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ELABORADO POR: MOACIR R. S.

JUNIOR – IGARAPÉ GRANDE - MA


UM ESTUDIOSO
DA BÍBLIA É
COMO UM
DETETIVE NA
INVESTIGAÇÃO
DE UM
MISTÉRIO
O DETETIVE DIANTE DO
MISTÉRIO

7 PASSOS PARA A APURAÇÃO DA


VERDADE
ANALISANDO A
CENA DO CRIME

ENCARANDO O PROBLEMA – TEXTO E


CONTEXTO
COLETANDO
TODOS OS
DADOS E
INDICIOS
RELACIONADOS
AO MISTÉRIO

BUSCANDO TODOS OS
VERSÍCULOS E TEXTOS
RELACIONADOS AO
TEMA
ORGANIZANDO OS DADOS

ORDENANDO – DE FORMA LÓGICA – OS


TEXTOS ENCONTRADOS SOBRE O TEMA
ANALISANDO OS DADOS

UMA ANÁLISE HERMENÊUTICA DE


TODOS OS VERSÍCULOS COLETADOS
DEDUÇÕES BASEADAS NOS DADOS

REFLEXÕES, DEDUÇÕES E CONCLUSÕES SOBRE


OS DADOS
LIDANDO COM AS EVIDÊNCIAS
CONTRADITÓRIAS – SE HOUVER

SE 9 DE 10 EVIDÊNCIAS CONCORDAREM
E UMA NÃO, ESSA “UMA” TEM QUE SER
INVESTIGADA MAIS PROFUNDAMENTE
CONCLUSÕES FINAIS

HARMONIZANDO
TODAS AS
EVIDÊNCIAS
ENCONTRADAS
1 – Adão e Eva tiveram filhos E FILHAS;
2 – Adão viveu 930 anos – um espaço muito longo e
propício para produzir uma prole bem extensa;
3 – As mulheres não eram registradas nas
genealogias;
4 – Caim foi o primeiro filho HOMEM – por isso a
alegria de Eva;
5 – Quando Caim matou Abel, eram ambos adultos;
6 – É evidente que já havia muita gente na terra;
CONCLUSÃO
7 – Portanto, Caim casou: ou com uma irmã ou com
uma sobrinha.
1 – Adão e Eva tiveram filhos E FILHAS;

“E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete,


oitocentos anos; e gerou filhos e filhas.”
(Gênesis 5.4)
2 – Adão viveu 930 anos – um espaço muito
longo e propício para produzir uma prole
bem extensa;

“Todos os dias que Adão viveu foram novecentos e


trinta anos; e morreu.”
(Gênesis 5.5)
3 – As mulheres não eram registradas nas
genealogias;

As muitas genealogias citadas na Bíblia provam


isso. Somente o evangelista Mateus “quebrou o
protocolo” ao registrar CINCO mulheres na
genealogia de Jesus (Mateus 1).
4 – Caim foi o primeiro filho HOMEM – por
isso a alegria de Eva;

“Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu


e, tendo dado à luz a Caim, disse: Alcancei do
Senhor um varão.”
(Gênesis 4.1)
1 – Mulheres não eram citadas nas
genealogias;
2 – A expressão de Eva “alcancei do
SENHOR um varão”, não: “um filho” ou:
“uma criança”;
3 – Deus havia prometido ao casal que O
LIBERTADOR seria um HOMEM (Gênesis
3.15). É sabido que o maior desejo das
mulheres dos tempos bíblicos era ser a
MÃE DO MESSIAS.
5 – Quando Caim matou Abel, eram ambos
adultos;

Todo o contexto de Gênesis, capítulo 4, deixa isso


bem claro.
6 – É evidente que (quando Caim
assassinou Abel) já havia muita gente na
terra.
“Eis que hoje me lanças da face da terra; também
da tua presença ficarei escondido; serei fugitivo e
vagabundo na terra; e qualquer que me encontrar
matar-me-á.” (Gênesis 4.14)
7 – Portanto, Caim casou: ou com uma irmã
ou com uma sobrinha.

