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Módulo 8

A Economia Portuguesa na atualidade

2022

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Índice

Introdução....................................................................................................................................3
Evolução da Estrutura da população portuguesa na última década.............................................4
Evolução da estrutura da produção, em Portugal, na última década...........................................7
Evolução da Despesa Nacional e das suas componentes, em Portugal, na última década..........9
Evolução das relações económicas com o exterior na última década........................................10
Nível de vida e justiça social em Portugal...................................................................................13
Conclusão...................................................................................................................................17

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Introdução

Este trabalho aborda o tema “Economia Portuguesa na atualidade”.

Neste trabalho vou falar, essencialmente, de vários assuntos que dizem respeito a este tema.

Com este trabalho pretendo refletir sobre a evolução da economia portuguesa na última década,
ao mesmo tempo que sistematizo e clarifico ideias e as confronto com outras opiniões e
conteúdos lecionados.

Objetivos do trabalho:

 Analisar a situação da economia portuguesa na última década;


 Enquadrar a economia portuguesa no contexto da economia europeia;
 Comparar os principais indicadores de desempenho da economia portuguesa com os -
indicadores da economia da União Europeia;
 Equacionar problemas e desafios que se colocam à economia portuguesa no futuro próximo.

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Evolução da Estrutura da população portuguesa na última década

 Situação demográfica

Em 2019, a população residente em Portugal foi estimada em 10 286,3 pessoas, das quais
4 856,2 eram homens e 5 430,1 eram mulheres.

Indivíduo - Milhares

Sexo
Anos
Total Masculino Feminino
2018 10.283,8 4.860,0 5.423,8

2019 10.286,3 4.856,2 5.430,1

Neste ano, verificou-se uma taxa de crescimento efetivo de 0,02%.

Para esta variação populacional concorreram um saldo migratório estimado de 44 506


indivíduos e um saldo natural negativo de -25 214 indivíduos.

Saldo migratório (N.º) por Local de residência (NUTS - 2013); Anual


Período de referência dos dados
Local de residência (NUTS - 2013)
2019
N.º
Portugal 44 506
Continente 43 319
Região Autónoma dos Açores 90
Região Autónoma da Madeira 1 097

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 Emprego e desemprego

A taxa de desemprego estimada para o 4.º trimestre de 2019 foi de 6,5% e de 2020 foi de 6,8%.

Taxa - %

Sexo

Anos

Total Masculino Feminino


2019 6,5 5,8 7,1

 2020 6,8 6,5 7,1

Taxa - %

Grupos Etários
Anos
Total Menos de 25 25-54 55-64

 2019 6,5 18,3 5,7 6,2

 2020 6,8 22,6 6,0 5,9

A população desempregada, em 2019, foi de 339,5 milhares de pessoas e em 2020 foi de 350,9.

Em 2020 há 130,3 milhares de pessoas desempregadas com nível de escolaridade básica e 127,8
milhares de pessoas desempregadas com nível de escolaridade secundária e pós secundário e
89,5 milhares de pessoas com nível de escolaridade superior.

Em relação ao tipo de desemprego há, em 2020, 35,7 milhares de pessoas à procura do primeiro
emprego e 315,3 milhares de pessoas à procura de um novo emprego.

Indivíduo - Milhares

Nível de escolaridade
Anos
Secundário e pós
Total Nenhum Básico Médio Superior
secundário
2019 339,5 5,7 147,4 109,4 // 77,1
2020 350,9 § 130,3 127,8 // 89,5

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Indivíduo - Milhares

Tipo de desemprego
Anos
À procura de novo
Total À procura do 1º emprego
emprego
2019 339,5 37,7 301,8
2020 350,9 35,7 315,3

A população empregada, em 2019, foi de 4.913,1 milhares de pessoas e em 2020 foi de 4.814,1
milhares de pessoas.

Podemos ver que em 2020 há mais pessoas no setor primário do que em 2019 mas em 2020
houve uma redução de pessoas no setor secundário em relação a 2019.

No setor terciário 2019 teve 3.430,6 milhares de pessoas e em 2020 teve 3.362,8 milhares de
pessoas podemos ver uma descida de pessoas.

Indivíduo - Milhares

Sectores de atividade económica


Anos
Total Primário Secundário Terciário

 2019 4.913,1 270,1 1.212,4 3.430,6

 2020 4.814,1 258,7 1.192,6 3.362,8

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Evolução da estrutura da produção, em Portugal, na última década

Valor acrescentado bruto (VAB) é o resultado final da atividade produtiva no decurso de um


período determinado. Resulta da diferença entre o valor da produção e o valor do consumo
intermédio, originando excedentes.

Relativamente á importância dos setores de atividades, Portugal apresenta uma estrutura própria
de um país desenvolvido – o setor dos serviços (setor III) representa cerca de 75,4% do VAB e
68,6% do emprego.

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Entre 2017 e 2018, Portugal registou uma desaceleração do VAB total (de 2,4%, em 2017, para
1,7%, em 2018), para a qual contribuiu a queda do ramo da «Agricultura, silvicultura e pescas»
(uma taxa de variação de -1,8%).

