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Índice

Introdução......................................................................................................................3

Capitulo I: A Guerra da Indochina................................................................................4

1.1.Cronologia da Guerra...............................................................................................4

1.2.A Guerra da Indochina.............................................................................................4

1.3.Antecedentes da guerra da Indochina......................................................................5

1.4.Estratégia Francesa..................................................................................................5

1.5.Estratégia Viet Minh................................................................................................6

1.6.A Batalha de Hanói..................................................................................................6

1.7.A Batalha de Dien Bien Phu....................................................................................7

1.8.Dos Factores que Determinaram a Derrota Francesa..............................................7

1.9.Convenção de Genebra (1954)................................................................................7

CAPITULO II: GUERRA DO VIETNÃ.......................................................................9

2.1.Guerra do Vietnã......................................................................................................9

2.2.Países envolvidos na Guerra do Vietnã...................................................................9

2.3.Origem da Guerra do Vietnã....................................................................................9

2.4.As fases estratégica da guerra................................................................................10

2.5.Saída dos EUA da Guerra do Vietnã.....................................................................12

2.6.Fim da guerra do Vietnã........................................................................................13

2.7.Posicionamento dos principais atores....................................................................13

2.8.Consequências da Guerra do Vietnã......................................................................15

3.Conclusão..................................................................................................................16

4.Referências bibliográficas.........................................................................................17
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Introdução

A Primeira Guerra da Indochina (1946-54) colocou indochineses lutando pela


independência frente à França, com vitória dos primeiros. A região então foi divida em
quatro Estados (Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Camboja e Laos). Já a Segunda (1961-
75) foi marcada pelo conflito entre os dois Vietnãs com intervenção direta dos Estados
Unidos em favor do Sul. A Guerra do Vietnã (1955-1975) foi a segunda e a mais intensa
fase da guerra na Indochina. Necessita-se voltar alguns anos para entender o contexto
Político mundial e a origem do conflito na região.
A Indochina, então colónia Francesa, foi incorporada pelo Japão durante a Segunda
Guerra Mundial. Em 1941 foi formada a Liga Revolucionária para a Independência do
Vietnã, conhecida como movimento “Viet Minh”.

Nesse conflito também houve uma intervenção norte-americana no Camboja – que


acentuou uma grave crise no país - e ataques aéreos no Vietnã do Norte e no Laos. O
conflito encerra-se após a retirada dos EUA (em 1973), a unificação vietnamita sob o
governo de Hanói e vitórias comunistas nos (agora) três Estados indochineses. Os
Norte-Vietnamitas, bem como todos os vietnamitas envolvidos, são vítimas da política
de bipolarização global, pela qual o mundo passou após o desfecho da Segunda Guerra
Mundial.
O trabalho tem como objectivo geral compreender: A Guerra da Indochina (1946-54) e
A Guerra de Vietnã (1955-1975). O trabalho também apresenta três (3) objetivos
específicos (i) descrever a Guerra da Indochina e Guerra de Vietnã; (ii) explicar as
causas da guerra da Indochina e de Vietnã (iii) analisar as consequências da Guerra de
Vietnã.

Para produção deste trabalho, recorrer-se-á ao método dedutivo. A opção por este
método justifica a organização do trabalho que parte do geral. A metodologia e as
técnicas de pesquisas usadas consistiram em recolha de dados bibliográficos, e
pesquisas no Google de conteúdos que debruçam sobre o tema em destaque. Como
forma de desenvolver um trabalho conteúdo relevante foi fez se analise, discussão e
reflexão, sistematização e compilação de assuntos que finalmente culminou num
trabalho.
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Capitulo I: A Guerra da Indochina

1.1.Cronologia da Guerra
A guerra do Vietnã também é conhecida como guerra da Indochina, em virtude do
envolvimento do Laos e do Camboja como teatro de operações das partes em conflito, e

pode ser dividida nas seguintes fases: a “fase francesa” ou Primeira Guerra da
Indochina, que vai de 1945 a 1954, que compreende desde a proclamação da
independência e da República Democrática do Vietnã e dos combates contra as forças
francesas de reocupação do país e sua derrota.

