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Introdução

A Guerra da Indochina aconteceu entre 1946 e 1954 e foi motivada pelo desejo do
movimento Viet Minh em obter a independência do Vietnã e o fim do domínio colonial na
região, conhecida, até então, como Indochina Francesa. A consequência desse conflito foi o
fim da colonização francesa nesse território e a independência e divisão do Vietnã em duas
nações distintas, Vietnã do Norte e Vietnã do Sul.

A Indochina Francesa era uma colônia da França formada por Laos, Camboja, três reinos
vietnamitas (Tonquim, Annam e Conchinchina) e um protectorado cedido pelos chineses,
chamado Guangzhouwan. Essa região havia sido gradativamente ocupada pelos franceses no
período entre 1862 e 1893.

O domínio dos franceses estendeu-se até 1940, quando essa região foi atacada e conquistada
pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Esse ataque decorreu das ambições
imperialistas dos japoneses no Sudeste Asiático e também buscou fechar rotas utilizadas pelos
Estados Unidos para fornecer armas para os chineses durante a Segunda Guerra sino-japonesa
(1937-1945).
2. Guerra da Indochina (1946-1954)

2.1. Antecedentes do conflito

A região conhecida como Indochina Francesa era um território colonial que havia sido
ocupado gradativamente pelos franceses durante o século XIX. Ela incluía em seu território os
reinos de Laos e Camboja e os três reinos vietnamitas:  Tonquim  (norte),  Annam  (centro)
e Conchinchina  (sul). Além desses territórios, o protectorado de Guangzhouwan  (cedido
pelos chineses) também compunha a Indochina Francesa.

O domínio dos franceses na Indochina havia sido interrompido em 1940,  quando a


região foi atacada pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Esse ataque à região
aconteceu porque os japoneses queriam fechar uma rota utilizada pelos chineses para receber
armamentos dos americanos na Segunda Guerra sino-japonesa  (1937-1945).

A invasão dos japoneses contribuiu para o fortalecimento do


movimento nacionalista vietnamita, organizado em torno de grupos
comunistas. Além de expulsar os japoneses, os nacionalistas vietnamitas
tinham como objectivo alcançar a independência do Vietnã e, assim, pôr fim
ao domínio colonial dos franceses. Para alcançar esses objectivos, foi formada
a Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã, conhecida
como Vietminh. (Silva, s.d).
A insatisfação com os anos do domínio colonial dos franceses, aliada à brutalidade do
domínio japonês, provocou o início de movimentos nacionalistas que lutavam por autonomia.
Assim, a partir do fortalecimento do nacionalismo vietnamita, surgiu a Liga Revolucionária
para a Independência do Vietnã,  mais conhecida como Viet Minh.

O Viet Minh aliou-se com americanos e chineses na Segunda Guerra e actuou na


resistência aos invasores japoneses e franceses. Com o fim da guerra, os Aliados decidiram,
durante a Conferência de Potsdam,  dividir o Vietnã em duas zonas de influência: uma
chinesa, ao norte, e outra britânica, ao sul. A divisão foi delimitada no paralelo 17ºN.

Assim que essa divisão foi instituída, o Viet Minh declarou a fundação de um governo
republicano no norte do Vietnã. O governo do Viet Minh considerou Hanói como sua capital,
e o país passou a ser governado por Ho Chi Minh. Os franceses, que estavam instalados no
sul, acabaram iniciando um conflito no norte em Dezembro de 1946, quando atacaram o porto
norte-vietnamita de Haiphong.
Contexto da Guerra da Indochina

O domínio francês na região foi iniciado a partir do século XIX, sob o nome de
Indochina Francesa. Essa colónia francesa incluía os reinos do Laos e Camboja, além de três
províncias vietnamitas, Tonquim (ao norte), Annam (ao centro) e Conchinchina (ao sul), e um
protectorado cedido pela China, chamado de Guangzhouwan (actualmente se chama
Zhanjiang). A região foi ocupada gradativamente pela França entre 1862 a 1893."

