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Informativo

Prédios Multifamiliares
2020

ORIENTAÇÃO AOS TÉCNICOS DA CONSTRUÇÃO


CIVIL

Secretaria Municipal de Planejamento Urbano


Setor de Controle do Uso do Solo

FRANCA
2020
PREFEITURA DE FRANCA
Secretaria de Planejamento Urbano
Controle do Uso do Solo

Arnaldo Ribeiro da Silva Filho – Assessor de Gestão

Camila Eduarda Cardoso – Engenheira Civil

Lucas Fabiano Barbosa – Arquiteto e Urbanista

Franca, 11 de Fevereiro de 2020

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PREFEITURA DE FRANCA
Secretaria de Planejamento Urbano
Controle do Uso do Solo

Índice
1.Documentação ................................................................................................................................................... 4 

2. Memoriais Descritivos...................................................................................................................................... 4 

3. ARTs/RRTs ....................................................................................................................................................... 5 

4. Selo do projeto .................................................................................................................................................. 5 

5. Projeto Arquitetônico........................................................................................................................................ 6 

6. Anexo 1 – Decreto N° 9.451 ........................................................................................................................... 9 

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Controle do Uso do Solo

1. Documentação

Para submeter o projeto para análise, o responsável técnico e o proprietário


devem providenciar os seguintes documentos:

Projeto de Construção/Ampliação Residencial Multifamiliar:

 Requerimento endereçado ao Sr. Prefeito (1 via)


 Memorial descritivo da construção (2 vias)
 Projeto (2 vias)
 Projetos complementares, quando a construção for superior a 200
m², ou 2 pavimentos independente da área a ser construída (1
via)
 Cópia de todos os projetos aprovados da construção existente, se
houver (1 via)
 Cópia da escritura e/ou contrato em nome do(s) proprietário(s) do
imóvel para atualizações cadastrais (1 via)
 Matrícula atualizada do imóvel, expedida a menos de 60 dias,
fornecida pelo Cartório de Registro de Imóveis para verificar a
existência de restrições (1 via)
 CD ou DVD com desenho digitalizado em AutoCad (.dwg) versão
2016 ou anteriores
 Guia paga da taxa de aprovação de projeto (1 via)
 ART/RRT de execução de Obra e de Elaboração ou Execução de
projeto, quitada, sem tarja de pagamento pendente e cópia de
comprovantes (2 vias)
 ART/RRT de execução dos Projetos Complementares (Hidráulica,
Elétrica e Estrutural)
 ART/RRT de demolição, se houver, quitada, sem tarja de
pagamento pendente e cópia de comprovantes (2 vias)

Tabela 1. Documentação para


Projetos Multifamiliares

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2. Memoriais Descritivos
(Sempre em duas vias)

- O título do memorial deve ser “Construção de condomínio residencial multifamiliar”.


Deve constar “submetido à Lei Federal 4591/64 e ao Decreto n° 9.451 de 26 de julho
de 2018” e o nome do condomínio.

- Incluir, de modo especifico, o tipo de sistema estrutural adotado na edificação.


Indicando se a mesma é alvenaria estrutural ou convencional.

- Declarar atendimento às normas de acessibilidade na edificação, constando todas


as características construtivas do Anexo I do decreto de n° 9.451 de 26 de julho de
2018.

- Indicar lote e quadra.

3. ARTs/RRTs
(Sempre em duas vias)

- Incluir novas vias de ART/RRT com quitação nas mesmas, sem tarja de pagamento
pendente.

- Deve conter as atividades de execução de projeto e de execução ou direção de


obra.

- Declarar atendimento à legislação de acessibilidade.

- Anexar as ARTs/RRTs de execução dos Projetos Complementares (hidráulico,


elétrico e estrutural).

4. Selo do projeto

- O título do memorial deve ser “Construção de condomínio residencial multifamiliar”.


Deve constar “submetido à Lei Federal 4591/64 e ao Decreto n° 9.451 de 26 de julho
de 2018” e o nome do condomínio.