A proibição de casamentos entre parentes muito


próximos só aconteceu muitos séculos mais tarde,
com a promulgação da Lei entregue a Moisés
(Levítico 18).
“... e de um só fez todas as raças
dos homens, para habitarem sobre
toda a face da terra,
determinando-lhes os tempos já
dantes ordenados e os limites da
sua habitação;...”
(Atos 17.26)
“E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o
Senhor: Escolhe o que quiseres: ou três anos
de fome; ou seres por três meses consumido
diante de teus adversários, enquanto a espada
de teus inimigos te alcance; ou que por três
dias a espada do Senhor, isto é, a peste na
terra, e o anjo do Senhor façam destruição por
todos os termos de Israel. Vê, pois, agora que
resposta hei de levar a quem me enviou.”
(1 Crônicas 21.11,12)
“Veio, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber
dizendo-lhe: Queres que te venham sete anos
de fome na tua terra; ou que por três meses
fujas diante de teus inimigos, enquanto estes te
perseguirem; ou que por três dias haja peste na
tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei
de dar àquele que me enviou.”
(2 Samuel 24.13)
“Nos dias de Davi houve uma fome de
três anos consecutivos; pelo que
Davi consultou ao Senhor; e o Senhor
lhe disse: E por causa de Saul e da sua
casa sanguinária, porque matou os
gibeonitas.”
(2 Samuel 21.1)
1 – Antes da apresentação do dilema a Davi, Israel já
tinha passado por TRÊS ANOS de fome;
2 – O momento em que Davi conversava com Gade
era o QUARTO ANO da fome;
3 – A ameaça falava de TRÊS ANOS de fome ainda
por vir;
CONCLUSÃO
4 – Portanto, se contarmos os 3 anos de fome
passados, 1 presente e 3 futuros, temos SETE.
1 – Antes da apresentação do dilema a Davi, Israel
já tinha passado por TRÊS ANOS de fome;

De fato, o profeta Gade apresenta o dilema a Davi


em 1 Samuel 24, DEPOIS do capítulo 21 em que já
falava de um período de TRÊS anos de fome.
2 – O momento em que Davi conversava com Gade
era o QUARTO ANO da fome;

Dedução baseada no fato de que TRÊS anos de


fome já haviam passados recentemente e TRÊS
estavam sendo prometidos por Deus.
3 – A ameaça falava de TRÊS ANOS de fome
ainda por vir;

Também claro no contexto.


Sem o texto de 2 Samuel 21.1 (os TRÊS ANOS de
fome já passados) ficaria muito difícil, talvez até
impossível, uma explicação que não envolvesse
contradições.
Outros estudiosos acham que algum copista tenha
cochilado nesse momento e grafado “SETE anos”
onde o original diz “TRÊS anos” (algumas
traduções bíblicas mais recentes “consertam” o
texto). Mas essas palavras são assim tão
parecidas a ponto de provocarem uma confusão
desse tipo?
‫שלוש‬ = SHALOWSH (TRÊS, em
hebraico)

‫שבע‬ = SHEBA (SETE, em hebraico)

A única semelhança entre as duas palavras


é a letra inicial (SHIN), porém:
Quant. Quant. TOTAL
de de
versículos versículos

SETE DIAS SÉTIMO DIA 92 48 140


TRÊS DIAS TERCEIRO DIA 61 48 109
UM DIA PRIMEIRO DIA 24 47 71
DOIS DIAS SEGUNDO DIA 12 15 27
OITO DIAS OITAVO DIA 06 21 27
SEIS DIAS SEXTO DIA 19 06 25
DEZ DIAS DÉCIMO DIA 11 13 24
QUATRO QUARTO DIA 04 08 12
DIAS
CINCO QUINTO DIA 03 09 12
DIAS
NOVE DIAS NONO DIA 00 05 5
Não somente “três dias”, “terceiro dia”,
“sete dias”, “sétimo dia”, mas “três
meses, três anos, terceiro mês, terceiro
ano, sete meses, sete anos, sétimo mês
e sétimo ano”, aparecem mais do que
qualquer outra divisão de tempo na
Bíblia – e isso é incontestável.
* Mais detalhes, veja o estudo abaixo:
* Outra recomendação sobre o tema:
Se a “confusão” envolvesse outros
números (tipo “quatro anos” com “seis
anos”, “cinco anos” com “oito anos”, etc.),
seria muito difícil uma explicação razoável,
mas quando envolve 3 e 7 é bem possível
que tenha sido planejada.
Isso só faz com que o quebra-cabeça
bíblico fique ainda mais interessante. E
agora, vamos examinar, mais
demoradamente, o caso seguinte:
Havia informações
suficientes no
Antigo Testamento,
séculos antes de
Cristo nascer, que
revelasse o ONDE
e o QUANDO do
Seu Nascimento?
“Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no
tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a
Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está
aquele que é nascido rei dos judeus? pois do
oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.”
(Mateus 2.1,2)
“Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no
tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a
Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está
aquele que é nascido rei dos judeus? pois do
oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.”
(Mateus 2.1,2)

* A tradição fala em 3 magos, mas a Bíblia


não especifica a quantidade exata deles.
“Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no
tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a
Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está
aquele que é nascido rei dos judeus? pois do
oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.”
(Mateus 2.1,2)

