comprar o instrumento que mais se encaixe com seu gosto pessoal.

“Temos que analisar três fatores primordiais para a avaliação das


diferenças entre as madeiras e suas sonoridades, são elas: densidade,
dureza e freqüências (grave, médio e agudo), existem outros fatores
importantes, mas para mim estes são os primordiais” (Ricardo Goedert,
em uma entrevista para a revista Batera).

Seguindo o mesmo conceito abordado acima, Jack Atherton menciona que “abaixo das muitas lacas e
envolvimentos que são extremamente personalizáveis no mercado de hoje, existe uma decisão crucial a ser
tomada que afeta o som de qualquer bateria em particular - a madeira com a qual ela é construída”. Isso nos
mostra que a decisão precipitada muitas vezes não é o melhor caminho, e sim, é preciso fazer uma pesquisa
dos produtos antes de investir um alto valor em um instrumento como a bateria, que é um dos instrumentos
mais caros de acordo com Lucas (s/d) em uma pesquisa feita sobre os instrumentos mais caros do mundo.

“O casco da é a parte principal de qualquer bateria e é realmente onde o


som começa. Seja um casco de madeira colada em camadas ou um casco
de metal moldada em um molde, tudo o que é necessário para criar uma
concha afeta o som que o tambor produz” (AZZARTO, s/d).

A seguir serão listados as principais madeiras utilizadas nas baterias da atualidade, lembrando que,
existem outros baterias provenientes de outros materiais, mas por enquanto não será o nosso foco da
pesquisa, isso por que, as madeiras ganhou preferência sonora para os bateristas.

4.3.2. BIRCH OU BÉTULA

Figura: Casco de um tambor Birch.

Considerado por muitos bateristas a madeira mais equilibrada no quesito altura, o Birch se tornou a
madeira preferida nos estúdios de gravação, fácil de afinar e de chegar a um ponto de versatilidade que as
outras madeiras até agora não conseguiram atingir, seu som é presente e equilibrado o que dá um brilho a
mais à estes tambores (PAIVA, s/d).
Seguindo o detalhamento feito por Paiva (s/d), pra quem procura uma bateria que possuí agudos,
médios e graves de forma equilibrada, é a melhor opção. Por ser uma madeira um pouco mais leve que o
Maple (vamos detalhar a seguir) o resultado sonoro é um pouco mais pesado com menos harmônicos. O
birch apresenta pouca frequência de médios, assim o seu som é mais limpo, redondo e definido com poucas
sobras, por isso como já foi dito, o birch é a madeira preferida dos técnicos de som (GOEDERT, s/d),
evitando-se o trabalho de afinação a todo instante.

“O Birch é conhecido mundialmente como a bateria para gravações.


Ficou muito popular na época das baterias "Recording Custom" da
Yamaha, no final dos anos 80 e começo dos 90. Todos os bateristas
renomados de Estúdio concordariam que um Recording Custom resolve
qualquer problema sonoro em uma sessão de gravação” (NARCISO,
s/d).

Figura: Bateria Mapex Meridian Birch Blue Sparkle

De acordo com Jack Atherton, “o som mais focado de um kit de bateria feito de Birch pode ser
ouvido por muitos baterista de R&B (Rhythm And Blues), colaborando para a execução de notas mais
rápidas, sem que haja muitos harmônicos no resultado sonoro”

Figura: Percebe-se a destruição equilibrada das frequências sonoras.


4.3.3. MAPLE OU PLÁTANO

Figura: Cascos feitos em Maple.

O maple é uma madeira densa e bastante reverberante, resultando em uma bateria com muitos
harmônicos e um som brilhoso. Além de ser perfeita para apresentações, o Maple pode ser usado em
gravações de estúdio, dependendo da proposta da canção. O Maple talvez seja a madeira mais utilizada na
fabricação de baterias juntamente com o Birch e o BassWood (PAIVA, s/d). Perguntado para Narciso sobre
sua preferência de madeiras, sua resposta foi simples e clara:

“Ao meu ver, o Maple é a madeira dos bateristas; por ser eclética e ter
sonoridade para todas as ocasiões, sem contar a facilidade de afinação”.

Figura: Bateria Pearl Decade 100% feita em Maple.

Continuando com as características sonoras, o Maple possui muita frequência grave, um valor
considerado de médios e poucos agudos em relação ao Birch. O Maple se torna famoso pela sua
característica de emitir uma ressonância poderosa, cheia, com um grave profundo e nítido. De acordo com
Goedert (s/d), “a especificidade do som do Maple é a causa das “sobras” das frequências medias, que por
sua vez é considerada “suja”, sendo que essa sujeira é o que caracteriza a qualidade do som do tambor,
somado a sua boa densidade e dureza”. Com isso, o Maple nos proporciona um som com bastante volume e
brilho.
“Existem mais de 120 tipos de Maple hoje registrados, sendo que em
algumas partes do mundo ele é usado como alimento devido a
concentração de açúcares nessa madeira. É muito comum vermos
baterias feitas com o maple amarelo ou branco, mas existe também o
maple vermelho que é um pouco mais denso e rígido que os demais.
(PAIVA, s/d).

Figura: Nota-se a alta frequência de grave presente no Maple.

4.3.4. MOGNO AFRICANO/MOGNO

Figura: Cascos de Mogno

O mogno é uma madeira existe em grande parte do mundo. De acordo com Clodoaldo Paiva, “o
mogno é a madeira que possui maior ataque nos graves e a maior densidade comparada às outras madeiras”.
Elas propiciam uma sustentação de harmônicos além do padrão estabelecido. Seguindo a visão de Paiva,
Goedert (s/d) afirma que além de ser uma madeira de referência na escala da frequência grave, o mogno
também possui uma quantidade boa de frequências médias, porém quantidades menores que o Maple e o
Birch. Ele acrescenta que o Mogno contém poucos agudos resultando em um som mais encorpado, cheio e
bem grave, com volume mais moderado.