O período seguinte, que percorre os anos de 1954 a 1964, destaca-se pela divisão do
Vietnã em dois – norte e sul – pelo aumento gradual do envolvimento dos Estados
Unidos no apoio ao Vietnã do Sul, pelo crescimento da guerrilha vietcong e que termina
na entrada “oficial” dos Estados Unidos na guerra em 1964, com a publicação da
Resolução do Golfo de Tonkin pelo governo norte-americano.

A partir daí e até 1975, temos a Segunda Guerra da Indochina, que pode ser dividida em
duas partes: de 1964 até 1973, temos o período da escalada do envolvimento norte-
americano na guerra, com a participação direta e crescente de tropas nos combates à
guerrilha e aos exércitos do Vietnã do Norte e, frente ao impasse e as perdas materiais e
humanas a gradual redução da escalada e a retirada das tropas, concluindo o processo
chamado de vietnamização, a passagem da responsabilidade do combate para o governo
do Vietnã do Sul. De 1973 a 1975, a guerra “vietnamizada” se conclui com a derrota das
forças do Vietnã do Sul e a reunificação do país como um Estado de orientação
comunista.

1.2.A Guerra da Indochina


Segundo Filho (2002), "a Guerra da Indochina aconteceu na Indochina Francesa, entre
1946 e 1954. Nesse conflito, guerrilheiros vietnamitas lutaram contra as tropas coloniais
francesas para conseguir o fim do domínio colonial da França na região.

O sudoeste asiático era objecto de cobiça das metrópoles europeias e dos Estados
Unidos. A Península da Indochina (Vietnã, Laos e Camboja) foi partilhada entre estas
nações. O fim da Guerra da Indochina resultou na independência de Laos, Camboja e
Vietnã em duas entidades (Vietnã do Norte e Vietnã do Sul).
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1.3.Antecedentes da guerra da Indochina

Segundo Khang (2016), domínio colonial dos franceses na região estendeu-se até o
período da Segunda Guerra Mundial, quando a região foi invadida pelos japoneses em
1940. A invasão japonesa foi um desdobramento do que acontecia na Segunda Guerra
sino-japonesa e foi motivada pelo interesse japonês em fechar possíveis rotas de
suprimentos utilizadas pelos chineses na região."

A partir dessa invasão, o território continuou com autoridades francesas estabelecidas,


porém elas ficaram subordinadas às ordens dos japoneses. A sucessão dos domínios
franceses e japonês na região provocou o fortalecimento de movimentos nacionalistas,
sobretudo entre os vietnamitas.

O principal grupo que compunha o movimento nacionalista vietnamita era o dos


comunistas, que se organizaram e formaram um grupo conhecido como Liga
Revolucionária para a Independência do Vietnã. Também conhecido como Vietminh,
esse grupo aliou-se com chineses, americanos e os franceses de Charles de Gaulle para
lutar contra os japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.” (Idem).

Os movimentos nacionalistas e de resistência mais organizados tem lugar entre os anos


1920 e 1930 propunham a criação de um Estado vietnamita livre e inspirado nos
padrões ocidentais modernos. Os acontecimentos internacionais daquele período
influenciaram grandemente as forças políticas no Vietnã: a Primeira Guerra Mundial, a
Revolução Russa de 1917, a crise mundial de 1929 encontraram eco no Sudeste
Asiático.
Segundo Filho (2002), a liga para a Independência do Vietnã, comandada pelo líder
revolucionário Ho1 Chi Minh estava determinada a resistir ao domínio colonialista
francês e implantar mudanças sociais e políticas.

1.4.Estratégia Francesa
O plano delineado pela França, para combater as forças de guerrilha Viet Minh,
assentava sob uma série de posições defensivas, localizadas nas principais cidades e
vilas, que tinham como objectivo controlar a rede estradal e evitar que as forças de
guerrilha alcançassem Hanói (THOMPSON, 1983).
1
Ho tinha uma origem de classe média. Seu pai era funcionário público com formação académica dando
a Ho uma boa educação, que incluiu o aprendizado de diversas línguas. O radicalismo precoce o levou,
porém, a ser expulso de mais de uma escola, como desordeiro, ele embarcou em muitas carreiras
diferentes, incluindo a de marinheiro, técnico em fotografia na cidade de Paris e assistente de chefe de
cozinha em Londres. (BROWN, 2011).
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O plano contemplava ainda um conjunto de operações ofensivas a norte de Hanói, com


enfoque na captura do líder dos Viet Minh e na destruição da base logística das forças
de guerrilha. A França entendia que se as linhas logísticas do adversário fossem
drasticamente atacadas, estes não teriam capacidade para continuar a combater
(THOMPSON, 1983).

