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CURSO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Aluno:
AN02FREV001/REV 3.0
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CURSO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO III
14 HEMORRAGIA
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14.1 CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS
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14.2 CONSEQUÊNCIAS DAS HEMORRAGIAS
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Suor frio;
Taquicardia;
Pulso radial ausente;
Taquipneia importante;
Enchimento capilar lento.
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suporte da vida, principalmente a manutenção da permeabilidade das vias aéreas e
respiração, até a chegada ao hospital.
1. Realizar ABCDE;
2. Desobstruir vias aéreas e efetuar assistência ventilatória, se
necessário. Suplementar oxigênio em alta concentração, utilizando máscara com
reservatório e fluxo de 12L/min.;
3. Elevar extremidades com sangramento acima do nível do coração;
4. Colocar compressa sobre o ferimento, efetuando a compressão direta
da lesão, com a mão enluvada. Caso a compressa fique encharcada de sangue,
coloque novas compressas secas sem retirar a primeira. O objetivo é não retirar o
coágulo;
5. Fixar a compressa sobre o ferimento com bandagem ou, caso não
disponha de bandagem, manter a compressão manual.
6. Se houver persistência da hemorragia, ocluir a artéria próxima ao
ferimento, para diminuir a circulação no local.
A compressão direta e a elevação do membro são os principais métodos
para deter uma hemorragia, pois não diminuem a irrigação sanguínea em outros
locais.
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14.5 CONTROLE DAS HEMORRAGIAS INTERNAS
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causa primária da anormalidade perfusional. Estas categorias, contudo, não são
isoladas entre si, havendo considerável superposição entre os diversos tipos.
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15.2 CHOQUE CARDIOGÊNICO
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prostaglandinas e leucotrienos, causando vasodilatação, aumento da
permeabilidade vascular e inflamação.
A reação que ocorre pouco tempo após a exposição ao antígeno é
caracterizada por sensação de sufocamento, broncoespasmo, edema laríngeo,
angiodema, respiração ruidosa, transudação pulmonar e alterações cutâneas
agudas urticariformes.
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15.5 CHOQUE SÉPTICO
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d) Síntese proteica redirecionada para a produção de diversas proteínas da
fase inflamatória aguda em detrimento da síntese de albumina, com redução da
pressão coloidosmótica intravascular.
Após a adequada reposição volêmica, os achados típicos do choque séptico
são: débito cardíaco elevado e resistência vascular reduzida, com tendência ao
aumento progressivo da resistência vascular pulmonar.
15.6.1 Transfusões
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muitas vezes resultando em edema pulmonar e periférico. Estas soluções
equilibram-se rapidamente entre compartimentos intra e extravascular. Apresentam
efeitos hemodinâmicos máximos no término da infusão, não produzindo efeitos
duradouros.
Os coloides têm seu efeito máximo duas a três horas após o término da
infusão, com persistência de 12 a 24 horas. Sua utilização baseia-se na presença de
grandes moléculas relativamente impermeáveis às membranas capilares,
produzindo uma efetiva pressão osmótica no intravascular com pouco
extravasamento para o extravascular. O efeito final é uma marcada redução no
volume infundido necessário para a expansão volêmica.
As principais soluções coloides utilizadas são: Albumina, Plasma, Gelatina
(Haemacel®), Dextrans, Amido hidroxietílico (Plasmasteril®), Drogas vasoativas
(Dopamina, Dobutamina, Noradrenalina, Nitroprussiato de Sódio).
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acesso venoso. Após a estabilização do paciente no hospital, os cateteres venosos
devem ser substituídos durante o primeiro atendimento. Os cateteres para punção
venosa podem ser de vários tipos: cateter dentro da agulha (intracath), cateteres
sobre a agulha (jelco) e tipo scalp. Cateteres sobre agulha são os mais utilizados no
ambiente pré-hospitalar, pois são fáceis de colocar, têm um diâmetro interno maior
que a agulha e diminuem o extravasamento.
Os cateteres dentro da agulha são pouco utilizados no ambiente pré-
hospitalar, pois apresentam maior incidência de extravasamento, têm o orifício de
introdução mais largo que o cateter e costumam ser menos calibrosos do que os
anteriores.
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• Ao penetrar a luz da veia se observará o sangue fluindo; continuar
inserindo o conjunto por 4 a 6 mm e observar o retorno do sangue;
• Manter a agulha em posição e empurrar somente o cateter para dentro
da veia;
• Ocluir a veia em local proximal ao cateter e remover a agulha;
• Soltar o garrote;
• Conectar o equipo ao cateter e iniciar a infusão;
• Fixar o cateter com esparadrapo.