- Indicar número do Cadastro e número da ART/RRT atual no selo do projeto.

- No quadro de áreas, indicar taxa de ocupação, área livre e área permeável.

- No croqui de localização, indicar a distância da esquina até o lote.

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5. Projeto Arquitetônico
(Sempre em duas vias)

- Incluir indicação de lotes confrontantes em projeto.

- Indicar “área descoberta privativa”, a qual unidade pertence e área total das áreas
de iluminação.

- Patamar e acesso da escada deve conter largura mínima de 1,20m, devidamente


cotados em todas as dimensões.

- A escada deverá ter uma altura mínima livre de 2,10m comprovada através corte.

- Em atendimento à acessibilidade, a escada deve ter início recuada 0,30m do


alinhamento da parede lateral.

- Nas unidades autônomas com mais de um pavimento, será previsto espaço para
instalação de equipamento de transposição vertical para acesso a todos os
pavimentos da mesma unidade autônoma. Indicar o espaço para previsão de
instalação dos elevadores, tendo o hall de acesso ao elevador largura mínima de
1,50m.

Imagem 1. Detalhe do hall de


entrada de elevadores.

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- Apresentar calçada em projeto e indicar lixeira fixa. (indicar
Controle a medida
do Uso do Solo da mesma)

- Vagas de estacionamento convencionais devem possuir dimensões mínimas de


2,30x4,50m, totalmente livres de qualquer obstáculo (muros, pilares, portões).
Indicar número das vagas e a qual apartamento a mesma pertence.

- A vaga acessível deverá conter a medida mínima de 2,50 com a faixa de


circulação de 1,20 m livre de obstáculo.

Imagem 2. Modelo de Vaga de Imagem 3. Modelo de Vaga de


Estacionamento Estacionamento

- Não poderá conter degraus nas áreas comuns e havendo rampas no acesso, as
mesmas deverão ser indicadas em cortes e com a sua respectiva inclinação.

- Área de circulação em estacionamento deve ter largura mínima de 1,20m de


largura, hall de acesso social deve ter largura mínima de 0,90m e portas de acesso
devem ter vão livre mínimo de 0,80m e altura mínima de 2,10m, conforme norma
técnica de acessibilidade ABNT NBR 9050/2015.

- Indicar as áreas permeáveis e impermeáveis em projeto. Lembrando que não


poderá haver área permeável na rota de acesso à edificação e nas áreas internas
das unidades.

- Representar os muros.

- Incluir ou atualizar projetos complementares.

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- Apresentar uma prancha complementar para acessibilidade,
Controle do Uso dodetalhando
Solo todas as
características construtivas do Anexo I do decreto de n° 9.451 de 26 de julho de
2018. Deve conter uma planta com layout do mobiliário, cotando todos os ambientes
em todas as dimensões, indicando as áreas de giro, dimensões das aberturas e
rotas acessíveis.

Imagem 3. Modelo de Banheiro Imagem 4. Modelo de Banheiro


Acessível Acessível

- No momento da solicitação do habite-se deverá conter uma declaração do


proprietário, atestando que não houve solicitação pelo adquirente de unidades
internamente acessíveis ou adaptáveis. Caso a solicitação tenha sido efetuada, a
edificação deve apresentar todas as características contidas no decreto. Não
poderá iniciar a obra sem que o projeto esteja aprovado.

*As solicitações listadas são referentes à legislação de acessibilidade e


legislação municipal, principalmente Lei Complementar nº266/16 e ao Decreto
Federal 9.451 de 26 de julho de 2018. Após concluída a obra, deve-se executar
a pintura das vagas, do símbolo acessível e da faixa de circulação no
estacionamento. O habite-se só será emitido após cumprida essa exigência.

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O responsável técnico e proprietário aindaControle
deverão apresentar
do Uso do Solo arquivo digital
atualizado. Ao encartar pranchas de projeto, estas devem estar dobradas em
formato A4, sem rasuras e com orelha para encarte. Caso contrário, não nos
responsabilizamos por danificação da prancha, e será solicitada a substituição da
mesma.