* A tradição fala em reis magos, mas a


Bíblia diz simplesmente “magos”.
“Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande
alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria
sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus
tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra...
Então Herodes, vendo que fora iludido pelos magos,
irou-se grandemente e mandou matar todos os meninos
de dois anos para baixo que havia em Belém, e em todos
os seus arredores, segundo o tempo que com precisão
inquirira dos magos.” (Mateus 2.10,11,16)

* A tradição fala que os magos visitaram o Menino


Jesus como recém nascido, ainda na manjedoura,
mas os dados bíblicos indicam que quando houve o
tal encontro, Jesus já tinha, pelo menos, dois anos.
“E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo
do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a
Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei
dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e
viemos a adorá-lo. (...) E, tendo eles ouvido o rei,
partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente,
ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o
lugar onde estava o menino..” (Mateus 2.1,2,9)

* A tradição ensina que a estrela guiou os magos, da terra deles


(no Oriente) até Belém, como uma espécie de GPS. Mas a Bíblia
indica que a tal estrela se mostrou no Oriente, sumiu por algum
tempo, até reaparecer em Israel, para guiar os magos até o local
onde o Menino se encontrava (não no local do nascimento).
“... e teve a seu filho primogênito; envolveu-
o em faixas e o deitou em uma manjedoura,
porque não havia lugar para eles na
estalagem. Ora, havia naquela mesma região
pastores que estavam no campo, e
guardavam durante as vigílias da noite o seu
rebanho.” (Lucas 2.7,8)
Seria impossível que os pastores estivessem guardando nos
campos seus rebanhos no mês de dezembro, pois no hemisfério
norte, essa é a época do mais rigoroso inverno. Nesta época eles
deveriam estar bem guardados em suas casas, e seus rebanhos,
fechados nos currais.
* A Bíblia dá indicações claras a respeito do MÊS em
que Jesus nasceu. Veja neste estudo:
“E, havendo eles se retirado, eis que um anjo do
Senhor apareceu a José em sonho, dizendo:
Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o
Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há
de procurar o menino para o matar. Levantou-se,
pois, tomou de noite o menino e sua mãe, e partiu
para o Egito. E lá ficou até a morte de Herodes, ...”
(Mateus 2.13-15)
* É muito comum vermos em filmes e peças, a Sagrada
Família fugindo para o Egito num jumento (ou seja,
Maria com o menino Jesus, montados sobre um
jumentinho, puxado por José). Tal viagem seria
praticamente impossível.
* A distância entre Belém e o Egito é de
aproximadamente 600 km. Segundo os
estudiosos, nos tempos antigos, uma viagem
entre esses dois pólos levava em torno de 6 dias.
Certamente a Sagrada Família viajou em alguma
caravana auxiliada por camelos, como era comum
naqueles dias.
http://www.distanciaentreascidades.com.br/distancia-de-
jerusalem-ate-cairo
RESPOSTA: Lembre-se que os magos trouxeram
OURO para o Menino Jesus. Certamente, deviam dar
para custear a viagem da Sagrada Família e as férias
forçadas no Egito. De qualquer forma, Deus daria um
jeito. Poderia até capacitar um jumentinho para ter
fôlego de super-heroi a fim de aguentar uma viagem
tão longa, levando um certo peso. Mas não acredito
que tenha sido assim.
RESPOSTA: Lembre-se que a Sagrada Família não fugiu
para o Egito QUANDO ou DEPOIS que começou a
OPERAÇÃO ASSASSINA de Herodes, porém, MUITO
ANTES.
“... foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque
Herodes há de procurar o menino para o matar.” (Mateus
2.13) – o texto bíblico mostra que, somente algum tempo
depois, quando Herodes soube que fora enganado pelos
magos, é que teve inicio a CAÇA AO MENINO DEUS.
"Em grego Magoi, plural de Magos; ... casta
religiosa a que pertenciam, como o indica o seu
nome, os sábios que vieram do oriente para adorar
o infante Jesus,...Os magos eram uma classe
numerosa bastante para formar uma das seis
tribos da Média,... Quando os persas conquistaram
a Média, os magos conservaram a sua influência
em o novo império... Interpretavam os sonhos e os
agouros e diziam possuir o dom da profecia,..."
(Dicionário da Bíblia, John D. Davis).
“Sabe e entende: desde a saída
da ordem para restaurar e para
edificar Jerusalém até o
Messias, o Príncipe, haverá
sete semanas, e sessenta e
duas semanas; (...) E depois (...)
será morto o Messias,...”
(Daniel 9.25,26)
Muitos personagens importantes do Antigo
Testamento (Davi, José, Ezequiel, etc.) começaram
seu ministério aos 30 anos. Na verdade, essa idade
foi destacada, na Lei de Moisés, como o tempo
propício para os levitas trabalharem para Deus.
trinta anos para
“Da idade de
cima até
aos cinqüenta anos, será
todo aquele que entrar neste serviço,
para fazer o trabalho na tenda da
congregação.”
(Números 4.3)
A idade bíblica para a realização da obra de
Deus no santuário era de 30 a 50. Um período
tão significativo que a Bíblia repete 7 vezes no
mesmo capítulo.
Números 4:3
Da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos, será todo aquele que entrar neste
serviço, para fazer o trabalho na tenda da congregação.

