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Mundial)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Frente do Mediterrâneo
Beligerantes
Aliados Eixo
Reino Unido Alemanha Nazista
Reino de Itália
Austrália (1940-1943)
Brigada
Judaica
Etiópia
Polônia
Checoslováquia
França Livre
Reino da Grécia
(a partir de 1940)
Iugoslávia
(a partir de 1941)
União Soviética
(a partir de 1941)
Estados Unidos
(a partir de 1941)
Brasil
(a partir de 1942)
Reino de Itália (1943-
1945)
República Popular
Socialista da Albânia (1944-
1945)
Comandantes
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Campanhas da Segunda Guerra Mundial
Origem
Durante a Primeira Guerra Mundial, a Itália juntou-se à Entente Cordiale contra
a Alemanha, com a promessa da Grã-Bretanha de receberia as costas
ocidentais dos Balcãs. Após a guerra, a Itália reivindicou sua dívida, mas
recebeu apenas um pequeno território ao redor da cidade de Trieste. A Itália
havia perdido quase meio milhão de homens na guerra e não tinha obtido
qualquer benefício com isso. Um débil governo italiano, que não pôde enfrentar
os veteranos de guerra que protestavam diariamente nas ruas, e uma grave
crise econômica, converteram a Itália em um dos países mais atrasados da
Europa, incluindo o seu exército, um fator que trouxe problemas durante a
segunda guerra mundial.
Em outubro de 1922, Benito Mussolini marchou junto com cerca de 10
mil camisas negras até Roma, intimidando ao rei Victor Emanuel III, que o
nomeou primeiro-ministro.
Imediatamente, Mussolini começou a procurar colônias no norte da África e dos
Balcãs, entretanto, ciente de sua própria fraqueza econômica e militar, decidiu
dar início a um período de rearmamento e de industrialização, que deveria
estar concluído até 1945.
A chegada de Hitler ao poder na Alemanha, forçou uma corrida da Itália para
ocupar novas colônias, conquistando a Etiópia em 1936 e a Albânia, em 1939.
Mussolini, consciente de que não iria conseguir competir em uma futura guerra,
manifestou a Hitler o seu desejo de manter a neutralidade da Itália.
A invasão da Polónia e a Batalha da França, vencidas pela Alemanha,
mudaram a opinião de Mussolini, que decidiu declarar guerra aos Aliados
em 20 de junho de 1940, lançando uma invasão ao sul da França, que
fracassou. Este revés não perturbou o líder italiano, já que ele achava que era
uma questão de semanas para que a Grã-Bretanha também caísse, e em
seguida, todas as suas possessões coloniais seriam presas fáceis.
Apesar da Grâ Bretanha não ser tomada, o teatro europeu de operações se
estabilizou e Mussolini voltou sua atenção para o Norte de África.
Consequências
Após a guerra, a economia arruinada semeou o descontentamento no Reino de
Itália. O rei Victor Emanuel III caiu em descrédito, ao perder todas as colônias
italianas que restavam na África, incluindo a Somália, apenas
a Líbia permaneceu sob administração italiana, embora fosse claro que era
apenas temporário. O rei abdicou em maio de 1946 em favor de seu
filho Humberto II, mas ele governou apenas 33 dias, já que um referendo
realizado em 12 de junho converteu a Itália em uma república. Em um tratado
assinado em Paris em fevereiro de 1947, a Itália abriu mão de qualquer direito
de possuir colônias em todo o mundo, também cedeu todas as ilhas do Mar
Adriático que ficavam próximas aos Balcãs para a Iugoslávia, este país
também recebeu a península de Ístria, a parte ocidental da atual Eslovénia e o
porto de Fiume. A região ao norte de Ístria e Trieste foram colocadas sob
administração internacional sob o nome de Território Livre de Trieste até 1952,
quando a Itália recebeu parte do território correspondente à atual Província de
Trieste e a Iugoslávia tomou o resto. As ilhas do Dodecaneso, sob o domínio
italiano desde 1918, foram administradas pela Grã-Bretanha até 1947, quando
foram anexados à Grécia sob fortes protestos da Turquia.
A Albânia conseguiu recuperar a sua autonomia e eventualmente se tornou um
estado independente sob a liderança do ex-líder partisan Enver Hoxha. Durante
a Guerra Fria, a Albânia conseguiu retirar-se do Pacto de Varsóvia sem que
isso implicasse em uma aproximação ao bloco ocidental
Apesar de os comunistas do ELAS (do grego: Ellinikós Laikós Apeleftherotikós
Stratós; Exército Popular de Libertação Nacional) terem controle sobre mais de
60% da Grécia, em 1944, sob pressão de Stalin e de outros grupos partisans,
eles concordaram em formar um governo misto, que logo foi se afastando cada
vez mais dos partidos comunistas. Incontentes por serem relegados para um
segundo plano, o ELAS reuniu novamente cerca de 100 mil guerrilheiros e
iniciou uma nova luta, desta vez contra o exército grego de 90 mil soldados
(ver Guerra Civil da Grécia). A ajuda soviética esperado pelos membros da
ELAS não foi obtida, já que Churchill e Stalin haviam chegado a um acordo
em 1945 deixando a Grécia na zona de influência do bloco ocidental. [1] Sem o
apoio soviético, o ELAS foi derrotado em 1949 e a Grécia entrou na OTAN.
Na mesma reunião onde Churchill e Stalin decidiram o destino da Grécia, o
destino da Iugoslávia também foi modificado. Na verdade, foi determinado que
a Grã-Bretanha e a União Soviética, compartilhassem o domínio político na
Iugoslávia, no entanto, quando Tito venceu a eleição em novembro de 1945,
proclamou uma nova constituição e logo se tornou ditador. As relações entre
Tito e Stalin tensas sempre foram, em 1948, a Iugoslávia foi expulsa
do Cominform, e em 1956 promoveu a criação do Movimento dos Países Não
Alinhados.
A Líbia foi capaz de obter a sua independência em 1952, enquanto
a Tunísia e Marrocos conseguiram em 1956. A Argélia era a mais valiosa das
colônias para a França, por isso só depois da Guerra de Independência da
Argélia, que este país ficou livre do domínio francês.
Enquanto o Egito era oficialmente independente desde 1922, a interferência
contínua do Reino Unido nos assuntos egípcios não terminou até que Gamal
Abdel Nasser tomou o poder em 1954.
Referências
1. ↑ Irving, David (2002). The Trail of The Fox. Parforce UK Ltd.. pp. 378