Levando em consideração os pontos negativos do Mogno, por ser uma madeira que propicia um alto
índice de frequências graves, no quesito afinação, o mogno deixa desejar, como frisa Narciso (s/d):

“A madeira do mogno é bastante densa e brilhante, porém com uma


reverberação menor. Resultando em uma bateria excessivamente
brilhante e de afinação mais complicada. Uma pele com abafadores seria
indicada para baterias de Mogno”.

Narciso chega a acrescentar que o mogno, em sua opinião, “é uma madeira muito boa para baterias,
ganhando na estética, harmônicos bonitos e por ser uma madeira robusta, se torna ideal para “pegar” a
estrada e tocar nos bares”. Indo a contramão da opinião de Narciso, Paiva (s/d), acha que o mogno é uma
madeira “difícil de trabalhar” além de ser esteticamente feia para acabamentos. Ele conta uma curiosidade
que devido pelo fato que o plantio e o corte são demorados, o instrumento com acabamento em mogno são
mais caros que os demais (PAIVA, s/d).

Figura: Bateria Pearl com acabamentos em Mogno.

“Essa combinação de madeiras cria um tom rico e equilibrado. O tom


escuro do mogno duro com frequências mais baixas, cria o tom quente e
ressonante dos dois kits de rock e jazz menores do passado”
(ATHERTON, s/d).

Se o baterista procura frequências mais graves e pegada no som, com qualidade ótima de médios
suaves, o mogno é a madeira que procura (MOREIRA, 2009).

Figura: Percebe-se a quantidade de frequência grave no Mogno.

4.3.5. BAPEVA

A Bapeva, com o nome real e pejorativo de Goiabão, possui mais dureza e densidade do que todas as
madeiras que foram citadas até o momento. Suas frequências são bem equilibradas entre o grave e o agudo
com pouco de médio, que devido a isso, faz que o som soe limpo e resolvido. Na opinião de Goedert (s/d), a
característica sonora da Bapeva está “no grande volume nas notas fundamentais; o som é “kickado”, bem
estalado e definido”.
As madeiras de bapeva se tornou mais conhecida por ser utiliza nas baterias da Empresa RMV, que
por volta dos anos 2000, ganhou sua representatividade no Brasil, quando a RMV começou a fabricar seus
modelos com essa madeira. A RMV acabou se consolidando no Brasil sendo que por muitos anos se tornou
líder de mercado no território nacional, com ótimos produtos, tendo seu ápice na Bateria RMV Concept.

Figura: Bateria RMV Concept Grafite

“É natural do centro oeste do país, tem uma cor avermelhada ou amarela


pálida. Seu cheiro é bem distinto e muito resistente para o fim musical,
porém precisa ser bem acondicionada, pois é um glorioso manjar aos
insetos e cupins” (PAIVA, s/d).

De acordo com Narciso (s/d) a “Bapeva possuí características mediantes ao Birch e o Maple, sendo
chamado em outros países como Brazilian Maple”. O autor conclui dando uma contribuição a quer irá
comprar o seu instrumento; “Se você procura uma bateria com o melhor do Maple e ótimas caracteristicas
do Birch, compre uma bateria de Bapeva”.

4.3.6. COBAÍPA

Figura: Casco feito de Copaíba


A palavra que defini a Copaíba é “Surpreendente”, vamos explicar. A Copaíba tem frequência de
graves controlados, possuindo um brilho que chega a ser único. De acordo com Narciso, a “utilização da
madeira é de forma específica, dando através de grupos menor e de baixa intensidade sonora”.

A Copaíba está mais para o Mogno Africano (GOEDERT, s/d), podendo ser mais densa e dura. A
copaíba possui mais veios e soa menos grave que o Mogno, mas ela tem uma vantagem ao Mogno, no caso
ela soa mais “limpa”.

Continuando com o conceito de surpreendente, a copaíba não é só usada em cascos de bateria e sim
no campo medicinal, sendo utilizados para aliviar inflamações, problemas de pele, feridas e machucados
abertos, pois possui propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e antissépticas (Dados retirados do site
www. Tuasaúde.com). Seguindo na música, a copaíba possui características com brilho distinto e
equilibrado, com graves pontuais e um ataque digno, sendo uma ótima opção para instrumentos de baixo
custo. Segundo Paiva (s/d), a Copaíba “para nossa realidade no Brasil, é um instrumento excelente,
usufruindo de um timbre definido” Além disso, “é uma madeira muito densa de cor avermelhada e cheiro
bem característico”.

Figura: Bateria Odery Com Revestimento e casco feito em Copaíba

5. AFINAÇÃO

A bateria por si só não apresenta uma afinação determinada, pois o conjunto de sons que representam
o instrumento é de sons indeterminados, mas existem técnicas de deixar o instrumento mais adequado
sonoramente para a prática da execução. Mostraremos aqui algumas das técnicas adotadas.

5.1.CHAVE DE AFINAÇÃO

Peça destinada a tencionar ou afrouxar os parafusos de afinação dos tambores. Cada tambor tem em
média oito parafusos, nos quais cada um possui responsabilidade de alterar as configurações de afinação.
Após o giro no sentido horário, você tem a tensão da pele da bateria; ao girar no sentido anti-horário, você
terá o afrouxamento da tensão da pele, assim consequentemente terá uma frequência mais grave.
Figura: Chave de afinação da Odery Drums

5.2.AFINAÇÃO POR GOSTO

Esse é o processo mais adquirido pelos bateristas e professores, no qual é constituído de um passo-a-
passo para chegar à afinação determinada.

1° Passo: Tirar todos os parafusos e a pele do tambor;


2° Passo: Colocar os parafusos novamente no tambor junto com a pele, apenas apertando com
os dedos, dando o aperto máximo que os dedos conseguem dar;
3° Passo: Através de uma plataforma lisa com um pano na superfície inferior do tambor pra tirar
qualquer indicio de harmônico, utilizar da chave de afinação e dar uma volta inteira em cada
parafuso;
4° Passo: Através da força da sua mão, ir assentando a pele no tambor, com isso os parafusos
irão afrouxar, e com isso dar uma volta inteira novamente;
5° Passo: Através do ouvido, o baterista irá identificando o parafuso que está mais afinado,
fazendo que os outros parafusos estejam na mesma sincronia do mais afinado;
6° Passo: Afinar a altura que mais deseja se for agudo, apertar todos os parafusos de forma
igual, se for pra uma frequência mais grave, o inverso.