Para atingir estes objectivos, a França empregou tácticas de combate de contraguerrilha,


através da aplicação de uma força especial designada Groupement Comandos Mixtes
Aéroportés. O GCMA operava em todo o território da Indochina, a fim de estreitar o
contacto com o inimigo. Estes realizavam emboscadas às forças de guerrilha, atacavam
linhas de abastecimentos adversárias e funcionavam como elementos de ligação entre as
posições defensivas (TUCKER, 2011).

1.5.Estratégia Viet Minh


De acordo com Thompson (1983), as estratégias de Viet Minh adotada por Giap,
compreendia três fases distintas:

Na primeira fase da guerra, Giap estabeleceu bases seguras no interior do território da


Indochina, a fim de constituir uma força de guerrilha. Estas bases serviam como locais
para instruir elementos da guerrilha, para as forças de guerrilha descansarem e se
reabastecerem bem como para planearem acções contra o CEF.

Na segunda fase, inicia-se a guerra de guerrilha, em que as forças de subversão


começam a atacar as linhas de comunicação inimigas. O objectivo da guerra de
guerrilha é desgastar o inimigo. Nesta fase, as forças de guerrilha procuram ainda
ganhar influência junto das populações.

A última fase compreende uma guerra aberta, com forças convencionais que vão sendo
criadas durante o conflito.

1.6.A Batalha de Hanói


O início da I Guerra da Indochina dá-se quando as forças Viet Minh lançam uma
ofensiva sobre Hanói. A finalidade desta operação era recuperar o controlo da capital
vietnamita. Porém, Giap não conseguiu atingir o seu objectivo, visto que os Viet Minh
ainda não tinham meios nem efectivo suficiente para enfrentar o CEF que se encontrava
amplamente equipado para combate (TUCKER, 2011).
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Devido ao desfecho do confronto na capital Vietnamita, Giap retira as forças,


concentrando-as em bases seguras no interior das montanhas de Vietbace. Estes locais
que lhe conferiam protecção contra actividades de reconhecimento do CEF e a
segurança necessária ao estabelecimento de centros de recrutamento para constituírem
uma força de guerrilha (TUCKER, 2011).

Ente 1946 e 1950, a principal preocupação de Giap prendia-se com a criação de um


exército capaz de derrotar o CEF. Em Fevereiro de 1950, Giap lançou um ataque sobre
o posto avançado de defesa em Lao Ka, alcançado a vitória e, consequentemente, o
controlo daquela região.

1.7.A Batalha de Dien Bien Phu


Após seis anos de guerra de guerrilhas à qual estavam pouco habituados, sem linhas de
combate definidas e submetidos a ataques de inimigos invisíveis, os franceses queriam
atrair as forças Viet Minh a uma batalha convencional, onde a sua esmagadora
superioridade militar faria pender a balança a seu favor (Messenger, 2001).

O local escolhido foi Dien Bien Phu, uma bacia a 300 Km de Hanói, no nordeste da
Indochina Francesa. Dien Bien Phu era uma região fundamental para os Viet Minh,
porque era nela que a guerrilha repousava e se abastecia, através das rotas provenientes
do Laos e China (THOMPSON, 1983).

A ocupação de Dien Bien Phu, por parte do CEF ocorreu durante o dia 20 e 22 de
novembro de 1953, através de uma operação militar denominada como Castor. Nesta
operação foram lançados sobre Dien Bien Phu 4 000 paraquedistas, para destruir uma
pequena guarnição Viet Minh, que detinha o controlo daquela posição (WINDROW,
1998).

1.8.Dos Factores que Determinaram a Derrota Francesa


O principal motivo pelo qual a França perdeu este conflito está relacionado com a falta
de métodos e tácticas de combate de guerrilha. A técnica utilizada pela França, que
consistia na ocupação de localidades-chave, foi o primeiro grande erro a ser cometido
pelo CEF. Através desta estratégia, a França concedeu a Giap o tempo e espaço que
precisava para constituir um exército capaz de derrotar o CEF (WINDROW, 1998).