16 QUEIMADURAS
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vasos sanguíneos e espalham-se entre as células, causando edema e redução do
volume circulante, com consequente insuficiência circulatória (choque). A gravidade
da queimadura depende da causa, profundidade, percentual de superfície corporal
queimada, localização, associação com outras lesões, comprometimento de vias
aéreas e o estado prévio da vítima.
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FIGURA 57 – TIPOS DE QUEIMADURAS
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16.1.2 Quanto à Extensão
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- Períneo: tem alta incidência de infecção, sendo de difícil tratamento.
16.2.1 Conduta
• Avaliar a cena;
• Realizar ABCDE;
• Resfriar a área queimada;
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• Envolver a queimadura com curativo frouxo, estéril ou limpo;
• Oferecer cuidados especiais às áreas que são consideradas lesões
graves;
• Umedecer o curativo;
• Providencie cuidados para o choque (em caso de grande queimado);
• Transporte para o hospital
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16.3.1 Condutas
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FIGURA 62 – QUEIMADURA ELÉTRICA
16.4.1 Condutas
• Avaliar a cena;
• Realizar ABCDE;
• Transporte o paciente para avaliação médica, pois é impossível dizer a
extensão do dano no pré-hospitalar;
• Preparar para assistir a ventilação ou para uma parada
cardiorrespiratória;
• Monitorar o paciente;
• Obter acesso venoso e início de reposição volêmica com soro
fisiológico (com autorização médica).
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17 EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS
17.1.1 Insolação
A maior parte dos relatos dessas emergências diz respeito a uma produção
prolongada de calor corporal interno. O calor externo, que o paciente está exposto,
não precisa ser maior que a temperatura ambiental normal. Com a transpiração
continua, água e sais minerais são perdidos pelo corpo, ocasionando cãibras
musculares dolorosas ou cãibras produzidas pelo calor.
Os sinais e sintomas são: severas cãibras musculares, esgotamento,
vertigem, fraqueza e perda da consciência, pulso fraco e respiração rápida e
superficial, sudorese intensa.
FIGURA 63 - INSOLAÇÃO
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Condutas:
• Realizar ABCDE;
• Conduzir o paciente para um local fresco e colocá-lo em posição
confortável;
• Afrouxar ou remover as roupas em excesso;
• Providenciar oxigênio;
• Fornecer água se o paciente estiver consciente;
• Aplicar compressas úmidas sobre a pele para resfriá-la;
• Se necessário, transporte para um hospital, para realizar reposição
volêmica.
17.1.2 Intermação
Condutas:
• Realizar ABCDE;
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• Conduzir o paciente para um local fresco e colocá-lo em posição
confortável;
• Resfrie o paciente de qualquer maneira, retire suas roupas em
excesso, molhe-o. A temperatura do corpo deve ser abaixada rapidamente ou o
paciente corre risco de morrer;
• Bolsas de gelo, se possível, devem ser colocadas nas axilas, punhos,
tornozelos, virilhas e pescoço do paciente ou imergir o paciente em água fria;
• Monitorar os sinais vitais;
• Providenciar oxigênio;
• Transporte para um hospital.
17.2.1 Hipotermia
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e) Respiração e pulsos lentos (observados quando a hipotermia se
prolonga);
f) Articulações e músculos rígidos;
g) Perda da coordenação e habilidade para pegar e segurar objetos;
h) Alterações na cor da pele em face, orelhas e dedos. Inicialmente
vermelhos depois cianóticos;
i) Falha na acuidade visual (observada em casos de hipotermia
prolongada);
j) Inconsciência, usualmente com o paciente apresentando um olhar
parado (observa em casos extremos).
FIGURA 64 - HIPOTERMIA
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d) Use calor para elevar a temperatura do corpo do paciente. Mova-o para
um local aquecido. Aplique calor ao corpo do paciente, na forma de bolsas de água
quente, garrafas com líquidos quentes, acolchoados elétricos ou o calor de seu
próprio corpo e de acompanhantes;
e) Se o paciente estiver consciente, dê líquidos quentes. Não dê bebidas
alcoólicas;
f) Providencie cuidado para o choque e administre oxigênio;
g) Monitore os sinais vitais;
h) Transporte para um centro de saúde de referência.
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17.2.2 Congelamento
FIGURA 65 - CONGELAMENTO
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----------------------FIM DO MÓDULO III------------------
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