5.3.AFINAÇÃO PELO APLICATIVO DRUMTUNE PRO

Utilizando dos mesmos passos do índice anterior, utilizar o aplicativo para verificar as frequências de
cada parafuso, a fim de que todos tenham a mesma frequência para estarem afinados.

Figura: Afinando com o Aplicativo Drumtune, onde podemos ver a frequência de um dos parafusos.
5.4.AFINAÇÃO POR ALTURA

Utilizando todos os processos descritos anteriormente, muitos bateristas utilizam de alturas definidas
para afinar seus tambores. De acordo com um amigo baterista, a afinação da bateria dele passa pelas
seguintes configurações:

1ª nota no bumbo;
3ª nota no surdo;
5ª nota no tom 2;
7ª nota no tom 1;

Tendo a afinação da caixa de forma livre, e partindo da primeira nota o Sol, temos as seguintes notas
para os tambores:

Bumbo: SOL
Surdo: SI
Ton 2: RÉ
Ton 1: FÁ

Lembrando que o bumbo é a nota mais grave nesse caso, então as notas que vir após terão que ser
mais agudas.

6. MECÃNICA

Neste tópico será detalhada a mecânica do movimento que o baterista terá para tocar na bateria.
Vamos separar em tópicos dos passos para que ele começa a produzir suas primeiras melodias e ritmos.

6.1.TÉCNICA DE MÃO

Existem 4 tipos de técnica de mão utilizada, são elas o Frech Grip (Pegada Francesa), German Grip
(Pegada Alemã), American Grip (Pegada Americana) e o Traditional Grip (Pegada Tradicional). O baterista
deverá escolher qual dessas técnicas servirá de melhor uso para tocar as notas, lembrando que a técnica a ser
usada não precisa ser padrão para todos, e sim a que melhor atender ao baterista.

Figura: Traditional Grip Figura: American Grip


Figura: German Grip Figura: French Grip

Essas são as quatro principais formas de se segurar a baqueta. Todo baterista que fizer a primeira
aula de bateria, é imprescindível o Professor detalhar essas técnicas, pois o mal uso de ambas podem
acarretar problemas futuros aos bateristas.

6.2.TÉCNICAS DE MOVIMENTO DAS MÃOS

É comum muitos bateristas falarem de suas técnicas como se fossem verdades absolutas, porém as
técnicas são muito subjetivas, o que serve pra mim pode não servir a outro baterista. Sendo assim, vamos
listar algumas das técnicas de movimento mais conhecida na atualidade. Dentre elas estão o Push And Pull
(Técnica do rebote da baqueta), Fingers Control(Técnica do movimento dos dedos), Moeler Technique
(Técnica do movimento do Cotovelo), Fist Motion (Técnica dos Punhos). Todas elas possuem suas
características, que podem ser adquiridas por todos os bateristas. Lembre-se, técnica é como se fosse uma
ferramenta, essa ferramenta dará o que você não consegue tirar sozinho, por exemplo a retirada de um prego
preso na parede. Com a força de suas mãos, não será necessário para tirar o prego, e sim um martelo. O
martelo seria a nossa técnica, no qual precisamos para executar outras notas que possivelmente não
conseguimos com outras ferramentas.
6.3.TÉCNICAS DE EXECUÇÃO (RUDIMENTOS)

Figura: Ao todo são 40 rudimentos.

Ao todo são 40 rudimentos, que são técnicas de execução, que tudo o que fazemos na bateria é
retirado dessas técnicas. Os 40 rudimentos são vertentes ou ramificações de 4 rudimentos chaves, dentre os
quais se abre a novas possibilidades de execução. Os principais rudimentos dessa lista dos quarenta são: O
Single Stroke Roll (Toques simples alternados), Double Stroke Roll (Toques duplos alternados); O Flam
(Toque fraco combinado com um toque forte executados numa espécie de “quase juntos”) e os Drags
(Doubles rápidos com o acréscimo de um single). Na internet e em livros se encontra muitas variações e
possibilidades de aplicação desses rudimentos, que por si só, apresentam muitos exercícios interessantes aos
bateristas, sendo considerada uma espécie de Bíblia Baterística.

6.4.TÉCNICAS DOS PÉS

Como já foi dito anteriormente, as técnicas dos pés não fogem dos conceitos citados. As técnicas
mais utilizadas pelos bateristas são: Heel Down (Calcanhar apoiado); Heel up (Calcanhar Levantado); o
Pivot (Duplo toque no bumbo); Slide (Duplo Toque Escorregando o Pé na Plataforma); o Swivel (uma nota
com cada lado do pé); Heel Toe (Duplo Toque com a ponta do pé e o calcanhar). Todas essas técnicas são
usadas pelos bateristas de hoje em dia, sendo algumas mais comuns em bateristas de ritmos mais rápidos. O
slide, pivot, swivel e heel toe são técnicas originadas de duas técnicas bases, que é o Heel Up e Heel Down,
no qual será ilustrado na imagem abaixo.
Figura: Heel Up Figura: Heel Down

6.5.POSTURA/ERGONOMIA

Esse é um tópico extenso, mas vamos tentar resumir aqui. É essencial que o baterista esteja com a
coluna reta e bem apoiado no banco da bateria; não sentar muito longe ou nem muito perto da bateria, pois o
essencial é que o seu joelho e o calcanhar estejam aliados em um ângulo de 90°; não se deve sentar muito
alto ou muito baixo no banco, e sim uma posição que você consiga executar os movimentos de forma natural
e confortável; não tocar a bateria de uma forma tensa e sim relaxado, devido ao desgaste do músico com o
instrumento; posicionar a bateria de forma próxima, a fim de realizar os movimentos sem muito esforço.

Figuras: Posturas corretas na execução

Agora é só pegar as baquetas e sair tocando!!!