1.9.Convenção de Genebra (1954)


Em termos de resultado final sobre a Convenção de Genebra de 1954, houve a
regularização da retirada francesa do Vietnã, mas, em contraponto, não houve êxito na
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repressão de uma ascensão do desentendimento entre comunistas e capitalistas naquela


região da Ásia. Essa divergência, posteriormente, contribuiria para um maior
envolvimento dos Estados Unidos e para o surgimento de um intenso conflito armado
entre o norte e o sul.

Após a divisão, o Vietnã ficou da seguinte forma: Vietnã do Sul, com viés capitalista,
governado por Ngo Dinh-Diem, católico, anticomunista convicto, e Vietnã do Norte,
com viés socialista, governado por Ho Chin Minh, revolucionário e estadista vietnamita.

Na Conferência de Genebra, em 1954, foi estipulado que o Vietnã do Norte teria como
capital a cidade de Hanói e o Vietnã do Sul como capital a cidade de Saigon. Ao mesmo
tempo que o Vietnã do Sul recebia grande investimento de recursos bélicos e
econômicos dos Estados Unidos, o Norte recebia apoio chinês e soviético. Ambos os
lados tentariam mais tarde construir sua “independência” de acordo com o viés
ideológico defendido (BROWN, 2011).
O acordo desenvolvido em Genebra também definiu a realização de eleições livres que
ocorreriam no ano de 1956, para formar um governo que promovesse a unificação do
Norte e do Sul. No entanto, a escalada da tensão entre as duas partes e as diferenças
ideológicas fizeram com que o governo do Vietnã do Sul recusasse a realização dessas
eleições, pois as autoridades norte-americanas tinham informações de inteligência de
que, caso houvesse eleições livres no Vietnã, o líder Ho Chi Minh, através do seu
nacionalismo socialista, conseguiria aproximadamente cerca de 80% dos votos
(BROWN, 2011).
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CAPITULO II: GUERRA DO VIETNÃ

2.1.Guerra do Vietnã
Segundo Filho (2011), as batalhas ocorreram nos territórios intervenientes do Vietnã do
Norte, Vietnã do Sul, Reino do Laos, Camboja, Estados Unidos, Coréia do Sul,
Austrália, Nova Zelândia, Filipinas, Tailândia, República do Khmer, Vietcong, China,
Coréia do Norte e União Soviética.

2.2.Países envolvidos na Guerra do Vietnã


Segundo Filho (2011), a guerra do Vietnã é uma guerra entre os dois lados, os Estados
Unidos, a República do Vietnã do Sul no Sul e outros aliados dos EUA, como Austrália,
Nova Zelândia, Coréia do Sul, Tailândia e Filipinas para lutar diretamente; um lado é a
Frente Sul para a Libertação do Vietnã do Sul, a República do Vietnã do Sul no Sul do
Vietnã, em coordenação com a República Democrática do Vietnã, o auxílio de armas e
peritos dos países socialistas, especialmente da União Soviética e da China.

2.3.Origem da Guerra do Vietnã


Segundo Silva (2011), em 1955, Ngo Dinh Diem, do Vietnã do Sul, dá um golpe e toma
o poder no país, cancelando as eleições e o processo de unificação. Em seguida,
proclama a independência do Vietnã do Sul e governa o país com mão de ferro.
Com o golpe militar em 1955, eclodia, desse modo, um novo ditador no século XX. O
primeiro passo autoritário do ditador Diem foi anular as eleições de 1956, contrariando
o que havia estabelecido a Convenção de Genebra de 1954. Posteriormente, o novo líder
decretou a Independência do Sul, além de prender e assassinar centenas de budistas. Em
um primeiro momento, dentro daquele contexto da época, os Estados Unidos não
tinham alternativa além do apoio ao ditador Ngo Dinh-Diem. Sobre o apoio dos EUA ao
regime de Ngo Dinh Diem:
“O regime de Ngo conta com o apoio dos Estados Unidos, que encontram nele
uma colaboração importante na resistência ao avanço do comunismo na Indochina.
Para ajudar o regime sul vietnamita, os americanos mandam armas, ajuda financeira e
treinamento militar ao Vietnã do Sul. Com isso, passam a exercer uma maior influência
na região. Até 1965, os Estados Unidos se limitam a oferecer ajuda ao Vietnã do Sul,
sem envolvimentos militares efetivos. No entanto, em 1965, navios americanos foram
bombardeados pelos comunistas do Vietnã do Norte. Com isso, os Estados Unidos
entram definitivamente na guerra.” (SILVA, 2011).
Portanto após receber relatórios da inteligência americana afirmando que o povo
vietnamita apoiaria Ho Chi Minh nas eleições, os Estados Unidos deram total apoio ao
Presidente do Vietnã do Sul, primeiramente com o apoio bélico e financeiro, em seguida
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enviando para o Sul instrutores militares. Começava assim a entrada estadunidense no


