Você está na página 1de 2

Inês Costa, nº10, 12ºG

Vida e Obra de Fernando Pessoa – Nota Autobiográfica de 1935

Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, na freguesia dos


Mártires, no Largo de São Carlos a 13 de Junho de 1888, é hoje o nome da literatura
portuguesa mais reconhecido do mundo.
Em primeiro lugar, é filho legítimo de Joaquim Seabra Pessoa e de D. Maria
Madalena Pinheiro Nogueira, neto paterno do general Joaquim António de Araújo
Pessoa, combatente das campanhas liberais e de D. Dionísia Seabra, neto materno do
conselheiro Luís António Nogueira, jurisconsulto e que foi diretor geral do ministério
do reino e de D. Madalena Xavier Pinheiro de ascendência geral misto de Fidalgos e de
Judeus.
Fernando Pessoa, apresenta um estado civil de solteiro, com a designação mais
própria para a sua profissão “tradutor”, a mais exata a de “correspondente estrangeiro
em casas comerciais”. O ser poeta e escritor não constituí profissão mas sim vocação.
Não desempenhou nenhuma função de destaque ou cargo público.
Em segundo lugar, em virtude do seu pai ter falecido em 1893 e a sua mãe
casado dois anos mais tarde com o comandante João Miguel Rosa , cônsul de Portugal,
em Durban Natal, foi ali educado. Conservador de estilo inglês, isto é, liberal dentro do
conservantismo e absolutamente anti reacionário. Por isso, a haver um plebiscito entre
regimes, votaria com “pena“ pela República.
Fernando Pessoa era cristão genóstico e por isso era oposto a todas as igrejas
organizadas, sobretudo á de Roma, anti-comunista e anti-socialista.
A sua obra está essencialmente dispersa, por enquanto em várias revistas e publicações
ocasionais.
Fernando Pessoa considera como obras mais válidas,“35 Sonnets ( em inglês), 1918 -
“English Poems III ( também em inglês), 1922 - “Mensagem”, 1934 premiado pelo
secretariado de Propaganda Nacional na categoria de “Poemas”, sendo a sua primeira
obra em português é lançada um ano antes de morrer. O folheto “O Interregno”,
publicado em 1928 e constituíndo uma defesa da ditadura militar em Portugal, Pessoa
dizia que devia ser considerado como não existente.
Para concluir, tendo resumidamente em consideração todas as suas posições,
tinha sempre na memória a mártir Jacques de Molay, grão-mestre dos templários e
combatia sempre e em toda a parte os seus três assassinos – A ignorância, o fanatismo e
a Tirania.

Você também pode gostar