Evolução da
Despesa Nacional
e das suas

componentes, em
Portugal, na última década

Em 2017 e 2018, o PIB português apresentou taxas de crescimento superiores às taxas


apresentadas pela Zona Euro. As componentes que mais contribuíram para o crescimento do
PIB foram o investimento em capital fixo (FBCF) e as exportações, quer em Portugal, quer na
Zona Euro.

De registar o maior crescimento das importações relativamente às exportações, em 2017 e 2018.

A evolução do consumo privado em Portugal acompanhou a evolução do PIB – em períodos de


crise e de recessão, o consumo de bens duradouros (automóveis, equipamento domésticos) cai,
mantendo-se o consumo de bens não duradouros dado o seu caráter mais essencial; em períodos
de recuperação económica, o consumo de bens duradouros volta a crescer.

Entre 2008 e 2009, período da crise financeira, o PIB da Zona Euro registou uma queda
acentuada, tendo recuperado em 2010, em resultado das medidas expansionistas tomadas pelos
Estados. Todavia, o agravamento do endividamento externo e as medidas de austeridade
tomadas conduziram a uma recessão entre 2011 e 2014, iniciando-se apenas nos anos seguintes
o processo de recuperação do crescimento económico.

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Evolução das relações económicas com o exterior na última década

Taxa de cobertura =(Exportações/ Importações) X 100

A taxa de cobertura representa a percentagem de importações que são pagas (cobertas) pelas
exportações e permite calcular o peso das exportações sobre as importações.

Em 2020, a taxa de cobertura das importações pelas exportações era de 95,4%.

A taxa de cobertura evidencia a evolução dos saldos das balanças de bens e serviços – a taxa de
cobertura dos serviços regista valores acima dos 100%, dados os saldos positivos da respetiva
balança, enquanto a taxa de cobertura dos bens é inferior a 100%, refletindo os saldos negativos
da balança de bens.

10
O saldo da balança corrente é positivo nos anos em que o saldo conjunto da balança de serviços
e da balança de bens é positivo. Para a situação favorável da balança de serviços, concorreram
em grande medida as exportações relacionadas com as viagens e turismo.

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Os principais produtos exportados por Portugal pertencem às componentes «Máquinas e
aparelhos» (15,3%), «Veículos e outro material de transportes» (12,0%) e «Metais comuns»
(7,9%); os principais produtos importados são «Máquinas e aparelhos» (17,3%), «Veículos e
outro material de transportes» (13,6%) e «Combustíveis minerais» (11,7%).

Os principais destinos das exportações e importações portuguesas são os países da UE (mais de


50% do total). Relativamente aos parceiros comerciais exteriores à Zona Euro, são de destacar,
nas exportações, o Reino Unido, os outros países da UE e África (onde Angola é uma
referência); nas importações, os principais parceiros são os países da Ásia (onde a referencia é a
China) e os outros países da UE.

Nível de vida e justiça social em Portugal

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Em 2017, 84,5% dos trabalhadores portugueses ganhavam por mês, em média, 1150,6€.
Portugal era também um dos países da UE com maior disparidade salarial entre homens e
mulheres (17,8%, em 2015).

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A evolução do PIB per capita, das despesas de consumo das famílias e do acesso a bens de
consumo como o automóvel mostram uma evolução favorável do nível de vida das famílias
portuguesas.

A melhoria registada no nível de vida não foi, todavia, idêntica em todo o país – a Área
Metropolitana de Lisboa e o Algarve apresentaram um nível de despesas de consumo acima da
média do país, enquanto a Região Autónoma dos Açores e o Alentejo registaram valores abaixo
da média nacional.

No contexto da UE, a melhoria no nível de vida das famílias portuguesas mantém-se, todavia,
afastada da média europeia – o PIB per capita representava, em 2017, 77% da média europeia e
o consumo per capita, 83%.

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A divergência pode, também, ser observada na incapacidade que as família tem de fazer face as
despesas inesperadas (valor próximo da média europeia) – em Portugal, 30,6% das famílias
estavam incapacitadas, em termos de rendimento, para responder a despesas inesperadas (valor
na média europeia), enquanto em países como Bélgica, a Holanda e a Suécia, apenas 14% a
18% das famílias se encontrava nessa situação.

A taxa de risco de pobreza em Portugal encontrava-se, em 2017, um pouco acima da média


europeia (23,3% e 22,5%, respetivamente). Após as transferências sociais para as famílias, a
taxa de risco da pobreza em Portugal cai abaixo do 20%, valor próximo da média europeia.

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Conclusão

Neste trabalho posso dizer que os objetivos do trabalho foram compridos.

Gostei muito de ter desenvolvido este trabalho pois, foi muito interessante abordar os conteúdos
apresentados anteriormente.

Com este trabalho posso dizer que fiquei a conhecer melhor os conteúdos apresentados neste
trabalho.

Fiquei também a saber a situação demográfica de Portugal, a taxa de desemprego de Portugal e


que Portugal apresenta uma estrutura própria de um país desenvolvido.

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