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III grupo:
Afonso Chaia
Elísio Machava
Felisberto Matsinhe
Isac Chaúque
Josefina Da Graça
Nazira Bié
Neuzia Magumane
Orcília Uanicela
Indochina
Indochina era uma região no sudeste da Ásia que foi colônia
francesa entre meados do século XIX e meados do século XX.
Era designada Indochina por ser uma regiao fica justamente
espremida entre duas grandes culturas asiáticas, a indiana (a
oeste) e a chinesa (ao norte). Essas duas civilizações milenares
tiveram forte influência sobre a vida e os costumes dos vários
reinos que governavam a Indochina antes da expansão colonial
européia.
Cont.
O domínio francês na região foi iniciado a partir do século
XIX, sob o nome de Indochina Francesa. Essa colónia francesa
incluía os reinos do Laos e Camboja, além de três províncias
vietnamitas, Tonquim (ao norte), Annam (ao centro) e
Cochinchina (ao sul), e um protectorado cedido pela China,
chamado de Guangzhouwan (actualmente se chama Zhanjiang).
A região foi ocupada gradativamente pela França entre 1862 a
1893.
Vietname
Colonização do Vietname
O período colonial francês no Vietnã começa no século XIX, quando o Vietnã foi
chamado de Indochina Francesa. Durou até 1954, com uma pausa entre 1941 e
economicamente explorador.
Resistência Vietnamita
Grupo de Exercito expedicionários do sul do Japão foram usados para manter a ordem e ajudar a
França a restabelecer o controle durante a Guerra do vietna de 1945-1946 . Hồ inicialmente optou por
adoptar uma postura moderada para evitar conflitos militares com a França, pedindo aos franceses que
extremo oriente francês para restaurar o domínio colonial. Isso resultou no Việt Minh lançando uma
Indochina durou até julho de 1954. A derrota dos franceses e leais vietnamitas na batalha de Dien em
1956. Um período de 300 dias de livre circulação foi permitido, durante o qual
Democratica do vietna de Hồ no norte, apoiada pela união soviética, Suécia, Khmer
mais 20 anos de conflito durante a Guerra do Vietnã, antes de poder desfrutar da paz
e começar a reconstrução.
em uma nova fase de conflito. A luta era entre o governo não comunista do Sul,
regime do norte intensificou seus esforços para subjugar o sul por meio de uma
ainda outras presenças estrangeiras no território como os holandeses, que estavam na concorrência com
Portugal pelo comércio de especiarias no Sudeste Asiático e essa disputa resulta na divisão do território
do Timor no ano de 1859 em duas partes: o Timor Ocidental holandês e o Timor Oriental português
(SILVA, 1999).
• Portugal e os Países Baixos mantiveram relações tensas entre si, na qualidade de duas principais
potências colonizadoras do arquipélago e, no século XVIII, o poderio militar holandês alterou em seu
favor o equilíbrio de poder com Portugal. Em 1771, Portugal transferiu a sua base para Díli e passou a
centrar cada vez mais os seus esforços na metade oriental da ilha. Na última metade do século XIX,
Portugal introduziu à força em Timor culturas comercializáveis como o café, procurando consolidar a
sua administração colonial através de impostos e trabalho forçado, o que gerou uma série de revoltas por
parte dos timorenses. A táctica colonial de dividir para reinar foi utilizada para dividir e enfraquecer os
transferisse a sua administração para Díli em 1769. Depois, Portugal enfrentou uma
resistência limitada, até que o governador Afonso de Castro recorreu à força militar
para impor o cultivo do café. Esta impopular iniciativa provocou uma revolta em 1861,
seguida de uma série de rebeliões localizadas, dirigidas pelos liurai, contra os excessos
Sudeste Asiático. A disputa foi solucionada através de vários acordos, que culminaram
com o tratado de 1859, que consagrava a divisão entre um Timor Ocidental holandês
juntavam o enclave de Oecussi, a ilha de Ataúro e a ilha de Jaco. Este Tratado de Lisboa,
celebrado a 20 de abril de 1859 entre os reinos de Portugal e dos Países Baixos conduziu
Pelos termos desse tratado, Portugal cedeu Larantuca, Sicca e Payas, na ilha das Flores,
• Invasão Japonesa
• No contexto da Segunda Guerra Mundial, em Dezembro de 1941, após o Ataque a Pearl Harbor, a ilha foi ocupada por
tropas neerlandesas e australianas que começaram a utilizar a ilha de Timor como linha de defesa contra o avanço
japonês em direcção à Austrália, violando a neutralidade da então colónia portuguesa a pretexto de prevenir uma
invasão japonesa.