7. TIPOS/FAMÍLIA

Existem dois tipos de bateria: A bateria acústica e a bateria eletrônica.

7.1.BATERIA ACÚSTICA

É a convencional que conhecemos; é a bateria que possui peças que emite sons devidos a suas
vibrações. A classificação da bateria baseada em parâmetros científicos são classificados como
Membranofones, que o som é produzido por uma membrana esticada. Quando o assunto parte no campo das
famílias dos instrumentos, podemos considerar a Bateria Acústica, como um instrumento de percussão de
sons indeterminados, pois suas alturas não são padrões; não existe uma tonalidade exata a se tocar; suas
frequências são muito subjetivas, partindo do gosto do músico.

Figura: Bateria da Musicista Anikka Niles.

7.2.BATERIA ELETRÔNICA

São baterias que necessitam de algum amplificador para transmitir o som. Normalmente esse
instrumento é composto de pads de borracha, cada um sob medida equivalente a uma bateria acústica. Ela
vem composta das mesmas peças de uma bateria convencional, porém possuem um módulo que é
responsável por todo o sistema da bateria, dando a ela os timbres correspondestes a suas programações.

Figura: Módulo da Pearl


Na bateria é comum observar a quantidade de fios que ligará as peças da bateria, e com um cabo de
energia ligado na fonte, para então o som ser reproduzido. Os pads de borracha produzem as mesmas
sensibilidades do que os tambores e pratos, sendo bem próxima a qualidade da bateria acústica. Para
residentes de apartamentos ou lugares que não podem emitir sons muito fortes, a bateria eletrônica, cai como
uma luva, servindo em todos os casos.
A Roland é a empresa que mais se destaca na fabricação de baterias eletrônicas, sendo que os custos
de uma bateria intermediaria da empresa giram em torno de R$4000,00.

Figura: Bateria Eletrônica TD 17 KVX com Rack MDS Compact, da Roland.

8. MARCAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE BATERIAS E OS BATERISTAS


BRASILEIROS QUE UTILIZAM DA MARCA

Neste tópico mostraremos as principais marcas nacionais e internacionais de bateria, dando foco as
mais utilizadas nos dias atuais pelos bateristas; suas características de cada marca e também, os melhores
modelos que as Empresas podem apresentar aos clientes.

8.1.MARCAS NACIONAIS

8.1.1. ODERY

Figura: Logo Da Odery Drums

Tudo começou com a iniciativa do pioneiro da empresa, Maurício Odery Cunha, um torneiro
ferramenteiro do Mato Grosso do Sul que viu sua vida se complicar pela falta de emprego.
O Mr.Odery como é chamado, chegou a sua família e disse que iria fabricar baterias. Essa frase
segundo o mesmo autor “soou como ironia”, como conta em seu site oficial. Como não possuía experiência
alguma com bateria e por se tratar de uma ação de empreendedorismo, a família Odery não acreditou que
fosse verdade, sendo que a única experiência dele é ver seu filho Alexandre Cunha tocar e dar aulas.
Conta ele que foi até São Paulo buscar as ferramentas necessárias para começar o tal sonho. Com as
ferramentas compradas, montou sua pequena empresa no fundo de sua casa, contando com a colaboração de
Alexandre Alves, que se tornou o primeiro colaborador. Outra pessoa que ajudou nesse sonho, foi seu outro
filho, Maurício Cunha, esse com mais visão empreendedora e inovadora, contribuiu com o crescimento da
fabrica após ter abandonado seu emprego.
Hoje a empresa se encontra em Campinas, sendo uma das maiores empresas nacionais de bateria.
Segundo Mr.Odery:
“Fomos os primeiros a ter contato por e-mail, Website e permaneceu
durante 9 anos nos fundos da casa do Odery, ampliando seu espaço em
2000 para onde ainda permanecemos nos dias de hoje. Em 2011
completamos 20 anos de história e lançamos a Linha Eyendentity em
uma festa em Campinas para comemorar”.

Hoje a empresa participa de várias feiras Nacionais e Internacionais, tendo sua empresa ampliada na
China desde os anos 2009, conseguindo assim atingir o mercado de baterias fabricadas em série (ODERY,
s/d).

8.1.1.1. O PRINCIPAL MODELO FABRICADO

In rock:

No mercado desde 2013, a Inrock se modificou nos anos 2017 para receber melhorias e upgrades na
série. Já em 2018, foi se trabalhado duramente na remodelação da linha, que é uma das mais vendidas no
país.
Além de possuírem uma estética incrível, os novos acabamentos em pvc deixam a bateria mais
resiste, em uma qualidade superior a qualquer pvc encontrado hoje no mercado (ODERY, s/d).
Os cascos são em madeiras Basswood, uma madeira que já é trabalhada desde o começo. As peles
que vem junto a bateria receberam uma melhora, com um filme mais espesso, porosas e com um anel
abafador na pele do bumbo.

Figura: Bateria InRock Odery, em um acabamento de Dark Tiger (Lembrando Tigre).


8.1.1.2. BATERISTA BRASILEIRO ENDORSEMET DA MARCA.

Fabiano Manhas:

Fabiano Manhas Baterista, Educador/Coach, Produtor, Clinician e Empresário. Já gravou e tocou


com uma grande variedade de artistas ( Bob Fitzz, Platina, Colony, Madgator, Silas Fernandes, Walmyr
Tavares, Mozart Mello, Zé Renato, Fabio Indio Amaral, Fábio Giacheto, Carlos Quefren, Ronaldo Lobo,
Massao Suguihara, Asaph Borba, Adhemar de Campos, VPC, Kiko loureiro, Daril Parisi, Claudio rocha,
Mauricio Caruso, Robinho Tavares (MANHAS, s/d).
O baterista possui um Instituto Localizado em São Paulo, chamado “Instituto de Música e Pesquisa”
com mais de 100 bateristas inseridos em sua instituição de ensino, formando diversos bateristas e inserindo-
os no mercado de trabalho com a devida capacitação necessária a exercer suas funções.