conflito. Todavia nesse período o Vietnã do Norte busca os aliados comunistas: a URSS
e a China.
Uma razão significativa por trás da intensificação do conflito no Vietnã entre 1954 e
1963 foi a liderança do presidente sul-vietnamita Ngo Dinh Diem. Depois da derrota
francesa na Indochina em 1954. Diem não soube utilizar os recursos no
desenvolvimento da indústria no país, pensava em primeiro lugar no seu bem-estar e,
dessa forma, acabou propiciando um efeito contrário aos seus objetivos, fazendo
aumentar o apoio ao líder Ho Chi Minh com o passar dos anos de sua administração
desgovernada. Dito isso, uma das razões significativa por trás da intensificação do
conflito entre 1954 e 1963 foi a liderança do presidente sul-vietnamita, Ngho Dinh
Diem (SILVA, 2011).

2.4.As fases estratégica da guerra


A resistência passou por cinco fases estratégicas (HOA, 2004):
Fase 1 (7/1954-12/1960): Período de preservação das forças e revolucionário
parcial.
Vietnã do Norte tentou consolidar e construir o socialismo como uma base sólida para a
revolução em todo o país; Vietnã do Sul combinou a luta política com a luta armada e
revolucionário parcial, derrotou a guerra uma parte da América.
Fase 2 (1/1961-6/1965): Revolução do Vietnã do Sul (revolucionário parcial)
desenvolve-se gradualmente e tona-se a guerra revolucionária, derrotando a
estratégia "guerra especial" dos americanos.

A vitória do movimento "Dong Khoi" derrotou a "guerra de uma parte" de Eisenhower,


que foi causa da crise crónica para o governo de Ngo Dinh Diem. O risco de colapso do
governo de Ngô Đình Diệm, os EUA devem lidar com estratégia especial guerra, se
esforçam para consolidar e desenvolver Saigon, aumentar a ajuda, aconselhamento e
apoio das forças dos EUA; abrindo as operações militares radicais, civil colecção,
estabelecer aldeias estratégicas planejadas “Tanley-Taylor”. Administração de Kennedy
anunciou uma nova doutrina de guerra: Estratégia "guerra especial" e selecionou o
Vietnã do Sul para aplicar esta doutrina.
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Em 16 de fevereiro de 1962, a Organização de libertação nacional do Sul foi fundada. O


Estabelecimento de esta Organização incentivou a população do Sul na nova etapa da
revolução. Revolucionário do Sul foi combinada a luta armada com a luta política,
contra o inimigo nas três áreas estratégicas; impulsionar a guerra de guerrilha, para
destruir o inimigo, bater o helicóptero tático, equipamentos de transporte dos EUA e o
exército Saigon, apoiar as pessoas que lutam contra a destruição de aldeias estratégicas
de América. Em 1962, o exército e as pessoas do Sul combinaram luta política e luta
armada que derrotou uma série de operações militares de inimigo. Muitas vezes, atacou-
se a base inimiga, matando centenas de inimigo. O "Programa de pacificação" 18 meses
do EUA-Diem derrotou em janeiro de 1963, a batalha de Ap Bac (2 de janeiro de 1963),
o inimigo utilizou 2.000 soldados com aviões, navios, artilharia, coordenados. Esta
batalha tem 51 conselheiros americanos com táticas que usavam os helicópteros
modernos, e atacou a Ap Bac (CaiLay, My Tho).
O exército e as populações do Sul só tinham batalhão reforçada. Esta força é um décimo
de inimigo, mas o derrotou, causando 450 mortos. A vitória em Ap Bac sinalizou a
falência da estratégia de "Guerra Especial".