• Mediante os protestos diplomáticos portugueses, e o compromisso de respeito aos direitos de Portugal, foram enviadas
para Timor tropas portuguesas estacionadas em Moçambique. O Japão invadiu Timor-leste em 19 de Fevereiro de
1942, o governador Ferreira de Carvalho protestou contra a violação da neutralidade portuguesa. Porem a violação da
neutralidade portuguesa pelos Aliados era necessária para contrariar um ataque iminente dos japoneses, ou se a
presença australiana no Timor Português atraiu os japoneses a uma região que, de outro modo, não teriam invadido.
• 60 mil timorenses foram dados como mortos. Muitos foram torturados e assassinados pelas tropas japonesas, com base
na suspeição de prestarem auxílio aos guerrilheiros australianos. Na parte oriental, timorenses e militares australianos
conseguiram resistir durante quase um ano às investidas japonesas. Mas, em Janeiro de 1943 o Japão já controlava
toda a ilha. Em 1945, no final do conflito, a Administração Portuguesa foi restaurada no Timor Português.
Movimento internacional em prol da descolonização e posição de Portugal
• O artigo 73º da Carta das Nações Unidas exigia que os países colonizadores atendessem às aspirações dos países
colonizados e, gradualmente, fossem introduzindo a autonomia. À medida que a maioria dos colonizadores concedia a
independência às suas colónias após a Segunda Guerra Mundial, este consenso internacional foi-se desenvolvendo,
exprimindo-se através de mecanismos como a Assembleia Geral da ONU que, em 1960, reconheceu o colonialismo
como negação dos direitos humanos. Em 1960, o Timor Português foi incluído na lista de Territórios Não Autónomos do
• Em resposta a este crescente consenso internacional quanto à necessidade de uma descolonização, em 1951 Portugal
• Nessa altura a administração Portuguesa promoveu a criação de partidos políticos. Foi criado a União Democrática
Timorense (UDT), que defendia a integração de Timor numa Comunidade de Países de Língua Portuguesa; Associação
Social Democrática Timorense (ASDT) que se viria a tornar a Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente
(FRETILIN) que defendia um período de autonomia gradual, seguido da independência; Associação Popular
Democrática Timorense (APODETI) que defendia a integração de Timor-Leste na Indonésia como uma região
autónoma. Em 1953, a administração central portuguesa deu início a uma série de planos de fomento, destinados a
pela FRETILIN e pelo primeiro Presidente da República, Xavier do Amaral, assumindo o cargo
de Primeiro-Ministro Nicolau Lobato, que viria a ser o primeiro líder da Resistência Armada.