Figura: Fabiano Manhas Com Sua Odery de Dois Bumbos

8.1.2. RMV

Figura: Logo Da RMV

Considerada por muito tempo a maior empresa de instrumentos musicais, a Rmv começou nos anos
70 com dois pioneiros, Marino e Rampazzo. Começaram a vender no inicio apenas flautas doces e estantes
de partituras. Mais pra frente começaram a introdução de instrumentos percussivos, na fabricação de
instrumentos populares e de fanfarras. Só em um terceiro momento começaram a fabricação de baterias, e
com isso surgiram às peles e suportes. A Rmv foi muito famosa, porém com a queda de investimento, a Rmv
caiu de qualidade, com a alta de outras marcas de bateria em ferragens de aço, ao usar plástico, a Rmv
perdeu a preferência.
8.1.2.1. O PRINCIPAL MODELO FABRICADO

Rmv Concept:

A sonoridade em estúdios de gravação é a principal características da RMV Concept, que por sua
vez, é consagrada entre bateristas, produtores e engenheiros de Áudio (Site Oficial da Rmv).

Seus cascos construídos a partir da madeira Bapeva, apresentam sonoridade definida, controle de
harmônicos, com frequências médias equalizadas e graves definidos.

Suas principais peças são o bumbo (6,0mm) e a caixa (8,2mm), que por sua vez diante de suas
espessuras, proporcionam ataque e volume incomparáveis, sem perder os harmônicos produzidos pelo seus
cascos. O bumbo tem 6,0 mm e a caixa tem 8,2 mm de espessura, que proporcionam ataque e volume
incomparáveis, sem perder a ressonância natural dos cascos.

Os tambores vem equipados com peles de filme duplo de diferentes modelos, ganhando em sonoridade e
volume, deixando o som mais definido e com poucas reverberação.

A série RMV Concept , apresenta características únicas no mercado sendo rápida em termos de
montagem, afinação e microfonação (RMV, s/d).

Figura: RMV concept de três tons e dois surdos


8.1.2.2. BATERISTA BRASILEIRO ENDORSEMET DA MARCA

Paulo Braga:

Figura: Paulo Braga com sua RMV Concept.

Paulo Braga é nada mais e nada menos que o inovador e pai da bateria moderna brasileira. Nasceu
em Minas Gerais, em uma pequena cidade do coração do Brasil chamada, Guarani. Ainda muito cedo,
mudou-se para Belo Horizonte e depois para o Rio de Janeiro. Por mais de três décadas ele gravou e se
apresentou as maiores lendas da música Brasileira, incluindo o grandioso Antonio Carlos Jobim (Tom
Jobim), com quem gravou e fez tours por quinze anos (Dados Retirados do Site Oficial da Rmv).

“Paulo mudou para Nova York em 1995 e continuou a marcar sua


presença na cena Jazz Pop internacional com frequentes tours para
Europa e Japão. Paulo gravou e tocou durante dois anos com um dos
grandes saxofonistas de jazz, Joe Henderson” (RMV, s/d).

Em entrevista, a revista Modern Drummer (A maior revista de todos os tempos do assunto bateria),
Pat Metheny comentou sobre seus bateristas favoritos, e entre eles estava Paulo Braga. De acordo com
Metheny (s/d), Paulo foi responsável pela introdução, na bateria moderna, ds influências das escolas de
samba.
8.2. MARCAS INTERNACIONAIS

8.2.1. PEARL DRUMS

Figura: Logotipo Da Pearl Drums

Criada em abril de 1946 por Katsumi Yanagisawa (FERNANDO, s/d), a empresa situada perto da
cidde de Tóquio, era inicialmente uma pequena loja que vendia mesas. Anos mais tarde, o autor decidiu
começar a fabricar percussões e eventualmente especializar-se, tornando-se hoje, a marca mais temida de
todos os bateristas.
A Pearl Corporation funciona como um distribuidor atacadista de bateria, instrumentos musicais e
flautas de percussão para os Estados Unidos. . A Pearl Corporation também é a distribuidora exclusiva dos
EUA de instrumentos de percussão, como o Tímpano (Site Oficial da Pearl).
A Pearl obtém estabilidade e competitividade por fazer parte de uma organização financeira estável
que oferece produtos de classe mundial por um preço mais em conta, juntamente trabalhando com um
programa de pesquisa que responde rapidamente as alternâncias do mercado.

8.2.1.1. PRINCIPAL MODELO FABRICADO

Pearl Reference:

A missão por detrás da Reference Series é criar um conjunto de tambores com a sonoridade perfeita,
onde cada tambor é projetado de forma separa e da melhor maneira, a fim de que se produza o melhor som
possível dentro de suas medidas.
Segundo o Site Oficial Da Pearl, todo baterista deveria conhecer a Reference Series, na medida de
esquecer tudo aquilo que acredita sobre baterias, só pra ter um momento de apreciação da bateria.
Dentre essas características, podemos citar que a Reference é uma das baterias mais versáteis do
mundo; a maioria dos cascos possuem 4 folhas de Maple e 2 de Birch, exceto os surdos que contém 2 folhas
de Mogno Africano. Isso conclui que a Reference, além de ser esteticamente invejável, é a bateria dos
sonhos de todos os Bateristas.
O único empecilho fica em seu custo que gira em torno de R$24000,00.
8.2.1.2. BATERISTA BRASILEIRO ENDORSEMENTE DA MARCA

Kiko Freitas:

Figura: Baterista Brasileiro Kiko Freitas

Freitas nasceu em Porto Alegre em agosto do ano 1969, em uma família de artistas, sendo poetas e
músicos. É músico profissional desde 1987. Trabalhou ao lado de grandes artistas como Michel Legrand,
João Bosco. Toninho Horta, Milton Nascimento, Ivan Lins, Francis Hime, Nico Assumpção, Gonzalo
Rubalcaba, Lee Ritenour, John Patitucci, John Beasley, Magnus Lindgren, Nils Landgren, Lars Jansson,
Thomas Törnheden, Peter Knudsen, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, David Goldblatt, Lars Janson, Jeff
Andrews, Frank Gambale, Jeff Richman, Hubert Laws, Joca Perpignan, Alon Yavnai, Vitor Ramil, John
Leftwich, Wolf Kerschek, Renato Borghetti, Daniel Santiago, Ricardo Silveira, NDR Big Band, Orquestra
Jazz de Matosinhos, Winnipeg Jazz Orchestra, Junge Norddeutsche Phillarmonie, Orquestra de Câmara do
Teatro São Pedro, Orquestra Sinfônica Brasileira, Vladyslav Sendecki, Nils Landgren, Paula Santoro, Chico
Pinheiro, Hamilton de Holanda, Frank Solari, Paulo Dorfman, Paulo Russo, Rafael Vernet, André
Vasconcellos, Alessandro Kramer, entre muitos outros. (Dados retirados do Site Oficial De Kiko Freitas).