"O domínio francês nesse território asiático foi interrompido quando o


Japão resolveu atacar e invadir a região em 1940, com o objectivo de fechar as
possíveis rotas utilizadas pelos Estados Unidos para entregar armas aos
chineses na luta contra os japoneses, durante a Segunda Guerra sino-japonesa.
O domínio japonês acabou motivando o fortalecimento dos movimentos de
independência no Vietnã." (Silva, s.d).
"Esse fortalecimento dos movimentos da independência na Indochina, sobretudo no
Vietnã, deve-se a anos de insatisfação com a exploração colonial francesa e com a brutalidade
imposta durante o domínio japonês. Assim, membros de movimentos nacionalistas do Vietnã
formaram a Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã, conhecido apenas como
Vietminh e liderado por Ho Chi Minh."

Esse movimento é denominado “descolonização” e sua influência no


extremo oriente surge como resposta ao histórico colonial e à actuação dos
franceses na região. Os franceses ocuparam a Indochina na esteira dos arranjos
coloniais do fim do século XIX, quando a África e a Ásia acabaram por ser
repartidas entre as principais potências da época, que utilizaram essas colónias
como fontes de matérias-primas, mão-de-obra e mercado consumidor para
suas economias recém industrializadas. Na Indochina, quando a influência
francesa foi substituída pela invasão do expansionismo militarizado japonês,
perde-se a primeira chance de independência dessa região. No entanto, ao fim
da Segunda Guerra Mundial, a chance e o ideal de independência efectiva se
reaviva na Indochina. (Silva, s.d).
A situação pós-guerra nessa região gera diversos conflitos separados e específicos,
mas que podem ser reunidos sob o olhar regional para facilitar a análise. Tendo sido iniciado
logo em 1946, a guerra se estendeu por 8 anos, terminando em 1954, quando um tratado de
paz pôs um fim provisório às agressões.

A Primeira Guerra da Indochina opôs as grandes potências do pós-


guerra e seus aliados num jogo conflituoso de interesses pelo domínio da
região. De um lado, a França, antiga potência colonial, e os Estados Unidos,
aliados dos franceses que tinham por objectivo expandir sua influência no Mar
Amarelo e nas regiões retiradas dos japoneses. Contavam com o apoio do
povo do sul do Vietnã, alinhados ideologicamente aos americanos. De outro
estavam a União Soviética  (URSS, a China, onde, nesta altura, consolidava-se
o comunismo) e o Vietnã do Norte, onde a maioria da população era
pró comunismo. (Silva, s.d).
A firme resistência dos comunistas, o auxílio da URSS e da China somados ao pouco
envolvimento americano neste primeiro conflito e a inépcia da França em defender seu
domínio colonial (em parte devido a seus problemas internos, consequência da Segunda
Guerra Mundial) ocasionaram a derrota francesa, o aumento da presença comunista em toda a
península indochinesa e a divisão do Vietnã em dois estados, um capitalista, outro comunista.

2.2. Guerra da Indochina (Vietnã x França, 1946-1954)

A França saiu da Segunda Guerra Mundial com grandes perdas estruturais e


económicas, assim, necessitava de suas antigas colónias para reerguer o país. No entanto, os
movimentos de libertação do Terceiro Mundo começam a surgir com força no período pós-
guerra. Com a chegada de frente comunista na China, os revolucionários vietnamitas não se
vêem mais isolados e passam a receber suportes dos vizinhos chineses e da URSS. Decidido a
conter a disseminação comunista no mundo os EUA passam a mandar grandes suportes aos
franceses até chegarem ao ponto de eles mesmos assumirem a guerra.

Em 1946, o líder chinês Chiang Kai-she ameaçou os franceses de guerra, induzindo-os


a assinar um acordo de paz que concedia a região da Indochina para os franceses em troca da
abdicação de suas concessões em Shangai e em outros pontos chineses. Ho Chin Minh, que
não confiava na lealdade chinesa, não tinha poderio militar suficiente para competir com os
franceses, então, assinou m acordo que asseguraria o reconhecimento da RDV, sob comando
da Federação Indochina em conjunto com a União Francesa, em troca da ocupação pacífica
francesa após a retirada dos chineses.