• Invasão da Indonésia
• Em 7 de Dezembro de 1975 Timor-Leste foi invadido pela Indonésia que a ocupou durante os 24
anos seguintes. A Indonésia justificou a invasão alegando a defesa contra o comunismo, discurso
que lhe garantiu apoio do governo dos Estados Unidos e da Austrália, entre outros, mas que não
seus cidadãos em território Timorense, invade a parte Leste da ilha e rebaptiza o território de
Timor Timur, tornando-a sua 27 província. Recebeu o apoio tácito do governo norte-americano
Francisco Serrão e António de Abreu aportaram às ilhas Molucas e procuraram dominar os reinos que ali
existiam tendo em vista monopolizar o comércio das especiarias. A história da colonização neerlandesa da
Indonésia começou com a expedição de Cornelis de Houtman. No século XVII, os neerlandeses, através da
companhia Holandesa das Índias Orientais, estabeleceram na região a sua colónia das "Índias Orientais
Neerlandesas" (sem, no entanto, conseguirem ocupar a colónia portuguesa de Timor). Durante a maior parte
do período colonial, o controle neerlandês sobre o arquipélago ficou restrito às zonas costeiras, em uma
ocupação que durou até o século XX. As tropas neerlandesas estavam constantemente envolvidas em
sufocar rebeliões. A influência de líderes locais, tais como o príncipe Diponegoro no centro de Java, Bonjol
Imam em Samatra central e Pattimura nas Molucas e uma sangrenta guerra em Achém, que durou trinta
que é comemorado como o " Dia do Despertar Nacional “. O nacionalismo indonésio e os movimentos que
apoiam a independência do colonialismo holandês, como Budi Utomo, o Partido Nacional Indonésio (PNI), o
Sarekat Islam e o Partido Comunista Indonésio (PKI), cresceram rapidamente na primeira metade do século
XX. Budi Utomo, Sarekat Islam e outros buscaram estratégias de cooperação juntando-se ao Volksraad
(Conselho do Povo) iniciado pelos holandeses na esperança de que a Indonésia tivesse autonomia. Outros
escolheram uma estratégia não cooperativa exigindo a liberdade de autogoverno da colónia das Índias
Orientais Holandesas. Os mais notáveis desses líderes foram Sukarno e Mohammad Hatta , dois estudantes e
líderes nacionalistas que se beneficiaram das reformas educacionais da Política Ética Holandesa
• Durante a Segunda Guerra Mundial, os Países Baixos, que haviam sido ocupados pela Alemanha Nazista,
perderam a sua colónia para os japoneses. Com o fim da guerra, Sukarno, que tinha cooperado com os
japoneses, declarou a independência da Indonésia, mas os aliados apoiaram o exército neerlandês a tentar
recuperar a sua colónia. A guerra pela independência, denominada revolução Nacional da Indonésia, durou
mais de quatro anos e envolveu um esporádico, mas sangrento conflito armado interno, levantes políticos e
Invasão japonesa
• De acordo com Martin (2001), O domínio colonial holandês chegou a um fim abrupto quando os
Pearl Harbor em Dezembro de 1941. O exército e a marinha coloniais holandeses pouco puderam fazer
para impedir o avanço japonês. A ocupação da Indonésia pelo Japão por 3 anos durante a Segunda
Guerra Mundial foi um fator crucial na revolução subsequente. A Holanda tinha pouca capacidade de
defender sua colônia contra o exército japonês, e em apenas três meses de seus ataques iniciais, os
japoneses ocuparam as Índias Orientais Holandesas. Em Java, e em menor grau em Sumatra (as duas
Embora isso tenha sido feito mais por vantagem política japonesa do que por apoio altruísta à
independência indonésia, esse apoio criou novas instituições indonésias (incluindo organizações de
bairro locais) e líderes políticos elevados como Sukarno. De maneira igualmente significativa para a
• Contra-revolução aliada
• Ainda com Hess (1990), Os holandeses acusaram Sukarno e Hatta de colaborar com os
de dez milhões de dólares dos Estados Unidos para financiar seu retorno à Indonésia.
Transferência de soberania
• De acordo com Sivaram (1966), A resistência da resistência republicana indonésia e a
holandeses para restabelecer sua colónia. A segunda acção policial foi um desastre
anteriormente recomendadas pelas Nações Unidas, mas até então desafiadas pela
soberania indonésia sobre um novo estado federal conhecido como Estados Unidos da