Fase 3 (7/1965-12/1968): Desenvolvendo geração Estratégico, derrota estratégia


"guerra local" no Sul e guerra destrutiva pela primeira vez (07/02/1965-
01/11/1968) dos americanos.
Estratégia Global "resposta flexível" de Kennedy tem três formas de guerra: guerra
especial, guerra de local, guerra com a força total. Após o fracasso da estratégia de
"guerra especial", os Estados Unidos foi aplicado a estratégia de "Guerra do local" na
tentativa de acabar rapidamente com a guerra. No Sul, objectivo de "guerra do local" foi
criando rapidamente as vantagens sobre as tropas, para matar os revolucionários de Sul
"procurar e destruir" toda a forçar, reconquistar a iniciativa no campo de batalha,
expandir e fortalecer o controlo, reconquistar a confiança da população; travando
simultaneamente a guerra contra o Norte, e prevenindo a ajuda a partir do Norte para o
sul.

Fase 4 (1/1969-1/1973): derrotar a nova estratégia de guerra de EUA e segunda


guerra de destruição (6/4/1972-15/1/1973) no Norte, forçando os EUA a assinar os
Acordos de Paris (1973) sobre Vietnam, e retirar todas as suas tropas.
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Estratégia de guerra local fracassou, Nixon procurou implementar uma nova estratégia
de guerra. A nova estratégia de guerra é uma forma de guerra de agressão neocolonial
dos Estados Unidos, conduzido por capangas militares, principalmente, com o apoio de
uma força de combate América', pelo comandante e assessores americanos juntamente
com armas e veículos da guerra dos EUA. Continuou-se a implementar políticas de
“usar a Vietnamita contra Vietnamita”. Se esforçam para desenvolver e modernizar os
militares de Saigon para substituir gradualmente as tropas dos EUA, retirar
gradualmente todas tropas dos EUA para o país. Promovem pacificar sul VN e expandir
a guerra para toda a península da Indochina.
Antes de enorme fracasso do exército de Saigon, Estados Unidos foi usando a Força
Marinha e Força para ajudar a exército de Saigon no Sul. EUA foi abrindo
simultaneamente o ofensivo no Norte. O fim de Dezembro de 1972, ataques aéreos com
aviões B52 dos EUA em Hanói, Hai Phong já derrotou totalmente. Esta frustração foi
em Dien Bien Phu. Por isso, os EUA tem que assinar o Acordo de Paris sobre o Vietnã
(27/01/1973), retirar as tropas americanas e as tropas aliadas que retorna seu pais,
comprometer com o respeito pela soberania e integridade territorial, a unidade de VN. A
estratégia “usar a Vietnamita para contra Vietnamita” fracassou totalmente.
Fase 5 (12/1973-30/4/1975): a consolidação de forças e praticar a ofensiva geral na
primavera 1975 por a libertação do Sul, acabou a luta contra os EUA.
EUA retirou-se totalmente seu exército, mas ainda deixaram vinte mil conselheiros
militares americanos sob disfarce civil, deixando armas e equipamentos de guerra e
ajuda ao exército de governo Nguyen Van Thieu. O exército fantoche de 1.100.000
pessoas tentou sabotar do Acordo de Paris. O militar e população de Sul estavam
determinados a derrotar a marcha "inundando o território" do inimigo.

2.5.Saída dos EUA da Guerra do Vietnã


Sobre a saída americana da Guerra do Vietnã, Silva (2011) pontua que:
“Em 1972, o presidente Nixon estende os bombardeios ao Laos e ao Camboja
e inicia uma fase da guerra marcada pelo uso de armas químicas, como o Fósforo
Branco e o Agente Laranja. Mesmo com a grande quantidade de baixas do lado
comunista, a guerrilha se mantém firme e o desgaste das forças americanas e sul
vietnamitas é cada vez maior. O conhecimento do teatro de guerra por parte dos
vietcongues, a inexperiência dos americanos naquele tipo de conflito e pressão da
opinião pública, com protestos nas ruas, fazem os Estados Unidos saírem da guerra em
1973.”
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2.6.Fim da guerra do Vietnã