Números 4:23
Da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta, contarás a todo aquele que entrar a se
ocupar no seu serviço, para executar o ministério na tenda da congregação.

Números 4:30
Da idade de trinta anos para cima, até aos cinqüenta, contarás a todo aquele que entrar neste
serviço, para administrar o ministério da tenda da congregação.

Números 4:35
Da idade de trinta anos para cima, até aos cinqüenta, todo aquele que entrou neste serviço,
para o ministério da tenda da congregação.

Números 4:39
Da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta, todo aquele que entrou neste serviço,
para o ministério na tenda da congregação.

Números 4:43
Da idade de trinta anos para cima, até aos cinqüenta, todo aquele que entrou neste serviço,
para o ministério na tenda da congregação.

Números 4:47
Da idade de trinta anos para cima, até aos cinqüenta, todo aquele que entrava a executar o
ministério da administração, e o ministério das cargas na tenda da congregação.
A profecia das 70 semanas dava a garantia da data
exata da morte do Messias; e a Lógica (à luz dos
dados bíblicos) apontava que o Messias deveria
começar Seu ministério na idade de 30 anos.
1º - Se O Messias deveria começar Seu Ministério
com a idade de 30 anos, não poderia morrer antes
disso;
2º - E se Ele deveria morrer 476 anos após a saída da
ordem para a reedificação de Jerusalém (445/444
a.C.), subtraia-se 30 anos e teremos a ÉPOCA
APROXIMADA do Nascimento dEle.
Inicio da contagem
das 70 Semanas
Proféticas
Tempo da morte do Messias –
476 anos solares (483 anos
lunares), 69 semanas de anos.
* Os detalhes dos cálculos dessa fantástica profecia
podem ser encontrados neste estudo:
Se for mesmo verdade que os magos tinham
conhecimento da profecia das 70 semanas (e as
evidências indicam que sim), não é impossível que
eles não tivessem conhecimento também de outras
passagens bíblicas, entre as quais aquelas que falam
dos 30 anos como o inicio do ministério nas coisas
sagradas.
De posse de alguns dados (ano exato da morte do
Messias, e a idade propícia para o inicio do
ministério), os magos poderiam ter deduzido que a
época do Nascimento aconteceria em algum
momento entre os anos 1 e 2 do nosso calendário (e
lembrem-se que eles procuraram Jesus DOIS ANOS
depois do Seu Nascimento).
Os magos acreditavam que muitas coisas estavam
escritas nas estrelas (a Astrologia desenvolveu-se na
Babilônia e na Pérsia). Hoje, existe uma clara divisão
entre Astrologia (misticismo) e Astronomia (ciência),
entretanto, naquela época, as duas coisas
costumavam andar juntas. De alguma forma, já
suspeitando que o Prometido Rei de Israel iria nascer
por volta daquela época, os magos estavam de olho
nas estrelas – E Deus enviou-lhes um sinal, a prova
que os motivou de vez a arrumarem as malas e
partirem para Israel.
Mesmo sabendo a ÉPOCA do surgimento do
Salvador do Mundo (e a data da Sua Morte), os
magos NÃO SABIAM o LOCAL do Nascimento dEle.
Eles deduziram (erradamente) que O Messias iria
nascer em Jerusalém, pois esta era a cidade sagrada,
a cidade do rei Davi.
“E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia,
no tempo do rei Herodes, eis que uns magos
vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde
está aquele que é nascido rei dos judeus?
porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos
a adorá-lo.” (Mateus 2.1,2)
Se fosse para Jesus assumir o reino
israelita de imediato, e, em seguida,
libertar o Seu povo da opressão dos
seus inimigos, faria todo o sentido
nascer em Jerusalém, e, quem sabe,
até numa linda cama perfumada,
digna de um rei. Porém:
“... e [Maria] teve a seu filho
primogênito; envolveu-o em faixas e
o deitou em uma manjedoura, porque
não havia lugar para eles na
estalagem.”
(Lucas 2.7)
“Tende em vós aquele sentimento que houve
também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo
em forma de Deus, não considerou o ser igual a
Deus coisa a que se devia aferrar, mas
esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, tornando-se semelhante aos homens; e,
achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, tornando-se obediente até a morte, e