Mas o governo francês afrontou os vietnamitas, não cumpriu o acordo


e ainda proclamou unilateralmente, em Junho de 1946, a Republica da
Conchin China (no Sul), um governo independente sob total domínio francês.
Em Agosto de 1946, o presidente francês declarou que o seu país necessitava
dos territórios marítimos daquela região para continuar uma nação poderosa,
deixando claras as reais intenções francesas. A França bombardeou a cidade
de Haipong, próxima a Hanói, para minar o fortalecimento de recursos para os
Viet Mins’s (mais de seis mil mortos e feridos nessa ocasião). Estes revidaram
o ataque mandando tropas para a cidade, dando inicio a Primeira Guerra da
Indochina (Windrow, 1998).
A reacção não foi efectiva. Com maior poder de fogo, os franceses forçaram os Viet
Minh’s a fugir para as montanhas e florestas do noroeste da região, assim os comandos de Ho
Chin Minh tiveram que novamente adoptar tácticas de guerrilha (destaque para a captura de
equipamentos do inimigo, destruição de pontes e estradas, confecção de armas caseiras e a
compra de recursos no mercado negro, particularmente de origens tailandesas e chinesa), além
de iniciar movimentos de resistência camponesa não apenas no Vietnã, mas também no Laos
e no Camboja (Windrow, 1998).

A impossibilidade de pacificar por completo a região da Indochina, especialmente nas


áreas não urbanas, levou os franceses a tomarem para enfraquecer a influência política de Ho
Chin Minh. Assim, em Abril de 1948, a França induz o ex-líder vietnamita Bao Daí a assumir
o governo do país que seria reconhecido como independente unificado, mas com poderes
limitados, em outras palavras, um governo de fachada que serviria como marionete dos
franceses, interessante notar que Bao Daí sempre se caracterizou como nacionalista favoroso e
avesso ao domínio francês, no entanto, acreditava que mesmo sob as condições estabelecidas
ele poderia ser a melhor alternativa para os vietnamitas.

A França tinha o apoio de meio milhão de vietnamitas católicos no


norte, dos grandes proprietários de terra, soldados e administradores. Nos anos
de 1949 e 1947, Laos e Camboja, respectivamente, também são reconhecidos
como independentes sob a tutela de governos submissos às vontades
francesas, ou seja, uma independência limitada mantendo fortes laços com a
França e dando margem para a organização de movimentos de resistência
como a Frente Pathet Lao (Patria Lao, no Laos) e o Khmer Issarak (Khemer
Livre, no Camboja) (Visentini, 2013).
Os norte americanos toleravam, embora criticassem, a politica francês na Indochina,
porque precisava de apoio de Paris para a criação de uma aliança militar no Atlântico (a
OTAN). No entanto, quando o exército comunista de Mao Zedong derrotou as forças
nacionalistas de Chiang Kai-shek na guerra civil chinesa, o governo americano, até então
desinteressado com o embate na região, sofreu um grande golpe político e reagiu com uma
política externa de contenção da expansão comunista no sudeste asiático (Visentini, 2013).

Em Janeiro de 1950, a RDC e a URSS reconheceram Ho Chin Minh como líder da


Republica Democrática do Vietnã, com isso, os chineses começaram a mandar suporte bélico
para o Viet Minh’s que permaneciam escondidos, acabando com o isolamento dos
revolucionários vietnamitas. Ao mesmo tempo em que os EUA e a Grã-Bretanha
reconheceram o Vietnã do Sul sob governo fictício de Bao Daí e também forneceram
artilharia pesada para o confronto. Já não se tratava mais de um conflito de descolonização,
agora o problema era de ordem mundial guiado pela bibpolaridade da época.

Num primeiro momento as tropas francesas tiveram grandes vantagens devido a sua
força aérea fortemente equipada pelos americanos, inclusive com a utilização de Napalm. O
general francês, Jean de Lattre, estabeleceu um cerco à região ocupada pelos Viet Minh’s, o
que resultou em confrontos mais constantes e muitas perdas para ambos os lados. Nesse
contexto, é dissolvido o PCI, em 1951, e são criados paridos independentes para o Laos,
Camboja e Vietnã. O deste último é denominado Partido dos Trabalhadores do Vietnã (Dang
Lao Dong Viet Nam) e é uma continuidade do PCI.

