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Composição da moda
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nossa contemporaneidade. Apoiados sob as colaborações – e possíveis
contrapontos entre elas –, de autores como: Waldenyr Caldas (1977, 1987),
Rosa Nepomuceno (1999); e, mais adiante, as de Gustavo Alonso (2011),
Michel Teló e André Piunti (2015), e Adrielly Almeida (2018). Salientamos,
primeiramente, que esta exposição foi estruturada de forma sintética,
haja vista que o aprofundamento desta temática estará, de forma mais
ampla, apresentada na dissertação de um dos autores.
Logo, ainda trazemos aqui as relações entre o teatro e a música,
por meio de trabalhos que visam explicitar as musicalidades do teatro
nas relações da cena com a cultura popular e os saberes tradicionais,
bem como os que objetivam evidenciar as influências contemporâneas
que incorporam relações com as novas mídias e a indústria cultural1
(ADORNO, HORKHEIMER, 1973, 1985). Nesta perspectiva, contamos com
o aporte teórico de Constantin Stanislavski (1989, 1998 e 2009), no que
tange o trabalho de ator e atriz; e Eugênio Barba (2010), com seu conceito
de teatro antropológico.
Com relação à metodologia também levamos em conta as
perspectivas antropológicas e auto.etnográficas (RAMON, OLIVEIRA,
2019) que norteiam a pesquisa, com o apoio de autores como Roque de
Barros Laraia (2001). E, especificamente no contexto brasileiro, os de
Darcy Ribeiro (1922-1997) – (1995), que antropologicamente apresenta um
modelo de formação da sociedade brasileira; Sérgio Buarque de Holanda
(1902-1982) – (1995), ao apresentar uma ideia histórica da identidade
brasileira; e Antonio Candido (1918-2017) – (2010), ao estudar o caipira
paulista do ponto de vista histórico-social.
Nosso compartilhamento não visa esgotar uma temática tão ampla,
mas ao apresentá-la sob nossa perspectiva buscamos expor como as
realidades históricas e culturais destes gêneros musicais apresentam
relações diversas no processo criativo e investigativo cênico que vem
sendo realizado. De tal modo que, não somente a todos os seus elementos,
suas dimensões e complexidades de composição interferem no processo,
mas também a história cultural e os aspectos societais que compõem a
existência deste gênero musical, que de quase oculto, transformou-se
num dos mais ouvidos do Brasil.
1. Enfatizamos que o “conceito de indústria cultural foi empregado pela primeira vez no
livro A Dialética do Esclarecimento publicado em 1947 e escrito por Max Horkheimer e por
Theodor Adorno (1985) nos últimos anos do exílio na Segunda Guerra Mundial” e esse termo
“foi elaborado no contexto da reestruturação do sistema capitalista. Em uma época onde essas
questões abrangiam a produção e a força de trabalho também em relação à televisão, ao rádio,
ao cinema” (OLIVEIRA, 2013, p. 159).
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Sobre a música caipira e música sertaneja
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investigação. Contudo, podemos de antemão dizer que o brasileiro e a
brasileira constituíram-se sob as influências indígena, africana e europeia
(CANDIDO, 2010; RIBEIRO, 1995). Por consequência, os camponeses
brasileiros – povos caipiras e sertanejos – foram sendo formados dentro
dessas diversidades; e por meio do diálogo com essas diferenças foram
sendo estruturadas suas particularidades.
De tal modo as expressões culturais e artísticas de caipiras e
sertanejos acompanharam estas mesmas influências, na tensão
entre: o global e o local, o particular e o universal, o singular e o
plural. E é a partir desta perspectiva apresentada que evidenciamos
a contextualização histórica deste gênero musical, o qual também
apresenta tensões nas relações entre: a forma e o conteúdo, o sujeito
e o objeto, o intelectual e o popular, a obra de arte e o fetiche da
mercadoria da indústria cultural.
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em preconceitos no momento histórico da modernidade da sociedade
brasileira3 (VILELA, 2017).
A música caipira começou a ganhar outras dimensões a partir
do processo de formação de duplas de cantores que almejavam levar
sua forma artística para outras comunidades, e quem sabe, deste
modo, conseguirem sobreviver por meio deste ofício, tal qual artistas
que cantavam outros gêneros. Inicialmente, tem-se registros de que as
apresentações destes cantores ‘caipiras e sertanejos’ ocorriam no formato
de curtos shows em circos populares, realizados antes do início dos
espetáculos circenses (ALONSO, 2011).