morte de cruz.”
(Filipenses 2.5-8)
“Mas tu, Belém Efrata, posto que
pequena para estar entre os milhares de
Judá, de ti é que me sairá aquele que há
de reinar em Israel, e cujas saídas são
desde os tempos antigos, desde os dias
da eternidade.”
(Miquéias 5.2)
“Ora, Davi era filho de um homem
efrateu, de Belém de Judá, cujo nome
era Jessé, que tinha oito filhos; e nos
dias de Saul este homem era já velho e
avançado em idade entre os homens.”
(1 Samuel 17.12)
“Depois partiu o rei com os seus homens para
Jerusalém, contra os jebuseus, que habitavam
naquela terra, os quais disseram a Davi: Não
entrarás aqui; os cegos e es coxos te repelirão;
querendo dizer: Davi de maneira alguma entrará
aqui. Todavia Davi tomou a fortaleza de Sião;
esta é a cidade de Davi... Assim habitou Davi na
fortaleza, e chamou-a cidade de Davi; e foi
levantando edifícios em redor, desde Milo para
dentro.”
(2 Samuel 5.6,7,9)
“Subiu também José, da Galiléia, da
cidade de Nazaré, à cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e
família de Davi,... É que vos nasceu hoje,
na cidade de Davi, o Salvador, que é
Cristo, o Senhor.”
(Lucas 2.4,11)
Belém é a cidade de Davi por ser o local
do seu nascimento; Jerusalém é a
cidade de Davi por ser a sede do seu
reino e onde foi sepultado (1 Reis 2.10).
É provável que, sabendo da ligação do
Messias com o rei Davi (as muitas
profecias no Antigo Testamento), os
magos tenham, erradamente, deduzido
que o Prometido Rei das Nações deveria
nascer na “cidade de Davi”, Jerusalém.
Mas ignoravam que haviam DUAS
“cidades de Davi”.
1 – O maior rei de Israel foi Davi;
2 – O Messias é filho (descendente) de
Davi, e vai reinar no “trono de Davi, seu
pai” (Lucas 1.32);
3 – Portanto, é profundamente
significativo que Ele tenha nascido na
mesma cidade em que Davi nasceu.
“O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e
com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os
principais sacerdotes e os escribas do povo,
perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.
Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia;
pois assim está escrito pelo profeta: E tu,
Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a
menor entre as principais cidades de Judá;
porque de ti sairá o Guia que há de apascentar
o meu povo de Israel.”
(Mateus 2.3-6)
“E quando chegou perto e viu a cidade, chorou
sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses, ao
menos neste dia, o que te poderia trazer a paz!
mas agora isso está encoberto aos teus olhos...
e te derribarão, a ti e aos teus filhos que dentro
de ti estiverem; e não deixarão em ti pedra
sobre pedra, porque não conheceste o tempo
da tua visitação.”
(Lucas 19.41-42,44)
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para
restaurar e para edificar Jerusalém até o
Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e
sessenta e duas semanas; ... E depois de
sessenta e duas semanas será MORTO o
MESSIAS,...”
(Daniel 9.25,26)
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para
restaurar e para edificar Jerusalém até o
Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e
sessenta e duas semanas; com praças e
tranqueiras se reedificará, mas em tempos
angustiosos. E depois de sessenta e duas
semanas será morto o Messias, e nada lhe
subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir
destruirá a cidade e o santuário [Templo],...”
(Daniel 9.25,26)
Contando 476 anos desde a ordem
para a reedificação de Jerusalém
(anos 445-444 a.C.), chegaremos,
inevitavelmente, aos anos 32/33 da
Era Cristã. E a destruição de
Jerusalém e do Templo, pelos
romanos, aconteceu no ano 70 da Era
Cristã.
Com a queda de Jerusalém e do Templo no ano
70 da Era Cristã, deveria ter ficado bem claro
para os judeus que qualquer outro aspirante a
Messias depois dessa data seria um FALSÁRIO.
Mas a cegueira de Israel foi (E CONTINUA
SENDO) impressionante.
“Jesus não cumpriu as profecias relativas ao
Messias
O que espera-se que o Messias cumpra em sua
chegada? A Bíblia diz que ele:

- Construirá o Terceiro Templo (Ezequiel 37:26-28)