6. Anexo 1 – Decreto N° 9.451

Diário Oficial
REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL

Imprensa Nacional BRASÍLIA - DF

Nº 144 - DOU de 27/07/18 - Seção 1 – p.1

DECRETO Nº 9.451, DE 26 DE JULHO DE 2018


Regulamenta o art. 58 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência - Estatuto da Pessoa com Deficiência.

A PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no exercício do cargo de


Presidente da República, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em
vista o disposto no art. 58 da Lei nº
13.146, de 6 de julho de 2015,

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DECRETA: Controle do Uso do Solo

Art. 1º Este Decreto regulamenta o disposto no art. 58 da Lei nº 13.146, de 6 de


julho de 2015, para dispor sobre os
preceitos de acessibilidade relativos ao projeto e à construção de edificação de uso
privado multifamiliar.
Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
I - edificação de uso privado multifamiliar - aquela com duas ou mais unidades
autônomas destinadas ao uso
residencial, ainda que localizadas em pavimento único;
II - unidade internamente acessível - unidade autônoma de edificação de uso privado
multifamiliar, dotada de
características específicas que permitam o uso da unidade por pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida,
observado o disposto nos Anexos I e II;
III - unidade adaptável - unidade autônoma de edificação de uso privado multifamiliar
cujas características
construtivas permitam a sua adaptação, a partir de alterações de layout, dimensões
internas ou quantidade de ambientes,
sem que sejam afetadas a estrutura da edificação e as instalações prediais,
observado o disposto neste Decreto;
IV - unidade com adaptação razoável - unidade autônoma de edificação de uso
privado multifamiliar, com
modificações e ajustes realizados por meio de tecnologia assistiva e de ajuda
técnica, a que se refere o Anexo II, que
permitam o uso da unidade por pessoa com deficiência auditiva, visual, intelectual
ou nanismo; e
V - data do início da obra - a data de emissão do Cadastro Específico do Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS
- CEI.
Parágrafo único. A alteração da quantidade de ambientes a que se refere o inciso III
do caput somente poderá ser

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efetuada nas unidades autônomas com área Controle
privativa de, do
do Uso noSolo
máximo, setenta
metros quadrados.
Art. 3º Os empreendimentos de edificação de uso privado multifamiliar serão
projetados com unidades adaptáveis,
nos termos do disposto neste Decreto, com condições de adaptação dos ambientes
para as características de unidade
internamente acessível, observadas as especificações estabelecidas nos Anexos I e
II.
Parágrafo único. Nas unidades autônomas com mais de um pavimento, será previsto
espaço para instalação de
equipamento de transposição vertical para acesso a todos os pavimentos da mesma
unidade autônoma.
Art. 4º As unidades autônomas das edificações de uso privado multifamiliar deverão
ser adaptáveis.
Art. 5º As unidades autônomas adaptáveis deverão ser convertidas em unidades
internamente acessíveis quando
solicitado pelo adquirente, por escrito, até a data do início da obra.
§ 1º É vedada a cobrança de valores adicionais para a conversão de que trata o
caput.
§ 2º Na hipótese de desistência ou de resolução contratual por inadimplemento do
comprador da unidade
internamente acessível, o incorporador poderá reter os custos adicionais incorridos
devido à adaptação solicitada, desde
que previsto expressamente em cláusula contratual.
Art. 6º Os empreendimentos que adotarem sistema construtivo que não permita
alterações posteriores, tais como a
alvenaria estrutural, paredes de concreto, impressão 3D ou outros equivalentes,
poderão não atender às obrigações
previstas nos art. 3º, art. 4º e art. 5º, desde que garantam o percentual mínimo de
três por cento de unidades internamente
acessíveis, não restritas ao pavimento térreo.