No entanto, a chamada música caipira não era dada como o tipo
atrativo musical para a urbanidade brasileira. Isso não era definido
nem tanto por opção da própria população, mas muito pela organização
política de formação de uma identidade brasileira. Ideia da qual o
rural não fazia parte e a diversidade da população devia ser aniquilada
(HOLANDA, 1995).
E foi justamente na década de 1920, a do início do processo de
modernização da sociedade brasileira, que se deram os curtos avanços
e possibilidades de maior visibilidade para a música feita pelos homens
e mulheres do campo. É justamente com a chegada do rádio no Brasil,
em 1922, e o trabalho realizado pelo artista Cornélio Pires (1884-1958) –
(1924), que a música caipira alcançou outros olhares e conseguiu chegar
aos grandes centros urbanos.
Pires (1924), como artista e produtor, conseguiu promover não
somente a própria carreira e se consagrar cantando, mas colaborou com a
carreira de outros artistas. Além disso, atuou, palestrou e escreveu sobre
o sertão e seus caipiras (personagens criados e também homens do campo
convidados para compor espetáculos e apresentações musicais). Foi nesse
momento em que a sociedade brasileira começou a escutar canções
tradicionais caipiras e a se identificar com o gênero, não mais limitados
à dualidade campo e cidade. Cabe lembrar que foi justamente Pires (1924)
quem colaborou na inserção da música caipira no mercado fonográfico
(ALMEIDA, 2008, p. 97), momento que influenciou no período de início
da chamada música sertaneja, datada de 1929, por conta da primeira
gravação do gênero neste mesmo ano. Apropriamo-nos dos trabalhos
audiovisuais de Pires (1924) como melhor alternativa de aprofundamento
das questões estudadas.
3. Falamos de modernidade da sociedade brasileira nos baseando nas reflexões do
historiador Sérgio Buarque de Holanda (1995), publicadas na obra Raízes do Brasil em
1936. Essas reflexões dizem respeito à ideia da modernidade que chegou ao Brasil nos
anos vinte e trinta do século XX, trazendo modelos e padrões de vida norte-americanos,
que influenciaram nos modus da economia e da política brasileira. Essa perspectiva de
modernidade foi organizada por ações políticas da época para criar uma identidade
brasileira, sem contar a própria realidade da desigualdade social, da estimulação dos
preconceitos e da intolerância entre as diferenças.
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Figura 1. Cena do filme ‘Vamos passear’ (1934) de Cornélio Pires. Página Cultura Caipira
Acesso em 06 de junho de 2020. Disponível em: <https://youtu.be/xUwxxfYEAl0>.
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música caipira. Em confronto com este pensamento, Alonso (2011), um
estudioso de nossa atualidade, apresenta a perspectiva de desenvolvimento
e dinâmica cultural da sociedade como justificativa do percorrer da música
caipira e música sertaneja, tal como a apresentada acima.
Uma possibilidade de abordagem histórica deste estudo num
aspecto teatral ocorreu por meio da apreciação da obra Bem Sertanejo
(2017), um musical do cantor Michel Teló. O espetáculo tenta resumir
poeticamente a ideia de música caipira e sua transformação em música
sertaneja, por meio da expressão da vida do homem e mulher do campo,
bem como pela cronologia dos fatos que se sucederam.
Então, a dualidade ‘caipira’ e ‘sertanejo’ na música atravessa
questões semelhantes no que tange ao preconceito e à discussão entre
o tradicional e o moderno na vida dos povos ‘caipiras’ e ‘sertanejos’.
Deste modo, tal realidade musical é constituída: por um contexto social;
pela pluralidade do povo que a constitui e, concomitantemente, em um
processo dinâmico por ela é constituída.
Figura 2. Atores encenando o musical Bem Sertanejo (2017) do cantor sertanejo Michel
Teló. Cena Musical. Disponível em: <https://www.cenamusical.com.br/coletiva-do-
musical-bem-sertanejo/>. Acesso em 6 de junho de 2020.
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‘contextualizadores’ da perspectiva atemporal de tradicional, moderno
e contemporâneo; trabalhamos o contato com as modas caipiras raiz e
com as músicas sertanejas atuais.