- Reunirá todos os Judeus de volta na Terra de Israel
(Isaías 43:5-6)
- Trará uma era de paz mundial, fim do ódio, da
opressão, do sofrimento e do mal-estar. Como está
escrito: ‘Nação não levantará espada contra nação e
o homem não aprenderá mais a fazer guerra.’
(Isaías 2:4)”
“- Espalhará conhecimento universal a respeito do
D'us de Israel, unindo toda a raça humana numa só.
Como está dito: ‘D'us será o Rei sobre todo o mundo
e neste dia, D'us será único e Seu nome será único.’
(Zacarias 14:9)
O fato histórico é que Jesus não cumpriu nenhuma
destas profecias messiânicas.”
Estas e outras alegações são encontradas aqui (site
judaico):
http://www.netjudaica.com.br/religiao/textosDetalhe.j
sp?textoID=22&temaID=4#
É incrível como as alegações são exatamente as
mesmas dos judeus do 1º século da Era Cristã. A
Bíblia é clara em demonstrar que O Messias haveria
de vir DUAS vezes ao mundo:

1º - Em humilhação, para morrer pelo povo, expiando


os seus pecados;

2º - Em Glória, para libertar o Seu povo da opressão


das nações e reinar sobre a Terra.
O volumoso pacote de profecias falando do
SOFRIMENTO do Messias é, convenientemente
ignorado por muitos judeus, pois eles NÃO TEM
explicações lógicas para isso – a não ser que
CONSIDEREM JESUS COMO O MESSIAS.
O pastor Lapides (da Beth
Ariel Fellowship, em
Sherman Oaks, na Califórnia)
é formado em Teologia pela
Universidade Batista de
Dallas e é mestre em teologia
do Antigo Testamento e em
estudos semíticos pelo
Seminário Teológico Talbot.
O testemunho a seguir foi
transcrito, parcialmente, de
um capítulo do livro “EM
DEFESA DE CRISTO”, de Lee
Strobel.
Quando um dos cristãos mencionou o nome de Jesus,
Lapides tentou se desvencilhar com sua resposta
padrão:
— Sou judeu. Não posso crer em Jesus. Nisso
um pastor entrou na conversa.
— Você conhece as profecias sobre o Messias?
— ele perguntou.
Lapides foi apanhado desprevenido.
— Profecias? Nunca ouvi falar delas.
O pastor deixou Lapides perplexo, citando
algumas predições do Antigo Testamento. “Um
momento!”, pensou. “Ele está citando minhas
Escrituras hebraicas! Como Jesus pode estar nelas?”
Quando o pastor lhe ofereceu uma Bíblia, Lapides se
manteve cético.
— O Novo Testamento está aí dentro? —
perguntou.
O pastor fez que sim com a cabeça.
— Está bem, vou ler o Antigo Testamento, mas não
vou nem abrir o Novo — disse.
Novamente ele ficou surpreso com a resposta do
pastor.
— Está bem. Leia apenas o Antigo Testamento e
peça ao Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus
de Israel, que lhe mostre se Jesus é o seu Messias.
Porque eu sei que ele é. Ele veio primeiro para o povo
judeu, para depois se tornar o salvador do mundo.
Para Lapides, essas eram informações novas.
Informações intrigantes. Informações surpreendentes.
Ele voltou ao seu apartamento, abriu o Antigo
Testamento no primeiro livro, Gênesis, e se pôs a
procurar Jesus entre palavras que tinham sido escritas
centenas de anos antes de o carpinteiro de Nazaré ter
nascido.
— Não demorou muito — Lapides relatou — e eu
estava lendo o Antigo Testamento todos os dias e
encontrando uma profecia após outra. Por exemplo,
Deuteronômio falava de um profeta maior que
Moisés, que viria e a quem deveríamos dar ouvidos.
Pensei: "Quem pode ser maior que Moisés?". Tudo
indicava que se tratava de uma referência ao
Messias; alguém tão grande e respeitado como
Moisés, mas um professor maior, com autoridade
maior. Agarrei-me nisso e continuei procurando por
ele.
Lapides foi avançando pela Escritura, até ficar
paralisado por Isaías 53. De modo claro e específico,
numa predição assombrosa envolta em bela poesia,
aqui havia um quadro de um Messias que haveria de
sofrer e morrer pelos pecados de Israel e do mundo;
tudo escrito mais de 700 anos antes de Jesus andar
pela terra.
Essa descoberta foi tão estupenda, que
Lapides podia chegar apenas a uma conclusão: era
uma fraude! Ele concluiu que os cristãos tinham
reescrito o Antigo Testamento e distorcido as
palavras de Isaías para fazer como se o profeta
tivesse previsto a vinda de Jesus. Lapides se propôs
a desmascarar a fraude.
— Pedi à minha madrasta que me enviasse uma
versão do Antigo Testamento em hebraico, para que
eu mesmo pudesse comprová-lo — ele me disse. —
Ela enviou, e adivinhe! Descobri que lá dizia a mesma
coisa! Agora eu tinha mesmo de encarar o fato.
Uma após outra Lapides encontrou profecias
no Antigo Testamento; mais de 48 predições, no total.
Isaías indicou o modo do nascimento do Messias (de
uma virgem); Miquéias mostrou o lugar do seu
nascimento (Belém); Gênesis e Jeremias