Segundo Silva (2011), após a saída dos americanos, a guerra se estende até 1 975. Sem
condições de resistir ao avanço dos comunistas do Norte, o Vietnã do Sul capitula em 1
976. Neste ano o Vietnã se unifica, transformando-se numa república socialista alinhada
à China e à URSS.
Ainda segundo Silva (2011) a Guerra do Vietnã, foi um dos mais violentos, importantes
e simbólicos conflitos do século XX. Uma guerra que foi marcada pela violência dos
bombardeios, pelo uso das armas químicas, por novas tecnologias militares, como a
Napalm e o helicóptero.
Sobre a importância histórica do conflito:
“Foi também uma guerra que entrou para a história por ter uma cobertura
jornalística muito grande. A guerra foi mostrada em imagens ao mundo todo, fazendo
com que a opinião pública passasse a exercer um papel preponderante na lógica dos
conflitos militares.” (SILVA, 2011).
A Guerra do Vietnã terminou oficialmente em 30 de abril de 1 975, quando o Presidente
Duong Van Minh da República do Vietnã se rendeu ao Exército de Libertação do Sul,
entregou o governo ao Governo revolucionário provisório da República das Regiões do
Vietnã do Sul.

2.7.Posicionamento dos principais atores


República Popular da China
Segundo Crozier, (1968), no auge da Guerra Fria, a China foi o primeiro país a
reconhecer a independência, a separação do Vietnã do Norte e um dos primeiros a
enviar suprimentos militares para o país. O Estado chinês se comprometeu a fazer o que
estivesse ao seu alcance para derrotar investidas imperialistas na região, atentando-se
para o fato de que a independência e democracia eram direitos dos povos colonizados,
podendo-se valer da violência como meio para alcançar esse fim.
Ainda na visão do autor acima supracitado este Estado posicionou-se contrário à ameaça
de invasão estadunidense ao país e comprometeu-se em continuar enviando armamentos
durante o tempo que fosse preciso, bem como colocou tropas à disposição para
combater, caso os Estados Unidos invadissem o território do Vietnã do Norte.
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
A União Soviética tinha interesses directos na manutenção do regime comunista no
Vietnã do Norte sob sua esfera de influência e, portanto, apoiou a divisão do país e
condenou, assim como a China, a ameaça de intervenção
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Após a entrada dos Estados Unidos na guerra, em 1965, a União Soviética, juntamente
com a China, passa a actuar mais assiduamente na região, se comprometendo em enviar
a ajuda que for necessária para auxiliar os norte-vietnamitas no conflito. E o fizeram,
através de treinamentos, fornecimento de armamentos e de equipamentos, bem como de
combatentes. “Estima-se que ao fim de 1960, mais da metade do equipamento militar
recebido pelo Vietnã do Norte vinha da União Soviética” (LLEWELLYN; SOUTHEY;
THOMPSON, 2016).
Estados Unidos da América
Do lado contrário, o Vietnã do Sul juntamente com os Estados Unidos da América,
lutavam para evitar que o sudeste asiático caísse sob a esfera comunista, o que ambos
acreditavam que aconteceria caso o Vietnã do Norte ganhasse a guerra. Para isso,
adentraram a guerra em 196118, fornecendo armamentos e apoio estratégico, e
posteriormente convidaram outras nações anticomunistas para se juntarem em sua
jornada.
Comunidade da Austrália
A Austrália engaja na Guerra do Vietnã com o compromisso de limitar o avanço do
comunismo a partir do suporte e aprovação do envolvimento militar americano na
Guerra (ROSS,1995).
A Austrália atuou nesse conflito de 1964 até 1968 com o financiamento total de
13.320.400 dólares, investidos nos setores militares, no fornecimento de médicos, na
assistência à hospitais, vacinas, antibióticos e materiais farmacêuticos. O governo
australiano direcionou 800 soldados para auxiliar a modesta tropa de 83 homens que já
se encontravam no Vietnã do sul. Sua ação visava a preservação dos direitos humanos e
humanitários (EDWARDS, 2017).
República da Índia
A Índia possui, historicamente, um forte alinhamento com o Vietnã, situação muito
ligada ao esforço anticolonial de ambos os países, tendo assim, apoiado a independência
da Indochina desde a conflagração da primeira guerra da Indochina; assim como uma
tentativa de competir com a China no que diz respeito à influência na região. Neste
sentido, vale destacar que, após a separação entre o Norte e Sul, o governo Indiano
preferiu estabelecer relações mais concisas com o Norte de Ho Chi Min, por considerar
o governo do Sul frágil e suscetível a falhar em caso de recuo do apoio estadunidense
(BREWSTER, 2009).
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2.8.Consequências da Guerra do Vietnã