Nos meses seguintes, as tropas do coronel Vo Nguyen Giap


conquistaram importantes vitórias, sob a estratégia principal de enfraquecer ao
máximo as forças do inimigo e não necessariamente a conquista de territórios
típico das tácticas de guerrilha. Em 1953, o presidente Dwight Eisenhower
assumiu os EUA e intensificou o auxílio as forças francesas sob o pretexto de
que havia um “efeito dominó” em outros países caso os comunistas caíssem
victoriosos no Vietnã. Em 1951, os EUA cobrem 15% da guerra; em 52, 35%;
em 53, 45%; e em 54, 80% (Visentini, 2013). No mesmo ano a URSS ocupa o
território de Laos, ampliando as possibilidades de movimentos do exército de
Ho Chin Minh e Giap. O Viet Minh, então, entende sua actuação ao Laos, em
conjunto com a guerrilha do Pathet Lao, e ao Camboja, em apoio ao grupo de
Khmer-Issarak (Windrow, 1998).
Em Junho de 1953, tem fim a Guerra da Coreia com a assinatura de um armistício,
acto quer serviria de modelo para resolver o conflito no Vietnã (levando em conta também
que a opinião pública francesa estava fortemente contra a chamada “Guerra-suja” que naquele
momento só servia aos interesses dos norte americanos). O PTV iniciou uma campanha de
reforma agrária que caçou os donos de terras e anticomunistas, sentenciando-os a prisão ou
morte. Em 13 de Março de 1954, teve inicio o ultimo grande confronto, na guarnição de Dien
Bien Phu, onde o número 5 vezes superior de vietnamitas foi determinante para o cerco e
derrota dos franceses em 7 de Maio no mesmo ano (batalha que focou conhecida como “55
dias de inferno).

A principal consequência desta derrota foi a perda de poder de


barganha dos franceses na conferência de Genebra. O governo de Washington
tentou impedir a realização da conferência, mas ela ocorreu mesmo assim. O
resultado dela, realizada em 21 de Julho de 1954, foi a demarcação do paralelo
17 como “linha de demarcação provisória” dividindo o pai em dois: o Vietnã
Comunista no Norte (Republica Democrática do Vietnã) e o Vietnã pró-
ocidente no Sul (Reino Unido do Vietnã), até 1956 quando seriam realizadas
eleições para a escolha de um líder para um Vietnã unido, os dois teriam dois
anos de prazo para mudarem-se apara o lado de sua preferência e os
prisioneiros de guerra seriam libertados. Os acordos foram assinados por tos
os participantes, excepto Estados Unidos (Visentini, 2013).
Além disso, também foram oficializadas as independências totais de Laos e do
Camboja que tiveram reconhecido sua naturalidade. O marco do fim da Primeira Guerra da
Indochina ocorreu em 1 de Agosto de 1954 na “Marcha para Libertação” que consistiu na
expulsão de católicos e anticomunistas do Vietnã do Norte.

Segundo dados de Spencer Tucker (Tucker, 1998) e Michael Clodfelter (Clodfelter,


1995),
a Primeira Guerra da Indochina resultou para os franceses em
aproximadamente 95 mil capturados e feridos e mais de 75 mil mortos,
enquanto os vietnamitas registaram mais de 500 mil mortos e feridos entre
soldados e civis. A divisão do país causou uma espécie de “de javu” para o
mundo em relação a história recente na Correia. A linha comunista libertadora
saia da Primeira Guerra da Indochina fortalecida e com perspectivas de
crescimento para o território do Sul. Ciente desses factos, o governo norte-
americano faria o possível para evitar tais consequências.
Independência do Vietnã

A derrota amarga em Dien Bien Phu, aliada à pressão popular na França pelo fim da
guerra, levou o governo francês a negociar a paz na Conferência de Genebra, em 1954. Os
acordos em Genebra decretaram o fim do domínio colonial francês na região e instituíram a
independência de Laos, Camboja e Vietnã.