especificaram sua ascendência (descendente de
Abraão, Isaque e Jacó, da tribo de Judá, da família de
Davi); os Salmos predisseram a traição que sofreria,
sua acusação por testemunhas falsas, o modo da sua
morte (transpassado nas mãos e nos pés, apesar de
a crucificação ainda não ter sido inventada) e sua
ressurreição (ele não se decomporia, mas ascenderia
ao céu), e assim por diante.
No começo de 1966, o jovem
judeu Barry Leventhal estava no
auge. Como atacante e capitão
do time de futebol americano da
UCLA, Barry acabara de levar o
time dessa universidade — que
todos achavam que chegaria em
último lugar naquele ano — a
vencer pela primeira vez no
Rose Bowl (nome do jogo
realizado entre os vencedores
dos dois principais
campeonatos universitários de
futebol americano).
"Minha vida era fantástica!", relembra ele. "Eu era um
herói. As pessoas me amavam. Minha comunidade
judaica escolheu-me como atleta nacional do ano. Eu
estava desfrutando toda a glória disso.
Logo depois da vitória no Rose Bowl, Kent, o melhor
amigo de Barry, disse que havia conhecido Jesus Cristo
de maneira pessoal.
"Eu não tinha a menor idéia do que Kent estava
falando", disse Barry. "Sempre achei que ele era
cristão. Além do mais, tinha nascido num lar cristão,
assim como eu havia nascido num lar judeu. Não é
dessa maneira que uma pessoa encontra sua religião
particular? Você a herda de seus pais."
Mas Barry estava intrigado pela mudança na vida de
Kent, especialmente quando Kent lhe disse:
— Barry, eu quero que você saiba que agradeço a Deus
todos os dias pelos judeus. — Mas por que você faz
isso? — perguntou Barry. A resposta de Kent foi uma
total surpresa para ele.
— Sou grato a Deus todos os dias pelos judeus por
duas razões — começou Kent. — Em primeiro lugar,
porque Deus os usou para me dar a Bíblia. Em segundo
lugar, e mais importante, Deus usou os judeus para
trazer seu Messias ao mundo, aquele que morreu pelos
pecados de todo o mundo e, especialmente, por todos
os meus pecados — disse ele.
''Até hoje, lembro-me do impacto daquela declaração
simples mas verdadeira", recorda-se Barry. "Cristãos
genuínos não odeiam judeus. De fato, eles realmente
nos amam e estão agradecidos e honrados pelo fato de
Deus tê-las incluído pela fé em sua família eterna."
Algumas semanas depois, Kent apresentou Barry a Hal,
o líder da Cruzada Estudantil para Cristo no campus da
UCLA. Certo dia, Barry e Hal estavam sentados no
grande salão social dos alunos quando as coisas
ficaram bastante tensas. Conforme Hal ia mostrando a
Barry as predições do Messias do AT que foram
cumpridas por Jesus, Barry deixou escapar uma frase:
— Como você pôde fazer isso?!
— Fazer o quê? — perguntou Hal.
— Usar uma Bíblia falsa! — acusou Barry. — Você tem
uma Bíblia falsa para enganar os judeus!
— o que você quer dizer com uma "Bíblia falsa"? —
perguntou Hal. Barry respondeu:
— Vocês, cristãos, pegaram as assim chamadas
profecias messiânicas do seu próprio NT e então as
reescreveram em sua edição do AT para enganar os
judeus. Mas eu lhe garanto que essas profecias
messiânicas não estão em nossa Bíblia judaica!
— Não, Barry! — respondeu Hal. — Não é nada disso.
— É sim, essa é uma Bíblia falsa! — gritou Barry,
enquanto pulava da cadeira.
— Não, não é! — disse Hal mais uma vez, surpreso
diante da acusação. — Ninguém jamais me disse isso.
Por favor, sente-se.
As pessoas começaram a prestar atenção à discussão.
— Não, Hal. Nossa amizade encerra-se aqui!
— Barry, Barry, espere um minuto. Você tem o seu
próprio Tanach [o AT em hebraico]?
— Sim, eu ganhei um no meu bar mitzvah. E daí?
— Por que você não toma nota desses versículos e vai
lê-los no seu próprio Tanach?
— Porque isso será perda de tempo! — respondeu
Barry. — Esses versículos não estão no Tanach!
— Por favor — insistiu Hal. — Simplesmente tome nota
desses versículos e verifique-os por si mesmo.
Os dois rapazes ficaram discutindo até que Barry —
querendo livrar-se de Hal — concordou em verificar os
versículos.
— Tudo bem — disse Barry, enquanto tomava nota das
referências. — Vou verificar isso. Mas não ligue para
mim; eu telefono para você!
Barry saiu, esperando nunca mais ver Hal. Ele não
verificou os versículos por vários dias, e, então, a culpa
começou a atormentá-lo.
"Eu disse a Hal que iria verificar", lembra-se Barry, "e,
assim, eu deveria pelo menos fazer isso e colocar essa
coisa de cristianismo de lado de uma vez por todas!"
Naquela noite, Barry tirou o pó de seu velho Tanach —
aquele que ele nem sequer havia aberto desde quando
completou 13 anos de idade — e ficou chocado com o
que encontrou.

