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1. OBJETIVOS
• Reconhecer a importância do processador de textos no
processo de ensino-aprendizagem.
• Analisar as diferentes estratégias didáticas no uso do Paint
e do Word em sala de aula.
• Perceber as possibilidades de utilização do Paint e do Word
como ferramentas na construção do conhecimento.
• Conhecer as funções básicas dos produtos de automação
da microinformática, bem como compreender conceitos
computacionais que facilitem a incorporação de ferra-
mentas específicas nas atividades pedagógicas.
92 © Recursos Computacionais
2. CONTEÚDOS
• Sistema Operacional: Windows.
• Processador de texto: Word.
• Programa com recurso para arte: Paint.
• Uso do Paint e do Word em sala de aula.
Seymour Papert
Papert é matemático, Ph.D, diretor do grupo de Episte-
mologia e Aprendizado do Massachusetts Institute of Te-
chnology (MIT) e um dos fundadores do MIT Media Lab,
onde continua pesquisando. Ele também trabalha em
um programa de educação de jovens infratores em Mai-
ne (EUA) (imagem disponível em: <http://3.bp.blogspot.
com/_CeTa0BASado/TD8H4IzdpKI/AAAAAAAAAA8/
lz9zD13Xno8/s320/Seymour_Papert.jpg>. Acesso em: 12
jan. 2012. Texto disponível em: <http://www.dimap.ufrn.
br/~jair/piu/artigos/seymour.html>. Acesso em: 12 jan.
2012).
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Na Unidade 2, estudamos as diferentes Tecnologias da Infor-
mação e da Comunicação (TICs), suas potencialidades, limitações
e implicações pedagógicas.
© U3 – Informática como Recurso Didático-Pedagógico: 1ª parte 93
Figura 1 Ábaco.
Figura 3 Memória.
mouse disquete
teclado
Sistema
Operacional
processador
(CPU)
chip de
memória
Spray de cor
Sugestão de fórmula–––––––––––––––––––––––––––––––––––
Um exemplo para o uso de fórmula poderia ser uma tabela que contivesse os
números de chamada, os nomes e as idades dos alunos. Na última célula das
idades, poderia haver uma média aritmética.
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8. TEXTO COMPLEMENTAR
Seymour Papert é sul-africano, visionário no que tange à uti-
lização das TICs na educação. Em 1980, ele já havia publicado um
livro sobre como utilizar as máquinas no ensino.
Papert defende que os cidadãos precisam saber lidar com
as novas exigências da sociedade. A seguir, leia alguns trechos da
entrevista que ele concedeu ao Departamento de Informática e
Matemática Aplicada, da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN).
Papert pondera, ainda, que o currículo que a escola tem nos dias atuais precisa ser muda-
do para que se incorpore as TICs ao processo educativo. Essa análise é feita por Papert,
como pode ser visto a seguir:
E o currículo que as escolas têm hoje? O que tem de ser mudado para incorpo-
rar as necessidades da era da informação?
O currículo, no sentido de separar o que deve ser aprendido e em que idade deve ser
aprendido, pertence a uma época pré-digital. Ele será substituído por um sistema no
qual o conhecimento pode ser obtido quando necessário. Qualificações serão basea-
das no que as pessoas tiverem feito, produzido. Muito do conteúdo do atual currículo
é conhecimento de que ninguém precisa ou é necessário apenas para especialistas.
Esse é um dos aspectos que você critica na educação tradicional: a segrega-
ção das crianças por idade. Por quê? Qual seria a solução?
É um absurdo achar que só se deve aprender determinado conteúdo quando se tem
sete anos e outro quando se tem oito. A idéia de um currículo linear lembra o sistema
de produção em série industrial. Temos de aprender a perceber a necessidade de
cada indivíduo. Ele é quem vai ditar o que precisa aprender, a que hora e com que
intensidade.
Ou seja, devemos dar às crianças poder para controlar seu processo de apren-
dizado. Mas que poder é esse?
Devemos dar a chance de as crianças apontarem suas necessidades de aprendiza-
do. Mas elas já estão fazendo isso. As crianças das novas gerações cada vez apren-
dem mais fora da escola. Nos Estados Unidos, 60% das crianças em idade escolar
têm computador em casa. É verdade que nem todas usam o computador como uma
ferramenta eficaz, mas algumas o fazem e têm ricas experiências de aprendizado.
São elas que estão chegando à escola e questionando "por que não estamos fazen-
do aqui o que sabemos como fazer em casa"? Elas estão pressionando as escolas
e os professores a mudar as coisas. Caso contrário, elas mesmas o farão (PAPERT,
2012).
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9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar seu de-
sempenho no estudo desta unidade:
1) Em que aspectos a informática – vista como ferramenta – pode contribuir
para a motivação e o processo de aprendizagem?
10. CONSIDERAÇÕES
Com o estudo desta unidade, tivemos a oportunidade de
entender conceitos computacionais dos programas Paint e Word.
Esperamos que os conhecimentos adquiridos facilitem a incorpo-
ração dessas ferramentas específicas nas atividades pedagógicas.
Na próxima unidade, conheceremos as ferramentas compu-
tacionais Excel, PowerPoint e Publisher.
11. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Ábaco. Disponível em: <http://lh6.google.com/constalves/R-7Pqdcah8I/
AAAAAAAAAEY/p3k-xp-MWT0/abaco%5B2%5D.gif>. Acesso em: 12 jan. 2012.
Figura 2 Unidade Central de Processamento. Disponível em: <http://eletrohoo.paros.
uni5.net/artigos/adm_conteudo/imagens/hardware/cpu.jpg>. Acesso em: 12 jan. 2012.
Figura 3 Memória. Disponível em: <http://www.rotsinformatica.com.br/images/
MemoriaNote.jpg>. Acesso em: 12 jan. 2012.
Sites pesquisados
PAPERT, S. Entrevista a Ana Souza: a maior vantagem competitiva é a habilidade de
aprender. Disponível em: <http://www.dimap.ufrn.br/~jair/piu/artigos/seymour.html>.
Acesso em: 12 jan. 2012.
SANTOS, E. A.; RODRIGUES, J. M. Evolução dos computadores. Disponível em:
<http://www.slideboom.com/presentations/73846/Evolu%C3%A7%C3%A3o-dos-
Computadores>. Acesso em: 12 jan. 2012.
TAVARES, A. M. B. N. et al. Informática no contexto escolar da rede municipal de Natal:
uma proposta de uso pedagógico dos recursos computacionais. Orientação de Denilton
Silveira de Oliveira. In: NTE NATAL. Projeto de uso dos laboratórios. Disponível em: <http://
nte-natal.pbworks.com/w/page/5368956/Projeto-de-uso-dos-laborat%C3%B3rios>.
Acesso em: 12 jan. 2012.
© U3 – Informática como Recurso Didático-Pedagógico: 1ª parte 113