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Mineralogia

Módulo I
Temas da Aula

PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS


• Brilho
• Cor
• Traço
• Diafaneidade
• Outras propriedades dependentes de luz
• Hábito Cristalino
• Clivagem
• Partição
• Fratura
• Dureza
• Tenacidade
• Propriedades Elétricas e Magnéticas
• Densidade
• Solubilidade
• Radioatividade

Fonte : https://didatico.igc.usp.br/minerais/identificacao-de-minerais//
PROPRIEDADES FÍSICAS

Muitos minerais podem ser caracterizados e identificados rapidamente a partir de suas propriedades físicas ou mediante ensaios
simples. Para a descrição das espécies, as propriedades podem ser divididas dependendo da sua origem:.

➢ Resultado da interação do mineral com a luz (brilho, diafaneidade, cor, traço, refração da luz, entre
outros);
➢ Resultado de expor o mineral a um esforço dirigido (clivagem, partição, fratura, dureza, tenacidade);
➢ Dependem do estado de agregação (geminação, forma, hábito);
➢ Ocorrem por interações elétricas e magnéticas (piezeletricidade, piroeletricidade, magnetismo);
➢ outras propriedades como a densidade relativa, solubilidade em ácidos diluídos e radioatividade.

Fonte : https://vivercomsaude15.wordpress.com/rochas-magmaticas/
PROPRIEDADES FÍSICAS
Brilho
O termo brilho é usado para descrever a aparência geral da superfície de um mineral à luz refletida, em outras palavras é a quantidade de luz
refletida. Em geral podem ser divididos entre minerais com brilho metálico e não metálico, tendo o brilho submetálico como termo
intermediário. Nos minerais com brilho não metálico pode-se descrever o brilho como: vítreo (Brilho do vidro), resinoso (Aparência da
resina),nacarado (Aparência iridescente de uma pérola), gorduroso (Aparência de estar recoberto com uma camada delgada de
óleo), sedoso (Aparência do brilho da seda, resultado de um agregado de fibras finas paralelas) ou adamantino(Brilho do diamante, relacionado
com um alto índice de refração do mineral).

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Cor
A cor é uma propriedade que depende do espectro de luz que a estrutura de um mineral recebe e reflete, sendo está propriedade de
fácil avaliação. É fortemente dependente da composição química. Mas nem sempre é uma propriedade diagnóstica, pois ela varia de
acordo com a exposição da superfície ao medio (intemperismo), com a variação de composição num mesmo mineral (especialmente nos
minerais que são descritos como soluções sólidas) e pela presença de impurezas na estrutura. Isto é, a cor não é uma propriedade
constante em muitas espécies minerais. Mas ainda é importante porque tem minerais onde a propriedade é constante e pode ajudar
significativamente no diagnóstico da espécie (principalmente nos minerais com brilho metálico).

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Traço
É a cor do pó fino de um mineral. Usa-se o traço na identificação de minerais pois é uma propriedade usualmente constante
(embora a cor do mineral possa variar). Para avalia-lo precisa-se de uma placa de porcelana não-polida (placa para traço) e
riscar o mineral na superfície deixando um traço de pó fino. Esta propriedade tem como limitante a dureza da placa, não
pudendo ser avalada em materiais mais duros (dureza até 6,5).

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Diafaneidade
É a quantidade de luz que alguns minerais permitirem que os atravesse. Então, em relação à diafaneidade
um mineral pode ser:

transparente (o mineral transmite a luz, o contorno de um objeto visto através é perfeitamente


distinto), translúcido (a luz é transmitida difusamente, chega a atravessar o mineral mas não podendo
visualizar os objetos através dele) ou opaco (a luz não atravessa o mineral, mesmo em suas bordas mais
delgadas).
PROPRIEDADES FÍSICAS

Outras propriedades dependentes de luz


Os minerais também podem apresentar diferentes comportamentos com a luz que correspondem a outras propriedades que são mais específicas:
o jogo de cores – ao virar o mineral, podem-se ver várias cores espectrais em rápida sucessão, a iridescência – o mineral mostra uma série de cores
espectrais em seu interior ou sobre uma superfície, a opalescência – reflexão leitosa ou nacarada do interior de um espécime, o acatassolamento –
aparência sedosa na luz refletida, que resulta da presença de muitas inclusões dispostas paralelamente a uma direção cristalográfica. É conhecido
como acatassolamento ao feixe de luz que forma ângulos retos com as inclusões na gema lapidada, em forma de cabuchão, o asterismo – raios de luz
em forma de estrela vistos na direção do eixo vertical do cristal, comumente do sistema hexagonal.

O pleocroísmo – absorção seletiva da luz nas diferentes direções cristalográficas ,visível no microscópio petrográfico usando os polarizadores de luz.
a termoluminescência – os minerais emitem luz quando aquecidos a uma temperatura abaixo do vermelho .Os tipos mais importantes são: a
triboluminescência (Os minerais se tornam luminosos ao serem esmagados, riscados ou esfregados) e a fluorescência e fosforescência (fluorescentes
quanto se tornam luminosos durante a exposição à luz ultravioleta, aos raios X ou aos raios catódicos; fosforescente se a luminescência perdura após
desligada a fonte de excitação). a luminescência – emissão de luz, que se pode subdividir segundo a natureza da luz emitida, a refração da luz –
parte da luz incidente é refletida e a outra refratada. A segunda implica uma variação na velocidade da luz incidente e, por tanto, na sua direção; o
que é sujeito às leis da ótica
PROPRIEDADES FÍSICAS
Hábito Cristalino
A maioria das espécies minerais não ocorre como cristais bem formados, e sim em uma grande variedade de agregados.
Distintos termos são usados para descrever a aparência dos cristais: maciço, granular, compacto, lamelar, folheado, micáceo,
laminado, fibroso, acicular, radiado, dendrítico, bandado, concêntrico, mamilar, botrioide, globular, reniforme, esferoidal,
estalactítico, concrecional, geodo, oolítico, pisolítico, drusiforme, entre outros. Este formato reflete a estrutura cristalina.