Kiko Freitas participou de diversos festivais internacionais, levando a marca da Pearl em todos eles,
dentro os quais participou do Montreal Jazz Festival, Eldena Jazz Festival, Madrid Jazz e entre outros
festivais pelo mundo todo. Ao acessar o site oficial de Freitas, você encontrará todas os festivais que o
Mestre da Bateria já participou.

Freitas para muitos e para mim é o melhor baterista em atividade no Brasil. Sua técnica é invejável,
fora sua musicalidade fora do comum, sendo um dos únicos a possuir um metrônomo interno tão incrível,
que em todos os programas de bateria que é convidado, ele responde as mesmas perguntas sobre a
internalização do andamento.

Foi eleito melhor baterista na categoria WORLD, no Readers Pool da revista norte americana
Modern Drummer em 2019; Kiko ainda é endossado por varias marcas de componentes da bateria, dentre as
quais estão a Pearl Drums, Paiste Cymbals e Vic Firth Drumsticks.
8.2.2. TAMA DRUMS

Tudo começou com um grupo chamado Hoshino Gakki Group. Essa família possuía uma livraria
longe do Japão que no qual era o sustento de ambos. Nos anos 1908, Hoshino começou a sua carreira no
ramo musical, vendendo instrumentos musicais fabricados nos EUA, incluindo baterias de até então de
outras empresas. Um pouco mais tarde em medos dos anos 50, hoshino decidiu então entrar no ramo de
fabricação de tambores (ATIKSON, s/d).

Durante todo esse período de fabricação, a família Hoshino começou a usar outro nome na marca de
seu produto, que no caso se chamava Hoshi. Em 1962, a família começou a usar o nome de Tama
Seisakusho. Um fato curioso, se algum baterista for procurar baterias Tama antes dos anos 50 não achará,
pois o nome não condizia com o produto antes desse período.

A Tama é uma empresa que possui, não só baterias como seu carro chefe, e sim Pedais, (nos quais
iremos citar ainda nesse artigo), máquinas de chimbal, ferragens e Octobans. No caso, os Octobans são um
conjunto de tambores com um corpo grande produzindo umas sonoridades diferentes dos tambores
convencionais. No caso foi a Tama que criou os Octobans

Figura: Octobans feitos pela Tama.

“Os tambores Tama têm um nome sólido há vários anos. Com seu som
único e design sólido, não é de admirar por que eles são um dos
principais fabricantes de bateria do mundo hoje! Tama tem uma ampla
variedade de kits de bateria, variando de iniciante a profissional”
(ATKINSON, s/d).
8.2.2.1. PRINCIPAL MODELO FABRICADO

 Star Bubinga Drum Kit

Figura: Tama Star Bubinga Red Drum Kit

As linhas Star da Tama é uma nova linha aprimorada da empresa. Leva o conhecimento e as
pesquisas adquiridas pelos fabricantes para dentro dos tambores, reexaminando todos os detalhes para
aprimorar a ressonância dos tambores.
A Star apresenta uma casca muito fina de Bubinga, uma madeira exótica, que poucas empresas de
bateria trabalham pelo custo ser elevado (FORTES s/d). Essa configuração do casco é proposital, pois
fornece projeção e ressonâncias claras que assim destaca o som distinto da madeira Bubinga.
Essa é uma bateria que possui muitas especificidades, dentre as quais podemos citar é os sistemas de
reforço dos apoios de tanto o bumbo, quanto as ferragens e o Surdo; Sistemas suspensos nos tons;
acabamentos refinados e entre outros.

8.2.2.2. BATERISTA BRASILEIRO ENDORSEMENT DA MARCA

Figura: Eloy Casagrande, um dos Maiores Bateristas Do Brasil e do Mundo.


Nascido em Santo André em 29 de janeiro de 1991, Eloy Casagrande é um dos bateristas mais
conhecidos mundialmente, sendo Baterista de uma das bandas mais importantes do cenário do Metal,
Sepultura.

Dono de um dos cursos mais comprados nos últimos meses: “Bateria para Subversivos”, Eloy
coleciona conquistas em sua vida até então curta na música, pois apresenta 29 anos de idade. Começou sua
trajetória logo cedo, aos 7 anos de idade, quando recebeu um tambor de brinquedo de sua mãe; Após um ano
recebeu um kit de bateria de verdade. Diversas vezes, Eloy apareceu no Programa do Faustão, se
apresentando com seus 12 anos de idade, impressionando a todos que o assistia. Em 2004, aos 13 anos, ele
foi o grande vencedor do Batuka International Drummer Fest, patrocinado por Vera Figueiredo. Mais tarde,
Eloy também venceu o Undiscovered Drummer Contest 2006 do Modern Drummer em Nova Jersey e, no
ano seguinte, viajou pelos Estados Unidos (PIQUÊ, s/d).

Casagrande viaja constantemente para fora do País, participando de muitos Workshops e shows com
o Sepultura, levando a Cultura Popular Brasileira a todos que o assiste.