A respeito da independência vietnamita, foi decretado que o país seguiria dividido no


paralelo 17, com o Vietnã do Norte liderado por Ho Chi Minh e sua capital sediada em Hanói.
O Vietnã do Sul seria governado por Bao Dai e teria como capital Saigon. Pouco tempo
depois, Ngo Dinh Diem assumiu o poder do Vietnã do Sul. A unificação do país ficou
acordada para acontecer a partir das eleições gerais de 1955.

A configuração do Vietnã após a oficialização de sua independência acabou


motivando novas tensões, que, com a rivalidade existente entre os dois governos do Vietnã,
aliadas aos interesses geopolíticos do contexto da Guerra Fria, conduziram o Vietnã a uma
nova guerra, que se estendeu de 1959 a 1975.
3. Conclusão

A Guerra da Indochina foi um conflito que ocorreu entre 1946 e 1954, em que forças
vietnamitas (Vietminh) lutaram pelo fim do domínio colonial dos franceses na Indochina
Francesa. Com o fim dessa guerra,  Laos,  Camboja,
Vietnã do Norte e Vietnã do Sul tornaram-se nações independentes.

Assim que a guerra começou, os franceses estabeleceram o seu domínio sobre


Tonquim, no norte do Vietnã, com a presença de 200 mil soldados. O exército francês era
composto, sobretudo, de soldados das tropas coloniais: argelinos, marroquinos, cambojanos
etc. As tropas do Viet Minh, incapazes de manter um confronto aberto contra as tropas
francesas, adoptaram a estratégia de guerrilha.

A guerra de guerrilha promovida pelo Viet Minh incluía sabotagens e ataques de alta
intensidade, acompanhados de fugas estratégicas, que tinham o objectivo de desgastar o
inimigo pouco a pouco. O comandante das tropas do Viet Minh, e responsável pela estratégia
nos combates, era Vo Nguyen Giap.

A partir de 1949, com a Revolução Chinesa, os guerrilheiros vietnamitas passaram a


receber um importante apoio de soviéticos e chineses (agora também comunistas). O apoio
sino-soviético aos vietnamitas foi vital na luta contra os franceses. A França, por sua vez,
contava com o apoio dos Estados Unidos, o qual estava cada vez mais preocupado com o
avanço do comunismo no Sudeste Asiático.

Com a derrota em Dien Bien Phu, os franceses negociaram o cessar-fogo durante


a Conferência de Genebra, que ocorreu em 1954. Nessa conferência, foi decidido o fim do
domínio colonial francês na Indochina e decretada a independência de Laos, Camboja e do
Vietnã, que foi dividido em duas entidades, Vietnã do Norte e Vietnã do Sul.

Além disso, decidiu-se nessa conferência que a delimitação da divisão do Vietnã


permaneceria no paralelo 17, com o governo comunista no Vietnã do Norte, liderado por Ho
Chi Minh, e o governo existente no Vietnã do Sul, liderado por Bao Daí  (o qual foi sucedido
por Ngo Diem Dinh). Propôs-se ainda, nessa ocasião, que a unificação do país aconteceria
após os resultados das eleições de 1955.

A tensão existente entre os dois governos, inflada pelo clima bipolar do período
da Guerra Fria, acabou levando a um novo conflito na região a partir de 1959: a Guerra do
Vietnã.
4. Referências Bibliográficas

1. Clodfelter, M. (1995). Vietnam in Military Statistics: A History of the Indochina Wars,


1977-1991. Jeferson, NC: Mcfarland.
2. Silva, D. N. (s.d). "O que foi a Guerra da Indochina?";  Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/guerra-da-indochina.htm. Acesso em 02 de
Outubro de 2022.
3. Trucker, S. (1998). Encyclopedia of the Vietnam War: a Political, Social, and Military
History.
4. Visentini, P. F. (2013). Revoluções e Regimes Marxistas: capturas, experiencias e
impacto internacional. Leitura XXI. Porto Alegra.
5. Windrow, M. (1998). The French Indochine War. Osprey Publishing.

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