Cada uma das predições que Hal havia citado realmente


estava no Tanach! [Barry ficou especialmente chocado
com Isaías 53).
A quem você acha que isso se refere? Barry tinha uma
boa idéia de quem era. Lendo em seu próprio Tanach,
ele ficou chocado com os paralelos em relação a Jesus,
mas estava um pouco confuso. Queria dar ao seu
rabino uma chance para que explicasse isso.

"Lembro-me muito bem da primeira vez que confrontei


seriamente Isaías 53 ou, melhor ainda, da primeira vez
que ele certamente me confrontou", explica Barry.

"Bastante confuso quanto à identidade do Servo em


Isaías 53, fui até o meu rabino e lhe disse:"
— Rabino, eu encontrei algumas pessoas da escola que
afirmam que o assim chamado Servo de Isaías 53 é
ninguém menos que Jesus de Nazaré. Mas eu gostaria
de saber de você, quem é esse Servo de Isaías 53? —
Barry ficou surpreso com a resposta:

— Barry, devo admitir que, quando leio Isaías 53,


realmente parece que o texto está falando sobre Jesus,
mas, uma vez que nós, judeus, não acreditamos em
Jesus, o texto não pode falar de Jesus — respondeu o
rabino.
* Transcrito de um capítulo do livro de Norman Geisler,
“NÃO TENHO FÉ SUFICIENTE PARA SER ATEU”.
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o
reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas
ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e
esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo
seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a
iniqüidade de todos nós. Ele foi oprimido e afligido, mas
não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao
matadouro, e como a ovelha que é muda perante os
seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.”
“Uma simples leitura superficial dessa passagem
deveria deixar poucas dúvidas de que o Servo Sofredor
é Jesus. De fato, a interpretação judaica tradicional das
passagens do Servo era que elas prediziam o Messias
que estava por vir. Ou seja, quando os judeus
começaram a ter mais contato com apologistas cristãos
cerca de mil anos atrás, reinterpretaram o Servo
Sofredor sendo a nação de Israel. O primeiro judeu a
afirmar que o Servo Sofredor era Israel, em vez de o
Messias, foi Shlomo Yitzchaki, mais conhecido por
Rashi (c. 1040-1105). Atualmente a visão de Rashi
domina a teologia judaica e rabínica.”
“Diferentemente de Israel, o Servo não tem
pecado (53.9). Dizer que Israel é sem pecado é
contradizer e negar praticamente todo o AT. O
tema recorrente do AT é que Israel pecou ao
quebrar os mandamentos de Deus e buscar
outros deuses, em vez de seguir o único e
verdadeiro Deus. Se Israel não tinha pecados,
então por que Deus conferiu aos judeus um
sistema sacrificial? Por que tinham um Dia da
Expiação? Por que precisaram constantemente
de profetas para adverti-los a pararem de pecar
e se voltarem para Deus?”
“Diferentemente de Israel, o Servo
Sofredor é um cordeiro que se submete
sem nenhuma resistência que seja
(53.7). A história nos mostra que Israel
certamente não é um cordeiro — ela não
afirma isso com relação a ninguém.”
“Diferentemente de Israel, o Servo
Sofredor morre em expiação substitutiva
pelos pecados dos outros (53.4-6,8,10-
12). Mas Israel não morreu nem está
pagando pelos pecados de outros.
Ninguém é redimido em função daquilo
que Israel faz. Nações e os indivíduos
que as compõem são punidos por seus
próprios pecados.”
“Joel Chernoff é o CEO [chefe] da
“Messianic Jewish Alliance of
America” [Aliança Judaica
Messiânica da América]. Em
entrevista recente ao The Jewish
Journal, ele afirmou que existem
hoje cerca de 800 congregações
judaicas messiânicas no mundo.
Considerando que em 1967 não
existia nenhuma, sem dúvida é
um impressionante crescimento.”

http://noticias.gospelprime.com.br/numero-de-judeus-que-seguem-
jesus-passa-de-um-milhao/
“Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem
o Messias (que se chama o Cristo);
quando ele vier há de nos anunciar
todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o
sou, eu que falo contigo.” (João 4.25,26)
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