Deste modo, por um lado, optamos por re.conhecermos
possibilidades populares de afeto e encontro, tais como as festividades
que apresentam uma relação íntima com a música caipira, como a
Folia de Reis e a Festa do Divino, por exemplo. Neste ponto específico,
as colaborações do encenador Eugênio Barba (2002), que apresenta os
aspectos conceituais de um teatro antropológico, são fundamentações
necessárias para o melhor andamento metodológico e aprofundado. Bem
como de outro lado, que parte da relação contemporânea com este gênero,
seja pelas plataformas de acesso aos cantores sertanejos da atualidade,
como na participação de eventos que apresentem relação com essa
perspectiva urbanizada, moderna e contemporânea do sertão.
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Encerramento da toada
E se vier visita aí que a gente gosta,
Roda de viola e uma boa prosa
Em volta da fogueira
Então a gente, mostra [...]
Sei que sou caipira, mas vivo melhor
Morando aqui no mato.
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década de 1920, tanto quanto outras décadas anteriores ou posteriores,
atravessem produções de nossa década, seja no aspecto das canções ou
mesmo das peças e composições musicais.
Salientamos que essas reflexões, partem do entendimento de canção
como uma licença poética e também enquanto composição musical feita
para o canto com o apoio de um texto e de uma textualidade cênica, e
é no texto que concentramos a respectiva reflexão. Investigamos peças
musicais já compostas e também autorais que possam fazer parte da
dramaturgia de um espetáculo cênico e que, especificamente nesse caso,
podem tecer a perspectiva da composição melódica, a qual envolve
os aspectos estéticos e poéticos criativos e de performance. Não nos
detivemos somente ao termo canção, entendendo suas complexidades
e possíveis diálogos e diferenças no campo de conhecimento da música.
Esse caminho vem se estruturando no processo de constante
admissão e recusa de aspectos técnicos, artísticos e subjetivos. Desse
modo, o que era utilizado nas produções passa a ser revisitado, e o que foi
‘criado’ recentemente passa a ser descartado rapidamente, por exemplo.
Processo contínuo e dinâmico o qual não impede que o que fora por um
momento descartado, seja revisitado mais tarde.
Levando em conta essas constatações, acreditamos que a música
caipira e a música sertaneja foram e, talvez ainda sejam, uma forma
artística de apresentar a vida do seu povo, a dos camponeses brasileiros
da Paulistânia (CANDIDO, 2010; RIBEIRO, 1995); e que mais tarde com
a colaboração da chegada do rádio, e mais recentemente das novas
mídias, se transformou e ampliou para atender as diversas realidades
brasileiras. É por conta disso que este gênero apresenta dois nomes
(caipira e sertanejo), que configuram os seus momentos históricos, e, até
hoje, refletem posicionamentos sociais e artísticos dos seus realizadores.
Nesse sentido, a música no campo do teatro, além de estar
presente por seu caráter performático, também é encontrada por conta
das particularidades multi-artísticas das artes cênicas, que possibilita o
diálogo com as diversas linguagens da arte, sobretudo na perspectiva da
hibridez artística da contemporaneidade. No sentido próprio da arte, e aqui
especificamos como macro, a musicalidade está presente e dialoga sempre
que necessário com a cena. Já no sentido próprio desta investigação, o qual
especificamos como micro, a música além de compor o processo criativo
por sua própria colaboração performática, também se faz presente num
aspecto que ultrapassa o campo da arte, para contextualizar os aspectos
histórico, sociológico e antropológico das comunidades e grupos estudados
e que traçamos diálogo, convivência e afetos.
Portanto, se por um lado a música caipira e a música sertaneja
fazem parte do artístico da obra, para nós elas também são sinais do que
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(não) são os caipiras e os sertanejos. Ou seja, aquilo que eles são e não
são, concomitantemente. Sinais estes, atualizados e acompanhados de
uma historicidade, na qual criador e criação podem se assemelhar ou se
estranhar, podem nortear ou desestruturar nossas reflexões. Esta obra
que se encontra em processo de criação é também a própria investigação;
e os aspectos caipiras e sertanejos surgem na musicalidade colaboradora
da atuação e na performance do artista cênico ou mesmo pela composição
que atravessa um significado dramatúrgico.
