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A RELAÇÃO ANTÍGENO – ANTICORPO

Introdução: Antígenos são substâncias, na sua grande maioria, patogênicas, alvos


de ligação com anticorpos. Estas substâncias podem desencadear uma resposta
considerada imunogênica. Para isto, precisa ser associado a um imunógeno,
anticorpos, que, por sua vez, são glicoproteínas chamadas imunoglobulinas (Ig),
dotadas de capacidade de interação com os antígenos que desencadearam sua
formação, pelas células de diferenciação, linfócito B. Os anticorpos são glicoproteínas
globulares atuantes na defesa do corpo, sintetizados por linfócitos B e plasmócitos,
respondendo ao estímulo imunogênico. Os anticorpos estão presentes na superfície
de certas células que apesar de não secretarem anticorpos possuem receptores para
eles. Metodologia: O conteúdo deste trabalho é fruto de um levantamento
bibliográfico realizado nos sites Scielo, Google Acadêmico, Mundo educação e
Infoescola, utilizando as palavras antígeno, anticorpo e imunologia para pesquisar
artigos dos anos 2010 a 2020. Resultados: A interação antígeno-anticorpo ocorre
envolvendo sítios combinatórios, nos quais a interação é estabilizada por ligações
não-covalentes, através da qual acontece a complementariedade entre o epítopo
antigênico e o sítio de ligação do anticorpo. A força de ligação entre anticorpo e
antígeno é denominada afinidade. Esta força é comumente representada pela
dissociação constante, ou seja, o Kd, é capaz de descrever a concentração dos
antígenos necessária para ocupar os locais de ligação de ½ das moléculas de
anticorpos presentes em uma solução com anticorpo. Um Kd menor indica uma
interação de afinidade mais forte e maior, uma vez que uma concentração menor de
antígenos se faz necessária para ocupar os espaços de ligação. Já a avidez consiste
da força total de ligação entre anticorpo e antígeno, ou seja, leva em consideração
que a dobradiça da região dos anticorpos fornece a eles flexibilidade, permitindo-o
que um único anticorpo seja capaz de se ligar a antígenos multivalentes por mais de
um local de ligação. Conclusão: Com base no que foi descrito no trabalho é
importante destacar que a relação antígeno anticorpo deve-se que a célula B
reconheça o antígeno do receptor pela superfície e tenha que haver um epítopo ligado
à imunoglobulinas monomérica formando um complexo, que é então será fagocitado
pelo linfócito B e então as enzimas vão destruir os genes da imunoglobulina e deixar
somente o isótopo especifico.

Palavras-chave: Antígeno; Anticorpo.

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