A Guerra do Vietnã (1954-1975) foi uma das 11 (onze) grandes guerras no mundo
moderno.
O primeiro, em termos de tempo, esta guerra durou mais de vinte anos (de Julho/1954 a
Abril/1975 meses) em comparação a um ano e sete meses da Primeira Guerra Mundial
(por que na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos entraram na guerra tarde, a
partir de 4 de Setembro de 1917), três anos e oito meses da Segunda Guerra Mundial (a
partir de quando os EUA declarou guerra aos fascistas), três anos e um mês de guerra
Coreia (a partir de quando EUA usou as soluções militar direta).
Nesta guerra, os EUA mobilizaram a força do homem, da ciência e da tecnologia com o
mais alto nível. Cinco presidentes americanos, de Eisenhower DD, John K. Kennedy
para London Johnson, Richard Nixon e Gerald Ford operaram.
2 milhões de vietnamitas foram mortos, 3 milhões de feridos e inválidos, e centenas de
milhares de crianças órfãos. Além dos 12 milhões de refugiados.
Baixas americanas: 57.685 KIAs (mortos), 153.303 feridos e inválidos, 587 POWs
(prisioneiros de guerra) e 2.500 MIAs - soldados perdidos em ação.
Os Norte-Vietnamitas, bem como todos os vietnamitas envolvidos, são vítimas da
política de bipolarização global, pela qual o mundo passou após o desfecho da Segunda
Guerra Mundial.
Em relação ao lançamento de bombas e agentes químicos, segundo a Nguyen (2005):
“Foram lançadas mais de 7,8 milhões de toneladas de bombas para dentro do
Sul e do Norte de Vietnã, uma maior quantidade de bombas em comparação com
quantidades de bombas que os EUA usaram em qualquer guerra anterior. Guerra
destrutiva no Vietnã do Norte de EUA, em média, uma pessoa sofreu 45,5 kg de
bombas, e um quilômetro quadrado teve 6 toneladas de bombas.
Em relação à quantidade de mortos e transtornos mentais, segundo Nguyen (2005):
“A guerra causou a morte de cerca de 58.000 soldados americanos, cerca de
304.000 outros soldados ficaram permanentemente incapacitados e/ou deficientes.
A Síndrome de Vietnã: no início de 1988, a primeira vez que o governo dos EUA teve
que admitir oficialmente que 15% dos veteranos dos EUA de guerra que retornaram, o
que significa que cerca de 50.000 pessoas ainda sofrem um transtorno mental grave
que a causa desta doença é porque eles lutaram no Vietnã, e claro, tinham cometido
crimes, seja direta ou indiretamente.
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3.Conclusão
Feito o trabalho o grupo conclui que a Guerra da Indochina aconteceu na Indochina
Francesa, entre 1946 e 1954. Nesse conflito, guerrilheiros vietnamitas lutaram contra as
tropas coloniais francesas para conseguir o fim do domínio colonial da França na região.
Portanto primeira Guerra da Indochina (1946-54) colocou indochineses lutando pela
independência frente à França, com vitória dos indochineses a região da Indochina foi
divida em quatro Estados (Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Camboja e Laos).
Sobre a guerra de Vietnã percebe se que surgiu no contexto da guerra fria, este conflito
entre os dois Vietnãs com intervenção direta dos Estados Unidos em favor do Sul e a
URSS favor do Vietnã.
Percebe se que a Guerra do Vietnã (1955-1975) foi a segunda e a mais intensa fase da
guerra na Indochina. Para compreensão necessita-se voltar alguns anos para entender o
contexto Político mundial e a origem do conflito na região principalmente na análise da
guerra fria.
Os verdadeiros assassinos são os norte-americanos. Possuidores de regalias e riquezas.
Invadiram um país absolutamente miserável e o tornaram mais pobre ainda... Não
obstante acabar com milhares de vidas humanas (dois milhões de vietnamitas foram
mortos, sem contar os três milhões de feridos e inválidos, as centenas de milhares de
órfãos e os doze milhões de indochineses refugiados pelo mundo) o meio ambiente
riquíssimo em vida exuberante foi severamente atacado e aniquilado. As baixas
vietnamitas perduram até os tempos atuais, sem nenhuma expectativa de mudança
significativa.
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4.Referências bibliográficas

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