8.2.3. MAPEX

Figura: Logotipo da Mapex

A Mapex foi fundada em 1991 com os primeiros endossantes populares, incluindo Mike Portnoy e
Billy Cobham. Em 1996, a Mapex USA Inc foi lançada para promover a marca nos Estados Unidos. O
Mapex é fabricado e distribuído pela KHS America e sua fábrica localizada em Nashville, Texas. Trata-se
de uma instalação de 100.000 pés quadrados que também produz instrumentos de sopro Jupiter, percussão
de concerto Majestic, flautas Altus e Walden Guitars (BRANDS, 2018).

A mapex é uma das dez principais baterias presentes no mercado de trabalho. Mesmo sendo uma
bateria nova perante as outras, a Mapex ganhou destaque no mercado com a alta qualidade de seus produtos
e os bateristas que são Endorsement desta marca, levando seu nome para o mundo afora. Atualmente a
Mapex fabrica mais de oito linhas de bateria diferentes, com ferragens, pedais, caixas de primeira linha e
máquinas de chimbal tudo produzido por ela mesma.
8.2.3.1. PRINCIPAL MODELO FABRICADO

 Black Panther Velvetone 5-Piece Component Pack

Figura: Uma das mais exóticas séries da Mapex.

Conhecida com sua longa história de combinar os materiais para produzir grandes cascos, a Mapex
foi além com a série Velvetone. Após ter avançado a prática, a Mapex apresentou uma fórmula alterada de
bordo, que ajuda a cada tambor responder de uma maneira mais eficiente a qualquer toque em dinâmica
mais baixa, mostrando assim sua competência na sensibilidade da peça.

O bumbo desacompanhado dos tons permite que ambos os cascos vibrem naturalmente, sem que aja
atrito entre eles. Esse tipo de suspensão agrada a qualquer tipo de baterista, pois fornece mais variedades de
posicionamento e montagem.

Mais uma vez a Mapex inova em seus produtos, vem sendo assim desde que a marca surgiu no
mercado de trabalho, mostrando sua versatilidade e inovação.

8.2.3.2. BATERISTA BRASILEIRO ENDORSEMENT DA MARCA

Figura: Sem dúvidas, um dos melhores bateristas do Mundo.


Nascido na África do Sul, após seu pai ter passado um tempo a trabalho no continente Africano,
Aquiles Priester como já foi dito, é na opinião de muitos bateristas, o melhor baterista brasileiro e um dos
melhores do Mundo.
Filho de um Músico, Aquiles diferente de muitos músicos, não nasceu em berço de ouro, tendo que
por muitas vezes desistir do sonho de se tornar um baterista famoso, por não ter dinheiro nem pra colocar
comida na mesa.
Aquiles lançou uma Biografia detalhada que conta tudo que aconteceu em sua vida desde então, as
épocas de pobreza, de seu trabalho na Dana Corporation, de suas aulas com o Mestre Kiko Freitas e desde
sua Banda criada por ele, o Hangar.
Mas, Aquiles se destacou mesmo na Banda Brasileira de Heavy Metal, Angra, que devido a ela,
viajou o mundo inteiro, mostrando sua agilidade nos Bumbos e a técnica perfeita de suas melodias.
Em meados de 2003 foi convidado a ingressar na Marca Mapex, onde até então, possui um kit
completamente enorme, com um Polvo Característico em cima da Bateria; devido ao ser comparado com um
polvo (pois possui muitos tentáculos, e para tocar as musicas nas velocidades que Aquiles consegue, é
necessário possuir diversos braços), foi convidado a participar do programa do Jô, onde foi entrevistado em
rede aberta ganhando um prestígio incomparável.
Aquiles possui muitos endorsement, dentre os principais a Paiste Cymbals, que nada mais e nada
menos fez pratos em seu nome, colocando seu logo para vender a figura de Priester; A promark e os racks
Gilbratar.
Priester atualmente mora nos EUA, realizando Tours com a banda Dragonforce e entre outros
artistas.

9. EMPRESAS QUE NÃO FORAM CITADAS QUE POSSUI CREDIBILIDADE

Se fossem citadas todas as marcas nesse artigo, possivelmente daria um ótimo TCC, pois ficaram de
fora algumas das principais empresas de bateria, tais como: A Gretsh (Vinie Colaiuta, o mestre de todos os
mestres utiliza essa marca), A Premiere (Nicko Mcbrain utiliza essa marca), A famosíssima DW DRUMS
(Virgil Donati, Thomas Lang, Tony Royster Jr. Utilizam dessa marca), Yamaha (Dave Weckl), Ludwing
(Ringo Star), Sonor (Aaron Spears, Chris Coleman, Steve Smith, utilizam da empresa), entre outras que
podemos citar.
Marcas servem para termos mais opções de escolhermos o instrumento que atende nossos gostos
particulares, lógico que levando em consideração a questão financeira e de logística. Sendo assim o
Baterista pode pesquisar as marcas e suas referentes baterias trabalhadas; uma ótima pesquisa serve para não
cometermos equívocos na hora da aquisição do instrumento.

10. PRINCIPAIS BATERISTAS

Esse tópico será destinado à apresentação de alguns bateristas que são referências em seus estilos
musicais. Vamos separar por estilos, nos quais vamos mencionar três bateristas por estilo musical.
10.1. JAZZ

 Buddy Rich

Figura: Considerado o Pai de todos os Bateristas de Jazz


 Tony Willians

Figura: Pioneiro da fusão no estilo do Jazz

 Kenny Clarke

Figura: Um dos primeiros bateristas do gênero do Bebop


10.2. MPB

 Edu Ribeiro

Figura: Um dos melhores Bateristas de Música Brasileira


 Ramon Montagner

Figura: Um dos mais técnicos baterista brasileiro, com sua técnica Push and Pull

 Cuca Teixeira

Figura: Um dos poucos bateristas do mundo que consegue tocar com perfeição os diferentes estilos
musicais.
10.3. GOSPEL AMERICANO

 Aaron Spears

Figura: Para muitos, o melhor do gênero.


 Tony Royster Jr.

Figura: Atualmente trabalhando para Katy Perry. Tony Royster é conhecido devido a sua agilidade
com as baquetas.
 Eric Moore

Figura: Dono da mais belíssima qualidade sonora, assim é Eric Moore.


