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CHOQUE ORTODOXO
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Cenário externo:
Outras medidas:
Expansão do crédito para a agricultura
Aceleração do reajuste das tarifas públicas (inflação
corretiva)
Estímulo à captação externa
Maxidesvaloriação do cruzeiro – dez/79
CHOQUE ORTODOXO
Final de 1980:
Aceleração inflacionária
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Obs.: A política ordodoxa passa a ser a marca da política econômica
dos anos seguintes (determinada principalmente pela piora nas
condições cambiais)
:
Controle da Demanda Lidar com a inflação (diagnóstico
tradicional de excesso de demanda)
Obs.:
1) Redução das M‟s: estimulada pelo aumento preço
dos produtos derivados do petróleo
Redução de gastos
Limite ao crescimento dos investimentos estatais
(60%)
Receita orçamentária dos órgãos da administração
direta – centralizada pelo Tesouro
Controle semanal das contas dos órgãos
governamentais (feita por órgão especial)
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iii) Aumento da arrecadação
Aumento do IR (55%)
Aumento do IOF (de 15% para 25%)
Reestabelece o incentivo fiscal para as exportações de
manufaturados
Rigidez da Inflação reforçando a tese de Inflação inercial
Obs.: Até meados de 1981, a inflação atinge o pico de 120%, caindo
para 100% no final do ano (queda relativa do preço dos produtos
agrícolas).
•Reversão do saldo de BC – 1981:
Recuperação das X’s + diminuição das M’s
(1980: Déficit de US$ 2,8 bi 1981: Superávit de US$ 1,2 bi)
•Economia brasileira entra em profunda recessão:
Queda no PIB – 10% (bens de consumo duráveis e de capital)
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CHOQUE ORTODOXO
Agosto de 82 – iniciam-se as conversações da equipe
econômica brasileira com o FMI e os bancos privados
(substituição dos financiamentos multilaterais por
financiamentos privados)
2ª metade de 82 – estabelece-se um novo esquema de
financiamento externo que seria a base para um posterior
acordo com o FMI.
•“Fundos de emergência” – evitar a suspensão de pagamentos
por carência de divisas.
•Compromisso formal de austeridade com relação ao setor
externo: “Programa para setor externo em 1983” –
estabelece metas pra M’s e X’s superávit comercial de US$ 6
bi.
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- Conjuntura em 1982:
Economia praticamente estagnada – crescimento real do PIB: 1,1%
Taxa de inflação sem alteração em relação a 1981 – 100% (final
de 82).
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III) O FUNDO DA RECESSÃO: 1983
O que é necessário:
Renegociar dívida externa/ conseguir fundos não
voluntários e de CP
(JAN/1983: 1ª carta de intenções ao FMI (sete cartas nos
últimos 24m)
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i) Estabelece-se um teto para o déficit em conta corrente:
US$ 6,9 bi
Superávit comercial: US$ 6 bi
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Obs.: Resultados relativamente insignificantes na Balança
Comercial: dificuldade de operacionalizar as
desvalorizações mensais
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QUADRO MACROECONÔMICO
(interno) (externo)
↓
Cumprimento das metas externas (mais pela contração das
importações do que pelo aumento das exportações)
SUP. COMERCIAL: US$ 6,5 bi
DÉF. EM C/C: US$ 6,2 bi
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Cenário interno: dificuldade no controle da inflação
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Obs.: Dificuldade de adaptar o conceito de NFSP: FMI x
Governo brasileiro
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Conjuntura:
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IV) COM O FUNDO SEM RECESSÃO: 1984
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IV) COM O FUNDO SEM RECESSÃO: 1984
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2) Recuperação do produto industrial:
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Obs.: Expectativa de inflação: recomposição de perdas
salariais/ política monetária frouxa/ “boom” do mercado
financeiro/ reajuste de tarifas públicas
Conjuntura:
PIB: cresce 5,7%
Recuperação da oferta agrícola
Taxas de inflação: IGP-DI: 223% (84)/ 211% (83)
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Metas externas:
- Sup. Comercial: US$ 13,1 bi
- Saldo em c/c: relativo equilíbrio (em declínio desde 1982)
- Queda na conta líquida de juros incremento no nível de
reservas
- Crescimento da dívida externa a taxas mais moderadas
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Deterioração do setor público:
CRISE FISCAL
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