Por conta disso, vale lembrar que a música caipira, registrada e
datada historicamente do final do século XIX até a metade do século XX,
não é a mesma música sertaneja do boom dos anos 1970, 1980 e 1990;
porque seus produtores e intérpretes não são os mesmos. No entanto,
seu conteúdo estético e social sugere semelhanças, avanços, diálogos
e mudanças, o que justamente expõe sua historicidade. Desse modo
sua própria dinâmica reafirma a ideia da mudança – não usaremos a
perspectiva de avanço ou regresso –, da mesma forma que legitima seu
título. Portanto, diante destas investigações, acreditamos que a música
caipira e a música sertaneja são as produções cantadas por Tonico &
Tinoco em 1930 nos circos populares, bem como as interpretadas por Zé
Neto & Cristiano em uma live transmitida durante uma pandemia em
2020. Ambas semelhantes e diferentes, dependendo do ponto de vista
que nos debruçarmos a refletir.
Neste trabalho inicialmente mostramos a ideia de que a música
sertaneja tenha sido aquela como conhecemos, iniciada em 1929 por meio
das ações artísticas e ideológicas de Cornélio Pires. E a música caipira
seja aquela produzida e partilhada nas primeiras manifestações musicais
do homem e mulher do campo da Paulistânia, que remontam origens
desde as Bandeiras. No entanto, seguindo as perspectivas de autores
contemporâneos como Almeida (2018) e Alonso (2015), pensamos que
esses gêneros musicais brasileiros dialogam entre si; seja em aspectos
estéticos, filosóficos, ideológicos e éticos, mantendo semelhanças por
meio da permanência em tradições.
E que também se afastam em alguns casos, por conta das questões
ligadas à temporalidade: mudanças e posicionamentos. Não trabalhamos
numa perspectiva de busca por qual destas músicas seja a pura e qual
seja fruto da indústria cultural, uma vez que não objetivamos definir
padrões, nem delimitar qual é ‘mais arte’ que a outra. Porém, também
nos mantemos num posicionamento reflexivo-crítico acerca da história
e da proposta de ambas.
O estudo da música caipira e da música sertaneja nos possibilitou
entender aspectos históricos, sociológicos, antropológicos, bem como
políticos, filosóficos, ideológicos e morais do nosso povo. Ficando explícito
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o caminho percorrido entre a força do caráter popular (folclórico, em
alguns casos como definia Inezita Barroso), até as colaborações da indústria
cultural e novas mídias. Lembrando, é claro, que dentro deste processo nem
sempre as canções representam o processo de modernização da nação.
O respectivo recorte neste trabalho apresentado explicita na práxis
o conceito de arte e vida defendido por Stanislavski (1989), bem como
estimula uma preocupação maior referente ao trabalho sensível de análise
e aprofundamento do que almejamos ou decidimos pesquisar. A música e o
teatro, enquanto conhecimento e linguagens artísticas, fazem parte da vida
do homem e da mulher, bem como a música caipira e a música sertaneja
atravessam o caminhar e a constituição de diversos sujeitos da sociedade
brasileira. Entendendo que este é o caso destes autores, consideramos
pertinente partilhar tal relação, por meio da qual se dá na dinâmica da
vida e da arte. Do mesmo modo, entendemos que tal relação possui forte
influência e inspiração no processo criativo do trabalho prático que vem
sendo realizado nesta pesquisa. Lembramos e expomos que este mesmo
trabalho cênico vem atravessando constantes mudanças em meio ao período
pandêmico que enfrentamos. Enlutados, mas esperançosos, esperamos
atravessar juntos essa problemática global, tal como os sertanejos ‘cabras
da peste’ lutaram tantas vezes contra inimigos invisíveis e como os ‘caipiras’
inventaram a caipirinha no objetivo de vencer também uma pandemia.
Deste modo, cantar na perspectiva caipira e sertaneja é viver.
Viver numa perspectiva teatral, é jogar. Jogar numa perspectiva de vida,
é cantar, atuar, prosar, investigar, pesquisar, criar... O projeto no qual esta
pesquisa está em desenvolvimento partirá a partir deste momento para
seu trajeto final, na perspectiva acadêmica, mas continuará percorrendo
estradas, travessas e avenidas diversas na ótica e dinâmica do viver: em
Sol, Sertão e Canção!
Referências
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