10.4. FUSION

 Anikka Niles

Figura: Para muitos, a melhor baterista na atualidade.


 Benny Greb

Figura: Esse dispensa qualquer tipo de comentário. Um gênio.


 Jojo Mayer

Figura: Um dos pioneiros da mais complexa técnica de mão, o Push and Pull
10.5. METAL NOVA SAFRA

 Luke Holland

Figura: Um dos melhores bateristas do gênero: Djent, Death Metal e Metal Core.

 Matt Grastka

Figura: Baterista da Banda Animals As Leaders. Um dos melhores do gênero, sem dúvidas.

 Alex Rundinger

Figura: Som indiscutível e técnicas incomparáveis.


10.6. FUSION METAL

 Mike Portnoy

Figura: Um dos mais reconhecidos bateristas da atualidade, trabalhando com bandas influencias do
mercado.
 Thomas Lang

Figura: Na minha opinião, o baterista mais técnico da atualidade.


 Virgil Donati

Figura: Mestre Virgil. Reconhecido pela sua capacidade de “brincar” com as quiálteras.
10.7. ROCK N’ROLL

 Keith Moon

Figura: Um dos piores da bateria no Rock n Roll. Conhecido pela sua identidade agressiva nos
tambores. Uma lenda da Bateria
 John Bonham

Figura: Precisa apresentar? Simplesmente, um dos maiores.

 Stewart Copeland

Figura: Já ouviram as baterias da banda The Police? Então, foi esse Doutor que gravou todas elas
10.8. PROGRESSIVE

 Neil Peart

Figura: O maior de todos. Conhecido por parar uma moeda na parede com simples toques da
baqueta.

 Marco Minemann

Figura: O cérebro desse baterista precisa ser estuda. Sua interpretação rítmica é algo incomum.

 Terry Bozzio

Figura: Como esse cara consegue tocar todos esses tambores e pratos? Sim, Terry Bozzio consegue.
10.9. FUNK MUSIC

 Denis Chambers

Figura: O grande Bateria do Funk e influência para os bateristas do Gospel.

 David Garibaldi

Figura: Grande Garibaldi, baterista da banda Americana Tower of Power

 Jost Nickel

Figura: Jost Nickel e sua musicalidade fora da realidade


10.10. NEW METAL

 Joey Jordison

Figura:Joey Jordison com seu traje assustador. Quando o assunto é bateria, ele é mais
assustador ainda com tamanha agilidade nos bumbos.
 Chris Adler

Figura: Na minha opinião, o melhor do estilo.


 Brooks Wackerman

Figura: Antes conhecido como baterista de Jazz, Brooks trabalha com uma banda de New
Metal, chamada Avenged Sevenfold.
10.11. HEAVY METAL BRASILEIRO

 Eloy Casagrande

Figura: Já foi mencionado em itens anteriores. Um dos mais rápidos do mundo

 Bruno Valverde

Figura: Esse jovem baterista está figurando em grandes pódios quando o assunto é técnica e
sonoridade. Baterista da banda Angra.
 Ricardo Confessori

Figura: Esse merece a homenagem. Um dos pioneiros do Heavy Metal Brasileiro.


10.12. GOSPEL BRASILEIRO

 Cleverson Silva

Figura: O canhoto que tira o folego de qualquer um que o vê tocando.


 Alexandre Aposan

Figura: O multifuncional, sendo fluente em todos os estilos musicais.

 Alexandre Fininho

Figura: O Doutor do Gospel Chops.


10.13. PUNK ROCK

 Travis Barker

Figura: Quem ai que não conhecer esse baterista, não tem infância. Grande Travis, baterista da
banda Blink 182.
 Taylor Hawkins

Figura: O rei das caretas. Grande Baterista da banda Foo Fighters.


 Marky Ramone

Figura: O pioneiro do Punk Rock que nos deixou. Ramones em nossos corações.
10.14. LATIN/ JAZZ/ FUNK

 Dave Weckl

Figura: Deixei pro final para falar dessa Lenda. O Mestre em praticamente todos os estilos
musicais; técnica invejável e um grande compositor. Dave Weckl, senhores!

 Vinnie Colaiuta

Figura: O que falar desse homem? Não sou capacitado tecnicamente. O mestre, Vinnie
Colaiuta.
 Steve Gadd

Figura: Todos esses de cima, tiveram Steve Gadd como mentor. Simplesmente fantástico.
11. CURIOSIDADES

11.1. PARTITURA DE BATERIA

Vamos mostra aqui como visualizamos o instrumento dentro da pauta. Traremos um exemplo padrão
de como os bateristas escrevem suas partituras em cima das peças que possuem.

Essa imagem é uma representação do Ebook do grande professor Juan Carlito Mendonza, onde ele
mapeia sua bateria em cima da partitura. Nota-se que representamos como “drum key”, a chave da bateria,
sendo a chave, como as peças mapeadas da bateria na partitura.
Cada linha e espaço representam uma peça, sendo as mais importantes o Bass Drum (Bumbo), Snare
(Caixa) e Hi-hat (Chimbal).
11.2. PARTITURA DA MÚSICA DANCE OF ETERNITY – DREAM THEATER

Essa é uma das músicas mais difícil de ser tocada, devido sua mudança de andamento e formula de
compasso. A interpretação fica por conta de Mike Portnoy, que indispensavelmente, toca a música com uma
naturalidade incrível.

Figura: Nota-se a quantidade de mudança da formula de compasso.


12. PRINCIPAIS OBRAS

As principais obras ficam a favor dos grandes bateristas divulgados acima, na qual se destacam: O
grande solo de bateria de John Bonham em Moby Dick; a introdução da música Painkiller feita por Scott
Travis; os grandes solos de Jazz feito por Buddy Rich; as linhas de bateria com a perfeita agilidade de Joey
Jordison e entre outros.
Aconselho quem for levar o assunto a fundo, dar uma pesquisada em todos esses bateristas citados, pois
podemos aprender muito apenas assistindo um solo feito por eles.

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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