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Clivagem
Um mineral possui clivagem quando, aplicada uma força adequada, este rompe através de planos definidos. A clivagem pode
ser catalogada como perfeita, boa, regular ou não presente, junto com o índice de Miller da face paralela à partição. A
clivagem é consistente com a simetria e ocorre ao longo de planos de fraqueza estrutural, que apresentam ligações atômicas
fracas ou um maior espaçamento reticular.
.

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Partição
Ocorre em planos de menor resistência estrutural quando os minerais sujeitos a tensão ou pressão se rompem. A fraqueza
pode ser resultado da pressão, da geminação ou exsolução num mineral. Os geminados (especialmente na geminação
polissintética) podem-se separar facilmente ao longo dos planos de composição. Diferencia-se da clivagem porque não está
presente em todos os cristais de uma mesma espécie, em quanto que, se um mineral possui clivagem, cada espécime dele a
exibirá.

Fratura
A fratura pode ser entendida como a forma em que um mineral se rompe quando isto não se produz ao longo de planos de
fraqueza estrutural (clivagem e partição). Os termos mais comuns para designar o tipo de fratura são: conchoidal ou concóide,
fibrosa ou estilhaçada, serrilhada ou, desigual ou irregular.
PROPRIEDADES FÍSICAS
Dureza
É a resistência que uma superfície lisa do mineral oferece ao ser riscada, e depende das forças de união entre os átomos na
estrutura interna do mineral. Em ração disto o comportamento pode mudar dependendo do tipo de ligação (metálica, iônica
ou covalente) e a direção ou facie em que o mineral é riscado (sendo a dureza uma propriedade vetorial, direcionada). A
escala relativa de dureza criada pelo mineralogista F. Mohs em 1824 conhecida como “A escala de dureza de Mohs agrupa dez
minerais comuns como padrão de dureza e é amplamente usada.

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Dureza
É a resistência que uma superfície lisa do mineral oferece ao ser riscada, e depende das forças de união entre os átomos na
estrutura interna do mineral. Em ração disto o comportamento pode mudar dependendo do tipo de ligação (metálica, iônica
ou covalente) e a direção ou facie em que o mineral é riscado (sendo a dureza uma propriedade vetorial, direcionada). A
escala relativa de dureza criada pelo mineralogista F. Mohs em 1824 conhecida como “A escala de dureza de Mohs agrupa dez
minerais comuns como padrão de dureza e é amplamente usada
Além da escala relativa e por causa da relação entre a dureza e a estrutura
química dos minerais, é possível fazer as seguintes generalizações: Muitos
dos minerais hidratados são moles (D<5); halogenetos, carbonatos, sulfatos
e fosfatos são relativamente moles (D<5,5); muitos dos sulfetos são
relativamente moles (D<5) sendo a pirita uma exceção (D<6-6,5); muitos
dos óxidos anidros e silicatos são duros (D>5,5).

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Tenacidade
É a resistência que oferece um mineral ao ser deformado (rompido, esmagado, curvado ou rasgado), é a sua coesão. Usam-se
vários termos para descrever as diferentes espécies de tenacidade nos minerais: quebradiço, maleável, séctil, dúctil, flexível e
elástico.

Propriedades Elétricas e Magnéticas

São as propriedades derivadas das interações elétricas entre os elétrons dos átomos no arranjo cristalino (derivadas de
propriedades como o spin e as propriedades das ligações atômicas) e normalmente são descritas num mineral como a presença
ou ausência da propriedade. As propriedades mais importantes são: piezoeletricidade, piroeletricidade, e magnetismo.
PROPRIEDADES FÍSICAS
Densidade
É a relação do peso de um mineral com um volume igual de água a 4ºC.

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PROPRIEDADES FÍSICAS
Solubilidade
Normalmente descreve a reatividade de uma espécie em presença de algum composto químico.

Radioatividade
Liberação de energia como consequência da desintegração de elementos radioativos presentes ao longo da
estrutura cristalina. Normalmente o material na vizinhança encontra-se alterado como resultado destas
interações. Muitas vezes requer um equipamento especial para sua detecção.

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PROPRIEDADES FÍSICAS

Identificação Macroscópica de Minerais


Os minerais podem ser identificados usando três métodos: avaliando as suas propriedades físicas numa amostra de mão, estudando as suas
propriedades óticas numa lâmina delgada num microscópio de luz polarizada, ou através da análise química da amostra. Usualmente são usados os três
métodos para identificar um mineral com precisão, mas a primeira aproximação à natureza do mineral é a amostra de mão. Esta análise abrange a
descrição das suas propriedades físicas e a identificação de propriedades diagnósticas dos minerais mais comuns. O exercício de descrever um mineral
através de suas propriedades macroscópicas é o sujeito de estudo da mineralogia descritiva, e as propriedades mais usadas neste exercício sistemático
são as seguintes:

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