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§ 1º Na hipótese de o percentual previsto no caput resultar
Controle do Uso em número menor do
do Solo

que um, os empreendimentos


deverão garantir, no mínimo, uma unidade internamente acessível.
§ 2º Ressalvado o disposto no § 1º, na hipótese de a aplicação do percentual
previsto no caput resultar em número
fracionado, este será arredondado para o número inteiro subsequentemente
superior.
§ 3º O adquirente do imóvel poderá solicitar, por escrito, a adaptação razoável de
sua unidade até a data do início
da obra, para informar à construtora ou à incorporadora sobre os itens de sua
escolha para instalação na unidade
adquirida, observadas as especificações estabelecidas no Anexo II.
§ 4º É vedada a cobrança de valores adicionais para a aquisição de unidades
internamente acessíveis ou a
adaptação razoável da unidade autônoma, observado o percentual previsto no
caput.
Art. 7º As áreas de uso comum das edificações de uso privado multifamiliar deverão
ser acessíveis e atender aos
requisitos estabelecidos nas normas técnicas de acessibilidade vigentes.
Art. 8º Serão reservados dois por cento das vagas de garagem ou estacionamento,
vinculadas ao empreendimento,
para uso comum, para veículos que transportem pessoa com deficiência com
comprometimento de mobilidade, sem
prejuízo do disposto no art. 47 da Lei nº 13.146, de 2015.
§ 1º Na hipótese de o percentual previsto no caput resultar em número menor do
que um, os empreendimentos
deverão garantir, no mínimo, a reserva de uma vaga de garagem ao estacionamento
para veículos que transportem
pessoa com deficiência com comprometimento de mobilidade.
§ 2º Ressalvado o disposto no § 1º, na hipótese de a aplicação do percentual
previsto no caput resultar em número
fracionado, as casas decimais da fração serão desprezadas.

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§ 3º As vagas a que se refere o caput deverão ser localizadas
Controle próximo às rotas
do Uso do Solo

acessíveis de pedestres ou aos


elevadores, atender aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas de
acessibilidade vigentes e ficar sob a
administração do condomínio em área comum.
§ 4º O morador com deficiência com comprometimento de mobilidade e que tenha
vaga vinculada à sua unidade
autônoma poderá solicitar uma das vagas sob a administração do condomínio a
qualquer tempo, hipótese em que o
condomínio deverá ceder a posse temporária da vaga acessível em troca da posse
da vaga vinculada à unidade
autônoma do morador.
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos empreendimentos que não ofertem
vagas de estacionamento
vinculadas às unidades autônomas da edificação.
Art. 9º Ficam dispensados do disposto neste Decreto:
I - edificações de uso privado multifamiliar cujo projeto tenha sido protocolado no
órgão responsável pelo
licenciamento anteriormente à data de entrada em vigor deste Decreto;
II - unidades autônomas com, no máximo, um dormitório e com área útil de, no
máximo, trinta e cinco metros
quadrados;
III - unidades autônomas com dois dormitórios e com área útil de, no máximo,
quarenta e um metros quadrados;
IV - reforma e regularização de edificação de uso privado multifamiliar, desde que a
construção da edificação
original a ser reformada ou regularizada tenha se iniciado anteriormente à data de
entrada em vigor deste Decreto;
V - reforma das unidades autônomas das edificações de uso privado multifamiliar; e
VI - regularização fundiária de interesse social, desde que o imóvel ou os núcleos
informais a serem regularizados
tenha se iniciado anteriormente à data de entrada em vigor deste Decreto.

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Art. 10. Ficam excluídos do disposto neste Decreto os do
Controle empreendimentos
Uso do Solo a que se
refere o art. 32 da Lei nº 13.146,
de 2015.
Art. 11. Este Decreto entra em vigor dezoito meses após a data de sua publicação.

Brasília, 26 de julho de 2018; 197º da Independência e 130º da República.

CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA


Yana Dumaresq Sobral Alves
Silvani Alves Pereira
Gustavo do Vale Rocha

ANEXO I
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E RECURSOS DE ACESSIBILIDADE DA
UNIDADE INTERNAMENTE
ACESSÍVEL
Art. 1º Para a conversão de sua unidade autônoma em internamente acessível, o
adquirente poderá escolher os
seguintes itens referentes a características construtivas e recursos de
acessibilidade, em conformidade com a norma NBR
9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT:
I - em todos os ambientes:
a) vão livre de passagem das portas;
b) largura mínima dos corredores;
c) tratamento de desníveis no piso no acesso à unidade autônoma e em seu interior,
incluídos terraços e varandas;
d) alcance visual adequado de janelas e guarda-corpos;
e) faixa de altura dos dispositivos de comando ou altura especificada pelo
adquirente;
f) quando disponibilizados pelo empreendimento, equipamentos de comunicação
com sinal sonoro e luminoso, tais

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como: Controle do Uso do Solo

1. alarme;
2. campainha; e
3. interfone; e
g) portas com maçaneta tipo alavanca;
II - na sala e em, no mínimo, um dormitório:
a) área de manobra com amplitude mínima de cento e oitenta graus, com permissão
para compensação com o uso
do vão da porta; e
b) área de transferência lateral à cama que permita, no mínimo, o acesso de um
módulo de referência a um dos
lados;
III - em, no mínimo, um banheiro:
a) área de manobra com amplitude mínima de cento e oitenta graus com permissão
para compensação com o uso
do vão da porta;
b) aproximação frontal ao lavatório;
c) modalidade de transferência à bacia sanitária, para a qual poderá ser considerada
a área do box para
transferência à bacia sanitária;
d) dimensões mínimas do box para a área do chuveiro, cujo piso não poderá
apresentar desnível em relação à área
adjacente;
e) área de transferência para a área do chuveiro e/ou banheira; e
f) previsão de reforço nas paredes para instalação de barras de apoio e banco
articulado; e
IV - na cozinha e na área de serviço:
a) área de manobra com amplitude mínima de cento e oitenta graus, com permissão
para compensação com o uso
do vão da porta;
b) áreas de aproximação lateral, com as dimensões do módulo de referência, a
equipamentos eletrodomésticos, tais

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como: Controle do Uso do Solo

1. fogão;
2. geladeira; e
3. micro-ondas;
c) área de aproximação frontal à pia;
d) altura da superfície da pia ou altura especificada pelo adquirente; e
e) alcance da torneira.

ANEXO II
TECNOLOGIA ASSISTIVA E AJUDAS TÉCNICAS DISPONIBILIZADAS SOB
DEMANDA PARA ADAPTAÇÃO
RAZOÁVEL DE UNIDADES AUTÔNOMAS
Art. 1º Para a adaptação razoável de sua unidade autônoma, o adquirente poderá
escolher os seguintes itens de
tecnologia assistiva e ajudas técnicas disponibilizadas sob demanda:
I - puxador horizontal na porta do banheiro, em conformidade com a norma NBR
9050 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT;
II - barras de apoio junto à bacia sanitária, em conformidade com a norma NBR 9050
da ABNT;
III - barras de apoio no box do chuveiro, em conformidade com a norma NBR 9050
da ABNT;
IV - torneiras de banheiro, cozinha e tanque, com acionamento por alavanca ou por
sensor;
V - lavatório e bancada de cozinha instalados em alturas adequadas ao uso por
pessoa com nanismo;
VI - registro do chuveiro instalado em altura adequada ao uso por pessoa com
nanismo;
VII - registro do banheiro instalado em altura adequada ao uso por pessoa com
nanismo;
VIII - quadro de distribuição de energia instalado em altura adequada ao uso por
pessoa com nanismo;

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IX - interruptores, campainha e interfone instalados emdoalturas
Controle adequadas ao uso
Uso do Solo

por pessoa com nanismo;


X - fita contrastante para sinalização de degraus ou escadas internas, em
conformidade com a norma NBR 9050 da
ABNT;
XI - interruptores de luz, tomadas elétricas e termostatos instalados em padrões e
alturas adequadas ao uso por
pessoa com nanismo;
XII - equipamentos de comunicação com sinal sonoro e luminoso, tais como:
a) alarme;
b) campainha; e
c) interfone; e
XIII - portas com maçaneta tipo alavanca.

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